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22 janeiro 2008

O ENCONTRO - Assalto ao Castelo

Ela falava, falava, falava ..... falava pelos cotovelos. Deixei-a desabafar. Eu bem tentava escutá-la atentamente, fixando o olhar naqueles olhos doces, mas o meu pensamento voou para outras paragens: sonhos, fantasias, delírios.

Comecei por descalçar o sapato direito. E de forma despercebida mas com firmeza coloquei o pé estrategicamente no meio das pernas dela.

De tão entusiasmada com a conversa nem se «apercebeu» do assalto eminente ao seu «Castelo» já com as defesas destroçadas.

Ia roçando, ao de leve, sentindo a textura sedosa das suas pernas. Quando o pé chegou à altura do joelho, ela estremeceu, dando um salto na cadeira. E corou. Olhou-me nos olhos com uma expressão entre o incrédulo e o divertido.

Estou agora a acariciar abertamente a parte interna das suas coxas, fazendo o jogo da aproximação perigosa. Um avanço seguido de um recuo. Indo e voltando. Chegando cada vez mais perto. Voltando. Chegando mais perto. Até chegar lá.

Apertou-me o pé no meio das suas coxas permitindo que explorasse, agora, sem esforço aquela gruta quente e húmida. Escorria de tal modo que sentia os dedos do pé ensopados na meia.

Puxei inadvertidamente a toalha da mesa com o cotovelo e as chaves do carro caíram ao chão.
Olhei-a, olhos nos olhos, e desapareci por debaixo da mesa.

Agora, era eu que conversava, sofregamente, mas no meio das pernas dela.


PS: não consta do texto, mas é sabido, devido a um desabafo inoportuno de uma comentadora deste blog, que as mesas tinham toalhas até ao chão.

03 agosto 2007

Fantasias de Verão

SONHO


OU


REALIDADE ?

(Reposição)


- Domingo à tarde. Escurecia. Caminhavas só na rua semi-deserta.

- abordagem original. Caminho sem destino.... Continua.

- De repente, pressentes um automóvel a afrouxar. E a parar à tua frente.

- assustada..... e apreensiva

- Pensaste que o condutor desejasse uma informação. E olhaste de relance. Ele abriu os vidros do carro. Os vidros que estavam mesmo junto a ti.

- interrogo-me ...

- Ouviste-o chamar-te. Mas ele não chamou pelo teu nome. Tu olhaste para ele, indagando o que pretendia. Abriu a porta do carro e convidou-te a entrar. Tu sentiste um arrepio na espinha e ao mesmo tempo uma onda de calor a subir dentro de ti. Os teus joelhos tremem. Quase não te seguras de pé. Estás nervosa.

- paralizada. Os joelhos trémulos

- Vem-te à memória a tua fantasia. Era a tua fantasia a realizar-se. Entraste no carro. Como tantas vezes fizeras nos teus sonhos.

- olhos esbugalhados e incrédula

- Olhaste para ele. Moreno, de olhos negros, rosto másculo. Teria 40 anos? Ele arrancou com o carro em alta velocidade. E tu ali com ar de espanto e ao mesmo tempo incrédula com o que te estava a acontecer.
- «Para onde vamos ?», perguntaste tu.
Tu, agora, estás por minha conta», ouviste ele responder com voz autoritária.

- interrogo-me: o que se passa comigo? Empolgada.

- «Tu não mandas em mim!» protestaste pouco convicta.
- «Isso vamos ver» , escarneceu ele.

- tremo como varas verdes … o coração aos saltos. Excitada.

- Estremeceste toda. Sentias as faces quentes a arder. Seria de raiva? Olhastes em volta. Pinheiros e eucaliptos. Uma estrada estreita de paralelos. Quase sem movimento de carros.

- (vai violar-me , mas não quero perguntar-lhe) . Apreensiva e eufórica.

- «Que trazes vestido por debaixo dessa saia? », perguntou ele
- «Umas calcinhas de seda», respondeste qual autómata como na tua fantasia.

Quero ver essas calcinhas. Tira-as fora!», ordenou ele com ar desafiador.

- sem palavras. Paralisada. O Coração bate com força.

- «Não tiro. Porque havia de tirar?», insurgiste-te tu pouco segura.
- «Tira, já disse», insistiu ele.
- «Vais fazer tudo o que eu mandar», sentenciou.

- sinto-me nua. Húmida

- Tu sabias o que ia acontecer. A tua resistência desvaneceu-se. Começas a sentir-te empolgada. Sem saber como nem porquê levantas a saia . Sentiste o olhar concupiscente dele nas tuas pernas. Mas voltas a pôr a saia para baixo. E não retiras as calcinhas.

- sorrio . Estou confusa. A adrenalina a correr nas veias. Em silêncio, sem saber o que dizer.

- «Olha, minha linda cadela de luxo, tens duas alternativas: ou fazes o que eu te mando ou ficas aqui!».
- «Vais já porta fora!», vociferou ele.
- «E imaginas o que pode acontecer? Seres violada, seres até assassinada e atirada para a valeta como um cão».


- medo, muito medo, misturado com alguma excitação.

- Tu olhaste à tua volta. Noite escura. Num sítio ermo. Ao fundo tremeluziam luzes de candeeiros públicos do que tu supunhas ser uma aldeia perdida nas fraldas da serra. Mas ainda estava a uma considerável distância.
- «Então, decides-te ou não? Não vou estar a noite inteira à tua espera!» impacientou-se ele.

- (faço o que ele me mandar, entrego-me aos seus desejos, mas suplico-lhe para não me magoar).

- Quando ele num gesto brusco saiu do carro e abriu a porta do teu lado tu balbuciaste: «Espera, eu tiro».
- «Linda menina!», escarneceu ele.

- tiro as cuecas fora

- Sentias as faces quentes. Sentias todo o teu corpo a escaldar.

- ai! É q estou a escaldar mesmo

- «Agora vais tirar o soutien. Quero ver as tuas lindas maminhas».
- Ele olhava descaradamente os teus seios nus postos a descoberto
.

- tiro o soutien ...

- «Bem me parecia que devias ter umas maminhas de sonho», aquiesceu ele.
- Sentes os lábios da vagina a latejar. Estás toda molhada. Esperas que ele não se aperceba.


- sinto-me nua e observada.

- «Bom, minha putinha ordinária, vais masturbar-te na minha frente. Nada de fingimentos», ordenou ele com voz solene.
- Tu ficaste quieta a olhar para ele como a suplicar-lhe que parasse com aquele jogo.
- «Diz-me uma coisa: não estás a gozar ? não estás a sentir prazer ?», quis saber ele.

- prazer ... delírio .... arrepios no corpo todo.

- «Estou», balbuciaste tu, toda arrepiada.
- Tu obedecias àquele homem sem saberes porquê. Parecia que não tinhas vontade própria. O magnetismo da sua voz era irresistível.

- Começaste a masturbar-te como o tinhas feito tantas vezes na tua fantasia. Só que agora era real. A tua fantasia tornara-se realidade.

- estou a tocar-me .... Uiiiiiiiii........... Issooooooooo. É isssooooooooooooo!!!..... A sentir o impensável.

- «Eu sabia, eu sabia que ias gozar. Gozaste? Sê sincera, não foi uma experiência maravilhosa?»
- «Sim, gostei. Foi uma experiência única», confessaste tu envergonhada.
- «Onde queres que te deixe?» indagou ele.
- E tu indicaste o nome de um Centro Comercial.
- Na viagem de regresso estranhaste o ar misterioso daquele homem de quem não sabias nada. Nem o nome.
- E pensavas para contigo: «estranho, ele nunca me tocou. Como na minha fantasia…»


- Estou em transe .... a tremer toda.

- FIM


.



PS: diálogo verídico no MIRC, em noite de verão.

10 junho 2007

Fui raptada

Regressavas a casa do cinema.

«Ai!!!, são quase duas horas da manhã!», exclamaste para ti mesma com ar de espanto.

Lembras-te de abrires a porta de casa. E de sentires uma mão a agarrar-te pela cintura e outra mão a cobrir-te a cara. Lembras-te, vagamente, do cheiro a éter e depois de não veres nem sentires mais nada.

*********
Ouvias lá ao fundo o crepitar da lenha, enquanto acordas lentamente. Porque estava tudo tão escuro? As perguntas começam a formar-se na tua cabeça, enquanto tu te tentas mover. Uma, duas, três vezes. Percebes que estás deitada de bruços etens, agora, consciência de que estás amarrada. E de olhos vendados.

Veio-te à memória, então, a mão a agarrar-te pela cintura. E o cheiro a éter.

- Fica calada e quieta, sua cadela! Senão terei de te amordaçar! - explicou ele aos berros.

Sentes a mão dele a deslizar pelas suas costas. Só agora te apercebes que estás nua.

- Tu és bem apetitosa, hein? E rica! Dona de uma casa destas, uma mansão!
- Onde está o teu marido? Dá-me o telemóvel dele. Vou dizer-lhe que és minha refém. Quanto achas tu que ele paga por ti de resgate, sua vadia?


Tentaste manter a calma. Quem sabe, ganharias algum tempo dialogando com ele. Assim, podias pensar em alguma coisa. Ele tinha pronúncia abrasileirada mas notaste que não era genuína.

- Não. Esta casa não é minha. Nem do meu marido. É de uma amiga, esclareceste tu.
- Pensas que sou trouxa, madame? –
Mais uma vez a voz abafada perto do teu ouvido.
Que fazes tu aqui ?
- É que …..
- Não quero saber! Dá o telefone dele! -
interrompeu ele
- Espera aí. Tira-me a venda dos olhos. E vamos conversar.

Ouviste o riso sonoro dele. O que viria, agora?

- Conversar? Estou a olhar para ti. Aí, toda nua na minha frente. Acho que podemos fazer melhor do que conversar, não te parece? - acrescentou ele

Sentes um calor agradável vindo da lareira. Ele aproxima-se. Está atrás de ti. E tu imaginas que a visão deverá ser deliciosa. Passou a ponta de uma régua de madeira pelo lado de dentro das tuas pernas, subindo por uma das tuas coxas e descendo depois pela outra. Sentes a pele arrepiar.

- O que tenho eu de fazer para sair daqui? – suplicaste tu.

Sentiste uma primeira palmada no rabo.

- Ai, por favor, pare! Tenha dó!

A tua pele era branca e sensível. As marcas ainda estariam visíveis nos próximos dias. Ele moveu-se até ao teu rosto e puxando-te pelos cabelos perguntou:

- Então, sua vadia! Vais dar o telefone do maridinho ou não?
- E quem lhe disse que sou casada? –
tentaste desafiá-lo.
- Olha, madame. Não piores as coisas para o teu lado
. – disse com ele raiva.
- E aquela porra da aliança que tu tinhas no dedo? Achas que eu sou burro?

Moveste os dedos da mão esquerda. A aliança ainda estava lá. Era melhor ficar quieta.
Ele caminhou à tua volta. Apalpou-te até parar na altura dos quadris. Enfiou a mão pelo meio das tuas coxas tentando tocar na tua vagina.

- Olha só, hein? A rata rapadinha e tal. Puta fina!

- Tu vais ver, hoje, ricaça o que é ser fodida a sério!
- exclamou ele.

Sentiste o sangue do corpo a gelar dentro das veias. Como irias livrares-te desta?

- Sabes, madame..... – dizia ele, enquanto batia com a régua de madeira na palma da própria mão
– Eu vou comer-te. E vou comer-te toda, todinha! Não vai sobrar nada. Mas não penses que vou violar-te. Não faço isso. Vais ser tu a implorar-me para eu te foder.
- Seu nojento! És muito macho comigo, aqui, toda presa! Solta-me e vais ver como é!

Ele riu. Riu sonoramente.

- E o telefone, dona?

Tu não respondeste.

Deves estar a gozar comigo. Deves estar a sentir prazer com toda esta situação. Daqui a pouco estás a implorar-me para te foder.
- Hum, que lindo rabo que tu tens! Meus Deus! Que rico cuzinho!. Olha vou-te papar o cu também. Vai ser serviço completo!
- Vai-te foder!
– gritaste tu.

Sentiste o toque dos dedos dele na tua vagina e tiveste de conter um gemido de prazer. A sensação de estares a ser explorada por ele era maravilhosa. A sensação de estares acorrentada sem o teu consentimento aumentava, ainda mais, a tua excitação.

«Agora ele vai aperceber-se que estou a sentir prazer. Que merda! » - pensaste tu.

Mas, de qualquer modo não tinhas mais como esconder. Mais cedo ou tarde esse momento chegaria e ele o notaria. Tu sabias isso. Sentiste dois dedos a forçar a entrada da vagina, alargando-a, e depois movendo-se lentamente dentro dela. Era um toque delicioso.

- Dona, eu disse que tu ias gostar. Vamos, implora!

Não lhe irias dar esse gosto. Não irias mesmo. Estavas decidida. Ele afastou-se. Pouco depois toca o telemóvel.

- Sim. Quer falar com quem?

Esperou um instante.

- Ah, é esse o nome da cadela? Olha, seu cabrão. Ela foi sequestrada. Cala a boca e escuta!

Foi-se afastando e falando ao telefone, dizendo que queria dinheiro, que estava bem tudo bem.
Voltou e segurou com força o meu rosto com as mãos, berrando de forma ameaçadora:

- Escuta o que vou dizer, sua vadia!. Mas presta bem atenção que só vou falar uma vez. O dinheiro vem a caminho. Mas nós ainda temos muito tempo. Ainda nos sobra muito tempo para nos divertirmos.. Vou soltar-te, agora, porque quero ver-te a mexer. Mas não tentes armar-te em espertinha, senão vais dar-te mal. Juro-te! Entendido?

Nem esperou que tu respondesses. Começou a desfazer os nós das cordas. Quando terminou, ajudou-te a ficar em pé e prendeu os teus pulsos por detrás das costas.

Sem veres nada, tentaste acostumar-te ao espaço da sala. À tua esquerda, podias sentir o calor da lareira. Quando ele te mandou caminhar um pouco para te observar, fizeste-o em passos lentos com medo de esbarrar em alguma coisa. Levaste, então, uma reguada nas coxas.

- Eu disse para tu caminhares e não para te arrastares.
- Mas não estou a ver nada
, - queixaste-te tu.

A reguada agora veio, mais forte, nas costas.

- Ah sua grande cadela, se eu quisesse que tu te magoasses , eu mesmo fazia isso! Quero ver esse rabo a rebolar quando tu andas, quero ver esses mamas a bambolear, entendes? Toca a mexer!

Recomeças a andar, a andar quase normal. Quando chegas perto da parede, ele manda-te virar e que voltes no mesmo passo. Quando estás sobre o cobertor em frente da lareira mandou que parasses. Ordenou-te que ficasses de joelhos, o que tu obedeces prontamente. Começou a andar à tua volta. Ele podia ouvir a tua respiração forte, causada pelo medo e pela ansiedade de não saberes o que viria a seguir.

Parado atrás de ti, desceu as duas mãos pelos ombros até tocar-te os seios. Passou a palma da mão em todo o contorno dos seios, e quando tu menos esperavas, apertou fortemente os bicos com a ponta dos dedos. Tu deste um grito, mais de prazer do que de dor, e a respiração tornou-se ainda mais forte.

Ele afastou-se. Estava de regresso. Brincou mais um pouco com os dedos nos teus mamilos, até ficarem bem duros, e colocou neles duas molas da roupa. Tu mordias os lábios, por causa da dor.
Decidiu soltar as tuas mãos dela, não sem antes te amedrontar.

- Olha aqui, sua puta. Vou soltar as tuas mãos. Mas não tentes uma gracinha sequer comigo. E não retires a venda dos olhos.
– Estás a sentir isto? É um revólver. E não tenho o menor problema em usá-lo.


Mandou-te pôr de quatro. E tu obedeceste de imediato. Passou as mãos por todo o teu corpo, deteve-se nas marcas de sol do biquíni que ainda persistiam do verão. Correu os dedos desde o fim da coluna até o clítoris, sentindo-o dilatar-se ao seu toque.

- Já queres que te foda, agora? – perguntou ele.
- Claro que não, seu cretino! – respondeste tu raivosamente.

O dedo entrou com facilidade no teu ânus, provando que estavas relaxada, excitada, e logo ele começou a fazer movimentos de vai e vem. Conhecia bem as tuas reacções e imaginou quanto devias estar a controlar-te para não demonstrares qualquer excitação.

Mas logo ele pôde sentir os quase imperceptíveis movimentos dos quadris que tu fazias, ritmados com o entra e sai dos dedos dele. Ou tu tinhas desistido de esconder o que sentias, ou não conseguias controlar-te mais. A respiração tornara-se muito forte, entrecortada por gemidos. Sentias os dedos dele a entrar fundo dentro da vagina e a massajar o teu clítoris. Sentiste-o a remexer nas calças.

Tu lutavas contra o teu próprio prazer. Tinhas vontade de gritar, de te moveres. Encostou o caralho dele junto ao teu rosto. Passou a cabeça do caralho na tua cara, mas tu fechaste a boca. Ele ainda tentou forçar entre os teus lábios mas tu viraste o rosto. Deu-te então duas palmadas nas nádegas e disse:

- Não queres chupar meu pau, sua vaca?

Moveste a cabeça negativamente. Ele então deu-te algumas reguadas no rabo com o caralho encostado no teu rosto. Começaste logo a mover a cabeça, roçando a cara no caralho dele, para depois de alguns momentos abocanhá-lo. Bem que tentaste resistir, mas quando sentiste o caralho dele meio húmido nos teus lábios não pudeste resistir mais. Abocanhaste-o, chupaste-o, mamaste-o. E querias mais. Sugavas com tanta vontade que se ele não se tivesse afastado de ti teria gozado na tua boca. Mas não. Ele não manifestava pressa. Deixou-te ali, de boca aberta, procurando o caralho dele no espaço vazio.

- Vem, fode-me!.
- O que disseste, cadela?
perguntou ele.
- Fode-me, fode-me! Não aguento mais este sofrimento. Mete-me o caralho todo pela cona acima. Fode-me com força, com muita força!

Caíram os dois sobre o cobertor. Puxou-te para ele e retirou-te a venda dos olhos.

- Que delícia, meu amor !... – disseste tu
- Como???? Sabias quem eu era?

E mesmo sem olhá-lo nos olhos, sorriste para ele.

- Achas que eu não sabia que eras tu?
- Sei lá ... –
respondeu ele confuso.

Abriste os olhos e beijaste-o apaixonadamente.

By Bad_Man

10 novembro 2006

BLIND DATE


Era noite de lua cheia.

Esperava-te sentado na minha cama.

Olhei em volta para assegurar-me que tudo estaria perfeito. A minha ansiedade crescia à medida que o ponteiro dos segundos do despertador fazia tic, tac, tic, tac…

Tinha deixado a porta entreaberta e tu sabias o que fazer, mas era-me difícil resistir à tentação de ir à janela ver-te chegar. Era suposto não o fazer.

Queria sentir a emoção e a adrenalina de ouvir o ranger da porta à tua entrada e queria que tu sentisses também a emoção de entrares no desconhecido. Os minutos passavam e não, tu não estavas atrasada, eu é que estava adiantado. Adiantado na emoção, na vontade, na antecipação do momento.

Ouvi, por fim, a porta ranger, o som de saltos altos a tocarem no mosaico do chão da entrada e o som da porta a fechar-se atrás de ti. Os teus passos tinham substituído o barulho do ponteiro dos segundos e a minha excitação crescia tremendamente.Dirigiste-te no sentido que te tinha indicado e surgiste na soleira da porta do quarto… e o teu sorriso e o “Olá” que me disseste provocaram-me um arrepio na espinha. “Entra” – disse-te – e logo fizeste o que te pedi.

Sem mais dirigiste-te a mim e ainda antes de teres chegado à minha beira, pude sentir o teu doce e inebriante perfume. Sentaste-te a meu lado fazendo a tua perna tocar na minha.

Queria devorar-te logo ali tal era a fome que tinha pelo teu corpo, pelo teu cheiro, pelo teu suor.Queria, desde logo, ouvir súplicas de paixão violenta e o êxtase do prazer. Mas queria também conter-me, provar-te primeiro, conhecer-te com calma, cheirar-te com delícia e saborear-te todinha. Foi com dificuldade que não te arranquei a roupa do corpo como a vontade me determinava, mas o teu olhar doce, ainda que atrevido, também me ajudou.

Beijei-te no pescoço e vi-te arrepiar …. adorei esse arrepio e prolonguei os beijos. Com a minha língua percorri todo o teu pescoço enquanto sofregamente inspirava o cheiro da tua pele. Quis morder-te e mordi, primeiro muito ao de leve, depois um pouco mais forte no ombro que tinhas acabado de descobrir para mim.

Adoro ombros e adorei os teus ombros. Reparei que um pouco mais abaixo, por debaixo dessa blusa de algodão que trazias, dois pontos pareciam querer perfura-la… quis tocar-lhes, eram meus, eram só para mim.Toquei-lhes ao de leve e reponderam-me com atrevimento.

Retirei-te a blusa e o soutien e tirei a minha camisa, quis sentir o teu peito contra o meu e apertei-te contra mim num beijo profundo e demorado no qual as nossas línguas se entrelaçaram numa dança sensual. A respiração tornou-se pesada e ofegante e ouvi-la, assim, aumentou a vontade. A minha pele clamava pela tua.

Afastaste-me um pouco e disseste-me que precisavas de ir à casa de banho. Mostrei-te onde ficava e voltei para o quarto tentando recompor as ideias… nunca tinha experimentado nada tão intenso, tão sensual, tão imediato.

Aproveitei para pôr a tocar uma música… algo de sensual, de latino, ritmado, quente e picante… sabia que gostavas e só não o tinha feito antes porque tudo aconteceu muito rápido desde a tua chegada.

Regressaste e logo me empurraste para trás, obrigando-me a deitar em cima da cama. Sentaste-te em cima de mim e levantaste a tua saia para que melhor pudesses abrir as pernas. Inclinaste-te e beijaste-me na boca, primeiro, depois no pescoço e por fim no peito.

Enquanto o fazias dançavas em cima de mim ao ritmo da música que tocava.

Toquei-te nas mamas e agarrei-as de seguida usando os polegares para brincar com os teus mamilos. Tinha-o rijo e guloso, cheio de vontade de ti e sentia-te, através das cuecas, completamente molhada. As minhas mãos brincavam e faziam agora do teu baixo-ventre um parque de diversões.

Sentia-te cada vez mais quente.Levantei o tronco e agarrei-te pelos cabelos puxando a tua cabeça para trás. Beijei-te e lambi-te o pescoço. Mordi-te mais um pouco, também no pescoço e, num passo de mágica, pus-te por debaixo de mim.

Tirei as minhas calças, boxers e meias e arranquei-te a saia e as cuecas… estavas à minha mercê e sem que esperasses penetrei-te o mais fundo que consegui. Gemeste de surpresa e de prazer e sorriste, como só sorri uma mulher que está feliz, e aí tiveste o teu primeiro orgasmo.

Ao princípio os nossos movimentos eram lentos, ritmados, como se dançássemos ao som da música que tocava. Beijávamo-nos suavemente mas de uma forma tremendamente erótica, saboreando os lábios e a língua um do outro. Tínhamos as mãos dadas e os dedos entrelaçados e o movimento ondulante dos nossos corpos e o prazer que eles nos estavam a dar fez-nos sorrir um para o outro, em cumplicidade.

Percorri todo o teu corpo com o meu nariz, cheirando-te, e com a minha língua, provando-te. Usei-a para brincar com os teus mamilos e desci até ao teu umbigo onde me retive algum tempo. Desci mais um pouco e provei as tuas gulosas delícias húmidas, ou melhor, encharcadas da tua tesão, do teu prazer.

Aí fiquei, deliciado, procurando o teu clítoris com a minha língua e dando-lhe toda a minha atenção. Meti-te os dedos e usei-os para te tocar por dentro em ternas e doces carícias que te faziam tremer. Agarraste-me pelos cabelos e puxaste-me para cima, entre beijos disseste-me:”Fode-me…fode-me já!!!” Ficámos loucos.

Comemo-nos como se a fome fosse insaciável. Rodámos, roçámos, as minhas mãos não pareciam nunca estar satisfeitas e percorriam todo o teu corpo, moldavam-no, sentiam-no, espalhavam o teu suor que se misturava com o meu.

O cheiro a sexo que aumentava e se tornava fragrância inspirava-nos ainda mais e num último suspiro disseste-me: “vou-me vir… quero que te venhas comigo”. Se quente estava, essas tuas palavras mais me aqueceram e ao sentir-te retesar, ao ouvir-te a tua respiração pesada e intensa, a tua voz solta num gemido gritado, vim-me contigo de uma forma avassaladora.

Caímos exaustos, mas satisfeitos…apesar da demora, nada tinha falhado em relação às nossas expectativas.

Depois de te levantares, ires de novo à casa de banho e acabares de te vestir, perguntei-te se alguma vez iríamos repetir o que tínhamos vivido. Vestida beijaste-me a nuca e segredaste-me: "o futuro a Deus pertence!"


Autor desconhecido

26 outubro 2006

DESAFIOS

Olha, agora então é que não acontece nada de todo.” disse ele, sem se dar conta do peso pretensamente definitivo das palavras.
Limitei-me a concordar, menosprezando o desafio involuntário que acabara de me fazer.
Continuámos a conversar, misturando sexo teórico com revelações pessoais.
Mas, sentada num sofá ao lado do dele, ouvia-o e perguntava-me “será que nada o pode excitar agora?”, enquanto ele prosseguia, completamente alheado das minhas inquietudes interiores.
Este pensamento não me deixou mais… até que me apeteceu contrariar a segurança da afirmação.
Sorri sozinha, com as ideias a fervilhar à minha frente, e perguntei-lhe, em tom de inocência e provocação:
- Não tens calor?
- Está calor, está…
- Sabes o que me apetecia agora?
- Não, que te apetecia?
- Um copo de água bem gelada… também queres? Vou buscar.
- Não, obrigado, não quero.
Volto da cozinha e, sem que ele me veja aproximar, tiro um dos cubos de gelo da água e meto-o na boca.
Passo-o pelos lábios, que começam a derretê-lo com o calor.
Aproximo-me dele, por trás do sofá onde está tranquilamente à minha espera, e com ambas as mãos pousadas no seu pescoço, debruço-me, encosto a boca bem perto da orelha e sussurro-lhe:
- De certeza que não queres mesmo nada?
Sinto-lhe um arrepio e pergunto:
- Tenho a boca muito gelada?
Arrepiei-te?
- Arrepiaste.
- Por sentires o meu calor tão perto, por teres a minha respiração a acariciar-te cada centímetro de pele que toca,… ou incomoda-te não saber o que vou fazer de seguida?
- Não, não me incomoda nada… neste momento, podes fazer o que te apetecer.
É bom sentir-te assim, tão perto, tão Senhora de ti.
- Então vamos jogar um jogo, queres?
Fecha os olhos! Não os abras antes que de diga que o podes fazer, está bem?
O tom imperativo nem permitiu que me respondesse se aceitava ou não o que lhe propunha. Apetecia-me ser egoísta e, depois de o arrepiar, sabia perfeitamente que podia continuar.
Contornei o sofá e olhei-o, quieto, sentado apenas com umas calças de ganga vestidas, recostado, à espera do que não adivinhava.
Sorri e disse-lhe:
- Não abras os olhos… só te permito que sintas com a pele, que vás dando importância gradual aos sentidos, ao que cheiras, ao que ouves, ao que sentes e ao que te toca…
- Sim.Aproximo-me de ti e sentes-me muito perto do teu corpo, a subir pelo teu peito até atingir o pescoço com os lábios completamente rijos pelo gelo que acabo de prender na boca.
Adoro ouvir-te respirar intensamente, a prender o arrepio que acaba por sair.
Beijo-te a pele, encaixo-te o queixo entre os dentes ao de leve, ameaço beijar-te os lábios mas não lhes toco.
As nossas respirações abraçam-se por segundos, antes de te beijar a testa e voltar ao pescoço, mesmo por baixo da orelha.
Prossigo a viagem, rumo ao sul do teu corpo, perdendo tempo com a tua pele, molhando-te o peito por onde passo, entretendo-me com o umbigo, como uma miúda a quem deram um brinquedo novo…
Não podes saber para onde vou a seguir e, por isso, cada centímetro da tua pele reage ao toque, vibra com a surpresa.
“Posso continuar por onde quiser?” pergunto-te baixinho, com o corpo sobre o teu e boca colada ao ouvido.
“Podes…”, limitas-te a balbuciar, enquanto me abraças e sentes a ausência de roupa no meu corpo.
Deslizo por entre as tuas pernas, com o corpo colado sobre o teu, com as unhas a percorrer docemente o caminho feito até à barriga, deixando a língua percorrer a pele mesmo acima do cós das calças.
Sentes as minhas mãos pousarem no primeiro botão, no segundo, no terceiro, desabotoando um a um.
Julgas que vou continuar até te despir por completo.
Mas não.
Em vez disso, surpreendes-te com a minha boca pousada sobre as calças, escorregando por entre os botões afastados, a pressionar algo que encontro já pronto o suficiente para não ser preciso prolongar os começos.
- Ahhh
O suspiro indica-me que queres mais, que afinal consigo excitar-te ao ponto de quereres apressar o jogo, até quereres abrir os olhos, agarrar-me e possuir-me como sabes fazer.
Mas ainda é cedo… neste momento ajoelho-me dentro das tuas pernas, enquanto te abro as calças e meto as mãos pela tua roupa, tocando-te a pele ao de leve, agarrando firmemente e tirando para fora algo duro e entumecido, pronto para dar prazer.
Estás entre os meus dedos, que te percorrem por todo o comprimento, saboreando cada sensação. Sinto-te crescer nas minhas mãos, pedindo atenção, pedindo a minha boca. E é mesmo na boca que te quero neste momento.
Apoio as mãos nas tuas pernas e, de um trago só, engulo-te sem pedir licença.
O calor da minha boca, misturado com o frio do gelo, torna-se insuportavelmente excitante e não resistes a agarrar-me os cabelos, com os dedos presos como quem tenta conduzir sensações.
Mas o prazer é meu.
Sou eu quem se delicia com o teu sabor, com a descoberta da tua pele, da tua temperatura,... é a minha língua que saboreia e molha toda a tua tesão.
Esqueço-me do teu prazer.
A boca completamente molhada desliza como se conhecesse o teu caminho desde sempre, sugando e apertando-te entre os lábios completamente cerrados.
Quase me sinto a engolir-te.
Apetece-me comer-te; começo a sentir-me húmida, com uma vontade imensa de ter toda aquela potência entre as misnhas pernas.
“Deixa-me ver-te… quero ver-te enquanto me chupas” suplicas-me numa voz entrecortada com gemidos de prazer.
Continuo com a língua a medir-te desde cima até abaixo, a esgotar-te a resistência à tentação de me veres, de me tocares e de te enterrares em mim… tiro-te de mim e, com o teu dedo indicador preso na minha boca, subo até bem perto do teu pescoço e murmuro:
- Achas mesmo que, agora, não acontece nada?
Abre os olhos.
Fode-me!

Pé_Descalça

(Texto remetido por e-mail )

05 outubro 2006

A HORA DO LOBO

SONHO OU REALIDADE ?



Era uma noite de Agosto.Noite abafada de Agosto.
Por vezes, soprava suave e quente uma aragem seca que fazia esvoaçar as cortinas brancas das janelas, abertas de par em par.

A luz da lua cheia ofuscava as estrelas à sua volta. E de quando em vez penetrava na sala semi obscura através das cortinas desfraldadas.

Estava só, sentada frente ao computador, entretida naquela conversa fiada, feita de mentiras e meias verdades, dum chato qualquer.Mas a expressão dela era de tédio e aborrecimento.A conversa seguramente não a entusiasmava.

Pedro, o seu marido, saíra como de costume, para ir beber uns copos com os amigos. E era certo e seguro que, antes das 3 horas, 4 horas da manhã, não apareceria.

De repente, sem ela o pressentir, alguém que se aproximara silenciosamente, lhe tapa os olhos com as mãos.A sua reacção imediata foi procurar as mãos que lhe tapavam os olhos para tentar saber quem era o intruso. Mas, estranhamente, não sentiu o mais pequeno receio.As suas mãos eram delicadas, com os dedos esguios e as unhas cortadas rentes.

- Hum.....És o Pedro. Sei que és tu. Eu conheço-te pelo cheiro do perfume. Deixa-te de brincadeiras!
- Porque vieste tão cedo?

Mas ele nem uma palavra.Ela com as mãos apalpou-lhe a roupa. Ele trazia vestido umas calças de ganga, cinto largo e uma camisa de manga curta de algodão. Tal como o Pedro se vestira quando saíra de casa.

- Deixa-te de fitas. És o Pedro. Sei que és tu. Porque me fazes isso? Nunca me fizeste isto. Que te deu? Deve ser por estar lua cheia, queres ver!!!! ????

Num gesto brusco e repentino ele tirou-lhe as mãos do rosto e sem que ela tivesse tempo de o observar tapou-lhe os olhos com um pano preto de algodão macio.Ficou mergulhada na escuridão mais absoluta.

Mas não resistiu. Começou até a achar piada à situação.

- Está bem, queres brincar, brinca ....até estou a achar piada. Estou a adorar... Continua....amor, continua........

Ao dizer isto todo o seu corpo estremeceu ...... os seios começaram a ficar entumecidos e os bicos retesados..... O coração batia forte.... cada vez com pulsações mais fortes.O seu corpo começou a ficar quente e a sua cara rosada de prazer.Mas ela permaneceu imóvel. Sem dizer uma palavra. Numa espécie de sonho.

Estremeceu quando sentiu a sua mão tacteante, extremamente inábil e nervosa, sob a sua roupa.Ela sentiu o coração dele a bater com força e a sua respiração ofegante.

Então ele de forma delicada puxou para cima a camisa de noite de alças que vestia. Retirando-a completamente através da cabeça.Ela ficou apenas com as calcinhas de seda cor de fogo vestidas. Puxou-lhe lenta e cuidadosamente as calças de seda até aos pés, tocando-lhe o corpo quente e macio.A sensação de prazer dela era enorme.... quase que não se continha .... queria pedir-lhe que a possuísse ali mesmo.Mas manteve-se imóvel e calada como se estivesse adormecida.

Ele com os seus braços fortes e musculosos pegou nela ao colo e foi deitá-la no sofá da sala de couro coçado. Colocou a cabeça na ponta mais elevada do sofá, estendendo-a ao comprido de maneira a ela ficar numa posição confortável.

Começou a beijá-la suavemente e com uma ternura apaixonada, na cara, na testa, no cabelo, no pescoço.Ela permanecia imóvel, paralisada. Confusa ainda com a situação.Ele com a ponta dos seus dedos longos e delicados começou-lhe a fazer suaves massagens circulares nos seus seios firmes e hirtos, dando-lhe pequenas dentadinhas nas orelhas, no pescoço e nos mamilos erectos.

Ela instintivamente encolheu as pernas, contorcendo-se de prazer e esfregando-as uma na outra.Ele começou a massajar-lhe os pés. Comprimindo-os dentro da sua mão com o dedo polegar fazia-lhe massagens suaves nos dedos dos pés.Ela cada vez mais se contorcia de prazer.

Sentia-se toda molhada e com vontade de gritar. Mas conteve-se. Estava num desejo expectante.Ele acariciava-lhe suavemente as nádegas redondas e firmes procurando com esforço que ela abrisse as pernas de modo a tocar a sua vagina molhada de prazer.

Ela contorceu-se de novo, abrindo ligeiramente as pernas como que a convidá-lo a tocar-lhe.Sentia um formigueiro de desejo no clitóris palpitante. Tinha de tocar-lhe.Ele adivinhou os seus desejos e com a ponta do indicador começou a massajá-lo de forma muito leve de início, aumentando de intensidade quando ela começou a ter ligeiras convulsões.Ela não aguentou mais.

- Amor possui-me, põe-te em cima de mim, penetra-me toda. Não aguento mais este sofrimento. Enfia-mo todo dentro da rata! Fode-me com força!

Ele num movimento rápido baixou ligeiramente as calças e introduziu o seu caralho bem teso como faca quente em manteiga derretida. E com movimentos firmes e ritmados punha-la cada vez mais louca de prazer.

- Fode com mais força, mete esse caralho bem no fundo do meu corpo, atravessa-me toda. Eu sou a tua escrava, eu sou a tua puta, bate-me, trata-me mal. Mais ..mais ...mais.......... Assim, assim, com mais força, com mais força !Ah........Ah.............Ai.........Ai......Ai .... Mais........ Mais...... Força........ Mais força......... Mais...... Amor..... Amôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôr!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

(Estou toda molhada, molhada....toda....molhada de ti...)

Ele, num gesto rápido, puxou as calças para cima, saltou do sofá, e esgueirou-se pela janela que a cortina mal tapava, saltando para a rua a 1,5 metros de altura.

E ela ficou ali absorta durante alguns minutos até que decidiu tirar a venda dos olhos.

Olhou para todos os lados e não viu ninguém. Chamou pelo Pedro. Mas do Pedro nada. Procurou-o pela casa toda. E nada.Foi sentar-se novamente no sofá e assim permaneceu longos minutos...até que adormeceu.

Acordou com o barulho de uma chaves a abrir a porta.

(continua)


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19 setembro 2006

A vizinha


Não podia acreditar que estivera, outra vez, a espreitar a minha vizinha de frente, por detrás da cortina da casa de banho, enquanto ela tomava banho antes de ir trabalhar.

Aquilo convertera-se numa obsessão. Levantava-me todas as manhãs muito cedo para ir para a casa de banho espreitar os subtis e sensuais movimentos da minha vizinha de frente. Não devia ter mais de 20 anos.

O seu corpo era jovem e a sua pele ligeiramente bronzeada. Os seus peitos grandes baloiçavam suavemente quando ela se levantava da cama e se encaminhava para o banho matinal.

Era este o momento por que eu mais ansiava. Ela tirava a camisa de dormir, que fazia as vezes de pijama, e deixava à mostra todo o seu corpo que me atraía de forma irresistível.

A água deslizava através do seu corpo quase sem tocar-lhe. Resvalava pelos seios fazendo eriçar os seus mamilos, que eu julgava doces e duros. Até chegar ao seu sexo: aquela vagina rosada, coberta por um bonito pelo castanho. Era o que eu mais aspirava. Desejava tocar-lhe, lambê-la, senti-la nas meus lábios.

Nesse momento entrou o meu marido. Aproximou-se ligeiramente da janela e disse:

- Lá está outra vez essa gaja. Podia, ao menos, comprar uma cortina para a casa de banho. Será que essa desavergonhada não percebe que, assim, qualquer um a pode observar?

Fiquei atónita. Como podia um homem ver um corpo daqueles, todo nu, e não sentir-se atraído? A mim nunca me passara pela cabeça ter qualquer relacionamento amoroso com uma mulher. Porém, não resistia a observá-la e o meu corpo reagia ao vê-la. Os meus mamilos ficavam tesos e a minha vagina húmida, palpitante. Como que a pedir um pouquinho de prazer.

Para aliviar a minha tensão só me restava uma solução. Era pôr-me toda nua e entregar-me ao meu marido, que não entendia como nas últimas semanas sempre me apetecia fazer amor de manhã e na casa de banho. Não é que ele não soubesse satisfazer-me já que conhecia o que mais me agradava.

Eu sentia prazer, mas não podia nunca esquecer as sensações ao ver a minha vizinha toda nua a ensaboar-se. A minha excitação ia a um ponto tal que deixei de tentar controlar-me. Imaginava-me a fodê-la a todo o instante. Fodê-la selvaticamente, mordendo-lhe as mamas e sobretudo chupando-lhe aquela vagina húmida.

Finalmente, decidi dar-me a conhecer a ela. Supunha eu que dessa forma, depois de falar com ela, todos esses desejos, que me consumiam, desapareceriam. E que tudo isto não passava de uma fantasia ligeira. Normalmente, ela regressava a casa um pouco depois de eu chegar do trabalho. Assim, decidi esperar por ela junto da sua porta de entrada e comecei a pensar qual a desculpa que usaria para poder falar com ela. Nesse preciso momento, em que estava a magicar mil e um pretextos, apareceu ela.

Eu nunca a tinha visto tão de perto e a visão do seu corpo dentro dum top azul que tapava minimamente os seus peitos e onde transpareciam os seus mamilos e uma mini saia que permitia ver claramente as suas coxas bem torneadas, fez-me esquecer completamente o que tinha para lhe dizer. Ela vinha cheia de compras, com certeza do supermercado da esquina. O esforço que fazia deixou a sua cara rosada e com suor. Então ocorreu-me uma ideia:

- Queres que te dê uma ajuda ? - perguntei-lhe, aparentando toda a calma do mundo.

Ela respondeu que sim e suspirando, devido ao esforço, entregou-me um par de sacos, sorrindo-me. Enquanto entrávamos no edifício, disse-lhe que ia visitar uma amiga que vivia no 3.º andar e apresentei-me.

Ela também se apresentou e disse-me que se chamava Laura. Subimos pelo elevador. Eu procurava estar o mais próximo dela. O seu cheiro enebriava-me e a sua voz doce atraía-me de forma irresistível.

Várias vezes tive de me conter para não me atirar a ela. Mas mesmo assim não pude evitar aproximar-me cada vez mais até que com um das mãos toquei de forma dissimulada uma das suas coxas nuas. Ela afastou-se. Mas pude constatar que a minha atracção por ela aumentava em vez de diminuir.

Finalmente chegámos ao seu andar e eu logo me ofereci para levar-lhe os sacos de compras para dentro de casa. Ela aceitou confiada. Uma vez dentro de casa ofereceu-me um café que eu amavelmente aceitei. Mandou-me sentar no sofá da sala. Era um andar simples, com poucos móveis, mas muito acolhedor. Notava-se bem que ali vivia uma mulher, solitária, de muito bom gosto.

Trouxe numa bandeja dois cafés e uns doces. Sentou-se a meu lado e pôs-se a conversar. Disse-me que era professora de aeróbica e que trabalhava num ginásio ali perto. Que gostava muito da sua profissão. Pois podia exercitar o físico e ainda lhe pagavam por cima, disse a sorrir. Que tinha alunos rapazes, mas poucos. A maior parte eram mulheres: quarentonas ou jovens adolescentes.

Eu já não a ouvia. Só a observava. As sua mamas pareciam saltar do top a cada respiração e as suas pernas cruzadas faziam com que a sua mini saia se levantasse deixando à mostra as suas coxas e parte das nádegas. Eu não podia aguentar mais e ataquei. Uma das minhas mãos apoiou-se nas suas coxas e começou a subir até à zona genital procurando abrir as suas delicadas e suaves pernas.

Ela surpreendida demorou a reagir. Contudo, apertou as coxas deixando a minha mão entalada a meio caminho do seu sexo. Nesse instante atirei-me a ela com a minha mão livre. Consegui alcançar o top e agarrei uma das sua mamas. Comecei a massajá-la em círculos, enquanto a minha boca procurou a sua boca. Porém ela evitou-a a tempo.

Começou a gritar o que é que eu estava a fazer, que parasse, que não era lésbica e que isso não lhe dava qualquer prazer. Porém, eu estava louca. Sentia a vagina a palpitar, as minhas calcinhas húmidas já não conseguiam absorver o fluido que escorria para as minhas coxas.

Com a mão livre havia conseguido subir-lhe o top e deixar no ar as sua bonitas mamas. Estas bamboleavam-se ao ritmo da luta. Porém continuava a massajá-las e a beliscar os mamilos que para surpresa minha começaram a ficar duros e erectos.

A cara de Laura fugia, contudo, dos meus beijos. Os seus gritos começaram a transformar-se em suspiros. A sua resistência foi diminuindo e os seus joelhos tremiam.

A minha mão, agora menos presa, pôde continuar a sua ascensão até às calcinhas minúsculas que puxei, num só golpe, até aos seus joelhos. Por fim, aproximei-me dos desejados lábios vaginais de Laura. As suas coxas abriam-se conforme avançava a minha mão. Até que, de repente, senti uma agradável humidade. Havia chegado aos seus lábios que escorriam húmidos de prazer.

A minha mão percorreu toda a zona à volta dos pequenos lábios em círculos, suave e vagarosamente, até chegar ao clitóris. Nesse momento ela soltou um gemido e o seu corpo estremeceu. E aos meus dedos chegou um jorro de líquido quente deixando-os todos molhados. Não pude resistir e levei-os à boca chupando cada um deles o que me pôs mais excitada ainda.

Laura ficou quase sem respiração. A sua linda cara e as sua mamas estavam rosadas e através das suas pernas abertas podia ver a sua vagina molhada.

Ela repetia constantemente: «Porque me fizeste isto, eu não sou lésbica, eu gosto de homens!».
Eu já não aguentava mais. Assim que tirei a saia e as cuecas, sentei-me por cima da sua cara colocando a minha vagina à altura da boca dela.

- Come-a ! – disse-lhe eu.
- Não - disse ela.
- Come-a ! - gritei-lhe.
- Nunca fiz isso, não me obrigues. Tenho nojo.
- Lambe-a, já, sua cadela com cio ! - insisti aos berros ao mesmo tempo que encostava a minha vagina junto da sua boca.

Começou a beijar-me suave e timidamente como se sentisse nojo. Porém, pouco a pouco foi aumentando o ritmo, até que por fim tirou a língua para fora e começou a lambê-la de alto a baixo, enquanto as suas mãos acariciavam suavemente as minhas coxas. Eu comecei a gemer e a mover-me para cima e para baixo de tal modo que a sua língua entrava e saía da minha vagina cada vez mais rápido.

Agora, girava aos círculos deixando-me louca. Até que por fim explodi num enorme orgasmo que percorreu todo o meu corpo e fazendo com que a cara de Laura ficasse toda empapada. Por fim, caí exausta em cima dela. Os nossos corpos nus abraçaram-se e as nossa bocas juntaram-se num beijo quente que nunca esquecerei.

Não te direi como acabou a historia, só que desde então eu e Laura somos grandes amigas.


FIM!

13 setembro 2006

O Encontro (1)

SONHO OU REALIDADE ?


Ele - Domingo à tarde. Escurecia.
Caminhavas só na rua semi-deserta.

Ela - Abordagem original. Caminho sem
destino.... Continua.
Ele - De repente, pressentes um automóvel a afrouxar. E a parar à tua frente.
Ela - assustada..... e apreensiva
Ele - Pensaste que o condutor desejasse uma informação. E olhaste de relance. Ele abriu os vidros do carro. Os vidros que estavam mesmo junto a ti.
Ela - Interrogo-me
Ele - Ouviste-o chamar-te. Mas ele não chamou pelo teu nome. Tu olhaste para ele. Indagando o que pretendia. Abriu a porta do carro e convidou-te a entrar. Tu sentiste um arrepio na espinha e ao mesmo tempo uma onda de calor a subir dentro de ti. Os teus joelhos tremem. Quase não te seguras de pé. Estás nervosa.
Ela - Paralizada. Os joelhos trémulos
Ele - Vem-te à memória a tua fantasia. Era a tua fantasia a realizar-se. Entraste no carro. Como tantas vezes fizeras nos teus sonhos.
Ela - Olhos esbugalhados e incrédula
Ele - Olhaste para ele. Moreno, de olhos negros, rosto másculo. Teria 40 anos?
Ele arrancou com o carro em alta velocidade. E tu ali com ar de espanto e ao mesmo tempo incrédula com o que te estava a acontecer.
Ele - «Para onde vamos ?», perguntaste tu.
«Tu, agora, estás por minha conta», ouviste ele responder com voz autoritária.
Ela - Interrogo-me: o que se passa comigo? Empolgada.
Ele - «Tu não mandas em mim!» protestaste pouco convicta.
«Isso vamos ver» , escarneceu ele.

Ela - Tremo como varas verdes …o coração aos saltos. Excitada.
Ele - Estremeceste toda. Sentias as faces quentes a arder. Seria de raiva? Olhastes em volta. Pinheiros e eucaliptos. Uma estrada estreita de paralelos. Quase sem movimento de carros.
Ela - Vai violar-me (penso) , mas não quero perguntar . Apreensiva e eufórica.
Ele - «Que trazes vestido por debaixo dessa saia?», perguntou ele

-«Umas calcinhas de seda», respondeste qual autómata como na tua fantasia.
«Quero ver essas calcinhas. Tira-as fora!», ordenou ele com ar desafiador.

Ela - Sem palavras. Paralisada. O Coração bate com força.
Ele - «Não tiro. Porque havia de tirar?», insurgiste-te tu pouco segura.
«Tira, já disse!», insistiu ele.
«Vais fazer tudo o que eu mandar!», sentenciou.

Ela - Sinto-me nua. Húmida
Ele - Tu sabias o que ia acontecer. A tua resistência desvaneceu-se. Começas a sentir-te empolgada. Sem saber como nem porquê levantas a saia . Sentiste o olhar concupiscente dele nas tuas pernas. Mas voltas a pôr a saia para baixo. E não retiras as calcinhas.
Ela - Sorrio . Estou confusa. A adrenalina a correr nas veias
Em silêncio, sem saber o que dizer.
Ele - «Olha, minha linda cadela de luxo, tens duas alternativas: ou fazes o que eu te mando ou ficas aqui!».

- «Vais já porta fora!», vociferou ele.

- «E imaginas o que pode acontecer? Seres violada, seres até assassinada e atirada para a valeta como um cão».

Ela - Medo, muito medo, misturado com alguma excitação.
Ele - Tu olhaste à tua volta. Noite escura. Num sítio ermo. Ao fundo tremeluziam luzes de candeeiros públicos do que tu supunhas ser uma aldeia perdida nas fraldas da serra. Mas ainda estava a uma considerável distância.

(continua)