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13 maio 2010

Comportamentos desviantes

- Já te vieste?
- Simmmmmmmmmmmmmmm. DIVINAL. Ainda estou aos saltinhos
E já me agradeceste ?
Hmmmmm. Queres uma lambidela?
- Não. Quero que digas: obrigado, meu Dono!
- Não vou dizer. Ninguém é meu Dono. Mas  foi fantástico.
- Não gostavas de ter um Dono para te orientar e te guiar?
- Não. Só para me desviar  .. para loucuras.
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30 agosto 2009

Empregados Domésticos

Para ti, mulher madura, que anseias ter ou manter ao teu serviço um Empregado Doméstico

Aproveita-te das fraquezas dele. Aparenta poder e astúcia, mostra-se mandão e com ares de superioridade, mas esconde desejos secretos de ser dominado por uma mulher.

Estudos recentes concluíram que cada vez mais homens fantasiam secretamente em ser dominados por uma mulher. Quer nos relacionamentos homo como heterrossexuais, existem mais homens submissos do que homens dominadores, contrariamente à opinião prevalecente. E muitos deles anseiam estar dependentes e sujeitos aos caprichos de uma mulher num relacionamento (D/s) 24/7. Um homem dependente economicamente de uma mulher (por se encontrar desempregado por exemplo) terá maior propensão psicológica para deixar-se dominar por ela. Aproveita-te disso. Tira partido da crise actual em teu favor.

Muitos homens sentem um prazer genuino em servir uma mulher. É um prazer de origem mais mental que física. A sua maior ambição é satisfazer todos os desejos e caprichos da mulher.

Para dominares um homem ou teres um escravo erótico ao teu serviço 24/7 (24 horas e 7 dias por semana) não precisas ser bonita, sensual, culta ou inteligente. Basta seres boa psicóloga, activa, enérgica e perita nas «artes sexuais» para transformares o mais inacessível e desejado dos homens no mais dócil, interessado e fiel escravo erótico.

A melhor forma duma mulher dominar um homem é mantê-lo no limite entre a frustração sexual e a satisfação erótica. Um homem frustrado sexualmente tenderá a auto-satisfazer-se através da masturbação ou em aventuras fora da relação. E um homem sexualmente satisfeito perde o interesse em manter-se ligado à sua Dominadora.

Encontrar um ponto de equilíbrio entre a frustração e a satisfação sexual do escravo erótico é uma arte que poucas mulheres dominam. Saber escolher o ponto de equilíbrio entre a irritabilidade do macho e o desleixo resultante da plena satisfação sexual é um grande desafio colocado à mulher dominadora.

A mulher deve arranjar meios de o manter excitado permanentemente através de estímulos sexuais mas sem lhe permitir a satisfação sexual plena: mantendo-o controlado através da frustação sexual.

Depois dele realizar trabalhos triviais e diários, como ir buscar um copo de água ou um café, meter a louça na máquina de lavar, arrumar a cozinha, fazer as camas ou passar a ferro, a mulher pode mostrar a sua satisfação e orgulho que tem por ele com uma carícia nos seus genitais de modo a deixá-lo em erecção. Aqui, começa um novo período de excitação prolongada que ela irá controlar mantendo-o tenso e frustrado até ao limite do tolerável.

06 agosto 2009

Ela dominou a amiga na frente dele

Imagina que te convidava a ti e a uma amiga para um jantar em minha casa. Depois de esvaziadas três garrafas de vinho branco gelado Serras de Azeitão (que delícia de vinho numa noite quente de verão!) pedia-te para a dominares na minha frente (e eu sentado no sofá a assistir como voyeur). Diz-me o que lhe fazias.

  • Pedia para ir à casa de banho para me vestir adequadamente e não se perder o efeito surpresa: botas pretas de agulha, salto alto, coladas à perna e ligeiramente acima dos joelhos, corpete preto de couro de apertar em baixo, sutiã igualmente de couro preto e uma máscara preta de fantasia. Na mão um chicote preto de tiras de couro;
  • Imagino que o efeito que iria causar nela a minha nova imagem fosse demolidor. O que iria deixá-la por um lado curiosa e por outro ansiosa;
  • Ordenava-te com voz de comando para permaneceres quieto no sofá, enquanto pegava delicadamente na mão dela para a levar para o meio da sala;
  • Mexia-lhe nos cabelos, acariciava-lhe o rosto, o pescoço, beijava-a com suavidade e apalpava-lhe as mamas e o rabo para a deixar excitada;
  • Quando a pressentisse excitada e com a respiração alterada, ordenava-lhe para despir as cuecas e eu mesma lhe retirava o sutiã. “Uma submissa está sempre com as mamas soltas e sem cuecas ao pé da Dona. Pronta a servi-la e a deixar-se usar por ela” – esclarecia-a eu com voz de poucos amigos. "Entendido?"
  • Caso ela não me respondesse, levava, logo ali, uma estalada. “Então eu falo contigo e tu não me respondes? Que é isso? De joelhos, já! Beije os pés da sua Dona sua reles e mal- criada!"
  • No caso dela hesitar, dava-lhe com o chicote no rabo até obrigá-la a ajoelhar-se. "Vamos, ajoelhe-se! Obedeça às ordens da sua Dona, sua peste!"
  • Com ela de joelhos, desapertava o corpete de couro e obrigava-a a fazer-me sexo oral na tua frente. "Deves estar habituada a chupá-lo a ele, sua debochada!. Quero que a lambes como costumas lambê-lo a ele, sua putinha ordinária!
(este texto é a reprodução, o mais fidedigna possível, de um diálogo no MSN com uma amiga)

23 julho 2009

Animal de estimação

O que importa é que este casal é feliz, assim, independentemente de quão estranha pareça esta relação .

Dani Graves, de 25 anos, e Tasha Maltby, de 19, são um casal de namorados gótico de Dewsbury, norte de Inglaterra.

No passado fim-de-semana foram impedidos de viajar num autocarro porque Dani passeava a sua namorada de trela. A BBC News conta que o casal acusa a transportadora Arriva de discriminação.

O condutor do autocarro rejeitou a entrada de Dani e Tasha, alegando que a trela iria por em risco a segurança dos restantes passageiros em caso de travagem brusca.O caso está a ser investigado pela Arriva, empresa «que leva muito a sério qualquer acusação de discriminação», segundo um responsável da empresa,

Paul Adcock.Adcock acrescentou que a Arriva irá «pedir desculpa a Dani Graves por algum inconveniente causado pela forma como o assunto foi tratado».

Para Tasha Maltby, este foi um caso «claro de discriminação, quase como um crime de ódio», contou ao Daily Mail.


11 julho 2009

Dependência ou submissão?

Texto dedicado a ti , quarentona, que fantasias ter um Dono ou servir um Dono

Seres reais povoam os meus sonhos: em lugares fantásticos, em situações obscuras, em labirintos de cores ainda não inventadas.

Quando o vi, ele parecia flutuar num corredor exótico e interminável: os lugares do sonho. O seu nome não era importante. Em boa verdade, não tinha nome: as situações do sonho. Tinha lábios bem desenhados, isso não me esquece: os labirintos do sonho.

Quando falou comigo, sorriu e olhou-me nos olhos. Perigosa combinação essa: voz, sorriso, olhar. Não sei dizer exactamente em qual deles me perdi, apenas sei dizer que nunca mais me encontrei: um olhar que não consentia dúvidas, um sorriso que admitia todas as possibilidades e uma voz que não permitia hesitação.

Ficámos juntos naquela noite. Não tive escapatória. Não tive escolha. Acostumada que estou a decidir tudo sozinha na minha vida, acompanhei-o, surpreendida com o meu próprio comportamento.

Nunca ninguém se preocupou em escrever sobre a angústia de ser independente: a solidão da independência. As pessoas dependentes sempre contam com alguém para dividir os seus erros e as suas culpas. As independentes, não. Se tudo bater certo, óptimo: não poderia ser de outra forma. Se der para o torto: a culpa será sempre sua eterna companheira.

As pessoas independentes, geralmente, são obrigadas a tomar as decisões e elas nem sempre agradam a todos. Nesse sentido, é fácil perceber que as pessoas são, com frequência, confundidas com pessoas autoritárias, dominadoras ou, até mesmo, pessoas más, sem coração.

Um dia li sobre a dor de ser irmã de Cinderela, a dor de ser feia. É fácil ser boazinha quando tudo nos cai do céu; porém, é muito difícil sermos coerentes quando temos de "correr atrás" do que ansiamos. Mas não é sobre beleza/feiura que trata esta história. Esta história trata da confusão que fiz entre os conceitos de dependência e submissão.

Eu sempre lutei muito pela minha independência: ter o meu dinheiro, ter a minha profissão, ter as minhas próprias opiniões. No meu simplório entendimento, as pessoas submissas tornavam-se dependentes das outras. Acho que quanto mais o meu inconsciente me enviava sinais, tentando alertar-me sobre a minha submissão latente, mais eu me apegava à minha independência, mais eu fazia por não depender de nada, nem de ninguém. Pura defesa mental. Criei uma imagem maravilhosa: independente, segura, auto-suficiente. Uma postura até certo ponto invejada.

Mas havia algo que não batia certo: vontades estranhas, desejos contraditórios, fantasias perturbadoras. Foi nesse estado de espírito que me encontrei com Ele.

Como dizia, antes de me perder em divagações, eu não tinha escolha: ou o acompanhava sem reservas ou não o acompanhava. Não havia o "mas", a minha conjunção favorita. Adoro orações coordenadas adversativas.

Fui com ele. O coração aos saltos. Apesar de nunca ter tido um Dono, já conhecia as regras básicas e pensava: "não vou conseguir ajoelhar-me". Devo esclarecer, aqui, que esse temor não era o único sentimento a tomar conta de mim. Havia outras sensações que assaltavam a minha mente: havia a curiosidade, havia uma atracção mútua, havia um desejo intenso, impossível de ser reprimido.

Quando me ajoelhei aos seus pés e ofereci o meu pescoço para a coleira, senti-me como se estivesse a fazer uma encenação. Não era real. No entanto, essa sensação desapareceu rapidamente, no momento em que ele me segurou pela coleira e a puxou com força, com o meu rosto a ficar perto do Seu. Os nossos lábios quase se tocaram. E exclamou: "És minha, agora! Pertences-me!"

A Sua voz não permitia hesitação. Concordei placidamente. Não recordo com precisão todos os acontecimentos daquela noite. Sei que me submeti às vontades Dele sem nunca vacilar e, durante o tempo que durou aquela sessão, deixei de lado as minhas preocupações com a minha independência. Entreguei-me aos Seus caprichos, que, descobri depois, não deixavam de ser os "meus caprichos". Servir e ser servido são o verso e o reverso da mesma moeda.

Depois de nos separamos, ansiava por novos encontros, novas conversas e, uma vez livre das dúvidas e dos preconceitos sobre a minha condição de "submissa", tenho levado a vida assim: explorando, na companhia Dele, esse meu lado submisso, que por tanto tempo reprimi. E, o que é mais importante, aprendi a diferença entre os dois conceitos.

Posso e devo manter a minha independência, a minha segurança, os meus pontos de vista; sem que isso afecte a minha submissão. Posso submeter-me ao meu Senhor, sem que isso me torne dependente Dele. Obviamente, sob alguns aspectos sempre serei dependente da Sua vontade, mas não em todos os aspectos nem tampouco naqueles aspectos de que depende a minha individualidade.Tenho descoberto o prazer ilimitado de me ajoelhar, de usar a Sua coleira, de servir aos Seus caprichos, de realizar as Suas fantasias, submeter-me aos castigos: Afinal, a dor e o prazer - a exemplo do "servir e ser servido" ou do "bem e o mal" ou do "amor e o ódio" – também são apenas duas espécies opostas do mesmo género.

Agora, seres fictícios povoam a minha realidade: em lugares imagináveis; em situações claras; em labirintos de cores precisas.

Texto recebido por e-mail de uma leitora deste blogue
(Reposição)

30 maio 2009

Não hei-de morrer sem experimentar: Love Bondage

Seguro e consensual: princípios fundamentais enformadores da prática do Bondage

O fetiche nasce connosco. Está dentro de nós. Não é algo de construído ou fruto de experimentações. Surge, espontaneamente, nas brincadeiras infantis quando as meninas são capturadas e amarradas aguardando ser libertadas pelo seu herói.

Na adolescência, os jovens deliram, enquanto se masturbam no banho, com sessões de tortura e de judiarias indescritíveis com elas bem amarradinhas.

Na idade adulta, o fetiche pode evoluir naturalmente se existir um ambiente favorável. Inicia, então, a mulher uma viagem que a fará entrar nesse mundo maravilhoso de novas emoções e prazeres dela desconhecidos.

Existe o preconceito errado de que a prática do bondage implica um contacto sexual directo entre os parceiros. Ora, isso não é totalmente verdade. Claro que amarrar e ser amarrado dá tesão. A prática do BONDAGE tem naturalmente conotações sexuais: está ligada à sexualidade. Mas podem ocorrer sessões de BONDAGE sem envolvimento sexual directo entre ambos como acontece, nomeadamente, quando é praticado por profissionais.

As cordas

Elas podem ser macias de seda ou algodão e ásperas de cânhamo ou sisal. O que importa é que as cordas são, elas mesmas, um objecto de culto e um poderoso afrodisíaco: o modo como se enlaçam, como se cruzam nas costas da mulher, como se dão os nós, como se encaixam nos seios, como se apertam nas coxas, enfeitiça qualquer amante do BONDAGE.

O contraste é absoluto: a pele macia da mulher e a aspereza da corda de sisal a envolver-lhe os pulsos, os tornozelos, os seios, a cintura e as coxas. Isso provoca nos dois um empolgamento de tal modo incrível que só aqueles que já o experimentaram são capazes de o descrever. E o culto das cordas pode atingir uma tal dimensão que há mulheres que chegam a sentir ciúmes das suas cordas: guardam-nas, religiosamente, e não permitem que sejam usadas para amarrar o corpo de outra mulher.

De salientar que no Japão a arte de amarrar com cordas - SHIBARI- tem o estatuto de culto, quase religião.
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24 maio 2009

Mulheres inconstantes

Num momento querem tudo e logo a seguir não querem nada;

Querem um companheiro, um amigo, um ombro para chorar e um colo para relaxar. E, depois, o cabrão, o filho da puta, o predador e o sacana que as deixem inquietas e sofridas.

Num dia sonham com um amor romântico, platónico. E no outro sonham ser desejadas, amachucadas, abusadas, fantasiam com homens que as façam guinchar de prazer.

Querem ouvir, constantemente, que são lindas, que são soberbas, superlativas, únicas, inigualáveis, as mulheres da nossa vida: querem ser acarinhadas e mimadas. E, logo , logo, querem um homem distinto, snob, distante e inacessível.

Querem uma coisa e logo a seguir o seu contrário. E a nós cabe , a cada momento, saber aquilo que elas querem.

A vida do bicho homem não é fácil.
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19 maio 2009

Vamos conversar

Mulheres Alteradas

«Temos de ter uma conversa os dois, a sós, mas num local onde não sejamos reconhecidos», diz-me ela, ar de preocupação, enquanto faço compras para o jantar.

Quando lhe expliquei que viver sozinho fora uma opção pessoal, ela não se convenceu. Insistia comigo para arranjar uma mulher. Que essa era a decisão mais acertada.

«Temos de ter uma conversa, a sós, mas não aqui onde toda a gente me conhece», insistiu ela.
Casada, desfilou perante mim, atónito e quase a desesperar com as horas, um chorrilho de lamentações e acusações contra o marido relapso na prestação do débito conjugal.

Já no carro, a caminho de casa, matutava: ela quer ter uma conversa comigo, a sós, num local bem longe daqui. Será que não é para termos uma conversa no meio das pernas dela?
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10 maio 2009

Não hei-de morrer sem experimentar: inverter os papéis na cama

Mulheres sexualmente dominadoras, sedutoras. Às vezes, sádicas.

Ele é um homem com poder na empresa: cheio de responsabilidades no dia a dia, é agressivo e, por vezes, cruel para com as pessoas que tem a seu cargo.

E tu tens o desejo secreto de tomar a iniciativa e de controlar o seu prazer. Sabes bem o que queres e sentes que ele nunca soube explorar os teus limites. Achas que podes surpreendê-lo. E vais surpreendê-lo invertendo os papéis na cama. Ele vai, finalmente, perceber aquilo de que tu és capaz.

É um dia especial: o dia do seu aniversário. Sem os filhos, depois do jantar, a sós, onde o mimaste como se mima um bebé, viras-te para ele e disparas em tom autoritário: «Hoje, na cama, o homem sou eu!» Arregalou os olhos com uma expressão entre o incrédulo e o divertido.

Estás decidida a seres tu a ter as rédeas na mão; a seres tu a dona da tua fantasia; a seres tu a dona do teu prazer.

Não queres infligir-lhe dor: apenas assustá-lo e fazê-lo sofrer com a ansiedade da espera. Vendas-lhe os olhos e amarra-lo à cama. Depois de sentires a sua excitação ao rubro, retiras-lhe a venda e sujeita-lo à doce tortura da negação do prazer.

Por fim, com ele bem manietado e após teres-lhe massajado com um creme lubrificante a zona anal, vais ao roupeiro buscar o cinto onde está acoplado um dildo. A cabeça dele movimenta-se ao som dos teus saltos altos.

Abrandas um pouco as cordas que o prendem à cama. Passeias as tuas unhas nas suas costas e manda-lo pôr-se de gatas. Ele, mal refeito do choque, obedece sem resistência como um autómato.

«É assim que gostas de me comer, não é? Pois, hoje, é a minha vez !», gritas tu, simulando um tom indignado, montada nas costas dele.
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16 abril 2009

Escravas de Deus

Nas minhas deambulações diurnas deparei com um vestuto edifício com a seguinte inscrição: «Escravas do Sagrado Coração de Jesus»*.
E pensei de mim para comigo: “A umas só lhes apetece servir, a outras só lhes apetece cobrir. Mas o que importa mesmo é que todas sejam felizes e se sintam realizadas como mulheres”.
Agora, não faz qualquer sentido que mulheres a quem só lhes apetece cobrir vivam vidas assexuadas, enclausuradas nas suas próprias casas, ao serviço de sonhos por cumprir e fantasias por realizar.
Para essas a castidade é a mais natural de todas as perversidades e a causa principal de depressões e pensamentos suicidários.

NR: fazem falta estudos numa perspectiva compreensivo-explicativa das Ordens Religiosas femininas à luz dos princípios enformadores do BDSM.
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11 abril 2009

Queria entender, meu Amor ...

Queria entender, meu Amor ...

Exaltada, massacras-me o juízo,
Aos gritos, atiras-me à cara coisas horríveis,
Determinada, arrasas-me.

Agora, olhas para mim com desprezo, farrapo humano, feito em cacos.

E seduzes-me e entesas-me,
E devoras a minha pele, faminta de sal,
A tua língua na minha língua, no meu sexo,
No meu sexo que é o teu,
Violento, brutal, violento.

Rasgo as tuas roupas com a violência dos homens solitários.
Esmago o teu corpo no meu corpo com a brutalidade dos homens feitos bestas de inquietação.
Possuo-te selvaticamente
E sinto o teu prazer eco do meu prazer.
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Jogos de Poder

- não precisas do dizer - observou-a com ira. - percebi logo no momento em que chegámos!
agora vem para a cama! - agarrou-a pelos pulsos e arrastou-a até ao quarto e fez amor com ela
selvaticamente. - vou tirar aquele canalha da tua mente, nem que seja a última coisa que faça na
vida - replicou com ódio no rosto, enquanto a possuiu como o inimigo que era.
adormeceram abraçados, e rachel derramou lágrimas amargas no peito dele, desejando o seu
amante perdido.
na manhã seguinte encontrou-o vestido em frente ao espelho, a fazer o nó da gravata, vestido
com um fato impecável, símbolo de poder e riqueza.
- onde vais? - perguntou-lhe rachel suavemente da cama.
ele ficou tenso e olhou-a pelo espelho e depois declarou:
- trabalhar. para onde é que haveria de ser?

jogos de poder
by sarah holland

01 novembro 2008

Sexo e fantasias no cinema (2)

A Secretária
(Secretary, 2002, EUA. Dirigido por Steven Shainberg)

Depois de lhe dar banho, Mr. Grey (James Spader) deita-a numa cama coberta de orquídeas. A bela e orgulhosa Lee Holloway (Maggie Gyllenhal) com voz doce sussurra-lhe:

- Pela primeira vez, me senti bela.

Um filme sobre a sexualidade humana, um caso de amor no qual os papéis de dominação e total submissão são pela 1.ª vez (no cinema) aceites como uma forma alternativa de expressar o amor e obter satisfação sexual.

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09 setembro 2008

Lutar com ele

FANTASIAS FEMININAS

Semi-despidos, brincam na cama como dois miúdos. Cristina aplica-lhe o famoso golpe de tesoura, encaixando a cabeça dele no meio das suas pernas. Vê-lo a debater-se sem conseguir libertar-se. E sente-se empolgada por o sentir preso, dominado. João Pedro contra-ataca, fazendo-lhe cócegas debaixo dos braços, na barriga, nos flancos, nas coxas e na planta dos pés. Ela dá gargalhadas convulsivas mas não se rende. Entre gritos ofegantes e impropérios indizíveis, Cristina procura controlar a situação arremessando-se contra o corpo dele. Tenta agora sufocá-lo com o auxílio dos lencóis. Ele esquiva-se ao golpe e agarra-a pelos braços, deixando-a imobilizada. O vencedor é o João Pedro. E ela sabe o que isso significa. Ele recupera do esforço feito e ganha tempo para pensar.

(Texto inspirado numa fantasia que li num livro de que não recordo o nome de Alicia Gallotti, na FNAC, à hora do almoço).

02 setembro 2008

A mente é o mais poderoso dos afrodisíacos

Mulheres confessam
Jornalistas: Sonsoles Fuentes e Laura Carrión

SINOPSE

No mundo ainda pouco explorado das fantasias sexuais, as jornalistas Sonsoles Fuentes e Laura Carrión mostram como o cérebro é a mais importante das zonas erógenas. E provam que muito do que se passa na cabeça das mulheres é resultado de antigas relações e pode influenciar relacionamentos actuais.

Orgias, sadomasoquismo, dominação, violação, masturbação. Num ousado e descontraído estudo, as autoras reuniram mais de sessenta depoimentos de mulheres de todas as classes, escolaridades e credos.

Vozes corajosas capazes de traduzir as angústias e descobertas de diferentes gerações. Confissões comentadas por especialistas e sexólogos que corroboram: a mente é o mais poderoso dos afrodisíacos.

12 junho 2008

Dominá-lo [com estilo] no quarto

Assume as rédeas

Uma amante determinada, como tu, nunca perde o controlo.
Mesmo em situações delicadas, envolvendo alguma tensão, mantém SEMPRE a ilusão de que quem manda ali és tu.
E o melhor é ele perceber isso, rapidamente , para seu bem.
De outra forma vais ter de o castigar.

Hora de vingança: vais, agora, pagar por me teres deixado, ontem, aqui sozinha para ires beber um copo com os teus amigos.

(retirado da Revista Mulher Moderna desta semana)
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06 dezembro 2007

DEPENDÊNCIA OU SUBMISSÃO?

Seres reais povoam os meus sonhos: em lugares fantásticos, em situações obscuras, em labirintos de cores ainda não inventadas.

Quando o vi, ele parecia flutuar num corredor exótico e interminável: os lugares do sonho.

O seu nome não era importante. Em boa verdade, não tinha nome: as situações do sonho. Tinha lábios bem desenhados, isso não me esquece: os labirintos do sonho.

Quando falou comigo, sorriu e olhou-me nos olhos. Perigosa combinação essa: voz, sorriso, olhar. Não sei dizer exactamente em qual deles primeiro me perdi, mas ainda sei dizer que nunca mais me encontrei. Um olhar que não consentia dúvidas, um sorriso que admitia todas as possibilidades e uma voz que não permitia hesitação.

Ficamos juntos naquela noite. Não tive escapatória. Não tive escolha. Acostumada que estou a decidir tudo sozinha na minha vida – acompanhei-o – surpreendida com o meu próprio comportamento.

Nunca ninguém se preocupou em escrever sobre a angústia de ser independente: a solidão da independência. As pessoas dependentes sempre contam com alguém para dividir os seus erros e as suas culpas. As independentes não. Se tudo der certo, óptimo: não poderia ser de outra maneira. Se der tudo errado: a culpa será sua eterna companheira.

As pessoas independentes geralmente são obrigadas a tomar as decisões e elas nem sempre agradam a todos. Nesse contexto, é fácil perceber que as pessoas são, com frequência, confundidas com pessoas autoritárias, dominadoras ou, até mesmo, pessoas más, sem coração.

Certa vez, li sobre a dor de ser irmã de Cinderela – a dor de ser feia. É fácil ser boazinha quando tudo nos cai do céu; porém, é muito difícil manter o padrão se temos que "correr atrás" do que nos apetece. Mas não é sobre beleza/feiura que trata esta história... Esta história trata da confusão que fiz entre os conceitos de dependência e submissão.

Eu sempre lutei muito pela minha independência. Sempre achei importante ter o meu próprio dinheiro, a minha própria profissão, as minhas próprias opiniões. No meu simplório entendimento, as pessoas submissas tornavam-se dependentes das outras. Acho que quanto mais o meu inconsciente me enviava sinais, tentando alertar-me sobre a minha submissão latente, mais eu me apegava à minha independência, mais eu fazia por não depender de nada, nem de ninguém. Pura defesa mental. Criei uma imagem maravilhosa: independente, segura, auto-suficiente. Uma postura até certo ponto invejada.

Mas havia algo que não batia certo: vontades estranhas, desejos contraditórios, fantasias perturbadoras. Foi nesse estado de espírito que me encontrei com ele.

Como dizia, antes de me perder em divagações, eu não tinha escolha: ou o acompanhava sem reservas ou não o acompanhava. Não havia o "mas", a minha conjunção favorita... Adoro orações coordenadas adversativas...

Fui com ele. O coração aos saltos. Apesar de nunca ter tido um Dono, já conhecia as regras básicas e pensava: "não vou conseguir ajoelhar-me...". Devo esclarecer aqui que esse temor não era o único sentimento manifesto. Havia também outras sensações aparecendo e tomando conta da situação: havia a curiosidade, havia uma atracção mútua, havia um desejo intenso, impossível de ser reprimido.

Quando me ajoelhei aos seus pés e ofereci o meu pescoço para a coleira, senti-me como se estivesse a fazer uma encenação. Não era real. No entanto, essa sensação desapareceu rapidamente, no momento em que ele me segurou pela coleira e a puxou com força, de modo ao meu rosto ficar bem perto do seu. Os nossos lábios quase se tocaram...

E exclamou: "És minha, agora! Pertences-me!" A voz que não permitia hesitação. Concordei placidamente.

Não recordo com precisão todos os acontecimentos daquela noite. Sei que me submeti às vontades Dele sem nunca vacilar e, durante o tempo que durou aquela sessão, deixei de lado as minhas preocupações com a minha independência. Entreguei-me aos Seus caprichos, que – descobri depois –, não deixavam de ser os "meus caprichos"... «Servir e ser servido», são apenas dois aspectos diferentes da mesma ordem de factores.

Depois de nos separamos, ansiava por novos encontros, novas conversas e, uma vez livre das dúvidas e dos preconceitos sobre a minha condição de "submissa", tenho levado a vida assim: explorando o tempo todo – na companhia do meu Dono – esse meu lado submissa, que por tanto tempo reprimi e, o que é mais importante: aprendi a diferença entre os dois conceitos.

Posso e devo manter a minha independência, a minha segurança, os meus pontos de vista; sem que isso afecte a minha submissão. Posso submeter-me ao meu Senhor, sem que isso me torne dependente Dele. Obviamente, sob alguns aspectos sempre serei dependente da Sua vontade, mas não em todos os aspectos, nem tampouco naqueles aspectos de que depende a minha individualidade.

Tenho descoberto o prazer ilimitado de me ajoelhar, de usar a Sua coleira, de servir aos Seus caprichos, realizar as Suas fantasias, submeter-me aos castigos: afinal, a dor e o prazer – a exemplo do "servir e ser servido" ou do "bem e o mal" ou do "amor e o ódio" – também são apenas duas espécies contrárias do mesmo género.

Seres fictícios povoam a minha realidade: em lugares imagináveis; em situações claras; em labirintos de cores precisas.


(Texto recebido por e-mail de uma leitora do blog como comentário ao post - Fantasias Femininas n.º 6 - ENTREGA TOTAL)

PS: obrigado, ilustre desconhecida. O texto é simplesmente fascinante. Quem me dera escrever assim!

16 novembro 2007

Fantasias Masculinas - N.º 4

Dominação


Manter uma mulher imobilizada (bondage), à sua total mercê , é uma fantasia comum a muitos homens.

Uma mulher manietada, vendada ou amordaçada, é uma mulher fisicamente diminuída. E o facto de se encontrar fisicamente limitada determina a sua dependência psicológica.

Ela sente-se indefesa, frágil, vulnerável.

E começa, então, o jogo erótico. Em que a liturgia das palavras e dos gestos é, sem dúvida, determinante.

Ao ser acariciada e tocada, ela está física e mentalmente incapaz de oferecer qualquer tipo de resistência. E afasta de si qualquer constrangimento, desaprovação ou sentimento de culpa já que não se sente responsável pelos seus actos.

Deixa-se ir. Sem oferecer a mínima resistência, E vai até onde ele a quiser levar. Num crescendo de erotismo e excitação. Solta-se e liberta o lado negro (dark side) que esconde dentro de si.

Ela que antes era incapaz de dizer um palavrão, sem dar por isso, esta a usar uma linguagem obscena. Ela, que sentia repugnância por certas práticas, torna-se, agora, uma mulher ordinária e abertamente sexual explorando diferentes aspectos da sua sexualidade.



Dominação Virtual

— estou cheia de sono …
— toca-te agora!
— tenho sono …
— exijo obediência!
— estou mesmo a cair de sono
— faz o q te mando, porra!
— mas eu tenho sono. Se visses como estou, com os olhos meios fechados
— não adianta. Não cedo
— não sejas assim, deixa-me ir dormir
— primeiro, vais fazer o que te mando
— faço na cama, pode ser?
— não. Tem de ser aqui
— estou de calças
— puxa-as para baixo!
— deixa-me ir dormir
— abre o fecho e puxa as calcinhas para baixo!
— oh ….
— vamos!
— já abri

03 novembro 2007

Fantasias Masculinas - N.º 9

Ser submisso


Num relacionamento a dois (hetero ou homosexual) é inevitável um dos elementos ser o dominante.

Existe a ideia feita (partis pris) de que num relacionamento heterossexual o homem é o elemento dominante.

Pois, nem sempre é assim e , hoje em dia, é cada vez menos asssm.

Pesquisas recentes revelaram que uma mulher controlando a libido do homem pode assumir na relação um papel mais activo e dominante e obter uma maior cooperação, atenção e até submissão da parte dele.

E um homem condicionado e frustrado sexualmente por uma mulher dominadora fantasia em servi-la, em obedecer-lhe cegamente, em satisfazer-lhe todos os´seus caprichos, nomedamente do foro sexual, em suma, a entregar-lhe o controlo total de si mesmo.

Muitos homens descobrem que se excitam sexualmente ao ver imagens ou ler relatos de mulheres com comportamentos agressivos para com os homens. Sentem-se empolgados ao verem mulheres vestidas de couro, com chicotes na mão perante homens acorrentados e algemados.

E sonham conhecer mulheres dominadoras (ou fantasiam que a sua companheira se comporte como uma mulher dominadora) mas por vergonha, por medo, por pressão social, nunca lhes dão a conhecer essas suas fantasias de que resuilta uma vivência sexual sem chama, indesejada por ambos.


Bibliografia:
Female Domination
An exploration of the male desire for Loving Female Authority
By Elise Sutton