Flagrantes da vida real
- Olá, meu Amor lindo! Ninguém te põe a vista em cima.
- Nem em cima nem em baixo. Ninguém me vê, ninguém me apalpa.
- E faz-te falta?
.
... E os dedos, ávidos de desejos, / a delinear as curvas, / os gestos, no teclado, / noite adentro./ Vadios de nós... / Nos lençóis virtuais... / Amar o não visto. / Dos gemidos dados, / ouvidos ao longe ,/ oceanos adentro./ E nós, desse jeito... / sem jeito algum ./ Procurando um jeito de, / ao conquistar, / conquistar-se. (Autoria de Ivaldo Gomes )
Mostrar mensagens com a etiqueta Flagrantes da vida real. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Flagrantes da vida real. Mostrar todas as mensagens
14 junho 2010
18 março 2010
A face oculta da crise
Dicas para fazer face à crise e aos preços proibitivos dos motéis
Conhecemo-nos nessa tarde numa esplanada da moda onde desaguam cursos de água tortos e tintos a que deram, pomposamente, nomes de rios. Quando os tímidos raios de sol se esconderam, envergonhados, por entre as brumas do horizonte anunciando o fim do dia, convidei-a a saborear comigo o pito (frango) da Guia. Aceitou sem hesitação.
Como era ainda cedo, sugeri uma visita pelas inúmeras lojas do outlet. O seu ar alegre e entusiasmante contagiou-me. Passámos, apressados, por montras pouco apelativas de espaços vazios, até que deparei com a loja do meu contentamento: a GANT
Eu sabia pelo empregado que nesse dia chegava uma remessa de calças de ganga das muitas lojas GANT espalhadas pelo norte do país. O convite não tinha sido, afinal, inocente. Entrámos e fui direito à prateleira respectiva para correr em direcção aos provadores de roupa com 4 pares na mão e com ela atrás de mim. Ao fechar a cortina das cabines de prova, pergunta-me se pode entrar. «Entra, entra, claro que podes entrar», respondi-lhe eu.
Tirei o casaco e ela dependurou-o no gancho respectivo. Descalcei os sapatos e comecei a despir as calças. Ajudou-me a retirá-las puxando-as pelos canos das pernas. E ficámos, ali especados, frente a frente, comigo de boxers de lycra justos com sinais óbvios da vivacidade do recheio. Ela, apercebendo-se da minha erecção, não hesitou: encostou-me a uma parede esfregando-se em mim.
Não foi desta que comprei as almejadas calças. Saí da cabine sem experimentar qualquer par.
Conhecemo-nos nessa tarde numa esplanada da moda onde desaguam cursos de água tortos e tintos a que deram, pomposamente, nomes de rios. Quando os tímidos raios de sol se esconderam, envergonhados, por entre as brumas do horizonte anunciando o fim do dia, convidei-a a saborear comigo o pito (frango) da Guia. Aceitou sem hesitação.
Como era ainda cedo, sugeri uma visita pelas inúmeras lojas do outlet. O seu ar alegre e entusiasmante contagiou-me. Passámos, apressados, por montras pouco apelativas de espaços vazios, até que deparei com a loja do meu contentamento: a GANT
Eu sabia pelo empregado que nesse dia chegava uma remessa de calças de ganga das muitas lojas GANT espalhadas pelo norte do país. O convite não tinha sido, afinal, inocente. Entrámos e fui direito à prateleira respectiva para correr em direcção aos provadores de roupa com 4 pares na mão e com ela atrás de mim. Ao fechar a cortina das cabines de prova, pergunta-me se pode entrar. «Entra, entra, claro que podes entrar», respondi-lhe eu.
Tirei o casaco e ela dependurou-o no gancho respectivo. Descalcei os sapatos e comecei a despir as calças. Ajudou-me a retirá-las puxando-as pelos canos das pernas. E ficámos, ali especados, frente a frente, comigo de boxers de lycra justos com sinais óbvios da vivacidade do recheio. Ela, apercebendo-se da minha erecção, não hesitou: encostou-me a uma parede esfregando-se em mim.
Não foi desta que comprei as almejadas calças. Saí da cabine sem experimentar qualquer par.
21 dezembro 2008
Sentido de oportunidade
Sábado. A primavera em Dezembro.
Telefonei-lhe a convidá-la para um café numa esplanada junto ao mar. Aceitou.
Já próximos da praia e logo após a rotunda, uma tabuleta ostentava de fora bem visível: motel.
- E que tal tomarmos o café no motel em lugar da esplanada ? – atirei eu como quem atira barro à parede.
- Trouxeste preservativos? – retorquiu ela.
- Não – confessei, desiludido comigo mesmo.
- Azar.
Silêncio. Momentos depois.
- Olha, se tivesses sentido de oportunidade terias respondido: «Não há problema. Passo ali numa farmácia conhecida».
- Lá por isso …
- The game is over – concluiu ela de forma seca.
.
Telefonei-lhe a convidá-la para um café numa esplanada junto ao mar. Aceitou.
Já próximos da praia e logo após a rotunda, uma tabuleta ostentava de fora bem visível: motel.
- E que tal tomarmos o café no motel em lugar da esplanada ? – atirei eu como quem atira barro à parede.
- Trouxeste preservativos? – retorquiu ela.
- Não – confessei, desiludido comigo mesmo.
- Azar.
Silêncio. Momentos depois.
- Olha, se tivesses sentido de oportunidade terias respondido: «Não há problema. Passo ali numa farmácia conhecida».
- Lá por isso …
- The game is over – concluiu ela de forma seca.
.
17 julho 2008
Aprendizagem ou Instinto?
Com ela ajoelhada na sua frente, ordena-lhe (ele) num tom de voz que não admite hesitações:
- Vamos, faz o que tens a fazer!
Até hoje, nunca elas se enganaram no caminho nem pediram explicações suplementares.
.
- Vamos, faz o que tens a fazer!
Até hoje, nunca elas se enganaram no caminho nem pediram explicações suplementares.
.
28 junho 2008
Da teoria à prática
Encontrei em ti algumas coisas de k gosto.
És perpicaz, inteligente e boa pessoa
apesar de maluco por sexo.
Se isso é mau? Claro que isso não é mau
mas tens mais teoria k prática.
Teorizas muito e praticas pouco.
Digo eu, digo eu ....
.
És perpicaz, inteligente e boa pessoa
apesar de maluco por sexo.
Se isso é mau? Claro que isso não é mau
mas tens mais teoria k prática.
Teorizas muito e praticas pouco.
Digo eu, digo eu ....
.
08 junho 2008
Vidas Duplas
Mulher. 43 anos. Casada. Mãe. Executiva numa empresa de publicidade.
- Conheci-o no IRC. E despertou em mim fantasmas que julgava adormecidos . Desde esse dia, a minha vida nunca mais foi a mesma.
- Podes explicar-te melhor?
- O meu marido detesta tomar decisões e descobri, espantada, que sente um genuíno prazer em receber ordens minhas. Com o tempo acabei por me habituar. Costumo dizer-lhe que lá em casa quem veste calças sou eu.
- E …
- Um dia apareceu, aqui, alguém detestável: seguro de si e autoritário, misterioso e muito culto, a usar uma linguagem quase obscena. Eu estava sozinha em casa e muito carente nesse dia. No início odiei-o. Mas não me apetecia discutir com ele. Pouco a pouco fui-me deixando envolver num misto de curiosidade e excitação latente.
- E …
- Adorava fazer de mim uma Mulher submissa o que me deixava enlouquecida. Contava-me histórias eróticas para me excitar. Sem dar por isso, era uma libido dependente, uma viciada em adrenalina. Mal chego a casa voo a para o computador, a tremer e com o coração aos saltos. Só para estar com ele.
- E …
- Tornou-me numa Mulher voluptuosa, ordinária, sem pudor, puta. A sua escrava. Libertou todos os meus instintos de fêmea: o meu lado negro.
- E porque não experimentas fazer isso tudo com o teu marido?
_ Quero fazer algo de perverso mas sem derrubar os valores tradicionais da família em que assenta o meu casamento. E com o meu marido isso é impensável
- Então, divorcia-te.
- Não. Cada um deles me complementa. Preciso dos dois.
- Conheci-o no IRC. E despertou em mim fantasmas que julgava adormecidos . Desde esse dia, a minha vida nunca mais foi a mesma.
- Podes explicar-te melhor?
- O meu marido detesta tomar decisões e descobri, espantada, que sente um genuíno prazer em receber ordens minhas. Com o tempo acabei por me habituar. Costumo dizer-lhe que lá em casa quem veste calças sou eu.
- E …
- Um dia apareceu, aqui, alguém detestável: seguro de si e autoritário, misterioso e muito culto, a usar uma linguagem quase obscena. Eu estava sozinha em casa e muito carente nesse dia. No início odiei-o. Mas não me apetecia discutir com ele. Pouco a pouco fui-me deixando envolver num misto de curiosidade e excitação latente.
- E …
- Adorava fazer de mim uma Mulher submissa o que me deixava enlouquecida. Contava-me histórias eróticas para me excitar. Sem dar por isso, era uma libido dependente, uma viciada em adrenalina. Mal chego a casa voo a para o computador, a tremer e com o coração aos saltos. Só para estar com ele.
- E …
- Tornou-me numa Mulher voluptuosa, ordinária, sem pudor, puta. A sua escrava. Libertou todos os meus instintos de fêmea: o meu lado negro.
- E porque não experimentas fazer isso tudo com o teu marido?
_ Quero fazer algo de perverso mas sem derrubar os valores tradicionais da família em que assenta o meu casamento. E com o meu marido isso é impensável
- Então, divorcia-te.
- Não. Cada um deles me complementa. Preciso dos dois.
02 junho 2008
Sexo esforçado
Convidei-a para um café onde estivemos, horas, em amena cavaqueira. Voltámos para o carro, estrategicamente estacionado em local ermo (tinha-a convidado para sair comigo sem certezas de nada mas com expectativas de tudo).
Mal ela colocou o cinto, agarrei-lhe as mãos e tentei beijá-la, à força. Mantinha-a manietada com a ajuda do cinto do carro. Ela resistia. Debatia-se. Com a boca e os dentes cerrados.
As forças começaram a faltar-lhe e a sua resistência diminuiu. Larguei-a. E beijei-a ao de leve no pescoço, nos lábios, depois na boca, que se abriu, como por encanto. Acariciei-lhe suavemente os seios. De olhos fechados, entregara-se totalmente ao prazer.
Agora, era ela que tomava a iniciativa. Desabotoou-me a camisa, acariciando-me e beijando-me. Desapertou-me o cinto, puxou o fecho das calças num ápice e mergulhou no meio das minhas pernas, já desesperada, à procura do manjar que julgava seu por direito.
No fim, confessou-me, agradecida, que sem aquele empurrãozinho não teria ido lá.
Mal ela colocou o cinto, agarrei-lhe as mãos e tentei beijá-la, à força. Mantinha-a manietada com a ajuda do cinto do carro. Ela resistia. Debatia-se. Com a boca e os dentes cerrados.
As forças começaram a faltar-lhe e a sua resistência diminuiu. Larguei-a. E beijei-a ao de leve no pescoço, nos lábios, depois na boca, que se abriu, como por encanto. Acariciei-lhe suavemente os seios. De olhos fechados, entregara-se totalmente ao prazer.
Agora, era ela que tomava a iniciativa. Desabotoou-me a camisa, acariciando-me e beijando-me. Desapertou-me o cinto, puxou o fecho das calças num ápice e mergulhou no meio das minhas pernas, já desesperada, à procura do manjar que julgava seu por direito.
No fim, confessou-me, agradecida, que sem aquele empurrãozinho não teria ido lá.
01 junho 2008
Camel Toe

Sábado à tarde. O sol espreitava envergonhado por detrás das núvens.
Ela entrou, sedutora, segura de si, triunfante.
Todos os olhares masculinos ( e alguns femininos, porque não dizê-lo!) se concentaram n'Ela. Melhor, nas calças que trazia vestidas. De um tecido sedoso, que contornava fielmente todas as suas curvas: todas sem excepção, mesmo as curvas dos lábios vaginais.
.
Que espectáculo! Que tesão, filho da puta!
Pretendem elas com isto testar a nossa sanidade mental?
A moda do Camel Toe vai fazer furor este verão.
13 maio 2008
A sua primeira vez
(Texto ficcional. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência).
Travara conhecimento no IRC com alguém que se apresentou como mulher e muito bem disposta. Depois das proverbiais apresentações, de forma velada, perguntou-lhe se estava, sempre assim bem disposta, e até onde estaria ela disposta a ir.
Que não. Que nada. Até compreendia as mulheres que faziam isso, mas ela nunca o fez e nunca o faria.
Sempre que se encontravam no canal ela perguntava-lhe, invariavelmente: «Encontraste, aqui, alguma mulher disposta a ir até onde tu a queres levar?».
Uma noite, alguém se meteu com ele no canal. O nick era, supostamente, de uma mulher. Do outro lado, adivinhava-se uma mulher no cio, com as hormonas aos saltos. Mas, como o seguro morreu de velho e como quando a esmola é grande o pobre desconfia, duvidou de tanta adrenalina. E exigiu-lhe uma prova de que «ela» era mulher.
Acedeu em ligar-lhe para o telemóvel. E confessou tudo.
Disse-lhe quem era, que ganhara coragem e registara um nick novo, momentos antes, para não ser reconhecida, porque estava com uma vontade enorme de masturbar-se. E que tinha decidido não o fazer sozinha.
Esta seria a sua 1.ª vez.
Caricato mesmo, o facto de ELA ter sentido a necessidade de alterar o nick para não ser reconhecida (?) nem por aqueles que a viam no canal como uma mulher que não andava no IRC à procura de sexo. E, de facto, não andava. Mas, naquele dia, a vontade e a tentação (curiosidade?) tinham-na traído..
Travara conhecimento no IRC com alguém que se apresentou como mulher e muito bem disposta. Depois das proverbiais apresentações, de forma velada, perguntou-lhe se estava, sempre assim bem disposta, e até onde estaria ela disposta a ir.
Que não. Que nada. Até compreendia as mulheres que faziam isso, mas ela nunca o fez e nunca o faria.
Sempre que se encontravam no canal ela perguntava-lhe, invariavelmente: «Encontraste, aqui, alguma mulher disposta a ir até onde tu a queres levar?».
Uma noite, alguém se meteu com ele no canal. O nick era, supostamente, de uma mulher. Do outro lado, adivinhava-se uma mulher no cio, com as hormonas aos saltos. Mas, como o seguro morreu de velho e como quando a esmola é grande o pobre desconfia, duvidou de tanta adrenalina. E exigiu-lhe uma prova de que «ela» era mulher.
Acedeu em ligar-lhe para o telemóvel. E confessou tudo.
Disse-lhe quem era, que ganhara coragem e registara um nick novo, momentos antes, para não ser reconhecida, porque estava com uma vontade enorme de masturbar-se. E que tinha decidido não o fazer sozinha.
Esta seria a sua 1.ª vez.
Caricato mesmo, o facto de ELA ter sentido a necessidade de alterar o nick para não ser reconhecida (?) nem por aqueles que a viam no canal como uma mulher que não andava no IRC à procura de sexo. E, de facto, não andava. Mas, naquele dia, a vontade e a tentação (curiosidade?) tinham-na traído..
05 maio 2008
Inversão de papéis
Gostava, sinceramente, de ser teu amigo, sem gozos sensuais, sem más ideias, proponho-lhe eu, olhos nos olhos.
Não sou uma devoradora de homens, mas não concebo ser tua amiga sem pensar em ter sexo contigo, responde-me ela exaltada.
Não sei se consigo ser tua amiga, só tua amiga, conclui ela resignada.
Não sou uma devoradora de homens, mas não concebo ser tua amiga sem pensar em ter sexo contigo, responde-me ela exaltada.
Não sei se consigo ser tua amiga, só tua amiga, conclui ela resignada.
Subscrever:
Mensagens (Atom)