O_Trolha: com aquela voz de gatas no cio
A_Gata: que voz é essa?
O_Trolha: elas até mudam de voz
A_Gata: será?
A_Gata: nunca reparei que mudasse de voz ...
O_Trolha; ficam com uma voz diferente .. mais submissas, de mulheres prestes a entregarem-se
A_Gata: ah
A_Gata: é natural
A_Gata: é voz de carinho
A_Gata: eu sou muito carinhosa
O_Trolha: tu não reparas quando estás prestes a entregar-te como ficas?
O_Trolha: não é so carinho
O_Trolha: é mais submissão
O_Trolha entrega
A_Gata: já percebi
A_Gata: e não gostas?
O_Trolha: elas ficam indefesas ... parecem indefesas
O_Trolha: nunca reparaste nisso?
A_Gata: e não gostas de mulheres assim?
O_Trolha: adoro
A_Gata: é o amor
O_Trolha: mulheres q ficam meio aparvalhadas e indefesas
O_Trolha: nem sabem onde se hão-de meter
... E os dedos, ávidos de desejos, / a delinear as curvas, / os gestos, no teclado, / noite adentro./ Vadios de nós... / Nos lençóis virtuais... / Amar o não visto. / Dos gemidos dados, / ouvidos ao longe ,/ oceanos adentro./ E nós, desse jeito... / sem jeito algum ./ Procurando um jeito de, / ao conquistar, / conquistar-se. (Autoria de Ivaldo Gomes )
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25 novembro 2006
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