
Ele é um homem com poder na empresa: cheio de responsabilidades no dia a dia, é agressivo e, por vezes, cruel para com as pessoas que tem a seu cargo.
E tu tens o desejo secreto de tomar a iniciativa e de controlar o seu prazer. Sabes bem o que queres e sentes que ele nunca soube explorar os teus limites. Achas que podes surpreendê-lo. E vais surpreendê-lo invertendo os papéis na cama. Ele vai, finalmente, perceber aquilo de que tu és capaz.
É um dia especial: o dia do seu aniversário. Sem os filhos, depois do jantar, a sós, onde o mimaste como se mima um bebé, viras-te para ele e disparas em tom autoritário: «Hoje, na cama, o homem sou eu!» Arregalou os olhos com uma expressão entre o incrédulo e o divertido.
Estás decidida a seres tu a ter as rédeas na mão; a seres tu a dona da tua fantasia; a seres tu a dona do teu prazer.
Não queres infligir-lhe dor: apenas assustá-lo e fazê-lo sofrer com a ansiedade da espera. Vendas-lhe os olhos e amarra-lo à cama. Depois de sentires a sua excitação ao rubro, retiras-lhe a venda e sujeita-lo à doce tortura da negação do prazer.
Por fim, com ele bem manietado e após teres-lhe massajado com um creme lubrificante a zona anal, vais ao roupeiro buscar o cinto onde está acoplado um dildo. A cabeça dele movimenta-se ao som dos teus saltos altos.
Abrandas um pouco as cordas que o prendem à cama. Passeias as tuas unhas nas suas costas e manda-lo pôr-se de gatas. Ele, mal refeito do choque, obedece sem resistência como um autómato.
«É assim que gostas de me comer, não é? Pois, hoje, é a minha vez !», gritas tu, simulando um tom indignado, montada nas costas dele.
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