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10 agosto 2010

Cougars - Mulheres Predadoras (parte II)

Esplanada do Alex  -  a praia onde os famosos se espreguiçam ao sol (DN)

Um dos inconvenientes (ou talvez não) da muito badalada Esplanada do Alex é o facto das espreguiçadeiras se concentrarem numa área exígua da praia de modo a aproveitar a barreira do enorme  tapa vento, que sopra desabrido nas tardes do nosso descontentamento, ficando os veraneantes colados uns aos outros.

Quis o acaso ou o destino que nessa tarde um friso de 4 sereias, que a minha amiga teimava em escarnecer dizendo não ver nelas nada de especial, se alinhava mesmo atrás de nós. Para a minha amiga  não eram nada de especial mas quem não gostaria de ter mulheres daquelas no seu portfólio?

A tarde espreguiçava-se monótona e sonolenta naquele ambiente morno e sem vento. Coisa rara de se ver por estas paragens. Por momentos, recordei as praias calmas do Caribe. Mas a ausência do azul-turquesa da água do mar depressa me acordou para a realidade.

Quando ele chegou, todas elas se alvoroçaram. Era um gajo grosso de alto a baixo, demasiado grosso para o meu gosto, moreno, barba de 3 dias e musculado: um possante touro de cobrição. Reparei, depois, que apesar do aspecto algo rude da sua figura tinha um trato fino e revelava-se culto pelas conversas que mantinha com as amigas, que se esforçavam por travar um diálogo elevado e sério sobre os novos métodos de ensino. Julgo que seriam todos eles colegas e jovens  professores.

À cougar, toda escarranchada ao sol no fila de espreguiçadeiras logo a seguir e com um bronze de fazer corar de raiva as recém-chegadas de pele enjoada, não passou despercebida a chegada do garrano. Nem o facto das amigas, babadas, o tratarem como um príncipe, chegando ao ponto de se oferecerem para ir ao bar buscar o gelado da sua preferência. Ela cobiçava-o com olhares suculentos quando ele se deitava de bruços na espreguiçadeira ficando os dois  face a face.

No dia seguinte, ele voltou à praia, agora, sem a companhia das amigas, E reparo, com espanto, que conversava animadamente com a cougar. Foram juntos à água e depois ele juntou-se ao filho dela para um jogo de vólei de praia. À tardinha foram os três lanchar ao bar do Alex. «Este já está no papo», lambia-se, luminosa e exuberante, a cougar.


Cougar é um termo usado na gíria americana para definir uma mulher de mais de 40 anos, independente e bem sucedida na vida, que procura homens mais novos do que ela. Uma leoa que caça por prazer depois de já ter criado os filhos

02 agosto 2010

Cougars - Mulheres Predadoras

Aconteceu na Esplanada do Alex

Estava eu posto em sossego, quando fui sobressaltado por algo que  me chamou a atenção. Alto, porte atlético, pujante. Um macho saudável de vinte e poucos anos. Ela, quarentona, exuberante e sensual que  o biquíni, super reduzido, deixava revelar já alguma celulite e flacidez de carnes.

Estavam os dois, lado a lado, cada um na sua espreguiçadeira, como dois lagartos a acumular energias ao sol. Será a mãe e o filho, pensei. Mas como pode um matulão daquela idade perder uma tarde de sábado a apanhar banhos de sol, na praia, ao lado da mãe?

Ela levantava-se para ir refrescar-se ao mar e ele seguia-a como um cachorrinho. Ela ia ao bar e ele ia atrás. Que estranho!

Só depois  de se ter ido embora, a meio da tarde, me apercebi que não era seu  filho.  Era um amigo de ocasião que  conhecera na noite anterior numa discoteca famosa da cidade. Os seus amigos,  delegados de propaganda médica, mal ele levantou âncora, começaram a mandar indirectas cada vez mais óbvias. Ao ponto dela se exaltar e os mandar calar.

Nem de propósito, lia numa revista do Expresso um artigo sobre as mulheres cougar, hoje muito badaladas nas revistas do jet set.. O autor do artigo  recorria à nossa memória genética, que  retém dados sobre as várias fases de desenvolvimento e evolução da humanidade, provavelmente desde os reinos inferiores até ao hominídeo, para explicar o comportamento das cougars.

Dizia  o articulista  que as fêmeas dos hominídeos primitivos assistiam impotentes à morte da sua prole por fome, doença, guerra ou outras. Era necessário manter activa a vontade de procriar ate à menopausa, enquanto se mantivessem férteis. Milhões e milhões de anos de evolução deram à mulher a faculdade de manter-se sexualmente activa, com fantasias e interesse sexual crescentes antes do envelhecimento do sistema reprodutivo. E, como que adivinhando o fim do ciclo, as fêmeas transformam-se, nessa altura, em predadoras sexuais. É o tocar a finados da sua capacidade de  procriar.

Vamos ter de reescrever a História da humanidade. Afinal as Catarinas da Rússia e as Lucrécias Borgias  de má memória  não eram a excepção. Mulheres quarentonas, casadas ou não, revêem-se nelas perseguindo adónis, no auge da sua potência viril,  para satisfazer o seu apetite sexual desenfreado. Chegando mesmo a embarcar em cruzeiros de luxo, organizados   para o efeito.

Cougar é um termo usado na gíria americana para definir uma mulher de mais de 40 anos, independente e bem sucedida na vida, que procura homens mais novos do que ela. Uma leoa que caça por prazer depois de já ter criado os filhos

14 setembro 2008

Repetir o personagem

MULHERES ALTERADAS

- É assexuada, por acaso?
- Também faço sexo, episodicamente, como qualquer homem. No dia seguinte, já nem me lembro.
- Hmmmmmmmm
- E não volto a repetir o personagem.

Repetir o personagem? Pode repetir outra vez?
.

25 agosto 2008

Mulheres Predadoras

A propósito do comentário da Elise no post anterior: «Mulher do sec. XXI versus Mulher dos anos 60»

Aquilo a que se está a assistir, hoje em dia, é que algumas mulheres (não todas, felizmente!) não procuram, nas relações, afectos e sentimentos mas a satisfação de pulsões sexuais biológicas primárias. Buscam o sexo descartável: sexo imediato, sem amor, sem conhecimento do outro, sem palavras.

Querem imitar os homens. E tornaram-se, à semelhança deles, mulheres predadoras.
O sexo acontece, na maioria das vezes, logo no primeiro encontro. E quando ele lhe telefona, uns dias mais tarde, convidando-a para jantar, ela responde-lhe com a maior naturalidade do mundo:

«Desculpa desiludir-te, mas descobri, agora, que amo muito o meu marido (1)»


(1) Cito, textualmente, a frase ouvida da boca de uma mulher