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22 novembro 2010

Dança do varão

Levei-te a jantar ao Cafeína. Estavas eufórica e querias passear junto ao mar. Descemos a rua e caminhámos em direcção ao Castelo do Queijo. 

Os candeeiros e as árvores espreitavam através da névoa espessa que tudo envolvia.  O ar estava carregado de uma humidade desagradável mas não estava frio. De repente, largas-me da mão e desapareces, como por encanto, na névoa branca. Corro na tua direcção e não te vejo. Sinto que estás por ali e talvez me estejas a ver. Encontro-te agarrada a um candeeiro de metal esverdeado, em pose sensual, a simulares a dança do barão. 

Aproximo-me, silenciosamente, e agarro-te por trás. Aperto-te com força contra o barão e levanto-te a saia. Ficas toda exposta com as meias de liga, presas ao corpete preto, sem cuecas. Corro o fecho das calças, desço os boxers e enterro-me em ti com sofreguidão. Tu empinas o mais que podes o rabo e eu tento encaixar-me melhor segurando-te pelas pernas. Ficas suspensa no ar e agarras-te  ao pé do candeeiro. Começam a faltar-te as forças. Ainda tentas virar-te para me abraçares mas não consegues e estatelas-te no chão.