30 setembro 2007

O poder da cona

O sexo como prémio

Todos sabemos que tanto eles como elas (mas mais elas que eles) utilizam o sexo como prémio ou castigo: as dores de cabeça delas, que chegam a durar 15 dias, é a desculpa mais frequente para os castigarem a eles de algo que não correu bem ou que lhes desagrada.

Uma mulher pode não utilizar o sexo como prémio, mas conhece bem os reflexos condicionados.

E sabe que é necessário periodicamente reforçá-los. E que para se produzir o efeito condicionado o mero som da campainha substitui a apresentação da carne.

Mas não podem esquecer que, se tocarem repetidamente a campainha e não mais apresentarem a carne, depois de um certo número de vezes, deixa de existir salivação e secreção digestiva.

O homem, esse animal desconhecido

Las mujeres acuden a las primeras citas intentando descubrir a los hombres, y no saben que un hombre no es él mismo hasta que se ha librado de esa molestia que le oprime el abdomen.

En el intermedio es un saco de hormonas que generalmente responde a las preguntas por el camino más corto hacia el coito.


Posted by Bad_Man

27 setembro 2007

Sexo em alta velocidade


— recordas-te da fantasia que me contaste no outro dia?
— claro que me recordo
— adorei. Conta-me, hoje, outra fantasia tua
— olha, nino, não abuses da tua sorte
— anda lá … só mais esta


— viajo no Alfa Porto – Lisboa
— leio um livro e ele no banco na minha frente lê o jornal
— olha para mim … percebo o olhar dele nas minhas pernas e presta uma especial atenção à minha blusa justa
— tento ignorá-lo
— mas acabo por olhá-lo nos olhos
— ele olha-me nos olhos e sorri-me
— eu olho-o nos olhos e sorrio para ele
— reparo agora na sua boca
— e percebo perfeitamente só pelo movimentos dos lábios que me diz: «casa de banho».
— sorrio e baixo os olhos. Continuo a ler o meu livro
— ele continua compenetrado no seu jornal
— passado algum tempo levanto-me. Já no corredor, sinto que alguém me segue. É ele seguramente. Mas não me atrevo a olhar
— quando carrego no círculo luminoso para abrir a porta ao fundo da carruagem …. uma voz junto ao meu ouvido diz: «deixa a porta aberta»
— dirijo-me à casa de banho. Entro e não fecho a porta. E aguardo expectante. O coração a bater forte. A adrenalina nas alturas.
— Passado algum tempo, a porta abre-se. E ele entra na casa de banho
— Agarra-me e beija-me sofregamente. Apalpa-me toda. Coloca-me de bruços com as mãos sobre o lavatório
— Eu não ofereço a menor resistência. Levanta-me a saia e puxa as cuecas para baixo.
— Penetra-me com força, com vontade e com tesão ... até atingirmos os dois um orgasmo avassalador
— Limpa-se aos toalhetes
— Veste-se e ao sair diz-me: «Fecha a porta e sai daqui a pouco»

25 setembro 2007

Stretch the Rate - Arreganhar a Taxa


Exercício usual do Banco Central Europeu, que consiste em aumentar as taxas de juro de referência para o crédito.

As consequências deste exercício são duas: rasgados sorrisos por parte dos banqueiros e instituições de crédito (vulgo os gosmas), devido ao aumento das suas margens de lucro.

Sorrisos psicóticos (daqueles em que se notam pequenos espasmos no lábio inferior) de todos os desgraçados que têm empréstimos para pagar e que já planeiam matar a mãe para receber o seguro de vida.




PS: agora entendo pq razão as taxas estão a aumentar tanto .... sem razão aparente ... e pq andam os banqueiros sempre de taxa arreganhada.

24 setembro 2007

Dar a volta




— achas q me dás a volta?
— eu?
— não dás, não. Quem está aqui a tentar dar-te a volta sou eu
— e achas q dás?!!!!!!!!!llllllloooooooollllllllllll
— não. Quando um não quer dois não rebolam

19 setembro 2007

Ser bom na cama

"...em questão de cama só há dois tipos de homens: os bons e os outros."
Bloggermania


"Antes de mais, é fundamental ter uma língua vigorosa. Também aprecio a criatividade e a capacidade de gozar o momento e não ter uma maneira rotineira de fazer as coisas. Passar a noite inteira comigo depois do acto sexual é bom sinal".
Laura, 30, advogada

"Gosto de um homem que não se sinta intimidado por mim. Que vá ao sabor da corrente. Como uma vez em que eu quis fazer amor sob as estrelas num campo nas traseiras do meu apartamento. O meu ex-namorado alinhou. Foi super-excitante. Sinto falta dele"
Sílvia, 24, empregada de bar

"Uma palavra diz tudo: competência".
Marta, 26, organizadora de eventos

"A qualidade mais desejável num homem é a capacidade de fazer uma mulher sentir-se sexy. Quer seja o modo como ela fala ou como se veste, ela quer sentir-se confortável com a sua própria sexualidade sem sentir que se trata de um tabu".
Diana, 26, professora

"As emoções e sentimentos genuínos são o meu primeiro estímulo. Uma atitude carinhosa e a capacidade de receber prazer podem transformar o bom em óptimo".
Vanda, 49, recepcionista

"Confiança. Se um homem se sente bem com o seu corpo - se consegue rir-se de si mesmo quando não o consegue 'levantar' - é um homem suficientemente maduro para satisfazer uma mulher".
Joana, 47, gerente de vendas

"A sensualidade e a capacidade de, verdadeiramente, apreciar todas as texturas, temperaturas, olhares, sons, gostos e cheiros do sexo. Quando um homem se sente suficientemente seguro para se deixar levar pelo prazer, torna-se num amante agradável. É fundamental que o homem esteja relaxado o suficiente para deixar a sua parceira descobrir como gosta de ser activa".
Júlia, 38, fisioterapeuta

"Eu admiro o desejo de aprender e uma mente aberta. Pode-se sempre agradar a alguém descobrindo o que essa pessoa quer".
Sara, 37, enfermeira

"Se há uma coisa que qualquer homem pode fazer para melhorar o seu desempenho sexual é isto: elogiar o nosso corpo. Dizerem-nos que temos seios bonitos ou um traseiro apetecível é muito estimulante".
Susana, 33, dentista

"Já fico feliz se conseguir quatro minutos de diálogo depois do acto".
Sara, 31, secretária

"Uma vez, durante a relação sexual, as coisas não estavam a correr bem -o ritmo e a posição não eram os melhores. O meu namorado percebeu isto, parou tudo, olhou-me nos olhos e disse "Mostra-me". Assim o fiz e o orgasmo foi inacreditável".
Marisa, 35, decoradora

"Tem tudo a ver com a disposição e com o facto de a mulher se sentir ou não confortável com o homem. Não é tanto a posição que se adopta, mas sim a cumplicidade que se consegue e o ser-se capaz de dizer exactamente o que se quer".
Leonor, 30, professora universitária

"Adoro quando o meu namorado pergunta "O que trazes vestido?" durante um telefonema erótico. Depois quando ele lá está em pessoa, diz "Tira o vestido - eu só quero olhar para ti".
Cristina, 27, coordenadora de marketing

"Para um homem ser bom na cama ele tem de dominar a regra dos quatro As. A de alegre, A de atento ao facto de as zonas erógenas de uma mulher serem o seu corpo e a sua mente e não apenas o que temos entre as pernas. A para aventureiro - ousar chegar onde nenhum homem jamais chegou - e A de amoroso. Mesmo não existindo amor, um homem deve apreciar pequenos detalhes tais como aquele sinal no pescoço de uma mulher ou a curva do seu ventre".
Ana, 31, jornalista



Autor: Alexandra Blandy

18 setembro 2007

Sexo e romance no local de trabalho

Uma pesquisa da revista New Woman Magazine afirma que uma em cada três mulheres britânicas (33 por cento) já fez sexo no local de trabalho.

A pesquisa revelou ainda que 17 por cento já dormiu com o chefe e que 20 por cento dormiria com o seu superior se isto a levasse a uma promoção, mesmo que não se sentisse atraída por ele.

A pesquisa sobre sexo no trabalho foi encomendada pela revista NW Magazine (New Woman Magazine) e ouviu 2 mil mulheres em todo o país.

Segundo a pesquisa, dois em cada três (61 por cento) dos relacionamentos já começam no trabalho.

«O trabalho é um ambiente ideal para relacionamentos de cozimento lento. O colega da mesa da frente pode não ser um deus grego, mas torna-se interessante à medida que o vai conhecendo», disse a editora da NW Magazine, Lauren Libbert.

Segundo a pesquisa, quatro entre cinco mulheres (82 por cento) dizem já ter tido fantasias com algum colega.

Quase todas as britânicas entrevistadas (94 por cento) dizem exercitar ou ter exercitado algum tipo de flirt no trabalho. E nove em cada dez (87 por cento) afirmam que já receberam piropos no escritório, sendo que metade (47 por cento) disse que se sentiu «lisonjeada».

É por essa e por outras que, durante a hora do almoço (de 2.ª a 6.ª feira) , o movimento de entra e sai nos motéis, estrategicamente situados nos arredores das grandes cidades (Lisboa e Porto), é estonteante. O negócio prospera de tal modo que estão anunciadas novas inaugurações de motéis cada vez mais luxuosos.

E não deixa de ter piada que todas elas, sistematicamente, entrem e saiam do motel a ler uma revista ( serão todas muito cultas ou estarão a tapar a cara de olhares indiscretos?).




E tu? Já te sentiste sexualmente tentada por um(a) colega de trabalho?
Ganha coragem e conta aqui a tua experiência (mantendo o anonimato, claro).

13 setembro 2007

Sexo com desconhecidos

(Relato verídico)

- geralmente as minhas fantasias passam-se à noite
- não sei porquê
- ruas escuras
- lol ...
- vou buscar um cigarro
- como ia dizendo …
- passam-se sempre em sítios mais ou menos escuros
- sabes que só, agora, me apercebi disso?
- deve querer dizer alguma coisa
(.............)
- ia num elevador
- com um tipo qualquer
- desconhecido
- falta a luz, o elevador pára
- lol ...
- sinto a respiração dele cada vez mais perto de mim
- tento chegar-me para o outro canto
- continuo a ouvi-lo
- mais perto
- sinto a mão dele a tocar em mim ... apalpando para me situar
- não consigo falar, não me consigo mexer
- sinto o corpo dele a esmagar-se contra o meu
- fico excitada..e não me mexo
- as mãos dele percorrem o meu corpo por cima do vestido
- tento empurrá-lo
- mas sou mais fraca que ele
- estou ali à sua mercê
- levanta-me o vestido
- mete a mão dentro das cuecas ...
- molhadas
- puxa-as ... arranca-as
- com o pé afasta-me as pernas
- levanta-as com as mãos
- eu contra a parede do elevador
- suspensa pelas mãos dele
- sinto-o entrar dentro de mim
- com força
- possui.me ali
- freneticamente
- eu gemo de raiva e de prazer também
- vem a luz
- não consigo encará-lo por vergonha
- o elevador começa a andar ... componho-me
- ele olha para mim, sinto o olhar dele
- mas não me atrevo a olhar
- sai ... e diz: «Até amanhã. Amanhã, quero-te, aqui, à mesma hora!»



PS: diálogo verídico no IRC ... madrugada adentro ... em noite abafada deste verão ... teimosamente quente

Conselhos úteis


"Após vos teres servido duma banana, para vos consolares a sós ou para fazeres vir-se a vossa dama de companhia, não coloqueis a banana na fruteira sem a teres cuidadosamente enxugado antes."


"À mesa, não juntes um par de tangerinas para pôr uns colhões numa banana."



Pierre Louys

(Manual de Civilidades para Meninas)

09 setembro 2007

Fetiche


Fins de Setembro. O sol punha-se no horizonte.
Uma luz suave inundava todo o café, amplamente envidraçado, criando uma atmosfera mágica.

Quando entrei , apercebi-me que estavas sozinha, sentada do outro lado do salão, em gaveto, de costas para a entrada.

Sentei-me numa mesa ao fundo em posição frontal à tua.

Pedi um fino. O empregado, depois de me servir, dirigiu-se para o outro lado do salão. E ficámos ali os dois completamente sós.

Tomavas meia de leite com uma torrada em pão de forma. Vinhas, talvez, do consultório médico situado por cima do café, pensei eu.

Um ar de radiante felicidade iluminava o teu rosto de mulher madura.

E quando te apercebeste que eu te fitava, sorriste para mim de forma franca, como se já nos conhecêssemos há muito tempo. Olhava, agora, provocadoramente as tuas pernas que a saia justa teimava em deixar à mostra.

Percebi que a minha atitude deixou-te constrangida e que te movimentavas na cadeira, cruzando e descruzando as pernas nervosamente.

Cruzámos os olhares e um choque eléctrico percorreu todo o meu corpo. Tu baixaste os olhos e notei a ruborescência das tuas faces.

Insisti e tu fixaste-me longamente nos teus olhos. Parecias enfeitiçada. Presa por uma estranha força magnética.

Com a boca ligeiramente aberta, percorria dissimuladamente com a ponta da língua a parte interna dos lábios.

O rubor das tuas faces era agora evidente.

Pedi, por gestos, que desabotoasses um botão da blusa para deixares à mostra parte dos seios cruelmente esmagados dentro dela e ansiosos por liberdade. E tu surpreendentemente anuíste ao meu pedido.

Abri as minhas as pernas à espera que imitasses o meu gesto.

Tu não te fizeste rogada. E abriste-as ligeiramente deixando deliciosamente à mostra as coxas opulentas.

Fiz um gesto para te aproximares de mim. Tu sorriste, olhaste para trás assegurando-te de que o empregado estava dentro do balcão na outra ala do café, e vieste ao meu encontro.

Ficaste imóvel na minha frente.

Levantei a saia, de tecido sedoso, e puxei as calcinhas minúsculas para baixo.
Tu, adivinhando os meus pensamentos, deste um jeito para te desenvencilhares delas através dos sapatos de saltos altos.

- Estas ficam comigo - disse-te enquanto as metia no bolso do casaco depois de as ter levado ao rosto para cheirar.
- Talvez um dia nos voltemos a ver - acrescentei.

Peguei nas chaves do carro e dirigi-me ao balcão para pagar
.
.
Foto: Luis García Berlanga

06 setembro 2007

À beira do abismo

... quer a morte quer o amor não precisam de muito espaço ...
(autor desconhecido)


- olá!
- visitei, mesmo agora, o teu blog e senti q és um homem perigoso
- isso atrai-me
- :)
- jinhos


02 setembro 2007

Negação do orgasmo

«Um dos meus prazeres é negar o orgasmo das mulheres» (Pablo Picasso)

- nunca te tocaste durante este tempo todo?
- não, meu Senhor
- jura!
- juro por Deus, meu Senhor
- portaste-te muito bem. Gostei de ver-te, assim, escrava e submissa.
- sim, meu Senhor?
- sim.
- ainda estás muito molhada?
- um cadinho, meu Dono e Senhor
- um cadinho como?
- desculpai, meu Senhor. Estou muito
- em que ficamos?
- estou molhada, bastante molhada, meu Senhor
- tens as cuecas molhadas por fora?
- tenho, meu Senhor
- bom, então estás mesmo bastante molhada
- eu disse, meu Senhor
- diz-me, eu fui muito mau contigo?
- não, meu Senhor
- fui, fui, fui muito mau contigo. Mas fiz o que fiz para te proporcionar mais prazer.
- sim eu sei isso, meu Senhor. Todas as vossas privações apenas serviram para me proporcionar mais prazer.
- queres tocar-te agora? Apetece-te ?
- quero. O meu Dono e Senhor autoriza que me toque agora?
- desejas mesmo muito tocar-te?
- muito. Quero muito tocar-me, meu Senhor. Eu Vos peço. Deixai tocar-me. Por piedade, permiti que me toque agora.
- autorizo que te toques agora.
- obrigado. Beijo-Vos os pés, meu Dono e Senhor

01 setembro 2007

Jogos de sedução


Preparava-me para sair do café, quando tu entraste.
Cumprimentámo-nos e decidi fazer-te companhia.

Vinhas linda de morrer, em tons de bege e azul-bebé. Com um colar,
a condizer, «de prata e água-marinha», disseste-me tu.

E aproveitei para tecer elogios rasgados, quer à forma jovial como vin-
has vestida, quer à tua figura esbelta de mulher madura.

Conversámos animadamente sobre os filhos, sobre as dificuldades do 1.º emprego quando acabam a faculdade, falaste-me do emprego do teu filho e do orgulho que sentes nele, disse-te que o carro desportivo, topo de gama, dele causara um alvoroço incrível nos miúdos do prédio. E fartaste-te de rir das minhas habilidades e dotes culinários.

Mas, entretanto, lá te convenci a convidares-me para um chá em tua casa. E, à hora marcada, estava eu a tocar à campainha.

Vieste receber-me com uma camisa de dormir curtíssima e onde era visível, de forma bem marcada, o vale dos seios.
Perante o meu ar de espanto e de incredulidade e, face à minha notória atrapalhação, tu disparaste:

- Não me disseste que querias que eu te recebesse com a minha camisa de dormir mais sexy? Pois .... esta é a minha camisa de dormir mais sexy.
- Bom, não pensei que levasses isso tão a peito. Mas, sem dúvida, surpreendeste-me - aquiesci.

O chá decorreu num ambiente descomprometido e animado. E adorei as tostas feitas de pão normal (porque, desculpaste-te tu, não havia pão de forma no Pingo Doce).
Estavas ali na minha frente sensual, com as coxas à mostra. E eu disse-te que era naquele momento o homem mais feliz do mundo. Trocámos olhares insinuantes, trocámos toques delicados, dissimuladamente involuntários.

E, quando te questionei, porque agias daquela forma quando, vezes sem conta, tinhas sido insensível ao assédio que há muito te vinha fazendo, tu apenas sorriste sem nada dizeres.
No fim do chá, disseste-me que tinha de ir-me embora já que esperavas uns familiares e precisavas mudar de roupa.

Fiquei a olhar para ti de olhos esbugalhados e atónito. Mas tu, decidida e calmamente, encaminhaste-me até à porta dando-me um beijo de despedida.

Ao entrar no elevador pensei para comigo:
- Fodeste-me bem.