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24 novembro 2010

Sonho erótico

(Relato verídico)


— anoitece
— vou na rua e começa a chover. Uma chuva miudinha. E eu estou sem guarda-chuva
— chove cada vez mais intensamente
— procuro um sítio onde me abrigar
— há um prédio e abrigo-me na empena do prédio
— espero que pare de chover
— mas chove cada vez mais
— o vestido molhado cola-se ao corpo
— um automóvel pára na estrada em frente de mim
— por gestos convida-me a entrar no carro
— recuso com um sorriso
— ele sai do carro e vem ter comigo
— insiste para me abrigar no carro
— delicadamente agarra a minha mão e leva-me para o carro
— eu deixo-me ir sem opor resistência
— coloca o braço por cima do meu ombro protegendo-me da chuva com a gabardina
— abre a porta do carro e eu entro
— liga o ar condicionado, arranca  e pára pouco à frente num beco sem saída. Diz para aguardarmos ali até que deixe de chover
— oferece-me um cigarro. Aceito e agradeço
— sinto-o a olhar-me
— o olhar dele é cada vez mais insistente e insinuante 
— fico constrangida
— olha para as minhas pernas, para o vestido todo colado ao corpo
— põe uma mão nos meus joelhos e, veladamente, tenta  separá-los
— tiro a mão dele de cima  dos meus joelhos
— insiste  e  volta a insistir
— passa a outra mão pelo meu pescoço
— puxa-me pelos cabelos para trás e beija-me 
— vai descendo com a boca até aos meus seios, por cima do vestido colado ao corpo
— morde-me os mamilos erectos do frio
— com a outra mão continua a acariciar-me as coxas
— toca-me no sexo por cima das cuecas
— fecho os olhos e deixo de resistir. Sinto os joelhos quentes e a tremer. Uma onda de calor sobe pelas coxas até às minhas entranhas
— puxa o vestido para cima, deixando-me exposta
— mete a mão  pelo decote do vestido dentro do sutiã
— a outra mão  continua no meu sexo 
— com a minha mão procuro o sexo dele
— sinto-o por cima das calças, está duro
— puxa-me pelos cabelos até ao colo 
— e esfrega a minha cara no seu sexo
— tira o sexo para fora e ordena: «chupa-o
— obedeço
— reclina o banco para trás e fica deitado no banco
— continuo a chupá-lo
— mas, quando menos espera, sento-me em cima dele e enterro-me toda 
— cavalgo-o até nos virmos os dois
— abro a porta do carro, saio e vou-me embora.
— parou de chover
— um refrescante cheiro a terra húmida paira no ar.

03 janeiro 2009

Sonho erótico


Oferecida como prenda de aniversário

Uma amiga minha que conheci, casualmente, convidou-me para um jantar em casa dela. Disse-me que estariam no jantar mais duas amigas e um amigo que fazia anos. No dia e horas combinados, bati à sua porta. Estavam à minha espera. Durante o jantar, eu era o alvo de todas as atenções e dos olhares das mulheres e do aniversariante. Conversámos e bebemos e antes da sobremesa a minha amiga disse-me que ela e as amigas tinham decidido oferecer-me de sobremesa ao seu amigo como prenda de anos. Estupefacta, recusei e levantei-me para ir embora. As três mulheres seguraram-me e agarraram-me as mãos. Enquanto duas delas me prendiam as mãos atrás das costas, a minha amiga desabotoava-me a roupa, peça por peça, indiferente aos meus protestos. Num instante, estava toda nua. O aniversariante olhava, sentado, também ele incomodado com a cena mas sem retirar os olhos do meu corpo posto a descoberto. A minha amiga agarrou-me então as pernas e baloiçando-me no ar com as pernas bem abertas convidou o amigo a juntar-se à festa. Ele, no início, relutante lá acabou por desapertar as calças e baixar os boxers. Segurando-me pelas nádegas, com uma só estocada penetrou até ao fundo a minha gruta do amor, encharcada pela excitação, como uma faca em manteiga aquecida. A cada estocada dele sentia a glande do pénis a bater na cabeça do útero. Não demorou muito a vir-se, misturando a sua porra à geleia que escorria, agora abundante, da minha vagina.

- Posso publicar o teu sonho no meu blog?
- Podes, desde qe não faças qualquer alusão à minha pessoa nem ao meu blog
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02 janeiro 2009

Violada na praia por um desconhecido

Gostava daquela praia por ser tranquila e estar, normalmente, deserta, nos dias de semana.

Naquele dia fui só. Cheguei tarde. Estendi a minha toalha, tirei a roupa, ficando totalmente nua. Agarrei a roupa e guardei-a no saco. Deitei-me e depois de pôr creme e apanhar um pouco de sol fui tomar banho.

Estava uma tarde maravilhosa. Sem vento e uma temperatura amena. Estendi-me na toalha e relaxei de tal modo que adormeci.

Ao acordar estava só. Não havia ninguém na praia e era tarde, quase escurecendo. O melhor momento do dia.

Aproximei-me da margem junto da água. As ondas acariciavam as minhas pernas e chegavam junto da minha «ratinha». Sentir as ondas a bater nos meus lábios vaginais e no meu clítoris dava-me calafrios. Sem poder evitá-lo, comecei acariciar-me.

Passei algum tempo, assim, de olhos fechados, com a mão nos meus lábios vaginais, brincando com os pêlos púbicos, e acariciando o meu botão de prazer, quando abri os olhos e o vi alí ao meu lado.

Alto, moreno, corpo quase perfeito. Com o pénis de fora, erguido, enorme, duro, desafiante. Impossível desviar a vista. Impossível resistir. Chamava-me sem palavras.

Aproximei-me dele, arrastando-me pela areia, sem me levantar. O seu pénis ficou à altura da minha cara. Era uma tentação demasiado grande. Comecei a chupá-lo e a lamber a glande quente e macia.

Era uma loucura. Calafrios percorriam o meu corpo e faziam eriçar os pêlos púbicos. As suas mãos empurraram-me de encontro à areia.

O corpo dele colou-se ao meu. O seu pénis procurava a minha vagina com sofreguidão. Penetrou-me, enterrando-a toda até ao fundo.

Ondas de prazer agitaram o meu corpo. Um, dois, três orgasmos invadiram-me sem poder evitá-los. Senti o seu sémen a escorrer dentro de mim. As suas mãos apertavam as minhas nádegas. Fundimo-nos num só.

Acordei deitada na areia, tonta e incrédula. Seria sonho ou realidade ?

06 outubro 2008

O vendedor de sonhos

(Delegado de Propaganda médica, Ele. Médica, Ela)

Frequenta a mesma confeitaria que eu, um lugar discreto e requintado, onde leva as suas conquistas a lanchar, antes de ir com elas para o motel. Não é o protótipo de homem sedutor. Mas há algo nele que atrai indistintamente homens e mulheres: será a sua empatia? será a aura (1) que emana dele?

Sentou-se, hoje, numa mesa ao meu lado e não pude deixar de ouvir a conversa:

- Que mais queres saber a meu respeito? - perguntou-lhe ela, olhos nos olhos, com trejeitos de menina travessa.
- Sou mais velha do que tu, casada e com uma filha - esclareceu, enquanto lhe tocava no braço, insinuando-se de forma intencionalmente dissimulada.
- E achas que isso constitui algum problema para mim?!!! - sossegou-a.

A vida para ele é um jogo do vale-tudo. É um vendedor de sonhos. A desonestidade, a manipulação, a perfídia, o logro são os truques que usa no jogo da sedução.

Ele atrai as mulheres, usa-as a seu bel-prazer e esquece-as, na busca constante e desesperada por validação.


(1) A aura, segundo várias religiões e tradições esotéricas, é um elemento etéreo, imaterial, que emana e envolve seres ou objetos; é, por vezes, também considerada como um atributo inerente aos seres vivos.

18 julho 2008

Aprende a masturbar-te

Tens de estar mentalmente predisposta a dar prazer a ti própria (pensa em sexo no emprego, pensa em sexo ao regressares do trabalho e enquanto fazes as compras para o jantar). Em casa esfrega-te nas esquinas dos móveis, numa cadeira, sente o frio do metal ou o toque suave de um peluche. Aperta a vagina com as coxas. Desfruta da sensação de liberdade vestindo uma camisa apenas ou andando totalmente nua dentro de casa.

Adopta uma posição cómoda (estendida na cama ou no sofá ou semi-imersa na banheira).

Conhece o teu corpo e aprende a amá-lo. Explora-o com massagens suaves ou pressionando levemente zonas musculares mais tensas (um creme lubrificante é um excelente auxiliar para o efeito) : passa as mãos pelo pescoço deslizando até aos ombros, pelos peitos, pelas coxas, pelas ancas, pelo baixo-ventre. Usa espelhos para descobrires e melhor conheceres o teu corpo. Olha para os teus genitais sem falso pudor.

Não procures, desde logo, atingir o orgasmo. Se algum problema aflora à tua mente, tenta esquecê-lo. E se isso se revelar impossível, desiste. Respira profundamente e relaxa. Tu és, agora, a protagonista dos teus sonhos. Vagueia livremente pelo mundo da fantasia. Ousa superar os teus limites e os teus medos sem tabus, constrições ou restrições morais. Um livro com cenas de sexo, um romance de amor, fotos obscenas de uma revista ou um filme podem ser excelentes auxiliares para induzir a excitação sexual.

Massaja os seios, estimulando os mamilos. Abre as pernas e brinca com os lábios da vagina. Sente as pregas dos lábios vaginais explorando o seu interior e à volta do clítoris. Concentra-te na sensação de intumescência do músculo clitoriano. Toca-o longitudinalmente, aumentando a pressão, para te concentrares no botãozinho do amor.

Intervala momentos de relaxamento com sessões de masturbação. Procura apenas gozar e sentir o prazer do toque. E não te preocupes em atingir o orgasmo. Lembra-te que o orgasmo surgirá quando o teu corpo estiver preparado para isso.

Por fim, acontecerá um orgasmo reconfortante: suave ou avassalador consoante o teu estado de espírito.
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26 junho 2008

Fellatio in Ore - A Técnica

Aconchega-te no meio das pernas dele. Acaricia-o por fora das calças. Desaperta o cinto e abre o fecho éclair. Está quente e duro? Sente o pulsar d'Ele.

Puxa as calças para baixo, deixando-o semi-imóvel. E arranca-lhe, com um movimento rápido, os boxers. Com a língua molhada a tocar no lábio superior olha-o nos olhos de forma provocadora. Ele quer ver-te a chupá-lo. Dá-lhe esse prazer.

Mantém a língua húmida e começa a lambê-lo de alto a baixo até aos testículos. Chupa-os suavemente. Cuidado, é uma zona muito sensível. Faz de conta que vais mordê-lo. Intervala pequenas dentadinhas com lambidelas aguadas ao longo do pénis.

Concentra-te, agora, na glande. Com sensualidade, com suavidade, com destreza. Nunca a deixes seca. Mistura a tua saliva com a secreção lubrificante que sai pelo canal da uretra. Passa a ponta da língua molhada na abertura da uretra e no freio (membrana que liga o prepúcio à parte posterior da glande). São as zonas mais sensíveis do pénis.

De forma perversa, lambe a cabeça do pénis. Saboreia o fluido semi-transparente que escorre do orifício da glande. Ele está a sentir um formigueiro intenso nas plantas dos pés. Insiste mais e mais. Vê como reage. Ouve os seus gemidos e repara como se contorce.

Fá-lo deslizar lentamente de fora para dentro e de dentro para fora da tua boca. Continua com a língua a martirizá-lo na abertura da uretra. E com a ajuda dos dedos da mão faz movimentos masturbatórios circulares e longitudinais ao longo do pénis. Vai aumentando o ritmo. Volta a fazê-lo deslizar com suavidade para logo a seguir aumentares o ritmo. Engole-o até ao fundo, recriando o filme da Garganta Funda.

Aperta a base do pénis quando sentires que está a vir-se para retardares a ejaculação. Liberta-o, agora.

Observa o leite a sair em jorros quentes, em direcção à tua boca. Deixa-te lambuzar com a esporra como nos teus sonhos húmidos, agora, tornados realidade.
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19 maio 2008

Dias de Primavera

Acorda a Primavera que há em ti!
Alimenta o Sonho!
Escuta o chilrear Alegre dos passarinhos!
E, à tardinha, vem-me buscar
E faz Amor comigo.

02 abril 2008

Mulheres pagam para ter sexo

Porque razão pagam as mulheres para ter sexo?
Para quê pagar por sexo se existem tantos homens dispostos a prestar com prazer esse serviço, de borla?«

«Homem inteligente, à sua total disposição, para realizar as suas fantasias mais íntimas, num ambiente relaxante e acolhedor. Discrição absoluta».

Este poderia ser um dos muito anúncios a publicitar sexo pago destinado a mulheres. Mas, porque razão, cada vez mais mulheres casadas e solteiras estão dispostas a pagar para ter sexo?

Elas não querem envolver-se emocionalmente. E eles estão ali à sua total disposição. Bonitos, bem-educados, sem pressa, num ambiente relaxante, prontos a satisfazer todos os seus desejos e fantasias. E como são elas a pagar sentem-se à vontade para exigir deles a satisfação de fantasias que nunca foram capazes de dar a conhecer aos maridos.

Começa a ser uma fantasia feminina cada vez mais recorrente pagar para ter sexo. Elas ficam excitadas com a sensação do proibido e curiosas pelos prazeres que os «lover boys» lhes poderão proporcionar. Tanto mais que eles são profissionais do sexo. Devem conhecer todas as técnicas para despertar sexualmente uma mulher, levando-a aos píncaros do prazer.

É a melhor forma de uma mulher casada obter prazer sexual, que o marido não lhe proporciona, sem se envolver emocionalmente e sem perigo dele descobrir.

As mulheres estão mais autónomas, já não dependem economicamente dos maridos, são profissionais competentes e julgam ter o mesmo direito que eles a procurar a sua satisfação sexual.

Algumas mulheres mais maduras acham que nunca conseguirão ter na cama aquela pessoa de sonho que povoa o seu imaginário erótico. Porque não realizar, então, esse sonho se têm meios para isso?

Mas pagar por sexo não é um mundo cor de rosa, como poderá parecer, à primeira vista. Depois de uma sessão de sexo pago, vem a depressão, o vazio, a quebra da auto-estima.

E muito embora elas queiram imitar os homens, pagando para ter sexo, esquecem-se da sua natureza eternamente romântica. Não raras vezes, estas mulheres carentes, que levam uma vida vazia de sentimentos, acabam por se apaixonar pelos «call boys» ou «lover boys».

22 janeiro 2008

O ENCONTRO - Assalto ao Castelo

Ela falava, falava, falava ..... falava pelos cotovelos. Deixei-a desabafar. Eu bem tentava escutá-la atentamente, fixando o olhar naqueles olhos doces, mas o meu pensamento voou para outras paragens: sonhos, fantasias, delírios.

Comecei por descalçar o sapato direito. E de forma despercebida mas com firmeza coloquei o pé estrategicamente no meio das pernas dela.

De tão entusiasmada com a conversa nem se «apercebeu» do assalto eminente ao seu «Castelo» já com as defesas destroçadas.

Ia roçando, ao de leve, sentindo a textura sedosa das suas pernas. Quando o pé chegou à altura do joelho, ela estremeceu, dando um salto na cadeira. E corou. Olhou-me nos olhos com uma expressão entre o incrédulo e o divertido.

Estou agora a acariciar abertamente a parte interna das suas coxas, fazendo o jogo da aproximação perigosa. Um avanço seguido de um recuo. Indo e voltando. Chegando cada vez mais perto. Voltando. Chegando mais perto. Até chegar lá.

Apertou-me o pé no meio das suas coxas permitindo que explorasse, agora, sem esforço aquela gruta quente e húmida. Escorria de tal modo que sentia os dedos do pé ensopados na meia.

Puxei inadvertidamente a toalha da mesa com o cotovelo e as chaves do carro caíram ao chão.
Olhei-a, olhos nos olhos, e desapareci por debaixo da mesa.

Agora, era eu que conversava, sofregamente, mas no meio das pernas dela.


PS: não consta do texto, mas é sabido, devido a um desabafo inoportuno de uma comentadora deste blog, que as mesas tinham toalhas até ao chão.

21 janeiro 2008

O ENCONTRO - Deslumbramento

— Olá!
— Olá!
— Senta-te. Obrigado por teres vindo .
— Estás linda … e muito sensual. A cor da blusa faz realçar a cor avelã dos teus olhos . Ficam, ainda, mais cintilantes.
— És um mentiroso, um descarado e um sem vergonha . Estou para saber como acedi ao teu pedido. Mas isto também é para mim um desafio excitante.
— Olha, são agora 19 horas. Que achas à ideia de tomarmos, aqui , um aperitivo e irmos depois jantar à Foz?
— Por mim tudo bem.
— Posso pedir?
— Sim.
— Por favor, dois Manhattan (1) com muito gelo.

Ele queria surpreendê-la. Queria tornar aquele fim de tarde de Setembro memorável, um dia que tão cedo não iria esquecer. Era o prémio mais do que merecido por ela ter aceite o desafio.
Levou-a a jantar ao restaurante mais luxuoso da Foz.

— Uau! Que é isto? Ai, sinto-me mal ! Não estou habituada a ambientes destes !
— Estão todos a olhar para ti por seres a mulher mais linda da sala. Põe esse teu ar altivo e superior. Quero que te sintas como a rainha da noite.
— Tudo isto parece um sonho de fadas. Ou uma cena de um filme de Hollywood. As velas, as luzes, os móveis, a música , o piano. É lindo! Estou deslumbrada!

— Preferia uma mesa num local o mais discreto possível..
— Com certeza - respondeu o empregado, encaminhando-os para a mesa.


(1) Manhattan
½ shot de Martini rosso, 1/2 shot de whisky, algumas gotas de Angostura bitters , Cerejas em calda (opcional). Misturam-se todos os ingredientes com bastante gelo e verte-e para um copo de cocktail gelado. A quantidade de Martini rosso deve ser adicionada a gosto.

15 janeiro 2008

Sonhos Húmidos

Elas suspiram por um rapaz ...
.
Elas sonham três noites a fio com um homem que só viram de relance, à porta do café...
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Elas chamam de noite nomes que não vêm...
.
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Maria Velho da Costa
Produção de desejo23

06 dezembro 2007

DEPENDÊNCIA OU SUBMISSÃO?

Seres reais povoam os meus sonhos: em lugares fantásticos, em situações obscuras, em labirintos de cores ainda não inventadas.

Quando o vi, ele parecia flutuar num corredor exótico e interminável: os lugares do sonho.

O seu nome não era importante. Em boa verdade, não tinha nome: as situações do sonho. Tinha lábios bem desenhados, isso não me esquece: os labirintos do sonho.

Quando falou comigo, sorriu e olhou-me nos olhos. Perigosa combinação essa: voz, sorriso, olhar. Não sei dizer exactamente em qual deles primeiro me perdi, mas ainda sei dizer que nunca mais me encontrei. Um olhar que não consentia dúvidas, um sorriso que admitia todas as possibilidades e uma voz que não permitia hesitação.

Ficamos juntos naquela noite. Não tive escapatória. Não tive escolha. Acostumada que estou a decidir tudo sozinha na minha vida – acompanhei-o – surpreendida com o meu próprio comportamento.

Nunca ninguém se preocupou em escrever sobre a angústia de ser independente: a solidão da independência. As pessoas dependentes sempre contam com alguém para dividir os seus erros e as suas culpas. As independentes não. Se tudo der certo, óptimo: não poderia ser de outra maneira. Se der tudo errado: a culpa será sua eterna companheira.

As pessoas independentes geralmente são obrigadas a tomar as decisões e elas nem sempre agradam a todos. Nesse contexto, é fácil perceber que as pessoas são, com frequência, confundidas com pessoas autoritárias, dominadoras ou, até mesmo, pessoas más, sem coração.

Certa vez, li sobre a dor de ser irmã de Cinderela – a dor de ser feia. É fácil ser boazinha quando tudo nos cai do céu; porém, é muito difícil manter o padrão se temos que "correr atrás" do que nos apetece. Mas não é sobre beleza/feiura que trata esta história... Esta história trata da confusão que fiz entre os conceitos de dependência e submissão.

Eu sempre lutei muito pela minha independência. Sempre achei importante ter o meu próprio dinheiro, a minha própria profissão, as minhas próprias opiniões. No meu simplório entendimento, as pessoas submissas tornavam-se dependentes das outras. Acho que quanto mais o meu inconsciente me enviava sinais, tentando alertar-me sobre a minha submissão latente, mais eu me apegava à minha independência, mais eu fazia por não depender de nada, nem de ninguém. Pura defesa mental. Criei uma imagem maravilhosa: independente, segura, auto-suficiente. Uma postura até certo ponto invejada.

Mas havia algo que não batia certo: vontades estranhas, desejos contraditórios, fantasias perturbadoras. Foi nesse estado de espírito que me encontrei com ele.

Como dizia, antes de me perder em divagações, eu não tinha escolha: ou o acompanhava sem reservas ou não o acompanhava. Não havia o "mas", a minha conjunção favorita... Adoro orações coordenadas adversativas...

Fui com ele. O coração aos saltos. Apesar de nunca ter tido um Dono, já conhecia as regras básicas e pensava: "não vou conseguir ajoelhar-me...". Devo esclarecer aqui que esse temor não era o único sentimento manifesto. Havia também outras sensações aparecendo e tomando conta da situação: havia a curiosidade, havia uma atracção mútua, havia um desejo intenso, impossível de ser reprimido.

Quando me ajoelhei aos seus pés e ofereci o meu pescoço para a coleira, senti-me como se estivesse a fazer uma encenação. Não era real. No entanto, essa sensação desapareceu rapidamente, no momento em que ele me segurou pela coleira e a puxou com força, de modo ao meu rosto ficar bem perto do seu. Os nossos lábios quase se tocaram...

E exclamou: "És minha, agora! Pertences-me!" A voz que não permitia hesitação. Concordei placidamente.

Não recordo com precisão todos os acontecimentos daquela noite. Sei que me submeti às vontades Dele sem nunca vacilar e, durante o tempo que durou aquela sessão, deixei de lado as minhas preocupações com a minha independência. Entreguei-me aos Seus caprichos, que – descobri depois –, não deixavam de ser os "meus caprichos"... «Servir e ser servido», são apenas dois aspectos diferentes da mesma ordem de factores.

Depois de nos separamos, ansiava por novos encontros, novas conversas e, uma vez livre das dúvidas e dos preconceitos sobre a minha condição de "submissa", tenho levado a vida assim: explorando o tempo todo – na companhia do meu Dono – esse meu lado submissa, que por tanto tempo reprimi e, o que é mais importante: aprendi a diferença entre os dois conceitos.

Posso e devo manter a minha independência, a minha segurança, os meus pontos de vista; sem que isso afecte a minha submissão. Posso submeter-me ao meu Senhor, sem que isso me torne dependente Dele. Obviamente, sob alguns aspectos sempre serei dependente da Sua vontade, mas não em todos os aspectos, nem tampouco naqueles aspectos de que depende a minha individualidade.

Tenho descoberto o prazer ilimitado de me ajoelhar, de usar a Sua coleira, de servir aos Seus caprichos, realizar as Suas fantasias, submeter-me aos castigos: afinal, a dor e o prazer – a exemplo do "servir e ser servido" ou do "bem e o mal" ou do "amor e o ódio" – também são apenas duas espécies contrárias do mesmo género.

Seres fictícios povoam a minha realidade: em lugares imagináveis; em situações claras; em labirintos de cores precisas.


(Texto recebido por e-mail de uma leitora do blog como comentário ao post - Fantasias Femininas n.º 6 - ENTREGA TOTAL)

PS: obrigado, ilustre desconhecida. O texto é simplesmente fascinante. Quem me dera escrever assim!

13 outubro 2007

Sonho Erótico


— tens sonhos eróticos?
— :) … não . Não tenho. Lol
— anda lá …conta-me o teu último sonho erótico
— desculpa …mas não consigo … não consigo mesmo. Tenho vergonha de ti.
— eu fecho os olhos e tapo os ouvidos …
— conta!



— anoitece...
— começa a chover...primeiro devagar
— vou na rua...sem chapéu de chuva
— chove cada vez mais intensamente
— procuro um sítio onde me abrigar
— há um prédio … e abrigo-me na empena do prédio
— espero que pare de chover
— chove cada vez mais
— o vestido molhado cola-se ao corpo
— um automóvel pára na estrada em frente
— por gestos convida-me a entrar no carro
— recuso com um sorriso
— ele sai do carro e vem ter comigo
— insiste para me abrigar no carro
— delicadamente agarra a minha mão e leva-me para o carro
— eu deixo-me ir sem opor resistência
— coloca o braço por cima do meu ombro protegendo-me da chuva com a gabardina
— abre a porta do carro e eu entro
— liga o ar condicionado e arranca com o carro
— pára pouco à frente num beco sem saída. Diz para aguardarmos ali até que deixe de chover
— oferece-me um cigarro. Aceito e agradeço
— sinto-o a olhar-me
— o olhar dele é cada vez mais insinuante
— fico constrangida
— olha para as minhas pernas... para o vestido todo colado ao corpo
— põe uma mão nos meus joelhos e força veladamente separá-los
— tiro a mão dos meus joelhos
— insiste .. volta a insistir.
— passa a outra mão pelo meu pescoço
— puxa-me pelos cabelos para trás e beija-me o pescoço
— vai descendo com a boca ate aos meus seios, por cima do vestido
— morde...
— com a outra mão continua a acariciar-me as coxas
— toca-me no sexo por cima das cuecas
— fecho os olhos e deixo de resistir. Sinto os joelhos quentes e a tremer. Uma onda de calor sobe através das coxas até às minhas entranhas
— puxa-me o vestido para cima, deixando-me exposta
— mete a mão dentro do soutien...puxa pelo decote do vestido
— a outra mão dele continua no meu sexo ...
— com a minha mão procuro o sexo dele
— sinto-o por cima das calças … está duro
— puxa-me a cabeça pelos cabelos até ao colo dele
— e esfrega a minha cara no seu sexo
— tira o sexo para fora e diz-me: «chupa-o
— chupo-o .....
— reclina o banco para trás e fica deitado no banco
— continuo a chupá-lo
— mas...quando ele menos espera...sento-me em cima dele
— enterro-me toda nele
— cavalgo-o .... até nos virmos os dois
— no fim ... abro a porta, saio e vou-me embora.
— parou de chover.
— um refrescante cheiro a terra húmida paira no ar

03 agosto 2007

Fantasias de Verão

SONHO


OU


REALIDADE ?

(Reposição)


- Domingo à tarde. Escurecia. Caminhavas só na rua semi-deserta.

- abordagem original. Caminho sem destino.... Continua.

- De repente, pressentes um automóvel a afrouxar. E a parar à tua frente.

- assustada..... e apreensiva

- Pensaste que o condutor desejasse uma informação. E olhaste de relance. Ele abriu os vidros do carro. Os vidros que estavam mesmo junto a ti.

- interrogo-me ...

- Ouviste-o chamar-te. Mas ele não chamou pelo teu nome. Tu olhaste para ele, indagando o que pretendia. Abriu a porta do carro e convidou-te a entrar. Tu sentiste um arrepio na espinha e ao mesmo tempo uma onda de calor a subir dentro de ti. Os teus joelhos tremem. Quase não te seguras de pé. Estás nervosa.

- paralizada. Os joelhos trémulos

- Vem-te à memória a tua fantasia. Era a tua fantasia a realizar-se. Entraste no carro. Como tantas vezes fizeras nos teus sonhos.

- olhos esbugalhados e incrédula

- Olhaste para ele. Moreno, de olhos negros, rosto másculo. Teria 40 anos? Ele arrancou com o carro em alta velocidade. E tu ali com ar de espanto e ao mesmo tempo incrédula com o que te estava a acontecer.
- «Para onde vamos ?», perguntaste tu.
Tu, agora, estás por minha conta», ouviste ele responder com voz autoritária.

- interrogo-me: o que se passa comigo? Empolgada.

- «Tu não mandas em mim!» protestaste pouco convicta.
- «Isso vamos ver» , escarneceu ele.

- tremo como varas verdes … o coração aos saltos. Excitada.

- Estremeceste toda. Sentias as faces quentes a arder. Seria de raiva? Olhastes em volta. Pinheiros e eucaliptos. Uma estrada estreita de paralelos. Quase sem movimento de carros.

- (vai violar-me , mas não quero perguntar-lhe) . Apreensiva e eufórica.

- «Que trazes vestido por debaixo dessa saia? », perguntou ele
- «Umas calcinhas de seda», respondeste qual autómata como na tua fantasia.

Quero ver essas calcinhas. Tira-as fora!», ordenou ele com ar desafiador.

- sem palavras. Paralisada. O Coração bate com força.

- «Não tiro. Porque havia de tirar?», insurgiste-te tu pouco segura.
- «Tira, já disse», insistiu ele.
- «Vais fazer tudo o que eu mandar», sentenciou.

- sinto-me nua. Húmida

- Tu sabias o que ia acontecer. A tua resistência desvaneceu-se. Começas a sentir-te empolgada. Sem saber como nem porquê levantas a saia . Sentiste o olhar concupiscente dele nas tuas pernas. Mas voltas a pôr a saia para baixo. E não retiras as calcinhas.

- sorrio . Estou confusa. A adrenalina a correr nas veias. Em silêncio, sem saber o que dizer.

- «Olha, minha linda cadela de luxo, tens duas alternativas: ou fazes o que eu te mando ou ficas aqui!».
- «Vais já porta fora!», vociferou ele.
- «E imaginas o que pode acontecer? Seres violada, seres até assassinada e atirada para a valeta como um cão».


- medo, muito medo, misturado com alguma excitação.

- Tu olhaste à tua volta. Noite escura. Num sítio ermo. Ao fundo tremeluziam luzes de candeeiros públicos do que tu supunhas ser uma aldeia perdida nas fraldas da serra. Mas ainda estava a uma considerável distância.
- «Então, decides-te ou não? Não vou estar a noite inteira à tua espera!» impacientou-se ele.

- (faço o que ele me mandar, entrego-me aos seus desejos, mas suplico-lhe para não me magoar).

- Quando ele num gesto brusco saiu do carro e abriu a porta do teu lado tu balbuciaste: «Espera, eu tiro».
- «Linda menina!», escarneceu ele.

- tiro as cuecas fora

- Sentias as faces quentes. Sentias todo o teu corpo a escaldar.

- ai! É q estou a escaldar mesmo

- «Agora vais tirar o soutien. Quero ver as tuas lindas maminhas».
- Ele olhava descaradamente os teus seios nus postos a descoberto
.

- tiro o soutien ...

- «Bem me parecia que devias ter umas maminhas de sonho», aquiesceu ele.
- Sentes os lábios da vagina a latejar. Estás toda molhada. Esperas que ele não se aperceba.


- sinto-me nua e observada.

- «Bom, minha putinha ordinária, vais masturbar-te na minha frente. Nada de fingimentos», ordenou ele com voz solene.
- Tu ficaste quieta a olhar para ele como a suplicar-lhe que parasse com aquele jogo.
- «Diz-me uma coisa: não estás a gozar ? não estás a sentir prazer ?», quis saber ele.

- prazer ... delírio .... arrepios no corpo todo.

- «Estou», balbuciaste tu, toda arrepiada.
- Tu obedecias àquele homem sem saberes porquê. Parecia que não tinhas vontade própria. O magnetismo da sua voz era irresistível.

- Começaste a masturbar-te como o tinhas feito tantas vezes na tua fantasia. Só que agora era real. A tua fantasia tornara-se realidade.

- estou a tocar-me .... Uiiiiiiiii........... Issooooooooo. É isssooooooooooooo!!!..... A sentir o impensável.

- «Eu sabia, eu sabia que ias gozar. Gozaste? Sê sincera, não foi uma experiência maravilhosa?»
- «Sim, gostei. Foi uma experiência única», confessaste tu envergonhada.
- «Onde queres que te deixe?» indagou ele.
- E tu indicaste o nome de um Centro Comercial.
- Na viagem de regresso estranhaste o ar misterioso daquele homem de quem não sabias nada. Nem o nome.
- E pensavas para contigo: «estranho, ele nunca me tocou. Como na minha fantasia…»


- Estou em transe .... a tremer toda.

- FIM


.



PS: diálogo verídico no MIRC, em noite de verão.

01 julho 2007

Boa de boca

- por aqui?
- já jantaste?
- já
- ia desejar-te bom apetite. Andas com apetite?
- sou boa de boca
- :)
- :)
- uma boca assim é o sonho de qualquer homem!!!

22 maio 2007

Conversa de mulheres


(Qual quer semelhança com a realidade é pura coincidência)

- Eu gosto de ficar com tudo para mim… sei lá, dá-me tesão.
- Olha, eu só ainda não fiz porque não calhou e acho que ele não é muito dessas coisas.
- Mas porquê, nunca te falou nisso… ou é daqueles que faz uma covinha com as mãos?
- Quê? De que é que estás a falar Ana?
- Não sabes… quando eles se vêm, agarram naquilo com as duas mãos, assim, e fazem uma concha para não saltar o esguicho.
- Só tu para reparares nessas coisas.
- Então não é… e põem assim as mãos, quando se estão a vir, e o mais engraçado, é que ficam a olhar para nós com cara de parvos, como que a dizer: arranja-me um lenço ou um pano qualquer.
- Oh gaja, tu és um prato, só te digo.
- A sério, hão-de reparar. E depois ficam todos atrapalhados e com cara de nojo da própria langonha, acreditas nisto?
- Mas tens razão, tens razão! Uma vez o João, quando se veio também pediu-me um lenço e eu disse que não tinha. Havias de ver como ele ficou … não-sei-quê, nunca vi uma mulher sem um pacote de lenços na mala … e agora o que é que eu faço.
- Estás a ver… se tivesses engolido, já nada disso acontecia, não é?
- E ele também estava a fazer aquela cena das mãos … como é que tu disseste, Ana? A … como é que foi?
- A covinha!
- Isso…
- Ou a concha, também serve.
- Por acaso não, fui eu que fiz! Mas ele entra logo em stress … quer eu tenha lenços ou não. E vê se sujou as calças e se manchou os estofos do carro, e…
- Pois, mas está-se a cagar se te sujou a roupa ou se te acertou com algum jacto!
- Ai, não posso… calem-se as duas!
- Mas é mesmo isso! O cabrão só pensa nele, está-se bem a cagar se me sujou, desde que não tenha sujado as calcinhas ou a merda do carro.
- Comigo os gajos estão descansados, não sobra nada… nem uma pinga!
- Bem, tu és o sonho de qualquer homem.
- Faço porque gosto. Adoro sentir o pénis a pulsar na minha boca e fica cá tudinho… é tudo meu!
- Aposto que ias perguntar o mesmo que eu… Nunca te engasgáste?
- Já, mas foi só no princípio. Agora quem se engasgam, são eles!
- Bem, essa boca deve ser uma autêntica centrifugadora.
- Yah… tudo o que entre já não sai.
- Parvas! Dizem isso porque nunca experimentaram. Quero ver… nunca mais querem outra coisa!
- Eu sei que mais tarde ou mais cedo, vou experimentar… mas ao mesmo tempo, não estou a ver o João a deixar. Não sei, ele às vezes é muito estranho.
- Isso dizes tu amiga… vais ver: quando ele estiver para se vir, agarras-lhe naquilo com unhas e dentes … que ele nem consegue mugir, nem tugir.
- Era bem feita… trincava-lhe aquilo, que ele ia ver!
- Sabem que o Marco, uma vez, tentou vir-se para a minha cara…
- Espera, temos novidades desta sonsa!
- Eu bem me parecia.
- Vá lá, não sejam assim… senão não conto.
- Conta, conta… estás desertinha, olha ela!
- Estava eu a dizer…
- Não amiga… estavas a fazer.
- Oh!
- Diz lá assim: estava a fazer um broche ao Marco. Vá, diz! Não custa nada, diz lá…
- Olhem, assim não conto!
- Está bem, conta lá… que coisa!
- Estava a fazer um… broche, está bem assim… ao Marco. Perceberam agora?
- Boa!
- Vá, continua.
- E ele, por acaso, também se costuma vir para um pano ou uma toalha… um trapo qualquer que esteja ali à mão.
- Olha outro!
- Xiu, deixa-a contar...
- E então, ele disse que se ia vir… mas em vez de pegar no pano, apontou aquilo para mim.
- Ah ah, foste baptizada, estou mesmo a ver…
- Não, mas olha que foi por pouco. Só vi assim uma coisa branca a passar-me diante dos olhos… -
Oh pá, lamento minha querida… mas o Marco tem mesmo má pontaria!
- Espera… foi ele que não te acertou, ou foste tu que te desviaste? Não me digas que te desviaste?
- Não, eu nem tive tempo de me mexer… só vi aquilo a razar-me a cabeça, e pimba… em cima do sofá da sala.
- Oh tadinha da nossa amiga… então não é que o Marquinho precisa de afinar a pontaria?! Coitadinho… nem um gotinha te acertou… oh que chatice!
- Mas porque é que eu vos contei? São mesmo parvas… parem!
- Olha, se calhar era melhor ele usar óculos… pode ser falta de vista.
- Ah ah ah …….
.

(Elas falam, falam de massagens nos pés, de "pilas", de como comê-los - as actrizes ficaram estarrecidas quando receberam o argumento: como era possível um homem, o realizador/argumentista, ter descoberto que as mulheres falavam assim entre elas? )


À Prova de Morte (Death Proof) de Quentin Tarantino

17 maio 2007

Fantasias Eróticas – Segredos das Mulheres Portuguesas


Com coragem e sem vergonha, as Mulheres portuguesas despem-se de preconceitos e revelam aqui as suas fantasias sexuais. Contam as mil e uma noites da sua adolescência e idade adulta, recordam sonhos e fantasias, receios e valentias, desaires e ilusões, embaraços e convicções. Sempre na primeira pessoa, sem receios de críticas e julgamentos. Para estas Mulheres, o sexo é público ou privado, com um parceiro de longa data ou um simples desconhecido, a três ou por troca de parceiros, ao ar livre, na igreja, lésbico, dominante ou dominador, exibicionista ou voyeur.’~

O livro , Fantasias Eróticas – Segredos das Mulheres Portuguesas, de Isabel Freire, já está nas livrarias, e irá ser lançado dia 15, em local e hora a anunciar. É publicado pela editora Esfera dos Livros, tem 348 páginas, e o preço é 19€. A autora recolheu os testemunhos de várias (muitas – 190!) Mulheres portuguesas, sobre a sua sexualidade, prestados sem inibições, nem complexos. A Isabel partilhou momentos da criação do livro no seu blog, o excelente Sexualidade Feminina, cuja leitura não posso deixar de aconselhar.

Por lá podem encontrar um texto meu , que a Isabel teve a gentileza de publicar, mesmo sabendo que a qualidade geral do blog iria ser reduzida pelas minhas diatribes metafóricas :). À Isabel desejo muito sucesso com o livro, que, só pelo número de testemunhos, já é uma obra inovadora em Portugal, e que concerteza valerá a pena ler!

06 abril 2007

O Nirvana da Perfeição

“De facto, o único mundo livre onde o homem pode habitar sem se degenerar nem esconder, é o continente onírico.

Aí pensa, age, respira, cogita, fala, corre, ri ou chora, aparece ou esconde-se, assume-se integralmente e muitas vezes até voa… aí, no cosmos dos sonhos imagina e cria, miscigenando-se nessa paisagem ao mesmo tempo inefável e misteriosa, e nessa atmosfera – que é um misto de território concreto e abstracto – sente e interpela o Real que o envolve, para o transformar, num complexo processo criativo, na Realidade que se transpõe para a tela ou para a folha de papel, sob a forma de cores ou palavras.

Nesse mundo que se esconde no silêncio da noite, o Homem é senhor da sua vontade e atinge o Nirvana da Perfeição.

Ele comanda-se a si próprio e se por vezes se sente agrilhoado e tímido, é apenas porque experimenta reflexos de sensações colhidas no exterior do seu sonho, e transporta para o universo dos sonhos esparsos reflexos do quotidiano.»


Fernando Peixoto no texto de apresentação do livro “Diálogo de Sombras" de Albino Santos Oliveira

18 dezembro 2006

O BANHO

O_Trolha: sonhei contigo
Casada_40: lol
Casada_40: conta lá o sonho
O_Trolha: sonhei q nos encontrámos num elevador...
Casada_40: das obras?
Casada_40: lol
Casada_40: e depois?
O_Trolha: e eu apalpei-te as coxas sem q ninguém se apercebesse
O_Trolha: e apalpei-te o rabo
Casada_40: que malandro!Casada_40: e eu não te dei um estalo?
O_Trolha: não. Sorriste-te para mim
Casada_40: sorri? mas que bem!
Casada_40: lol
O_Trolha: e empinaste o rabo todo
Casada_40: e tu que fizeste?
O_Trolha: e eu enfiei-te a mão por debaixo da saia q trazias muito sedosa
O_Trolha: e toquei nas tuas calcinhas de renda
Casada_40: hummm
Casada_40: mas que bem!
O_Trolha: depois ... afastaste-te
O_Trolha: e repente ficamos os dois sozinhos no elevador
O_Trolha: tinham saído todos
Casada_40: que medo!
Casada_40: lol
O_Trolha: eu olhei para ti
O_Trolha: e tu olhaste para mim
O_Trolha: tu estavas a tremer
O_Trolha: e eu perguntei-te se tinhas frio
Casada_40: a tremer? e não tinha medo?
O_Trolha: e tu disseste-me q sim q tinhas frio
Casada_40: e depois?
O_Trolha: então eu tirei o meu casaco e coloquei-o sobre ti
O_Trolha: e tu abraçaste-me contra ti
Casada_40: mas que simpático
O_Trolha: e começaste a chorar
Casada_40: porquê?
O_Trolha: contaste q o teu marido andava com outra
Casada_40: foi?
O_Trolha: estavas muito nervosa
Casada_40: olha a minha sorte!
Casada_40: lolol
O_Trolha: de repente estavamos os dois num quarto de hotel
Casada_40: assim? sem mais nada?
O_Trolha: e fomos tomar banho..
O_Trolha: as cenas passavam depressa e sem nexo
O_Trolha: fomos os dois tomar banho
Casada_40: tomar banho?
Casada_40: muito bem
O_Trolha: eu enchi-te de espuma
Casada_40: havia sais?
Casada_40: lolol
O_Trolha: toda tu eras espuma
O_Trolha: toda branca de espuma
Casada_40: lolol
Casada_40: cuidado com a espuma nos olhos
O_Trolha: pediste-me para te lavar as costas
O_Trolha: e eu passei uma esponja nas tuas costas
Casada_40: mas que delicado
O_Trolha: hummmm
O_Trolha: esfreguei-te o pescoço
Casada_40: lol
O_Trolha: passei o sabonete nos teus seios erectos
O_Trolha: tu estavas muito excitada
O_Trolha: com os mamilos enormes ..grossos
O_Trolha: e eu passei ao de leve o sabonete nos teus mamilos
O_Trolha: tu quase não te seguravas de pé
O_Trolha: os teus joelhos tremiam
O_Trolha: e então agarraste-te a mim
O_Trolha: beijamo-nos com muita paixão
O_Trolha: e eu continuei a passar-te o sabonete nas ancas.
O_Trolha: massajava com a esponja o teu rabo
O_Trolha: e tu cada vez me abraçavas mais contra ti
Casada_40: abraçava-te???
O_Trolha: simmmmmmmmmm
Casada_40: mas só mesmo em sonho
O_Trolha: foi lindo o sonho!
O_Trolha: olha, de manhã tinha a cama toda molhada.