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13 dezembro 2008

Prostituir-se, pelo menos, uma vez na vida

HISTÓRIA DAS ORGIAS
Burgo Partridge

Na Babilónia venerava-se a deusa Milita, equivalente assírio da deusa Afrodite (deusa do amor) dos gregos. Por lei, todas as mulheres deviam, uma vez na vida, dirigir-se ao templo de Milita e aí prostituir-se ao primeiro forasteiro que lhes aparecesse.

Na versão de Heródoto: ”Muitas mulheres, orgulhosas das suas grandes riquezas e querendo conservar-se acima da gente vulgar, viajam em viatura cerrada e coberta, acompanhadas por uma porção de servas, dirigindo-se ao templo. Uma vez ali sentada, uma mulher não poderá retomar a casa enquanto um dos forasteiros não lhe tiver atirado no regaço uma moeda de ouro e tenha tido relações com ela na parte exterior do templo».

Ao atirar-lhe a moeda de ouro, deveria acompanhar o gesto com a frase sacramental: ’Eu te reclamo em nome de Milita.’

Ela não poderá rejeitar o dinheiro que lhe é oferecido porque esse dinheiro é sagrado. Depois de se ter entregue ao 1.º homem que lhe lançar uma moeda de ouro, ela fica liberta da obrigação sagrada para com a deusa, voltando então para casa.