27 fevereiro 2011

Cinderela (à moda dos Gunas)

Como contar a história da Cinderela às crianças de hoje para que não
nos chamem "Kotas": 


Há tótil, mano, havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil
e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.
A Cinderela (Cindy p'ós amigos) parecia que vivia na prisa sem tempo
para sequer enviar uns mails.
Com este desatino todo, só lhe apetecia dar de frosques porque a
madrasta fazia-lhe bué da cenas.
É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ia acontecer:
Uma reive!!! A gaija curtiu tótil a ideia mas as outras chavalas
cortaram-lhe as bases.
Ela ficou completamente passadunte mas, depois de andar à toa durante
um coche, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichanou uma farda baita
bacana e ela ficou a parecer uma ganda fêbra.
Só que  só se podia afiambrar da cena até ao bater das 12.
Tás a ver, meu?
A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a bombar.
Ao entrar na party topou um mano cheio da papel, que era bom comó
milho, e que também a galou logo ali. Aí, a Cindy passou-se dos
carretos, desbundaram "óle naite longue", até que ao ouvir
as 12, ela teve de se axandrar e bazou.
O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de frosques e
foi atrás dela mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com uma alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à
procura de um chispe que entrasse no chanato.
Como era um ganda cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a
maluca, para grande desatino das outras fatelas que ficaram a anhar.
Fim: Tá-se bem.

2 comentários:

Anónimo disse...

Só tu!
Beijo x
Paula Heath

Anónimo disse...

Cinderela à moda de João Trolha!


Paula Magalhães