Mantenho com ela uma relação ora cordial ora distante.
Do tipo cheinha e pele muito branca, cora com facilidade a qualquer avanço ou piropo mais ousado da minha parte. Ninguém lhe conhece um namorado.
Um dia perguntei-lhe se, aos 30 anos de idade, ainda era virgem. Não me respondeu e deixou de falar-me durante uma semana.
Ando a magicar atraí-la a minha casa jogando com a sua ingenuidade. E o que me move não é tanto o desejo de a levar ao castigo mas o prazer mórbido de ver como reage quando se sentir encurralada, encostada à parede, sem qualquer hipótese de fuga.
A mulher é pragmática. Assustada, cede por uma questão de sobrevivência? É isso que eu pretendo descobrir.
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... E os dedos, ávidos de desejos, / a delinear as curvas, / os gestos, no teclado, / noite adentro./ Vadios de nós... / Nos lençóis virtuais... / Amar o não visto. / Dos gemidos dados, / ouvidos ao longe ,/ oceanos adentro./ E nós, desse jeito... / sem jeito algum ./ Procurando um jeito de, / ao conquistar, / conquistar-se. (Autoria de Ivaldo Gomes )
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16 agosto 2008
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