13 setembro 2007

Conselhos úteis


"Após vos teres servido duma banana, para vos consolares a sós ou para fazeres vir-se a vossa dama de companhia, não coloqueis a banana na fruteira sem a teres cuidadosamente enxugado antes."


"À mesa, não juntes um par de tangerinas para pôr uns colhões numa banana."



Pierre Louys

(Manual de Civilidades para Meninas)

09 setembro 2007

Fetiche


Fins de Setembro. O sol punha-se no horizonte.
Uma luz suave inundava todo o café, amplamente envidraçado, criando uma atmosfera mágica.

Quando entrei , apercebi-me que estavas sozinha, sentada do outro lado do salão, em gaveto, de costas para a entrada.

Sentei-me numa mesa ao fundo em posição frontal à tua.

Pedi um fino. O empregado, depois de me servir, dirigiu-se para o outro lado do salão. E ficámos ali os dois completamente sós.

Tomavas meia de leite com uma torrada em pão de forma. Vinhas, talvez, do consultório médico situado por cima do café, pensei eu.

Um ar de radiante felicidade iluminava o teu rosto de mulher madura.

E quando te apercebeste que eu te fitava, sorriste para mim de forma franca, como se já nos conhecêssemos há muito tempo. Olhava, agora, provocadoramente as tuas pernas que a saia justa teimava em deixar à mostra.

Percebi que a minha atitude deixou-te constrangida e que te movimentavas na cadeira, cruzando e descruzando as pernas nervosamente.

Cruzámos os olhares e um choque eléctrico percorreu todo o meu corpo. Tu baixaste os olhos e notei a ruborescência das tuas faces.

Insisti e tu fixaste-me longamente nos teus olhos. Parecias enfeitiçada. Presa por uma estranha força magnética.

Com a boca ligeiramente aberta, percorria dissimuladamente com a ponta da língua a parte interna dos lábios.

O rubor das tuas faces era agora evidente.

Pedi, por gestos, que desabotoasses um botão da blusa para deixares à mostra parte dos seios cruelmente esmagados dentro dela e ansiosos por liberdade. E tu surpreendentemente anuíste ao meu pedido.

Abri as minhas as pernas à espera que imitasses o meu gesto.

Tu não te fizeste rogada. E abriste-as ligeiramente deixando deliciosamente à mostra as coxas opulentas.

Fiz um gesto para te aproximares de mim. Tu sorriste, olhaste para trás assegurando-te de que o empregado estava dentro do balcão na outra ala do café, e vieste ao meu encontro.

Ficaste imóvel na minha frente.

Levantei a saia, de tecido sedoso, e puxei as calcinhas minúsculas para baixo.
Tu, adivinhando os meus pensamentos, deste um jeito para te desenvencilhares delas através dos sapatos de saltos altos.

- Estas ficam comigo - disse-te enquanto as metia no bolso do casaco depois de as ter levado ao rosto para cheirar.
- Talvez um dia nos voltemos a ver - acrescentei.

Peguei nas chaves do carro e dirigi-me ao balcão para pagar
.
.
Foto: Luis García Berlanga

06 setembro 2007

À beira do abismo

... quer a morte quer o amor não precisam de muito espaço ...
(autor desconhecido)


- olá!
- visitei, mesmo agora, o teu blog e senti q és um homem perigoso
- isso atrai-me
- :)
- jinhos


02 setembro 2007

Negação do orgasmo

«Um dos meus prazeres é negar o orgasmo das mulheres» (Pablo Picasso)

- nunca te tocaste durante este tempo todo?
- não, meu Senhor
- jura!
- juro por Deus, meu Senhor
- portaste-te muito bem. Gostei de ver-te, assim, escrava e submissa.
- sim, meu Senhor?
- sim.
- ainda estás muito molhada?
- um cadinho, meu Dono e Senhor
- um cadinho como?
- desculpai, meu Senhor. Estou muito
- em que ficamos?
- estou molhada, bastante molhada, meu Senhor
- tens as cuecas molhadas por fora?
- tenho, meu Senhor
- bom, então estás mesmo bastante molhada
- eu disse, meu Senhor
- diz-me, eu fui muito mau contigo?
- não, meu Senhor
- fui, fui, fui muito mau contigo. Mas fiz o que fiz para te proporcionar mais prazer.
- sim eu sei isso, meu Senhor. Todas as vossas privações apenas serviram para me proporcionar mais prazer.
- queres tocar-te agora? Apetece-te ?
- quero. O meu Dono e Senhor autoriza que me toque agora?
- desejas mesmo muito tocar-te?
- muito. Quero muito tocar-me, meu Senhor. Eu Vos peço. Deixai tocar-me. Por piedade, permiti que me toque agora.
- autorizo que te toques agora.
- obrigado. Beijo-Vos os pés, meu Dono e Senhor

01 setembro 2007

Jogos de sedução


Preparava-me para sair do café, quando tu entraste.
Cumprimentámo-nos e decidi fazer-te companhia.

Vinhas linda de morrer, em tons de bege e azul-bebé. Com um colar,
a condizer, «de prata e água-marinha», disseste-me tu.

E aproveitei para tecer elogios rasgados, quer à forma jovial como vin-
has vestida, quer à tua figura esbelta de mulher madura.

Conversámos animadamente sobre os filhos, sobre as dificuldades do 1.º emprego quando acabam a faculdade, falaste-me do emprego do teu filho e do orgulho que sentes nele, disse-te que o carro desportivo, topo de gama, dele causara um alvoroço incrível nos miúdos do prédio. E fartaste-te de rir das minhas habilidades e dotes culinários.

Mas, entretanto, lá te convenci a convidares-me para um chá em tua casa. E, à hora marcada, estava eu a tocar à campainha.

Vieste receber-me com uma camisa de dormir curtíssima e onde era visível, de forma bem marcada, o vale dos seios.
Perante o meu ar de espanto e de incredulidade e, face à minha notória atrapalhação, tu disparaste:

- Não me disseste que querias que eu te recebesse com a minha camisa de dormir mais sexy? Pois .... esta é a minha camisa de dormir mais sexy.
- Bom, não pensei que levasses isso tão a peito. Mas, sem dúvida, surpreendeste-me - aquiesci.

O chá decorreu num ambiente descomprometido e animado. E adorei as tostas feitas de pão normal (porque, desculpaste-te tu, não havia pão de forma no Pingo Doce).
Estavas ali na minha frente sensual, com as coxas à mostra. E eu disse-te que era naquele momento o homem mais feliz do mundo. Trocámos olhares insinuantes, trocámos toques delicados, dissimuladamente involuntários.

E, quando te questionei, porque agias daquela forma quando, vezes sem conta, tinhas sido insensível ao assédio que há muito te vinha fazendo, tu apenas sorriste sem nada dizeres.
No fim do chá, disseste-me que tinha de ir-me embora já que esperavas uns familiares e precisavas mudar de roupa.

Fiquei a olhar para ti de olhos esbugalhados e atónito. Mas tu, decidida e calmamente, encaminhaste-me até à porta dando-me um beijo de despedida.

Ao entrar no elevador pensei para comigo:
- Fodeste-me bem.

31 agosto 2007

Mulheres querem sexo sem tabus

A «Super-Mulher» do séc. XXI

Vive no século XXI e tem um comportamento cada vez mais próximo do homem.

É adepta do sexo casual, é tão infiel quanto ele e é quem mais frequenta sex-shops.

Clubes de striptease passaram a fazer parte do seu roteiro

A mulher do século XXI tem um comportamento cada vez mais masculino: é sexualmente agressiva e quer satisfazer os seus desejos sem a «obrigação» da paixão ou do relacionamento.

O sexo casual, sem compromisso, passou a ser uma realidade para a mulher moderna, que já não é passiva em assuntos de cama.

Aliás, as mulheres portuguesas representam 60 a 80 por cento dos clientes das sex-shops e o número de mulheres que frequentam clubes de striptease aumentou muito nos últimos anos.

As mulheres do século XXI estão determinadas em mostrar que são tão boas, ou melhores, do que os homens nas profissões tradicionalmente masculinas e vão «invadindo» os territórios que eles consideram habitualmente como seus, das profissões à politica, do futebol ao sexo.

Portugal Diário por Marta Sofia Ferreira



E tu és uma mulher do sec. XXI ?

25 agosto 2007

Manual de Civilidade para Meninas

«Deveis compenetrar-vos da seguinte verdade:

Todas as pessoas perante vós presentes, seja qual for o sexo e a idade delas, têm o secreto desejo de por vós serem chupadas; a maior parte, porém, nao se atreve a declará-lo.

Comecai pois por respeitar a hipocrisia humana a que também se chama virtude, e nao digais nunca a um cavalheiro diante de um grupo de pessoas:

"Mostra-me a tua pissa que eu mostro-te a minha racha", porque por certo vos não mostraria ele a pissa.

Se conseguirdes, porém, ficar com ele a sós em sítio onde se sinta seguro de nao ser surpreendido por ninguém, não só vos haverá de mostrar a pissa, como não se oporá a que lha sugueis.»

Extracto do capítulo "Deveres com o Próximo" do livro de Pierre Louys (1),

"Manual de Civilidade para Meninas"

(Edicoes Fenda, 1988, 1a publicacao conhecida: Paris 1926)

(1) Pierre Louys é um dos grandes vultos literários franceses do século XIX.

Quer na sua obra que na sua vida, Pierre Louys nao só condenou como atacou activamente todo o puritanismo, e viveu de modo hedonista.
Para quem leia o "Manual de Civilidade para Meninas", talvez sobressaia mais a componente crítica antipuritana do que erótica.

Toda a moral burguesa que vive de aparências é atacada sem quartel e os argumentos geralmente aceites para suportar habitos hipócritas são desconstruídos hábil e brutalmente, um a um, sem esquecer nada.

Este livro que parece ser um divertimento humorista, à primeira vista, é um livro muito sério e que depois das primeiras gargalhadas, merece uma segunda leitura mais atenta.

E na verdade é um livro cheio de sabedoria.






15 agosto 2007

CAMEL TOE

O que é o CAMEL TOE ?

Em tradução literal: Pata de Camelo.

Na gíria, a expressão é usada para aludir à púbis feminina, posta em evidência, devido a semelhança entre o formato da pata de um camelo e a vagina da mulher.

Uma sondagem, feita pela revista americana HUSTER, concluiuu que 85 % dos homens sentem-se atraídos pela exposição da púbis feminina e 98% das mulheres concordam e usam roupas justas como forma de sedução.

A mulher que tem orgulho da sua feminilidade e sensualidade sente-se à vontade ao exibir os seus dotes corporais ( busto, quadris, pubis, barriga, pernas etc ).

A prática do camel toe prende a atenção quer dos homens quer das mulheres.

E, actualmente, com a banalização da aplicação do botox, as mulheres (actrizes conhecidas e figuras do jet set mundial) descobriram que podiam deixá-los a eles e a elas pelo beicinho: ao tornar o fruto, ainda , mais apetecido.

Meninas preparem-se. O Camel Toe vai fazer o furor na próxima época estival.

09 agosto 2007

A proposta .. e a resposta

- oi!
- olá!
- quem 60 ao teu lado e 70 por ti, vai certamente rezar 1/3 para arranjar 1/2 de te levar para 1/4 e ter a coragem de te dizer:
- 20 comer.
-ahahahahahahah
-ehehehehhek
- como reagias a uma proposta dessas?
- pedia 100 euros
- looool
- negócio fechado.

07 agosto 2007

Cativa-me ..... faz de mim tua cativa

- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és tão bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste!
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços".
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa.
- Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

-Começo a compreender, disse o principezinho.
-Existe uma flor. . . eu creio que ela me cativou ...
-É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra ...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.

A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom ! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.


(extracto de «O Pequeno Príncipe» de Antoine de Saint-Exupéry)

05 agosto 2007

Eles estão mais sentimentais, elas querem mais sexo

Jornal PUBLICO - 05.08.2007, Maria Lopes

Um estudo internacional chegou a conclusões um pouco inesperadas sobre o que homens e mulheres querem uns dos outros. Começam a cair alguns mitos, incluindo o da loura burra.

O apetite delas

Saltemos para o que interessa... sexo. E neste campo o apetite delas é bem maior que o deles: quase três quartos das mulheres responderam que gostariam de ter sexo pelo menos três a quatro vezes por semana (45,1%) ou "todos os santos dias (e várias vezes se possível)" (27,4%).

Enquanto 14% dos homens se contentava com uma a duas vezes por mês, apenas 2,2 por cento das mulheres admitem tal parcimónia.

"Quando dizemos [os homens, em conversa entre amigos] muito, dizemos muito... mas também aqui cão que ladra morde pouco", comenta Quintino Aires.

A mulher passou da coitada que tinha que saciar os prazeres do homem para alguém que quer ter a sua palavra a dizer em tudo, sobretudo no prazer, comenta o sexólogo.

Já Maria Serina, directora da Cosmopolitan, sugere, num registo irónico, que "as mulheres agora dão muito mais trabalho na cama e por isso eles, talvez com algum receio, também se "cortam"".

Agora imagine uma cena de sedução... quais os erros mais comuns dos dois lados?

Ela esquecer-se que ele também gosta de ser seduzido, armar-se em "escandalosa" (na verdade, mais em oferecida...), fazendo, por exemplo, um striptease desengonçado. A mulher detesta que ele mostre que está ali apenas para seu próprio prazer (51%) ou que tenha uma aproximação rude.

A solução, portanto, é entrar no jogo do gato e do rato, e ver quem seduz quem, mas de forma "civilizada".Muito bem. E quanto tempo de preliminares? O senso comum diz que os homens querem é saltar esta fase (3% dos homens respondeu isso mesmo).

Mas os interessados responderam que o tempo ideal são 15 minutos (40%) e nisso coincidem com elas (48,8%). O interessante, porém, segundo o sexólogo Quintino Aires, é perceber que são já 35 por cento os homens que preferem que esta fase dure 20 minutos ou mais.

"Numa relação sexual, o homem já não oferece apenas o pénis, mas todo o corpo. Eles já querem miminhos, carinhos. São os homens a descobrir as emoções."

Por isso, ambos querem cenas sensuais e suaves, beijos no pescoço, carícias nas costas (elas, 41%) e nas coxas (eles). Mas não só: um terço das mulheres deseja uma atitude quente - um beijo arrebatador e alguns movimentos corporais tentadores -, e outras (15%) querem mesmo é que ele seja directo e que haja logo mãozinhas por baixo da roupa.

Aqueçamos ainda mais a cena: o que ajuda uma mulher a chegar ao orgasmo? Não, o tamanho não conta (apenas 15 mulheres falaram nele).

Elas preferem o estímulo de várias partes do corpo em simultâneo, a relação emocional e o erotismo da situação.Eles dizem querer que elas façam muito barulho - supostamente é sinal de que estão a gostar -, querem ouvir uma linguagem mais "pesada" e ser provocados.

As mulheres querem (ainda) mais preliminares (30,7%), que ele seja ousado (25,3%), e por vezes - quem sabe reminiscências de um passado em que a tradição lhe exigia que fosse apagada - simplesmente "sentir-se o seu brinquedo sexual" (16,1%).

Para elas, o que poderia arruinar uma bela noite de sexo seria a "falta de energia" dele (90,5%), o facto de ele não fazer barulho (83,3%) e usar linguagem obscena (78%), ou ser rude (66,8%).

E depois do sexo?

Elas querem sossego durante dez minutos e umas palavrinhas doces.

03 agosto 2007

Fantasias de Verão

SONHO


OU


REALIDADE ?

(Reposição)


- Domingo à tarde. Escurecia. Caminhavas só na rua semi-deserta.

- abordagem original. Caminho sem destino.... Continua.

- De repente, pressentes um automóvel a afrouxar. E a parar à tua frente.

- assustada..... e apreensiva

- Pensaste que o condutor desejasse uma informação. E olhaste de relance. Ele abriu os vidros do carro. Os vidros que estavam mesmo junto a ti.

- interrogo-me ...

- Ouviste-o chamar-te. Mas ele não chamou pelo teu nome. Tu olhaste para ele, indagando o que pretendia. Abriu a porta do carro e convidou-te a entrar. Tu sentiste um arrepio na espinha e ao mesmo tempo uma onda de calor a subir dentro de ti. Os teus joelhos tremem. Quase não te seguras de pé. Estás nervosa.

- paralizada. Os joelhos trémulos

- Vem-te à memória a tua fantasia. Era a tua fantasia a realizar-se. Entraste no carro. Como tantas vezes fizeras nos teus sonhos.

- olhos esbugalhados e incrédula

- Olhaste para ele. Moreno, de olhos negros, rosto másculo. Teria 40 anos? Ele arrancou com o carro em alta velocidade. E tu ali com ar de espanto e ao mesmo tempo incrédula com o que te estava a acontecer.
- «Para onde vamos ?», perguntaste tu.
Tu, agora, estás por minha conta», ouviste ele responder com voz autoritária.

- interrogo-me: o que se passa comigo? Empolgada.

- «Tu não mandas em mim!» protestaste pouco convicta.
- «Isso vamos ver» , escarneceu ele.

- tremo como varas verdes … o coração aos saltos. Excitada.

- Estremeceste toda. Sentias as faces quentes a arder. Seria de raiva? Olhastes em volta. Pinheiros e eucaliptos. Uma estrada estreita de paralelos. Quase sem movimento de carros.

- (vai violar-me , mas não quero perguntar-lhe) . Apreensiva e eufórica.

- «Que trazes vestido por debaixo dessa saia? », perguntou ele
- «Umas calcinhas de seda», respondeste qual autómata como na tua fantasia.

Quero ver essas calcinhas. Tira-as fora!», ordenou ele com ar desafiador.

- sem palavras. Paralisada. O Coração bate com força.

- «Não tiro. Porque havia de tirar?», insurgiste-te tu pouco segura.
- «Tira, já disse», insistiu ele.
- «Vais fazer tudo o que eu mandar», sentenciou.

- sinto-me nua. Húmida

- Tu sabias o que ia acontecer. A tua resistência desvaneceu-se. Começas a sentir-te empolgada. Sem saber como nem porquê levantas a saia . Sentiste o olhar concupiscente dele nas tuas pernas. Mas voltas a pôr a saia para baixo. E não retiras as calcinhas.

- sorrio . Estou confusa. A adrenalina a correr nas veias. Em silêncio, sem saber o que dizer.

- «Olha, minha linda cadela de luxo, tens duas alternativas: ou fazes o que eu te mando ou ficas aqui!».
- «Vais já porta fora!», vociferou ele.
- «E imaginas o que pode acontecer? Seres violada, seres até assassinada e atirada para a valeta como um cão».


- medo, muito medo, misturado com alguma excitação.

- Tu olhaste à tua volta. Noite escura. Num sítio ermo. Ao fundo tremeluziam luzes de candeeiros públicos do que tu supunhas ser uma aldeia perdida nas fraldas da serra. Mas ainda estava a uma considerável distância.
- «Então, decides-te ou não? Não vou estar a noite inteira à tua espera!» impacientou-se ele.

- (faço o que ele me mandar, entrego-me aos seus desejos, mas suplico-lhe para não me magoar).

- Quando ele num gesto brusco saiu do carro e abriu a porta do teu lado tu balbuciaste: «Espera, eu tiro».
- «Linda menina!», escarneceu ele.

- tiro as cuecas fora

- Sentias as faces quentes. Sentias todo o teu corpo a escaldar.

- ai! É q estou a escaldar mesmo

- «Agora vais tirar o soutien. Quero ver as tuas lindas maminhas».
- Ele olhava descaradamente os teus seios nus postos a descoberto
.

- tiro o soutien ...

- «Bem me parecia que devias ter umas maminhas de sonho», aquiesceu ele.
- Sentes os lábios da vagina a latejar. Estás toda molhada. Esperas que ele não se aperceba.


- sinto-me nua e observada.

- «Bom, minha putinha ordinária, vais masturbar-te na minha frente. Nada de fingimentos», ordenou ele com voz solene.
- Tu ficaste quieta a olhar para ele como a suplicar-lhe que parasse com aquele jogo.
- «Diz-me uma coisa: não estás a gozar ? não estás a sentir prazer ?», quis saber ele.

- prazer ... delírio .... arrepios no corpo todo.

- «Estou», balbuciaste tu, toda arrepiada.
- Tu obedecias àquele homem sem saberes porquê. Parecia que não tinhas vontade própria. O magnetismo da sua voz era irresistível.

- Começaste a masturbar-te como o tinhas feito tantas vezes na tua fantasia. Só que agora era real. A tua fantasia tornara-se realidade.

- estou a tocar-me .... Uiiiiiiiii........... Issooooooooo. É isssooooooooooooo!!!..... A sentir o impensável.

- «Eu sabia, eu sabia que ias gozar. Gozaste? Sê sincera, não foi uma experiência maravilhosa?»
- «Sim, gostei. Foi uma experiência única», confessaste tu envergonhada.
- «Onde queres que te deixe?» indagou ele.
- E tu indicaste o nome de um Centro Comercial.
- Na viagem de regresso estranhaste o ar misterioso daquele homem de quem não sabias nada. Nem o nome.
- E pensavas para contigo: «estranho, ele nunca me tocou. Como na minha fantasia…»


- Estou em transe .... a tremer toda.

- FIM


.



PS: diálogo verídico no MIRC, em noite de verão.

11 julho 2007

O peso da caixa das ferramentas

- não sou picheleira :)
- eu sou , às vezes
- eheheh
- convidam-me a limpar canos obstruídos pela falta prolongada de uso
- ahahahahahahah ....
- é um bico de obra!
- como deixaram elas chegar aquilo aquele estado!!!???
- e vais lá de desentupidor? Balha-me a Santa!!!
- eheheheh
- obviamente, se me pedem ... tenho um coração de manteiga. Sou incapaz de dizer q não
- ahahahahahahahhah ......pensava q esburacavas com um arame
- isso só em situações extremas
- bolas, nessas, deve ser com verguinha de aço
- em geral, um bom desentupidor serve
- ficam remediadas por uns tempos
- mas as gajas são fodidas ... mais cedo ou mais tarde voltam à carga
- ena... um picheleiro competente!!!
- ouço-as dizer: não quero outro desentupidor. Você é muito profissional naquilo q faz
- tás fêto
- completamente, podes crer. Ando feito num oito.
- já nem me levanto ...
- ando sempre curvado
- porquê?
- por causa do peso da caixa das ferramentas.

01 julho 2007

Boa de boca

- por aqui?
- já jantaste?
- já
- ia desejar-te bom apetite. Andas com apetite?
- sou boa de boca
- :)
- :)
- uma boca assim é o sonho de qualquer homem!!!

És o vibrador da minha vida

- quero é sexo puro e duro.
- és o meu trolha querido!
- eu sei ...
- o que te dá tesão de vez em quando.
- sim
- e já não é nada mau.
- é muito bom,
- aliás, és o vibrador da minha vida!

27 junho 2007

Comer ou ser comida: eis a questão!

- deixa-te ser comida enquanto és comestivel!
- lol
- porque dizes isso?
- foi um conselho q recebi hoje de uma amiga minha
- acheio-o de uma tal pro_fundidade
- q quero partilhá-lo com todas as minhas amigas

22 junho 2007

Desejo por um fio

Nem todas as relações têm de ser feitas de sentimentos profundos
e planos para o futuro.

Algumas valem precisamente por serem breves, intensas e arriscadas.

.
.

Elle Magasine

Julho de 2007

10 junho 2007

Fui raptada

Regressavas a casa do cinema.

«Ai!!!, são quase duas horas da manhã!», exclamaste para ti mesma com ar de espanto.

Lembras-te de abrires a porta de casa. E de sentires uma mão a agarrar-te pela cintura e outra mão a cobrir-te a cara. Lembras-te, vagamente, do cheiro a éter e depois de não veres nem sentires mais nada.

*********
Ouvias lá ao fundo o crepitar da lenha, enquanto acordas lentamente. Porque estava tudo tão escuro? As perguntas começam a formar-se na tua cabeça, enquanto tu te tentas mover. Uma, duas, três vezes. Percebes que estás deitada de bruços etens, agora, consciência de que estás amarrada. E de olhos vendados.

Veio-te à memória, então, a mão a agarrar-te pela cintura. E o cheiro a éter.

- Fica calada e quieta, sua cadela! Senão terei de te amordaçar! - explicou ele aos berros.

Sentes a mão dele a deslizar pelas suas costas. Só agora te apercebes que estás nua.

- Tu és bem apetitosa, hein? E rica! Dona de uma casa destas, uma mansão!
- Onde está o teu marido? Dá-me o telemóvel dele. Vou dizer-lhe que és minha refém. Quanto achas tu que ele paga por ti de resgate, sua vadia?


Tentaste manter a calma. Quem sabe, ganharias algum tempo dialogando com ele. Assim, podias pensar em alguma coisa. Ele tinha pronúncia abrasileirada mas notaste que não era genuína.

- Não. Esta casa não é minha. Nem do meu marido. É de uma amiga, esclareceste tu.
- Pensas que sou trouxa, madame? –
Mais uma vez a voz abafada perto do teu ouvido.
Que fazes tu aqui ?
- É que …..
- Não quero saber! Dá o telefone dele! -
interrompeu ele
- Espera aí. Tira-me a venda dos olhos. E vamos conversar.

Ouviste o riso sonoro dele. O que viria, agora?

- Conversar? Estou a olhar para ti. Aí, toda nua na minha frente. Acho que podemos fazer melhor do que conversar, não te parece? - acrescentou ele

Sentes um calor agradável vindo da lareira. Ele aproxima-se. Está atrás de ti. E tu imaginas que a visão deverá ser deliciosa. Passou a ponta de uma régua de madeira pelo lado de dentro das tuas pernas, subindo por uma das tuas coxas e descendo depois pela outra. Sentes a pele arrepiar.

- O que tenho eu de fazer para sair daqui? – suplicaste tu.

Sentiste uma primeira palmada no rabo.

- Ai, por favor, pare! Tenha dó!

A tua pele era branca e sensível. As marcas ainda estariam visíveis nos próximos dias. Ele moveu-se até ao teu rosto e puxando-te pelos cabelos perguntou:

- Então, sua vadia! Vais dar o telefone do maridinho ou não?
- E quem lhe disse que sou casada? –
tentaste desafiá-lo.
- Olha, madame. Não piores as coisas para o teu lado
. – disse com ele raiva.
- E aquela porra da aliança que tu tinhas no dedo? Achas que eu sou burro?

Moveste os dedos da mão esquerda. A aliança ainda estava lá. Era melhor ficar quieta.
Ele caminhou à tua volta. Apalpou-te até parar na altura dos quadris. Enfiou a mão pelo meio das tuas coxas tentando tocar na tua vagina.

- Olha só, hein? A rata rapadinha e tal. Puta fina!

- Tu vais ver, hoje, ricaça o que é ser fodida a sério!
- exclamou ele.

Sentiste o sangue do corpo a gelar dentro das veias. Como irias livrares-te desta?

- Sabes, madame..... – dizia ele, enquanto batia com a régua de madeira na palma da própria mão
– Eu vou comer-te. E vou comer-te toda, todinha! Não vai sobrar nada. Mas não penses que vou violar-te. Não faço isso. Vais ser tu a implorar-me para eu te foder.
- Seu nojento! És muito macho comigo, aqui, toda presa! Solta-me e vais ver como é!

Ele riu. Riu sonoramente.

- E o telefone, dona?

Tu não respondeste.

Deves estar a gozar comigo. Deves estar a sentir prazer com toda esta situação. Daqui a pouco estás a implorar-me para te foder.
- Hum, que lindo rabo que tu tens! Meus Deus! Que rico cuzinho!. Olha vou-te papar o cu também. Vai ser serviço completo!
- Vai-te foder!
– gritaste tu.

Sentiste o toque dos dedos dele na tua vagina e tiveste de conter um gemido de prazer. A sensação de estares a ser explorada por ele era maravilhosa. A sensação de estares acorrentada sem o teu consentimento aumentava, ainda mais, a tua excitação.

«Agora ele vai aperceber-se que estou a sentir prazer. Que merda! » - pensaste tu.

Mas, de qualquer modo não tinhas mais como esconder. Mais cedo ou tarde esse momento chegaria e ele o notaria. Tu sabias isso. Sentiste dois dedos a forçar a entrada da vagina, alargando-a, e depois movendo-se lentamente dentro dela. Era um toque delicioso.

- Dona, eu disse que tu ias gostar. Vamos, implora!

Não lhe irias dar esse gosto. Não irias mesmo. Estavas decidida. Ele afastou-se. Pouco depois toca o telemóvel.

- Sim. Quer falar com quem?

Esperou um instante.

- Ah, é esse o nome da cadela? Olha, seu cabrão. Ela foi sequestrada. Cala a boca e escuta!

Foi-se afastando e falando ao telefone, dizendo que queria dinheiro, que estava bem tudo bem.
Voltou e segurou com força o meu rosto com as mãos, berrando de forma ameaçadora:

- Escuta o que vou dizer, sua vadia!. Mas presta bem atenção que só vou falar uma vez. O dinheiro vem a caminho. Mas nós ainda temos muito tempo. Ainda nos sobra muito tempo para nos divertirmos.. Vou soltar-te, agora, porque quero ver-te a mexer. Mas não tentes armar-te em espertinha, senão vais dar-te mal. Juro-te! Entendido?

Nem esperou que tu respondesses. Começou a desfazer os nós das cordas. Quando terminou, ajudou-te a ficar em pé e prendeu os teus pulsos por detrás das costas.

Sem veres nada, tentaste acostumar-te ao espaço da sala. À tua esquerda, podias sentir o calor da lareira. Quando ele te mandou caminhar um pouco para te observar, fizeste-o em passos lentos com medo de esbarrar em alguma coisa. Levaste, então, uma reguada nas coxas.

- Eu disse para tu caminhares e não para te arrastares.
- Mas não estou a ver nada
, - queixaste-te tu.

A reguada agora veio, mais forte, nas costas.

- Ah sua grande cadela, se eu quisesse que tu te magoasses , eu mesmo fazia isso! Quero ver esse rabo a rebolar quando tu andas, quero ver esses mamas a bambolear, entendes? Toca a mexer!

Recomeças a andar, a andar quase normal. Quando chegas perto da parede, ele manda-te virar e que voltes no mesmo passo. Quando estás sobre o cobertor em frente da lareira mandou que parasses. Ordenou-te que ficasses de joelhos, o que tu obedeces prontamente. Começou a andar à tua volta. Ele podia ouvir a tua respiração forte, causada pelo medo e pela ansiedade de não saberes o que viria a seguir.

Parado atrás de ti, desceu as duas mãos pelos ombros até tocar-te os seios. Passou a palma da mão em todo o contorno dos seios, e quando tu menos esperavas, apertou fortemente os bicos com a ponta dos dedos. Tu deste um grito, mais de prazer do que de dor, e a respiração tornou-se ainda mais forte.

Ele afastou-se. Estava de regresso. Brincou mais um pouco com os dedos nos teus mamilos, até ficarem bem duros, e colocou neles duas molas da roupa. Tu mordias os lábios, por causa da dor.
Decidiu soltar as tuas mãos dela, não sem antes te amedrontar.

- Olha aqui, sua puta. Vou soltar as tuas mãos. Mas não tentes uma gracinha sequer comigo. E não retires a venda dos olhos.
– Estás a sentir isto? É um revólver. E não tenho o menor problema em usá-lo.


Mandou-te pôr de quatro. E tu obedeceste de imediato. Passou as mãos por todo o teu corpo, deteve-se nas marcas de sol do biquíni que ainda persistiam do verão. Correu os dedos desde o fim da coluna até o clítoris, sentindo-o dilatar-se ao seu toque.

- Já queres que te foda, agora? – perguntou ele.
- Claro que não, seu cretino! – respondeste tu raivosamente.

O dedo entrou com facilidade no teu ânus, provando que estavas relaxada, excitada, e logo ele começou a fazer movimentos de vai e vem. Conhecia bem as tuas reacções e imaginou quanto devias estar a controlar-te para não demonstrares qualquer excitação.

Mas logo ele pôde sentir os quase imperceptíveis movimentos dos quadris que tu fazias, ritmados com o entra e sai dos dedos dele. Ou tu tinhas desistido de esconder o que sentias, ou não conseguias controlar-te mais. A respiração tornara-se muito forte, entrecortada por gemidos. Sentias os dedos dele a entrar fundo dentro da vagina e a massajar o teu clítoris. Sentiste-o a remexer nas calças.

Tu lutavas contra o teu próprio prazer. Tinhas vontade de gritar, de te moveres. Encostou o caralho dele junto ao teu rosto. Passou a cabeça do caralho na tua cara, mas tu fechaste a boca. Ele ainda tentou forçar entre os teus lábios mas tu viraste o rosto. Deu-te então duas palmadas nas nádegas e disse:

- Não queres chupar meu pau, sua vaca?

Moveste a cabeça negativamente. Ele então deu-te algumas reguadas no rabo com o caralho encostado no teu rosto. Começaste logo a mover a cabeça, roçando a cara no caralho dele, para depois de alguns momentos abocanhá-lo. Bem que tentaste resistir, mas quando sentiste o caralho dele meio húmido nos teus lábios não pudeste resistir mais. Abocanhaste-o, chupaste-o, mamaste-o. E querias mais. Sugavas com tanta vontade que se ele não se tivesse afastado de ti teria gozado na tua boca. Mas não. Ele não manifestava pressa. Deixou-te ali, de boca aberta, procurando o caralho dele no espaço vazio.

- Vem, fode-me!.
- O que disseste, cadela?
perguntou ele.
- Fode-me, fode-me! Não aguento mais este sofrimento. Mete-me o caralho todo pela cona acima. Fode-me com força, com muita força!

Caíram os dois sobre o cobertor. Puxou-te para ele e retirou-te a venda dos olhos.

- Que delícia, meu amor !... – disseste tu
- Como???? Sabias quem eu era?

E mesmo sem olhá-lo nos olhos, sorriste para ele.

- Achas que eu não sabia que eras tu?
- Sei lá ... –
respondeu ele confuso.

Abriste os olhos e beijaste-o apaixonadamente.

By Bad_Man

22 maio 2007

Conversa de mulheres


(Qual quer semelhança com a realidade é pura coincidência)

- Eu gosto de ficar com tudo para mim… sei lá, dá-me tesão.
- Olha, eu só ainda não fiz porque não calhou e acho que ele não é muito dessas coisas.
- Mas porquê, nunca te falou nisso… ou é daqueles que faz uma covinha com as mãos?
- Quê? De que é que estás a falar Ana?
- Não sabes… quando eles se vêm, agarram naquilo com as duas mãos, assim, e fazem uma concha para não saltar o esguicho.
- Só tu para reparares nessas coisas.
- Então não é… e põem assim as mãos, quando se estão a vir, e o mais engraçado, é que ficam a olhar para nós com cara de parvos, como que a dizer: arranja-me um lenço ou um pano qualquer.
- Oh gaja, tu és um prato, só te digo.
- A sério, hão-de reparar. E depois ficam todos atrapalhados e com cara de nojo da própria langonha, acreditas nisto?
- Mas tens razão, tens razão! Uma vez o João, quando se veio também pediu-me um lenço e eu disse que não tinha. Havias de ver como ele ficou … não-sei-quê, nunca vi uma mulher sem um pacote de lenços na mala … e agora o que é que eu faço.
- Estás a ver… se tivesses engolido, já nada disso acontecia, não é?
- E ele também estava a fazer aquela cena das mãos … como é que tu disseste, Ana? A … como é que foi?
- A covinha!
- Isso…
- Ou a concha, também serve.
- Por acaso não, fui eu que fiz! Mas ele entra logo em stress … quer eu tenha lenços ou não. E vê se sujou as calças e se manchou os estofos do carro, e…
- Pois, mas está-se a cagar se te sujou a roupa ou se te acertou com algum jacto!
- Ai, não posso… calem-se as duas!
- Mas é mesmo isso! O cabrão só pensa nele, está-se bem a cagar se me sujou, desde que não tenha sujado as calcinhas ou a merda do carro.
- Comigo os gajos estão descansados, não sobra nada… nem uma pinga!
- Bem, tu és o sonho de qualquer homem.
- Faço porque gosto. Adoro sentir o pénis a pulsar na minha boca e fica cá tudinho… é tudo meu!
- Aposto que ias perguntar o mesmo que eu… Nunca te engasgáste?
- Já, mas foi só no princípio. Agora quem se engasgam, são eles!
- Bem, essa boca deve ser uma autêntica centrifugadora.
- Yah… tudo o que entre já não sai.
- Parvas! Dizem isso porque nunca experimentaram. Quero ver… nunca mais querem outra coisa!
- Eu sei que mais tarde ou mais cedo, vou experimentar… mas ao mesmo tempo, não estou a ver o João a deixar. Não sei, ele às vezes é muito estranho.
- Isso dizes tu amiga… vais ver: quando ele estiver para se vir, agarras-lhe naquilo com unhas e dentes … que ele nem consegue mugir, nem tugir.
- Era bem feita… trincava-lhe aquilo, que ele ia ver!
- Sabem que o Marco, uma vez, tentou vir-se para a minha cara…
- Espera, temos novidades desta sonsa!
- Eu bem me parecia.
- Vá lá, não sejam assim… senão não conto.
- Conta, conta… estás desertinha, olha ela!
- Estava eu a dizer…
- Não amiga… estavas a fazer.
- Oh!
- Diz lá assim: estava a fazer um broche ao Marco. Vá, diz! Não custa nada, diz lá…
- Olhem, assim não conto!
- Está bem, conta lá… que coisa!
- Estava a fazer um… broche, está bem assim… ao Marco. Perceberam agora?
- Boa!
- Vá, continua.
- E ele, por acaso, também se costuma vir para um pano ou uma toalha… um trapo qualquer que esteja ali à mão.
- Olha outro!
- Xiu, deixa-a contar...
- E então, ele disse que se ia vir… mas em vez de pegar no pano, apontou aquilo para mim.
- Ah ah, foste baptizada, estou mesmo a ver…
- Não, mas olha que foi por pouco. Só vi assim uma coisa branca a passar-me diante dos olhos… -
Oh pá, lamento minha querida… mas o Marco tem mesmo má pontaria!
- Espera… foi ele que não te acertou, ou foste tu que te desviaste? Não me digas que te desviaste?
- Não, eu nem tive tempo de me mexer… só vi aquilo a razar-me a cabeça, e pimba… em cima do sofá da sala.
- Oh tadinha da nossa amiga… então não é que o Marquinho precisa de afinar a pontaria?! Coitadinho… nem um gotinha te acertou… oh que chatice!
- Mas porque é que eu vos contei? São mesmo parvas… parem!
- Olha, se calhar era melhor ele usar óculos… pode ser falta de vista.
- Ah ah ah …….
.

(Elas falam, falam de massagens nos pés, de "pilas", de como comê-los - as actrizes ficaram estarrecidas quando receberam o argumento: como era possível um homem, o realizador/argumentista, ter descoberto que as mulheres falavam assim entre elas? )


À Prova de Morte (Death Proof) de Quentin Tarantino

17 maio 2007

Amizades cinzentas

- ela é apaixonada por ele

- ele já a comeu?

- não, não a comeu, pelo menos ele diz que não

- então não são grandes amigos

- para se ser amigo de verdade tem de se provar primeiro

- mas ele gosta dela

- quer dizer

- assim um gostar como se gosta de uma pessoa que se admira

- o gajo é um lírico

- gosta mas não come

- passa fome

- só gosta de gostar

- foda-se!

Fantasias Eróticas – Segredos das Mulheres Portuguesas


Com coragem e sem vergonha, as Mulheres portuguesas despem-se de preconceitos e revelam aqui as suas fantasias sexuais. Contam as mil e uma noites da sua adolescência e idade adulta, recordam sonhos e fantasias, receios e valentias, desaires e ilusões, embaraços e convicções. Sempre na primeira pessoa, sem receios de críticas e julgamentos. Para estas Mulheres, o sexo é público ou privado, com um parceiro de longa data ou um simples desconhecido, a três ou por troca de parceiros, ao ar livre, na igreja, lésbico, dominante ou dominador, exibicionista ou voyeur.’~

O livro , Fantasias Eróticas – Segredos das Mulheres Portuguesas, de Isabel Freire, já está nas livrarias, e irá ser lançado dia 15, em local e hora a anunciar. É publicado pela editora Esfera dos Livros, tem 348 páginas, e o preço é 19€. A autora recolheu os testemunhos de várias (muitas – 190!) Mulheres portuguesas, sobre a sua sexualidade, prestados sem inibições, nem complexos. A Isabel partilhou momentos da criação do livro no seu blog, o excelente Sexualidade Feminina, cuja leitura não posso deixar de aconselhar.

Por lá podem encontrar um texto meu , que a Isabel teve a gentileza de publicar, mesmo sabendo que a qualidade geral do blog iria ser reduzida pelas minhas diatribes metafóricas :). À Isabel desejo muito sucesso com o livro, que, só pelo número de testemunhos, já é uma obra inovadora em Portugal, e que concerteza valerá a pena ler!

06 maio 2007

Desafio Indecente

quanto pagas para me foderes?
olha, esse é um bom desafio
como não fazes o meu género só pagando para me teres e eu até fecho os olhos …
ahhahahahahahah

pede o q quiseres
— estou a brincar. Eu não me vendo
acreditas que isso até me da tesão?
dá-te tesão pagares?

e se eu te pedisse uma quantia exorbitante? Vais até quanto?
só vou até certo montante. Não sou louco.
qual o máximo que te posso pedir?
pede
diz tu!
assim não vale. Pede tu
mas qual o teu montante máximo?
não digo. Pede quanto achas q vales
não há preço que me pague… ehehehhehehehhh
por 50 Euros já se dá uma boa foda
foda-se!!!. Só? Mas eu não sou puta.
mas, diz-me , quanto achas que vales?
olha, para me submeter a ti não há preço que pague. Mas no mínimo quero 1000 Euros.
Serviço completo. E mesmo assim é barato. Fiz-te um preço por baixo e com desconto.
aceito. Até 1000 Euros posso pagar
só tu para me fazeres rir… ahahahahahahahahhahahah
foi este o preço q ofereci já a outra. Vai ao meu blog ver o post « Proposta Indecente»
comeste-a? Ela aceitou?
isso não te vou dizer. Ela é casada
porra! Claro que não a comeste
é um segredo entre nós os dois
ok. Segredo é segredo. E quais as tuas condições para esse preço?
trolha pensando...
lol. Tu és fodida
sou e muito
agora deixaste-me confuso
não sei porquê
não sei como responder
para pagares esse montante deverás ter as tuas condições que eu serei obrigada a cumprir
obviamente
acho que por esse preço deves aceitar que eu realize contigo algumas fantasias minhas
se me disseres quais
vendar-te e amarrar-te
mais? Só isso?
só isso
local?
escolhe tu. Na minha ou na tua casa.
território neutro.
ok
apenas vagina e oral?
sem problema
e não queres que te faça nada a ti?
não te preocupes com isso. Depois de te amarrar ficas à minha mercê. Posso fazer tudo o que me vier à cabeça. Farás tudo o q eu quiser
tenho de saber as regras para as ponderar. Durante quanto tempo?
3 horas no máximo. Sem violência física e sem dor
és inócuo !!!.lolololol
apenas violência psicológica. A humilhação é permitida
lol … essa parte já me é familiar. Ok. Mas nada de chicotes ou molas nos mamilos. Aliás, eu
tenho que te revistar todo
primeiro
ok. Sem problema
sim Senhor Mestre trolha. Vou jantar e dormir sobre o assunto. Como quem quer gostos
paga-os , tu vais ter de pagar se me quiseres
. Eu depois confirmo. Bjs

01 maio 2007

Das Amizades Virtuais às Paixões Reais

@_MOR AO PRIMEIRO CLIK

São cada mais os que passam do namoro na Internet para uma vida a dois. Conheceram-se a navegar e nunca mais deixaram de teclar. Mesmo que tenham que atravessar o Atlântico. As relações que nascem no ciberespaço crescem num ápice e amadurecem com intensidade. Mas, na essência estarão assim tão longe das outras?”

(…)

É esse o percurso natural dos casais da net. Conhecem-se num chat, e aí se apresentam através de um perfil, ou num blogue. Trocam mensagens nesses sites, mas assim que a faísca acontece, passam para uma zona mais privada. Primeiro o e-mail, depois um serviço de instant messaging, quando a cadência das mensagens assim o exige. Só mais tarde o encontro em presença.
O jornalista Paulo Querido, 46 anos, autor do livro Amizades Virtuais, Paixões Reais, a Sedução pela Escrita (Centro Atlântico) considera que os sites de encontros são todos iguais. “A diferença acaba por residir na nomenclatura, na forma como se apresentam e no facto de estarem mais ou menos na moda, melhor ou pior frequentados, como num circuito de bares.”

(…)

No livro Nos Rastos da Solidão (Âmbar), o sociólogo José Machado Pais observa que “as trivialidades da comunicação que fazem parte da vida quotidiana se reproduzem no ciberespaço. É certo que, na vida real, as emoções são expressas através de comportamentos audíveis ou visíveis, como o tom de voz ou as expressões faciais. Todavia, a comunicação mediada por computador tem os seus equivalentes funcionais.

(…)

Outra das especificidades deste tipo de relacionamento é a inversão dos acontecimentos. Antes de se estar com o outro, já se sabe tudo sobre ele. Porém…”o lado sensorial é insuperável do ponto de vista das relações”. Habituem-se. O sociólogo Zygmunt Bauman escreve na sua obra Amor Líquido (Relógio d’Água), que “as relações virtuais estabelecem o padrão que orienta todos os outros relacionamentos.” Admite, assim, que as conexões nascidas na rede servem de modelo para os namoros reais da era pós-moderna.
A primeira coisa a brilhar na net é o intelecto”, corrobora Paulo Querido. Antes, há a escolha de um “nome de guerra”, que pode ajudar muito no começo de uma relação. “Constitui o primeiro filtro de escolha do parceiro(a), a forma mais imediata de apreensão do outro. Um sugestivo nickname pode ser tão atractivo quanto uma aromática água-de-colónia, uma madeixa de cabelos coloridos, um sorriso insunuante”, lê-se em Nos Rastos da Solidão.

(…)

A investigadora norte-americana Sara Kiesler, da Carnegie Mellon University, sugere que a comunicação mediada pelo computador é desinibidora, levando as pessoas a dizerem tudo o que lhes apetece. Como o nome que usam é diferente do real, as suas declarações anónimas não obedecem às normas sociais estabelecidas. E as expressões corporais que contradizem alguns comportamentos, estão ausentes destas conversas.

(…)

No amor virtual (como em todos os outros) a sorte ou o azar não escolhe idades, mas o fosso geracional ainda se mantém na rede. E os mais novos levam vantagem: as crianças já nasceram na era da massificação da Internet, os jovens aprenderam a sinalética própria do meio na adolescência; os maiores de 30 ou se adaptam agora a esta nova realidade ou ficam à porta da aldeia global.

(…)

A psicóloga brasileira Ana Marta Nicolaci-da-Costa investigou os relacionamentos virtuais no boom dos chats. Concluiu que eles podem ser tão fortes e duradouros como os iniciados no mundo offline. Podem gerar ou desfazer uniões “reais”. "Os casais da rede não vieram substituir os outros. Vieram complementá-los.”
.
Por, Luísa Oliveira, in Visão Nº 737 de 19 de Abril de 2007

25 abril 2007

25 de Abril

Ainda não tinhas pensado em flores?

São quase uma obrigação, se queres ser um sedutor de sucesso, e desde que tu conheças um mínimo da sua linguagem.

Umas noções básicas são suficientes: o vermelho indica paixão, o branco pureza, o cor-de-rosa ternura, o amarelo esquecimento, o roxo modéstia.

Se queres mostrar-lhe a paixão ardente e avassaladora que te consome oferece-lhe rosas vermelhas. Cravos, nunca, dizem que dão má sorte (*).

Vai a uma florista (de preferêcia uma florista com serviço de entregas) e junta à encomenda um cartão pessoal.

Procura encontrar as palavras certas para insinuar que a cor das flores e a suavidade das pétalas te fazem lembrar os lábios (rssssssssssss) dela.

E dá-lhe a entender que, quando estiverem juntos, descobrirás uma maneira surpreendente e original de usar as flores enviadas.

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(*) Hôni soit qui mal y pense!!!

21 abril 2007

DAR E RECEBER

- acho-te hoje mais eufórica ...mais aberta ...mais mulher
- diz-me, estou enganado?
- estás certo.
- a mulher é por força da natureza das coisas ... côncava
- e eu, hoje, acho-te mais côncava.
- traduzes?
- as mulheres são naturalmente ... receptoras.
- traduzindo ... hoje eu captei mais a tua atenção.
- não.
- estás mais receptiva, mais aberta a receber-me. É um pouco diferente.
- uma forma de interpretar muito especial. Tu não dás, eu é q recebo. Bem pensado.
- por isso, a natureza é formada por objectos côncavos e convexos. E diz-se q a natureza é perfeita.
- nunca me tinha visto por esse prisma, o q não deixa de ser interessante,
- até pq estava convencida q tenho dado mais q recebido.
- mas analisa bem .. e verás que é verdade. Tu és uma receptora. E só dás com vista a receber. E se achas q dás muito ... é porque pretendes receber mais ainda
- por isso se diz, meio a sério meio a brincar, de forma brejeira: sim, vai indo para a cama , meu amor ... vai abrindo as pernas .... e espera por mim
- quem dá e quem recebe, neste caso?
- diz-me tu :)
- e se a mulher andou durante o dia ... a dar-se toda... é para depois na cama o receber todo.

12 abril 2007

O GRITO

Sábado à tardinha.

O rio espreguiçava-se vagarosamente em direcção à Foz por entre as colunas colossais que suportam a ponte. E o sol pintava de cores rubras o horizonte.

Ouvíamos um tema de «relaxing» jazz.

Reclinaste a cabeça no apoio do banco do carro e eu mexia-te no ouvido com a ponta dos dedos.
.
«Pára com isso!».
.
Mas eu teimosamente continuava a mexer no lóbulo da tua orelha. E metia as pontas dos dedos dentro do teu ouvido.

Começaste a mexer-te no banco. Estavas inquieta.

Fechaste os olhos e eu comecei a mordiscar-te as orelhas e a introduzir a minha língua no teu ouvido.

O teu coração palpitava com força . A tua resistência desvaneceu-se. Estavas à minha mercê.

Beijei-te o pescoço, beijei os teus seios nus, postos a descoberto, retirei as calcinhas minúsculas por dentro da saia justa.

Acariciei-te longamente. Freneticamente.

Até tu gritares: «Fode-me, porra!!!»
.
.
Foto cedida gentilmente por Lua_Branca

06 abril 2007

Páscoa

Sinuosa diz:

- Sou uma coelhinha!
- Deixas dar uma trinquinha... na tua cenourinha (de chocolate) ?

Trolha pensa, pensa, e dá uma destas respostas:

- Se não és diabética, come amêndoas!
- Trincar, não. Só se derreteres o chocolate e depois lamberes.
- Coelhinha? Não sou de rapidinhas!
- Há muita coelhinha para aí a fazer-se ao mesmo. Vai para a bicha!
- A minha cenoura é genuína. Aqui não se trincam cenouras amaricadas de chocolate!


Qual foi a resposta do Trolha à Sinuosa?

O primeiro a adivinhar a resposta que o Trolha deu à Sinuosa, ganha um fds no Algarve na sua (dele Trolha) companhia se for uma menina. Se for um gajo, a Sinuosa vai pedir muito à Sinuosa para ser ela a acompanhante.

Uma Páscoa Feliz a todos ... cheia de coisas boas e doces!!!

O Nirvana da Perfeição

“De facto, o único mundo livre onde o homem pode habitar sem se degenerar nem esconder, é o continente onírico.

Aí pensa, age, respira, cogita, fala, corre, ri ou chora, aparece ou esconde-se, assume-se integralmente e muitas vezes até voa… aí, no cosmos dos sonhos imagina e cria, miscigenando-se nessa paisagem ao mesmo tempo inefável e misteriosa, e nessa atmosfera – que é um misto de território concreto e abstracto – sente e interpela o Real que o envolve, para o transformar, num complexo processo criativo, na Realidade que se transpõe para a tela ou para a folha de papel, sob a forma de cores ou palavras.

Nesse mundo que se esconde no silêncio da noite, o Homem é senhor da sua vontade e atinge o Nirvana da Perfeição.

Ele comanda-se a si próprio e se por vezes se sente agrilhoado e tímido, é apenas porque experimenta reflexos de sensações colhidas no exterior do seu sonho, e transporta para o universo dos sonhos esparsos reflexos do quotidiano.»


Fernando Peixoto no texto de apresentação do livro “Diálogo de Sombras" de Albino Santos Oliveira

01 abril 2007

1 de Abril

Sinuosa diz:
Fazes-me falta. Ainda me queres de volta?

Trolha escolhe uma resposta:
- Morro de saudades; não tenho feito outra coisa senão esperar por ti!
- Vadia do caralho! Nem me apareças à frente! Fica onde tens andado!
- Porque não?... Porque sim?... Pode ser...
- Não me tentes que estou a gostar desta paz...
- Isso quer dizer que queres repetir a queca?

28 março 2007

Dias de Primavera


Quando nos olhámos percebi, naquele instante, que me desejavas. Que nos desejávamos.

Estavas sentada a tomar calmamente o teu café, depois de uma manhã stressante de aulas. E vi nos teus olhos como apreciavas estes momentos fugazes de prazer.

Nos dias seguintes, eu continuei a ir beber café àquela hora e tu continuaste a comer-me com os olhos. A cada dia que passava mais aumentava o teu desejo. Mais aumentava o meu desejo. Já nem disfarçávamos sequer.

Um dia ganhei coragem e saí, logo atrás de ti, quando tu saíste do café. Já cá fora disse-te: «Olá!» E tu respondeste-me com outro olá.

E convidei-te para tomarmos uma bebida, bem longe dali, junto ao mar. E tu disseste-me: «Impossível, sou uma mulher casada e não posso faltar às aulas».

Mas eu insisti. E fiz-te ver que devias ter algum dia com um furo no horário. Mas tu insististe que eras casada e que isso estava fora de hipótese.

Despedimo-nos e lembro-me de teres feito referências elogiosas ao meu carro.

Água mole em pedra dura tanto dá até que fura. E tu um dia cedeste aos meus insistentes pedidos. E, logo ali, combinámos tomar uma bebida numa dessas esplanadas à beira mar.

Fui ter contigo no sítio combinado. E seguimos na direcção de Espinho. «Mas há uma outra estrada melhor para irmos para Espinho», observaste tu. Mas eu insisti que aquele era o melhor trajecto. E tu conformaste-te.

Chegados à entrada do motel, tu ainda não tinhas percebido bem onde nos encontrávamos e eu perguntei--te: «Vamos tomar café aqui?» E lembro-me de tu te virares para mim entre meia surpresa e incrédula: «Mas que é isto?» E eu respondi-te: «Olha é um local sossegado e discreto onde podemos tomar café sem que sejamos vistos por quem quer que seja. E acho que concordaste com a minha observação.

Na portaria deram-me um comando da garagem onde estacionei o carro. Ficámos os dois ali no carro, a olhar um para o outro. «Vamos subir e tomámos o café lá em cima», sugeri eu. E tu nem me respondeste. Peguei na tua mão e subimos os dois lanços de escadas.

Quando deparaste com a cama no quarto deves ter percebido, só naquele momento, quais eram as minhas intenções.

Parecias estar em estado de choque. Pensativa e olhando o vazio. Depois olhaste para mim com ar de reprovação. E foste deitar-te de bruços na cama com a cara escondida dentro da almofada. Soluçavas.

Aos 40 anos ainda conservavas um corpo perfeito de mulher. E ao ver-te ali estendida na cama podia admirar as tuas curvas delineadas por aquelas calças justas.

Deitei-me ao teu lado. Sem trocarmos uma palavra. E ali estivemos, tu com a cara enterrada na almofada e eu de costas a olhar o tecto. Algum tempo depois agarrei a tua mão. E senti que apertaste a minha mão na tua. E isso deu-me novo alento.

Viraste-te para mim e abraçaste-me. Um abraço muito forte. E soluçavas mais alto.

«Desculpa», segredei eu baixinho ao teu ouvido.

18 março 2007

Hoje, já não ha trolhas como antigamente

- ultimamente oiço-os a caminho da faculdade num sitio deserto e são mansinhos
- so keriam ser meus prof's e coisas do género
- ai sinhe???
- hoje, já não ha trolhas como antigamente. Já não mandam bocas.
- lol
- e sabes pq?
- não, porquê?
- comem muito frango, alimentados com hormonas femininas
- como?
- é verdade. E isso determina uma menor produção de testosterona nos homens. As glândulas produtoras de testosterona ficam meio atrofiadas.
- hmmmmmmmmmm
- és capaz de ter razão. Por isso .... pois ... isso explica muita coisa.

Diploma de trolha

- gostas de trolhas?
- adoro as bocas deles.
- hummmmmmmmm
- houve uma época k até fazia colecção.
- adoro akela « se de verde és assim, imagina madura»
- ehhhhhhhhhhhhhh
( ..... )
- tu pareces um helicóptero!!!!
- credo!
- gira e boua!
- ahahahah
- olha, posso fazer-te uma pergunta mais íntima?
- eu posso é não responder
- ok
- usas cuecas TMN?
- TMN? com comunicações? tipo 3g?
- não. É que tens um cuzinho q é um MIMO!!!!
- lololol
- ok, levas o diploma de trolha

15 março 2007

Sobremesa

Convidei-a para jantar. Apareceu à hora marcada.
E, logo ali, deu-me os parabéns pela escolha da música (romântica francesa).
O bacalhau assado no forno, com grelos salteados, segundo ela, ( e porque não dizê-lo sem falsas modéstias) estava divinal.
O vinho tinto (Douro, Casa Amarela, passe a publicidade) fê-la enrubescer intensa e rapidamente.
No fim perguntei-lhe que queria para sobremesa.
Então ela respondeu-me:
- A sobremesa ofereço eu.
Pediu para ir à casa de banho e pouco depois apareceu com uma linda lingerie transparente e muito sexy.

- Come-me!!!

10 março 2007

A vingança serve-se fria

A vingança é um prato que se serve frio.

E é um dos pratos preferidos das mulheres.

Ela não queria foder comigo. Ela queria foder com alguém, para foder o marido.

E foi logo escolher-me a mim!

Foda-se!!!!!

09 março 2007

Vamos ao cabeleireiro

BRICOLAGE - FAÇA VOCÊ MESMO


Ganha coragem e propõe-lhe uma sessão de cabeleireiro.

Já estas cansado de mergulhares no meio das suas pernas, no doce calor daquela gruta quente e húmida, rodeada de pêlos. E sonhas secretamente com ela rapadinha...

Mãos à obra.

Deita-a sobre a cama, com uma toalha debaixo daquele rabo tesudo. E pede-lhe para abrir ligeiramente as pernas.

Começa por cortar os pêlos com uma tesoura (que corte bem, cuidado com os «puxanços»!!!).

Depois, de forma suave e com a ajuda de um pouco do teu creme barbear e de uma gilete (com a lámina nova, por favor!!!) mergulhada em água morna, retira a penugem restante.

Realiza esta operação com grande doçura e muita precisão para não a magoares.

Seca-a. E logo a seguir lambe ou esfrega com uma toalha o seu clítoris, neste momento, em brasa.

De seguida fá-la tocar o aveludado da sua pele e coloca-a em frente de um epelho.

Admira com ela a tua obra prima. E maravilha-te com aquele monte de Vénus agora posto a descoberto.

Incentiva- a a ter orgulho do seu corpo e fá-la sentir especial falando-lhe das loucuras futuras que a esperam.

05 março 2007

Nem Puta nem Submissa


A Autoridade da Qualidade Publicitária britânica (ASA) obrigou a Dolce & Gabbana a retirar anúncios que considerou inspirarem a violência, depois de 150 queixas.


Os dois reclames tinham sido publicados em jornais de referência londrinos.


A decisão baseou-se na exibição de armas e de modelos simulando mortes violentas.

O mesmo sucedeu com outro anúncio da D&G, este mostrando um homem mantendo os braços presos de uma mulher no chão, enquanto outros quatro observam, como voyeurs.


Também aqui a rigidez dos modelos e a encenação não enganam quanto ao tipo de imagem e os voyeurismo masculino não constitui novidade: há centenas de anos que os maiores mestres da pintura europeia fizeram o mesmo, como o revelam, por exemplo, as muitas versões do episódio bíblico de Susana, com os dois velhos a observá-la nua sem ela saber (uma versão de Tintoretto no Prado, Madrid, até Maio).




Esta publicidade usa a violência num sentido que os observadores consideram como de violência... gratuita.



(na imprensa de hoje)

03 março 2007

Carta de Amor

João

Quero que me escrevas todos os dias uma carta. Uma carta de engate. Como só tu sabes fazer.

Vê, tenho esta fantasia contigo e quero realizá-la. Quero que me escrevas da maneira como falas. És fluente e interessante a falar. És tesudo a falar. Sabes levar-me onde queres que eu vá, ficar perto de ti, amar o meu corpo para ti e contigo.
Tens tudo, nada te falta, não precisas de ir desencantar nada para me deixares feliz. Para me dares mais momentos felizes.
Da maneira que falas, escreves. Tão simples como isto. És tesudo a falar, nos teus desejos, nos meus desejos, a olhares-me terno e guloso, a tocar a minha pele, a chupar a minha boca, a percorreres-me o sexo com os teus dedos, a foderes-me.

Desafio-te, peço-te, manda-me as tuas palavras. Diz o que quiseres da maneira que quiseres. Diz-me tudo aquilo que pensas que eu não gosto de ouvir por tantas vezes te ter dito que não gostava. Mas agora quero. Estou a precisar de ouvir tudo, mas tudo, de ti. TUDO.

Eu responderei a cada carta que me escreveres. Retirarei prazer de te ler e de te escrever. Fode-me a alma, fode-me a cabeça, como só tu sabes foder. Fode. Diz que não me amas, fala-me de outras que te amam, fala-me de outras que amas. Faz-me doer.

Quero-te perto de mim, custe-me isso o que custar. Ter-te perto é TUDO.

Ana)

25 fevereiro 2007

Obrigada por seres trolha

- tenho que te dizer uma coisa antes de ir
- diz
- este irc irrita com tanto empresário
- ahhhhh
- obrigada por seres trolha
- lololol
- sou um trolha assumido e sem complexos
- eu tinha uma profissao de merda ao pé desta gente toda
- e agora sinto-me bem ao pé de ti.

22 fevereiro 2007

Montar ... desmontar ... para montar de novo

REAL DOLL's



Compram-nas via internet, ou catálogo impresso,


e quando a encomenda chega, montam-nas.





Ou seja, encaixam-lhes as cabeças, que vêm embrulhadas


separadamente, penteiam-nas, vestem-nas, calçam-nas;


depois, e inversamente, despenteiam-nas, despem-nas, descalçam-nas,


e montam-nas.

(from O Mundo Perfeito)

MANUAL DO BOM MALANDRO


O apartamento

As mulheres são curiosas. É do conhecimento comum.

E todas elas estão mortinhas por conhecer o teu apartamento, onde está espelhada a tua personalidade, o teu estilo de vida e os teus hobbies.
Por isso, antes de a receberes em tua casa procura mantê-la tal qual é do teu agrado. E se és do tipo blasé e desorganizado (e ela gosta de ti dessa forma) iria ficar desapontada ao encontrar um apartamento muito bonitinho, muito arrumadinho, muito menino da mamã.

Preparar o ninho do amor

A cama deve ser grande, com um colchão firme, por razões óbvias. Ou um dos dois acaba por desaparecer no meio do colchão ou estatelar-se no chão. Pode ter alguma piada mas não tentes a gracinha logo no primeiro encontro.

Evita aquele rangido ritmado das molas: elas não se concentram com o chilrear constante do colchão.

Os lençóis têm de estar imaculadamente limpos, sem qualquer vestígio das tuas proezas anteriores com outras conquistas. Isto é primário, fdx!!!

Lençóis de algodão são o ideal a não ser que ela tenha alguma fantasia ligada ao cetim que já foi o apanágio das prostitutas de luxo... e das casas de prostituição.

É uma boa ideia perfumar ligeiramente os lençóis com a tua água de colónia ou com algumas gotas de extractos naturais, como o almíscar, o âmbar ou o sândalo.

Se dormes sozinho não te esqueças de adquirir vários travesseiros e dos mais macios.

Ela vai enroscar-se neles não tarda nada, lasciva e cheia de desejo, como uma gata com cio.

A luz.

Nada de lâmpadas fortes. Prefere a iluminação indirecta e suave. As mulheres tímidas, que em geral não confiam muito nos seus próprios dotes físicos, imaginam que com isso os defeitos ficam dissimulados, enquanto as audaciosas terão condições de ver tudo e de se sentirem inteiramente contempladas.

As velas produzem um óptimo efeito relaxante. Perfumadas ou não, a chama trémula ao menor sopro do vento dá aos corpos que se procuram e abraçam reflexos misteriosos e embriagadores.

E onde anda a tua imaginação que ainda não te lembraste do que poderás fazer com uma vela comprida, lisa ou em espirais, mas apagada?

18 fevereiro 2007

Sexo no Alentejo atravessa crise

A crise chegou ao negócio do sexo.
No Alentejo, as prostitutas estão a vender os programas de prazer a preço de saldo para sobreviver à forte concorrência das casas e bares de alterne situadas na raia espanhola. *
Sem clientes e rendimentos para sobreviver, muitas mulheres começam agora à procura de um novo trabalho, sobretudo nas limpezas.

(Correio da Manhã, 2007/02/10)

* E da internet (encontros, sexo virtual, etc) , acrescentamos nós.

16 fevereiro 2007

WHAT'S YOUR FAVOURITE POSITION?

30% of students chose Girl Power (woman on top) as favourite position;
29% chose Pet friendly (doggy style);
Interestingly, it is an equal amount of men and women who chose both these positions.
19% of men and only 9% of women chose Missionary position

E tu qual é a tua posição favorita?

Posiciona-te aqui.

Canadianos querem sexo virtual

O site canadiano de encontros CampusKiss, realizou uma pesquisa para saber mais sobre o comportamento sexual de seus utilizadores pelo país.

Lá foi a equipa do site ouvir 2484 estudantes em 150 escolas e universidades canadianas, entre 18 e 23 anos, e ficaram impressionados com os resultados: 87% dos entrevistados fazem sexo virtual.

Dentro dessa porcentagem, as ferramentas preferidas dos virtual-sexualmente activos são os programas de mensagens instantâneas, como o MSN ou IRC. A webcam vem em segundo lugar, seguida do bom e velho telefone.

Com base nesses resultados, alguns psicólogos e sociólogos atribuem o fenómeno a dois factores:

- Esses jovens de 18 a 23 anos já cresceram tendo a Internet em suas vidas e, portanto, têm um conceito de "vida digital" muito mais enraizado em suas mentes, culturas e comportamentos.

Mais do que ninguém, essa geração está habituada a levar todos os aspectos de suas vidas para o meio digital, é comum, então, que o sexo também seja levado para lá.

- O medo dos reveses do sexo (gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, etc.) leva boa parte dos jovens à paranóia.

Como já estão ambientados à "digilitização de suas vidas, vêem no computador uma das formas mais seguras de se ter prazer. E nenhum hacker inventou uma forma de transmitir o vírus da SIDA para um utilizador de computador na forma de um arquivo anexo a um e-mail :).

A sondagem traz, ainda, outros dados curiosos a respeito da sexualidade dos jovens canadianos.

Veja aqui os resultados (em inglês) e tire as suas próprias conclusões.

Será que alguém está a pensar fazer a mesma sondagem entre os jovens portugueses?

(adaptado pelo Trolha)

15 fevereiro 2007

O OLHAR


Bricolage - FAÇA VOCÊ MESMO



Nada é mais convincente do que o olhar.

Ah ... esses olhos fixos nos olhos de uma mulher, penetrantes, insistentes, querendo vê-la corada e confusa, procurando o que se oculta no âmago da sua alma... ou debaixo da sua roupa!

Nunca olharás o bastante para uma mulher. Nunca a farás sentir suficientemente o quanto a achas bela, apetitosa e tesuda.

Mas guarda as piscadelas e malandrices para quando já houver uma certa cumplicidade entre ti e o objecto das tuas atenções.

Caso contrário, toda essa aura de fatalidade que tu acreditas existir no teu olhar pode ser interpretada como falta de tacto, vulgaridade e desagrado.

Mas não te armes em hipnotizador .

Quando quiseres, podes desviar-te daqueles olhos faiscantes e concentrar-te nos seus lábios.

E por que não descer mais um pouco até ao decote, admirando-o com toda aquela cobiça que convém em ocasiões como esta?

Para chegares, finalmente, às pernas que se cruzam e descruzam provocando um frémito quase imperceptível nas meias, deixando entrever ou imaginar aquilo que se esconde dentro delas.

Durante a fase da observação, nada te proíbe de entreabrires os lábios, passares discretamente a língua sobre eles, mas de um modo furtivo, como se estivesses a tomar fôlego, em busca do oxigénio que, com certeza, já te está a faltar.

E, claro, um olhar cheio de intenções terá maior efeito sobre a mulher se for lançado no meio de uma conversa entre vários amigos, em que participas de forma o mais descontraída possível.

13 fevereiro 2007

A última das românticas

Porque choram os teus olhos, diz

Porque tens medo do mar

Porque vives de ilusão e é fria a tua mão

E dizes sempre não

O que foi que o mar levou de ti

Com que ondas te enganou

Que esperança te roubou

Que angústia te rasgou

Diz!!!

Autor da foto: Bruno Abreu

Maldita cocaína

- Tu és uma droga. Vicias.
- És uma droga dura. Entranhas-te.

- Maldita cocaína!!!

12 fevereiro 2007

Hoje, quero-te sexy

- hoje, apetece-me comer-te
- por isso põe-te bonita
- vai tomar banho
- perfuma-te
- e veste uma roupa sexy

- para quê???
- para despir a seguir?
- ahahahaha
- :)

Acordei mal disposto

Hoje, acordei mal disposto.
Estou naqueles dias em que me apetece foder tudo o que me apareça na frente.
Por favor, não apareças hoje na minha frente!!!

10 fevereiro 2007

Divorciado

A «vox populi» diz o contrário e a malta pensa que o divorciado pro-militarista (marcha tudo) é um verdadeiro garanhão lançando a semente contra a borracha a todo o momento.

Nada mais falso, digo eu.

Entre saídas totalmente patéticas, puras perdas de tempo, investimentos vultuosos em cartas furadas, moças casamenteiras, complicadas, estranhas e taradas (que, felizmente, também as há), o solteiro médio lança o barro e cola-o à parede só de vez em quando, e, dessas ocasiões, só muito raramente sente que o sémen saiu justificadamente.

Uma questão económica subjacente a tudo isto, que condiciona as nossas escolhas e nos conduz irremediavelmente para o que se compra em detrimento do que se paga ("não há almoços grátis", lembram-se?).

Na verdade, se o divorciado seguir uma postura comedida, uma presença com tino, um balanço com calma, uma integração com recato e muita cabeça fria, sai mais barato comprar e seguir do que pagar, entreter e, talvez, ter.

by Garfiar, só me apetece

Fascínio


Casado, continuo a achar as mulheres irresistíveis.
Não deveria, dizem.
Me esforço.

Aliás, já nem me esforço.
Abertamente me ponho a admirá-las.
Não estou traindo ninguém, advirto.

Como pode o amor trair o amor?
Amar o amor num outro amor
é um ritual que, amante, me permito.

Affonso Romano de Sant'Anna

03 fevereiro 2007

ASSÉDIO POR TM

- Olá!
- Olá, meu amor!
- Meu amor o caralho, não me ligas nenhuma!
- Cá para mim andas aí a dar umas boas fodas com alguma gaja.
- Ando nada. Nem sei o que é isso.
- Ai sim!? Queres que eu vá aí dar-te uma fodinha um dia destes?
- Só uma? Tem de ser umas 2 ou 3. Mas tens de me dar um tempo.
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh. Então sempre gostas.
- Não há nada que chegue a uma boa foda. Podes crer.
- E eu já ando com saudades de uma boa foda.



(Isto não é ficção. Foi um diálogo verídico)