Ele tinha prazer em negar-lhe o prazer
Assumo que sinto prazer em pecar.
E não sinto, por isso, qualquer arrependimento.
Provocas-me sem que ninguém se aperceba.
Despes-me com os olhos, despudoradamente.
São os toques dissimulados.
A tua perna a roçar na minha debaixo da mesa.
A tua voz de cama ao telefone.
Os piropos ordinários.
Os convites onde cabem todas as fantasias.
És um malvado, um sacana, um sem vergonha.
O criminoso perfeito na arte da sedução.
«Porque paraste, sacana?
Sádico!
Filho da puta!
Cabrão!
Tu gostas de me levar ... sem me levar a lado algum».
(reposição)
... E os dedos, ávidos de desejos, / a delinear as curvas, / os gestos, no teclado, / noite adentro./ Vadios de nós... / Nos lençóis virtuais... / Amar o não visto. / Dos gemidos dados, / ouvidos ao longe ,/ oceanos adentro./ E nós, desse jeito... / sem jeito algum ./ Procurando um jeito de, / ao conquistar, / conquistar-se. (Autoria de Ivaldo Gomes )
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14 março 2010
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