Lançam-lhes olhares fulminantes nos bares, nas esplanadas e nos cafés.
Usam todas as armas ao seu alcance para os prenderem.
Controlam os seus impulsos e as suas emoções.
Até decidirem que o espectáculo chegou ao fim: the game is over.
São mulheres mal-amadas que buscam na aprovação, no aplauso e na idolatrização a compensação para o vazio que sentem dentro de si.
... E os dedos, ávidos de desejos, / a delinear as curvas, / os gestos, no teclado, / noite adentro./ Vadios de nós... / Nos lençóis virtuais... / Amar o não visto. / Dos gemidos dados, / ouvidos ao longe ,/ oceanos adentro./ E nós, desse jeito... / sem jeito algum ./ Procurando um jeito de, / ao conquistar, / conquistar-se. (Autoria de Ivaldo Gomes )
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17 setembro 2009
30 setembro 2008
Mulheres Mal-Amadas: mulheres que sofrem por amor.
Mulheres Mal-Amadas: mulheres que sofrem por amor.
Psicanalista Mariela Michelena
O homem sempre foi moderno.
As mulheres não são modernas: querem compromisso, querem família, querem casar.
O casamento foi inventado para agarrar o homem: eles até são honestos e dizem que não querem compromissos, mas a mulher faz de conta que não ouve.
Ver mais aqui.
Psicanalista Mariela Michelena
O homem sempre foi moderno.
As mulheres não são modernas: querem compromisso, querem família, querem casar.
O casamento foi inventado para agarrar o homem: eles até são honestos e dizem que não querem compromissos, mas a mulher faz de conta que não ouve.
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06 março 2008
Mulheres mal amadas
Trabalhar com uma mulher mal-amada é uma desdita.
Trabalhar com duas mulheres mal-amadas é um pesadelo.
A mulher-mal resolvida queixa-se por tudo e por nada: das doenças dela e dos outros, do computador que é lento, das maleitas do cão e até o canário lá de casa não escapa aos seus impropérios.
Farta-se de trabalhar, é uma escrava do dever e ninguém lhe dá valor.
É perigosa. Intriguista. Infeliz. Amarga e recalcada. Moralista e preconceituosa.
Inventa cenários mirabolantes: namorados imaginários, perseguições inexistentes. Assédios sexuais putativos. Chegando ao cúmulo de simular raptos e de se auto mutilar para tornar as suas fantasias mais verosímeis aos olhos dos outros.
Se lhe damos um pouco de atenção fica ali colada a nós como uma lapa. E temos de fazer um esforço hercúleo para ter a coragem de lhe dizer que precisamos de trabalhar.
Esta mulher nunca sentiu o prazer da humidade a escorrer para a roupa interior: é uma árvore seca, sem seiva.
Trabalhar com duas mulheres mal-amadas é um pesadelo.
A mulher-mal resolvida queixa-se por tudo e por nada: das doenças dela e dos outros, do computador que é lento, das maleitas do cão e até o canário lá de casa não escapa aos seus impropérios.
Farta-se de trabalhar, é uma escrava do dever e ninguém lhe dá valor.
É perigosa. Intriguista. Infeliz. Amarga e recalcada. Moralista e preconceituosa.
Inventa cenários mirabolantes: namorados imaginários, perseguições inexistentes. Assédios sexuais putativos. Chegando ao cúmulo de simular raptos e de se auto mutilar para tornar as suas fantasias mais verosímeis aos olhos dos outros.
Se lhe damos um pouco de atenção fica ali colada a nós como uma lapa. E temos de fazer um esforço hercúleo para ter a coragem de lhe dizer que precisamos de trabalhar.
Esta mulher nunca sentiu o prazer da humidade a escorrer para a roupa interior: é uma árvore seca, sem seiva.
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