27 fevereiro 2008

Aconteceu num Sábado à tarde ...

Era uma tarde de Sábado. Uma tarde de Sábado como outra qualquer.
E tu estavas ali. Mas não estavas à minha espera. Nem eu não ia ao teu encontro.
Mas tu estavas ali.
Uma figura esbelta de mulher . Linda de morrer.
Quando tudo aconteceu. Quando se deu o tal click.
A magia das palavras. A hipnose dos gestos. Os olhares carregados de promessas .

22 fevereiro 2008

O Descanso do Guerreiro

Sexta-Feira ... finalmente.
Esta semana foi uma semana desgastante, a 200 à hora.
Desgastante fisicamente e com muitas emoções à mistura. Um turbilhão de emoções.
Por isso, agora, sentado no sofá, meu confidente de muitas horas, fecho os olhos, liberto a mente .... e os meus pensamentos vagueiam ... não em realidades virtuais mas nas virtualidades reais.

17 fevereiro 2008

Pilódromos & Vaginásios, SA.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) do Reino Unido lançou uma campanha, que tem como objectivo promover o sexo como alternativa ao ginásio, uma vez que acredita possa ser uma arma na luta contra a obesidade e como remédio para problemas cardíacos (Diário Digital, de 17/2/20007).


Segundo fontes geralmente bem informadas, dado o facto de os ginásios não terem vindo a ajustar as mensalidades com a baixa do IVA de 21% para 5%, está o governo do José Sócrates a ponderar a hipótese de criar uma cadeia de pilódromos (para elas) - para kilómetros e kilómetros de prazer - e vaginásios (para eles) - para mergulhos em profundidade e outras acrobacias - para promover o exercício físico de milhões de portugueses.

16 fevereiro 2008

O Zangão


... o zangão não faz outra coisa
a não ser voar à procura de uma rainha virgem
para fecundá-la.

(do blog «O Zangão» mantido, até muito recentemente, pelo padre da paróquia de Colmeias - Leiria - Portugal).

Desde quando, usam os padres linguagem de trolha? O tempus! O mores!

14 fevereiro 2008

Dia de S. Valentim

Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de Amor é que são ridículas (Álvaro de Campos)

João

Quero que me escrevas todos os dias uma carta. Uma carta de engate. Como só tu sabes fazer.

Vê, tenho esta fantasia contigo e quero realizá-la. Quero que me escrevas da maneira como falas. És fluente e interessante a falar. És tesudo a falar. Sabes levar-me onde queres que eu vá, ficar perto de ti, amar o meu corpo para ti e contigo.

Tens tudo, nada te falta, não precisas de ir desencantar nada para me deixares feliz. Para me dares mais momentos felizes.

Da maneira que falas, escreves. Tão simples como isto.

És tesudo a falar, nos teus desejos, nos meus desejos, a olhares-me terno e guloso, a tocar a minha pele, a chupar a minha boca, a percorreres-me o sexo com os teus dedos, a foderes-me.

Desafio-te, peço-te, manda-me as tuas palavras. Diz o que quiseres da maneira que quiseres. Diz-me tudo aquilo que pensas que eu não gosto de ouvir por tantas vezes te ter dito que não gostava. Mas agora quero. Estou a precisar de ouvir tudo, mas tudo, de ti. TUDO.

Eu responderei a cada carta que me escreveres. Retirarei prazer de te ler e de te escrever.

Fode-me a alma, fode-me a cabeça, como só tu sabes foder.Fode. Diz que não me amas, fala-me de outras que te amam, fala-me de outras que amas. Faz-me doer.

Quero-te perto de mim, custe-me isso o que custar.

Ter-te perto é TUDO.


(reposição)

12 fevereiro 2008

Ele tem 16 anos....

sms, hoje, no telemóvel

kota n te eskeÇas do gel!
kompra um mt bom e em frasco da loreal
ou d outra marka boa.


PS: aceitam-se sugestões de marcas (a publicidade é permitida)

Tráfico de influências

Tinha acabado de ver o filme 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias, realização de Cristian Mungiu, intérpretes, Anamaria Marinca, Laura Vasiliu e Vlad Ivanov (Globo de Ouro no festival de Cannes), quando toca o telemóvel.

— Olá!
— Olá, que surpresa! Nunca me telefonas ….
— Estou a ligar-te para te pedir um grande favor.
— Um grande favor?!!! A mim?!!!
— Sim, um grande favor. Preciso de uma informação e sei que tu podes obter essa informação.
— Que informação?
— ….
— …..
— Estás a pedir-me algo que sabes ser confidencial. Que não posso revelar por razões deontológicas.
— Não é para mim. É para alguém por quem estou disposta a fazer tudo para conseguir essa informação.
— Tudo? Tudo como?
— Olha, se me deres essa informação, eu dou-te o pito.

11 fevereiro 2008

Ela tinha um desafio a cumprir (Fim)

Toca o telemóvel. Ela, atrapalhada, atende.

— Olá, ai és tu, João?! !!!
— O meu amor não. O meu querido e amor das outras.
— A esta hora? Já estou na cama, João!
— Queres subir para tomar um café? Só tu … só tu és capaz de me tirar do sério … e fazer-me levantar da cama a estas horas.
— Olha, não faças barulho que a minha filha está a dormir. Vou vestir o roupão e abrir-te a porta.

— Até já.

10 fevereiro 2008

Ela tinha um desafio a cumprir (6)

— pôs-se de joelhos
— e enterrou se
— bem devagar
— ali ficou
— para cima e para baixo
— sentindo-o a entrar e a sair
— apertando os seios
— beliscando-os.
— colocou-se, de cócoras,
— para dar mais amplitude.
— atirou a cabeça para trás
— sentindo um enorme prazer a invadi-la .
— empinou o rabinho
— procurou-o com o seu sexo
— e enterrou se de novo.
— e ali ficou
— sentindo-o a entrar e sair...
— ate estar completamente louca,
— desvairada.
— subiu de gatas para cima da cama
— com as pernas, ja a tremerem,
— ajoelhou-se para a frente.
— com a mão
— acariciou o sexo,
— lubrificando a entrada do rabinho.

(continua)

08 fevereiro 2008

Ela tinha um desafio a cumprir (5)

— colocou se de barriga para cima,
— flectiu ligeiramente as pernas
— e, empinando o rabo,
— introduziu o brinquedo
— lentamente …
— dentro e fora ...
— fora e dentro ..
— mais um pouco ..
— mais....
— mais …
— ate senti-lo todo enterrado
— bem lá no fundo.
— contraiu os músculos da vagina, varias vezes,
— sentindo-o todo lá dentro.
— estava louca de desejo
— o corpo escaldava,
— estremecia,
— foi rodando o brinquedo,
— foi puxando e empurrando,
— cada vez mais depressa,
—freneticamente,
— até o tirar fora.
— levantou-se e fixou-o pela ventosa de encontro ao chão.



(continua)

06 fevereiro 2008

Ela tinha um desafio a cumprir (4)

— acariciou devagar o seu sexo
— sentindo-o húmido …
— e quente.
— levantou as pernas e cruzou-as
— apertou a sua mão de encontro ao seu sexo
— deixou escorregar as pernas lentamente
— abriu-as com força ...
— ficando toda aberta.
— e continuou com uma mão a acariciar o sexo
— e com a outra a percorrer os seios
— a barriga
— o pescoço
— contorcendo-se de prazer.
— foi introduzindo um dedo ...
— dois dedos ...
— mexendo-os dentro de si...
— contendo gemidos de prazer,
— enterrou três dedos.
— virou se de lado
— e, apertando bem as pernas,
— procurou em cima da mesinha de cabeceira o seu brinquedo.

(continua)

Ela tinha um desafio a cumprir (3)

— deslizou a mão através da barriga
— movendo lentamente o corpo à sua passagem.
— desapertou o cinto do roupão
— e afastou-o para o lado.
— passou uma mão pela coxa...
— pressionando
— e movendo o corpo lentamente,
— levou a mão direita à boca,
— chupando os dedos ….
— ensalivando-os ….
— como se de pequeninos pénis se tratassem.

(continua)

05 fevereiro 2008

Ela tinha um desafio a cumprir (2)

— colocou uma mão por dentro do roupão branco que trazia vestido
— sentiu a sua pele quente
— desnudou um ombro…
— depois o outro
— ficando com o roupão preso pela cintura.
— voltou a acariciar os ombros
— sentindo a pele arrepiar...
— a respiração a ficar mais profunda...
— desceu uma mão por entre os seios
— acariciando um...
— depois o outro...
— pegou na garrafa de água que tinha na mesinha de cabeceira...
— deixou correr um pequeno fio de água no peito
— e com a ponta dos dedos espalhou-a ..
— pelos seios ... sentindo os mamilos hirtos … rijos


(continua)

Ela tinha um desafio a cumprir (1)

— Era uma vez uma mulher que tinha um desafio a cumprir.
— Dirigiu-se ao seu quarto
— fechou a porta atrás de si ...
— deu duas voltas à chave
— certificando-se de que a porta estava bem fechada.
— Foi ao armário...
— buscar o seu brinquedo
— e colocou-o sobre a mesinha de cabeceira.
— Deitou-se sobre a cama...
— e respirou fundo.


(continua)

03 fevereiro 2008

Comunicar através do corpo

— conta!
— é uma ordem? Eu odeio ordens.
— gostas mais de mandar ou ser mandada?
— nem uma coisa nem outra. Gosto de partilha
— mas na cama ... um tem de mandar e o outro obedecer … ou então à vez
— eu confesso que sou mais controladora
— gostavas de dar-me ordens na cama?
— não é dar ordens...
— então?
— é orientar … é mais indicar o caminho
— o que devo ou não fazer?
— às vezes, nem é preciso dizer ...
— então?
— existe sempre uma comunicação … através do corpo.

Ela aceitara o seu desafio

Ele desafiara-a. E ela tinha aceite o seu desafio.

No dia seguinte, ele tropeçou no seu »nick name» numa sala de conversação. E exigiu-lhe que cumprisse o prometido. Ela, hesitante no início, anuiu, pouco depois, em contar-lhe como tudo se passara.

Ele recostou-se no sofá da sala, em frente ao portátil, tentando adivinhar os gestos, as sensações, o cheiro, o sabor e o toque sedoso da sua pele.

No fim do longo relato, tinha os boxers totalmente esporrados.