30 janeiro 2009

O Admirável Homem Novo

Homem do Futuro, aquele geneticamente manipulado, que de Homem terá pouco ? (Blog AP)

Perfuma-se
Depila-se
Trata dos filhos e das rugas
Mostra os sentimentos em público
E sente-se acossado pelas investidas delas.

É o homem do século XXI, à procura de um modelo de masculinidade alternativo aos dos nossos pais e avós.

(Revista Visão, Janeiro de 2009)

28 janeiro 2009

Sexo com um desconhecido

O feminino é essa disponibilidade em aceitar a fantasia do homem. O que uma mulher (situada no feminino) quer é que o homem diga: "Eu vou fazer-te isto”.
"Quando ela está numa postura feminina e ouve do parceiro essa frase, atinge o ponto máximo de excitação.”


Era uma jovem mulher, muito bela, mas que nunca conseguira obter um orgasmo com os homens que amara. Até que começou a desejar um desconhecido, a fantasiar com alguém que apenas tinha visto uma única vez.

Ir para a cama com os homens que ela tinha amado nunca lhe dera o à-vontade necessário para realizar as suas fantasias sexuais. De certa forma, o amor cerceava a sua entrega total”.

Antes do encontro, pensa “Se eu sair com ele, sou uma puta”. Gozou com um homem pela 1.ª vez na vida. Ao sair do motel ele tira dinheiro da carteira para o táxi: “Agora vai pagar-me?!!!”.

Ela teve prazer com um desconhecido porque podia dispor do seu corpo com total liberdade, podia ser vista como um objecto, podia ser desejada por ele como objecto de prazer: muito mais do que desejar o outro, desejamos o desejo do outro.

Quando um homem não se decide, a mulher tem dificuldade em se abrir. Quando o homem não toma a iniciativa e a convida, ela afasta-se dele. Quando o homem não expressa o seu desejo com vigor, não consegue chegar até ela.

Texto inspirado no livro «Prostituição: o eterno feminino»
(Eliana Calligaris)




27 janeiro 2009

Desejar e Amar.

Podemos desejar e amar ao mesmo tempo?

Na vida erótica, funciona uma espécie de proporção: para desejar sexualmente, é como se precisássemos, ao menos por um momento, despojar o outro de sua dignidade subjetiva, considerá-lo apenas como objecto.

É por isso que, para alguns, é impossível desejar e amar ao mesmo tempo. É por isso que, a maioria, na hora do sexo, não sussurra palavras de carinho mas solta “palavrões” que humilham a parceira ou o parceiro, isto é, transformam-no em mero objecto de desejo.

Nada de “meu anjo” ou "meu tesouro". Na cama, é “minha puta!” e "meu cabrão!”

(Contardo Calligaris)
.

25 janeiro 2009

Ejaculação feminina

Estava eu muito quentinho a ver no Canal SIC Mulher os Conselhos da Sue quando, de repente, dei um salto no sofá. Uma ouvinte questionava-a sobre a ejaculação feminina.

A minha primeira vez com uma mulher ejaculadora foi marcada por um misto de incredulidade e espanto com algum riso amarelo à mistura. Fiquei, de início, francamente convencido de que ela, com o orgasmo, tinha perdido o controlo do músculo que controla a saída da urina (esfíncter urinário) e feito xixi na cama.

Quando a estimulava manualmente, na zona interna da vagina, no local, agora, pacificamente designado como ponto G, recebi um jorro quente nos dedos: era um líquido claro, esbranquiçado inodoro e nada viscoso.

Não se mostrou, aparentemente, constrangida com a situação e explicou-me depois que, sempre que atingia o orgasmo, ocorria aquele fenómeno que nada tinha a ver com a urina. Embora nada convencido com a explicação, reagi como se aquilo para mim não constituisse qualquer surpresa.

Diz a Madame Sue que este fenómeno está relacionado com a estimulação do ponto G. E que a melhor forma de o conseguir é através da estímulação simultânea do clítoris (oral) com o manuseamente muito suave do Ponto G.

Este fenómeno, conhecido há muito tempo (foi observado em laboratório e descrito por Aristóteles), só recentemente foi objecto de estudo. Era um tema tabu.

A ejaculação feminina é caracterizada pela excreção de líquidos pelas glândulas de Skene (glândulas presentes ao longo da uretra, descritas em 1880 pelo ginecologista escocês Alexander Skene) e expulsas através da uretra durante o orgasmo.

Sex is Perfectly Natural, But Not Naturally Perfect (Grand_Grand_Mother Sue (11o anos de idade!)
.

23 janeiro 2009

Trolha, estudioso do Amor

- já agora, uma crítica objectiva do Sexo Virtual (blog)
- acho que te encaminhas para o último grau dos estudiosos do Amor – o filósofo
-
estudiosos do Amor?
- acho que há pessoas que não só o fazem, como se debruçam sobre o fenómeno
- porra! O Trolha um estudioso do Amor com A maiúsculo???!!!!
- existem 4 níveis: o da sensibilização, o técnico; o cientista e o filósofo
- e ... eu estou já no último nível
- está-se na sensibilização, na infância e adolescência: desperta-se para a coisa. Há pessoas que não passam deste nível
- ….
- depois passam a dominar-se as técnicas. És um engenheiro do Amor quando propões novas soluções e crias instrumentos que melhorem a performance
- ….
- passa-se a cientista quando se produzem teorias e generalizações
- …..
- acho que só somos filósofos quando deixamos de ter actividade sexual
- E eu estou nessa do filósofo. Por isso, atingi, já, o nirvana superior.
.

21 janeiro 2009

Mulheres que fingem o orgasmo

Antes, o prazer sexual orientava-se para as necessidades masculinas: era normal uma mulher não ter prazer. Agora, é quase uma obrigação ela ter prazer: o orgasmo passou a ser um importante factor do equilíbrio emocional da mulher.

Nos inquéritos feitos a homens e a mulheres sobre se estas fingem o orgasmo, poucos homens acham que elas fingem o orgasmo, quando mais de metade das mulheres confessam fingi-lo.

As mulheres sempre foram boas na arte de mentir e são, sem dúvida, refinadíssimas na arte de fingir orgasmos.

Homens de todo o mundo, deixem de ser tótós e atentem nos seguintes pormenores:

  • Ao ter um orgasmo, a vagina da mulher sofre uma série de contracções involuntárias muito rápidas. É quase impossível fingir essas contracções com tanta rapidez;
  • Outra reacção ao orgasmo é o aumento do líquido que lubrifica a vagina, mas ne sempre esse aumento é substancial;
  • Há um aumento da tensão arterial e dos batimentos cardíacos, uma queda repentina da tensão seguida de repouso;
  • Podem ocorrer espasmos no corpo todo e uma movimentação involuntária dos quadris;

Osgasmotron: médicos americanos estão a ensaiar um aparelho que provoca um orgasmo instantâneo através de eléctrodos inseridos na espinhal-medula. Este aparelho foi aprovado pelo FDA (Food & Drugs Administration).

Pensamentos: As mulheres podem fingir orgasmos. Mas os homens fingem relacionamentos inteiros (Sharon Stone).

20 janeiro 2009

Homens que fingem o orgasmo

Um inquérito feito pela Revista Erótica aos britânicos para saber se elas e eles fingiam o orgasmo, na hora H, trouxe resultados surpreendentes: 23% dos homens admitiram que sim e 56% das mulheres igualmente o confessaram.

Há duas razões que levam um homem a fingir o orgasmo: quando sente que o mastro se inclina perigosamente e vai cair inanimado ou quando já não tem pulmão para acompanhar a pedalada dela.

«Mas como pode um homem fingir um orgasmo?» – perguntar-me-ão as minhas queridas amigas.

Será que podem existir orgasmos sem ejaculação ou ejaculações em seco? Não estou em condições nem tenho conhecimentos para abordar esta temática.

Mas, minhas queridas leitoras, fiquem cientes de que os homens quando usam preservativo podem fingir um orgasmo retirando discretamente o mesmo após uns grunhidos guturais convincentes e uma pose mais ou menos contorsionista.

E mesmo que a parceira se aperceba de que o balãozinho está vazio, há sempre a sacramental explicação:

«Ó filha, hoje, deitou pouquinho. Deve ser do stress».
.

19 janeiro 2009

Golfinhos tarados sexuais

Um golfinho «tarado» está a atrair banhistas para o alto-mar a fim de se acasalar com eles.

A notícia vem no jornal "The Times". Um golfinho, chamado Georges, chegou a Weymouth, Dorset, há dois meses. "Esse golfinho ficou sexualmente muito agressivo. E já tentou acasalar-se com alguns mergulhadores", disse o especialista de mamíferos marinhos Ric O'Barry ao jornal.

Quando os golfinhos ficam sexualmente excitados, tentam isolar um banhista, regra geral uma mulher. Nadando em círculos em volta dela, levam-na, lentamente, para longe da praia, do barco ou das outras pessoas. Ao tentarem acasalar, a mulher corre o risco de se afogar.
.

18 janeiro 2009

Choque térmico

Sugestão para estes dias de inverno

mas eu gosto de passar o dedo gelado pelo meu clítoris a arder
sabe bem
quente e frio
é excitante
e dá choque ... térmico
ou melhor termo-eléctrico.

15 janeiro 2009

Vidas duplas à hora do almoço

E porque não uma escapadela à hora do almoço?
Alivia a tensão com uma rapidinha.
Desperta a fera que existe dentro de ti.
Dá um pouco de cor à tua vida cinzenta de todos os dias.

Ou então deixa-te de dietas estúpidas e almoça como deve ser.

13 janeiro 2009

Preso por ter tesão e ... preso por não ter tesão

Quis a sorte ou o destino que os nossos caminhos se cruzassem de novo. E, após o trabalho, passávamos os fins de tarde em amena cavaqueira.

Gostava da sua companhia: era uma mulher culta, com sentido de humor e com uma grande vontade de viver. "A vida sem sensualidade não faz sentido. Tenho tesão de viver e vivo com tesão" - repetia-me ela vezes sem conta.

Mas nunca tinha despertado a minha libido. E eu percebia como isso a deixava triste quando os nossos olhos se cruzavam.

"Essa dos homens só terem sexo na cabeça é um mito" - lembrava-me ela amiúde. " O sexo na cabeça ou a cabeça no sexo? - brincava eu.

Foi transferida de departamento. Nunca mais nos voltámos a ver.

09 janeiro 2009

Lábios vaginais

Erguem os seios com silicone, engrossam os lábios da cara com botox, arredondam as nádegas com uma mistela qualquer, adelgaçam a silueta através da lipoaspiração. Mas isso não basta. Teimam, agora, em ter uma vulva igual às vulvas que vêm nas revistas eróticas.

É sabido que muitas mulheres possuem lábios vaginais internos, supostamente pequenos, mas que se alongaram demasiado, os quais se projectam, enrugados, para fora dos grandes lábios tornando inestético o conjunto.

Se uma mulher analisar ao pormenor a sua genitália vai ficar horrorizada com a desproporção dos pequenos lábios e, nalguns casos, com a insignificância dos grandes lábios: murchos, quase ridículos, sem impacto.

Por isso, através de infiltrações com silicone ou botox, anseiam por lábios vaginais marcantes, carnudos e papudos, como os que viram naquela revista erótica em casa do namorado.

08 janeiro 2009

Kama Sutra para a Mulher (5)

as práticas sexuais mais inconfessáveis
Alicia Gallotti

JOGO DE PAPÉIS

  • O estímulo está na pele do personagem
  • Os amantes preferem disfarces de cariz erótico
  • Diz-me como te vestes e dir-te-ei o que desejas
  • Fantasias, esses filmes da imaginação
  • Um caminho de sensações encontradas
  • Os desejos ocultos transformam-se em argumentos

(o prazer de ler com prazer)

03 janeiro 2009

Sonho erótico


Oferecida como prenda de aniversário

Uma amiga minha que conheci, casualmente, convidou-me para um jantar em casa dela. Disse-me que estariam no jantar mais duas amigas e um amigo que fazia anos. No dia e horas combinados, bati à sua porta. Estavam à minha espera. Durante o jantar, eu era o alvo de todas as atenções e dos olhares das mulheres e do aniversariante. Conversámos e bebemos e antes da sobremesa a minha amiga disse-me que ela e as amigas tinham decidido oferecer-me de sobremesa ao seu amigo como prenda de anos. Estupefacta, recusei e levantei-me para ir embora. As três mulheres seguraram-me e agarraram-me as mãos. Enquanto duas delas me prendiam as mãos atrás das costas, a minha amiga desabotoava-me a roupa, peça por peça, indiferente aos meus protestos. Num instante, estava toda nua. O aniversariante olhava, sentado, também ele incomodado com a cena mas sem retirar os olhos do meu corpo posto a descoberto. A minha amiga agarrou-me então as pernas e baloiçando-me no ar com as pernas bem abertas convidou o amigo a juntar-se à festa. Ele, no início, relutante lá acabou por desapertar as calças e baixar os boxers. Segurando-me pelas nádegas, com uma só estocada penetrou até ao fundo a minha gruta do amor, encharcada pela excitação, como uma faca em manteiga aquecida. A cada estocada dele sentia a glande do pénis a bater na cabeça do útero. Não demorou muito a vir-se, misturando a sua porra à geleia que escorria, agora abundante, da minha vagina.

- Posso publicar o teu sonho no meu blog?
- Podes, desde qe não faças qualquer alusão à minha pessoa nem ao meu blog
.

02 janeiro 2009

Violada na praia por um desconhecido

Gostava daquela praia por ser tranquila e estar, normalmente, deserta, nos dias de semana.

Naquele dia fui só. Cheguei tarde. Estendi a minha toalha, tirei a roupa, ficando totalmente nua. Agarrei a roupa e guardei-a no saco. Deitei-me e depois de pôr creme e apanhar um pouco de sol fui tomar banho.

Estava uma tarde maravilhosa. Sem vento e uma temperatura amena. Estendi-me na toalha e relaxei de tal modo que adormeci.

Ao acordar estava só. Não havia ninguém na praia e era tarde, quase escurecendo. O melhor momento do dia.

Aproximei-me da margem junto da água. As ondas acariciavam as minhas pernas e chegavam junto da minha «ratinha». Sentir as ondas a bater nos meus lábios vaginais e no meu clítoris dava-me calafrios. Sem poder evitá-lo, comecei acariciar-me.

Passei algum tempo, assim, de olhos fechados, com a mão nos meus lábios vaginais, brincando com os pêlos púbicos, e acariciando o meu botão de prazer, quando abri os olhos e o vi alí ao meu lado.

Alto, moreno, corpo quase perfeito. Com o pénis de fora, erguido, enorme, duro, desafiante. Impossível desviar a vista. Impossível resistir. Chamava-me sem palavras.

Aproximei-me dele, arrastando-me pela areia, sem me levantar. O seu pénis ficou à altura da minha cara. Era uma tentação demasiado grande. Comecei a chupá-lo e a lamber a glande quente e macia.

Era uma loucura. Calafrios percorriam o meu corpo e faziam eriçar os pêlos púbicos. As suas mãos empurraram-me de encontro à areia.

O corpo dele colou-se ao meu. O seu pénis procurava a minha vagina com sofreguidão. Penetrou-me, enterrando-a toda até ao fundo.

Ondas de prazer agitaram o meu corpo. Um, dois, três orgasmos invadiram-me sem poder evitá-los. Senti o seu sémen a escorrer dentro de mim. As suas mãos apertavam as minhas nádegas. Fundimo-nos num só.

Acordei deitada na areia, tonta e incrédula. Seria sonho ou realidade ?