15 agosto 2010

A testar ou atestar?

DIÁLOGOS NO IRC (sala de conversação)

- Estás a testar-me ???!!! Achas que eu quero atestar-te, é?
- Acho. Sinceramente, acho
- E preferes normal ou super?
- Assim como assim, dá-me a mais potente

13 agosto 2010

Mulheres seduzem outras mulheres

Mulheres oferecem-se a outras mulheres, em salas de chat e no MSN,  para noites de prazer


São mulheres, em geral,  glamorosas e jovens. Passam o dia ligadas a salas de chat ou no MSN. Algumas trabalham e são donas do seu próprio negócio.  Metem conversa despreocupadamente com mulheres e não têm qualquer problema em se mostrarem através da web-cam.

Sofisticadamente vestidas e arranjadas, revelam-se algo discretas mas sensuais para as  suas interlocutoras. Mostram sem pudor a lingerie que usam,  falam  à vontade dos  cremes e de outros produtos para massagens eróticas e das últimas  novidades em matéria de vibradores e afins.

Depois de ganhar a  sua confiança,  confidenciam-lhes   a sua fantasia de estar na cama com outra mulher, levando-as a acreditar que esta  fantasia é recorrente em quase todas as mulheres. E de como é difícil a uma mulher, sobretudo se for  casada,  realizar, na sua roda de amigas, esta fantasia se pretender  mantê-la sob  sigilo absoluto. E tentam, igualmente, conhecer as suas  fantasias, fetiches ou perversões mais estranhas, mostrando-se  disponíveis e abertas a realizá-las.

Quando as sentem entusiasmadas com a ideia  de irem para a  cama  com outra mulher, elas oferecem-se para lhes  proporcionar essa experiência, que dizem ser inesquecível, tentando deixá-las empolgadas ao descrever-lhes, com pormenores inusitados, vibrantes massagens eróticas,  banhos de  espuma com velas aromáticas acesas  por toda a casa,   pétalas de rosas na cama, saboreando as duas taças de champanhe gelada  na água morna da banheira. Garantem-lhes  orgasmos avassaladores com cremes e outros produtos potenciadores do prazer sexual feminino.

Sem pressas, revelam-se boas psicólogas e experts na arte de seduzir, cozinhando  o desejo delas em fogo lento, durante dias, semanas ou meses, sempre na maior discrição.

Quando as  sentem preparadas e ansiosas por terem a sua 1.ª experiência na cama  com outra mulher, perguntam-lhes quanto estariam elas dispostas a pagar por isso. Face ao seu espanto e  incredubilidade, atiram-lhes com uma proposta:  pagam o preço que deram pela  peça de roupa mais cara que compraram recentemente: para uma experiência memorável,  no maior sigilo, mantendo um rigoroso anonimato e sem perguntas de parte a parte.

 E, não se  coibem, de lhes recordar o facto de outras mulheres, agradecidas pelo prazer que  lhes proporcionaram, as terem mimado com prendas valiosas chegando a pagar-lhes muito mais do que os 300 Euros que tinham previamente combinado. "Por uma noite que passei com ela, deu-me 1000 Euros" , gabam-se elas ufanas.

12 agosto 2010

Fantasia feminina: ser presa por um polícia

Pedi-lhe os documentos de identificação. Veio com a estafada desculpa de que se esquecera deles em casa. Apliquei-lhe logo ali a coima máxima. Ela gritou, barafustou e tentou agredir-me. Disse-lhe que iria ser presa por desacato da ordem pública e agressões à Autoridade.

Esperneou, gritou feita histérica, mas, por fim, consegui algemá-la. Ordenei-lhe que se debruçasse no banco do carro. Levantei-lhe a saia, desci-lhe as calcinhas e aprontei o cacetete.

Finalmente, começou a sentir toda a força da Autoridade.

- No fundo, bem no fundo! - gritou ela. Era isso que eu queria!

10 agosto 2010

Cougars - Mulheres Predadoras (parte II)

Esplanada do Alex  -  a praia onde os famosos se espreguiçam ao sol (DN)

Um dos inconvenientes (ou talvez não) da muito badalada Esplanada do Alex é o facto das espreguiçadeiras se concentrarem numa área exígua da praia de modo a aproveitar a barreira do enorme  tapa vento, que sopra desabrido nas tardes do nosso descontentamento, ficando os veraneantes colados uns aos outros.

Quis o acaso ou o destino que nessa tarde um friso de 4 sereias, que a minha amiga teimava em escarnecer dizendo não ver nelas nada de especial, se alinhava mesmo atrás de nós. Para a minha amiga  não eram nada de especial mas quem não gostaria de ter mulheres daquelas no seu portfólio?

A tarde espreguiçava-se monótona e sonolenta naquele ambiente morno e sem vento. Coisa rara de se ver por estas paragens. Por momentos, recordei as praias calmas do Caribe. Mas a ausência do azul-turquesa da água do mar depressa me acordou para a realidade.

Quando ele chegou, todas elas se alvoroçaram. Era um gajo grosso de alto a baixo, demasiado grosso para o meu gosto, moreno, barba de 3 dias e musculado: um possante touro de cobrição. Reparei, depois, que apesar do aspecto algo rude da sua figura tinha um trato fino e revelava-se culto pelas conversas que mantinha com as amigas, que se esforçavam por travar um diálogo elevado e sério sobre os novos métodos de ensino. Julgo que seriam todos eles colegas e jovens  professores.

À cougar, toda escarranchada ao sol no fila de espreguiçadeiras logo a seguir e com um bronze de fazer corar de raiva as recém-chegadas de pele enjoada, não passou despercebida a chegada do garrano. Nem o facto das amigas, babadas, o tratarem como um príncipe, chegando ao ponto de se oferecerem para ir ao bar buscar o gelado da sua preferência. Ela cobiçava-o com olhares suculentos quando ele se deitava de bruços na espreguiçadeira ficando os dois  face a face.

No dia seguinte, ele voltou à praia, agora, sem a companhia das amigas, E reparo, com espanto, que conversava animadamente com a cougar. Foram juntos à água e depois ele juntou-se ao filho dela para um jogo de vólei de praia. À tardinha foram os três lanchar ao bar do Alex. «Este já está no papo», lambia-se, luminosa e exuberante, a cougar.


Cougar é um termo usado na gíria americana para definir uma mulher de mais de 40 anos, independente e bem sucedida na vida, que procura homens mais novos do que ela. Uma leoa que caça por prazer depois de já ter criado os filhos

04 agosto 2010

Remédio santo

Empregado de mesa de uma confeitaria de luxo, frequentada pela média e alta burguesia cá do sítio. É conhecida como a confeitaria do «jet set».

- Foi remédio santo - confidenciou-me ele. Antes, resmungava por tudo e por nada: ora estava quente, ora estava fria. Ou muito escura ou muito clara. Nunca a meia de leite estava a seu gosto. Agora, vem sempre acompanhada pelo marido e é só sorrisinhos. Nunca reclama por nada.
- Mas então o que foi que aconteceu para tão radical mudança? - indaguei eu
- No fim de semana passado, vi-a a sair do motel Flamingo muito bem acompanhada. Ela não me viu mas eu vi-a. E tive a lata suficiente para lhe perguntar se tinha gostado do Flamingo. Ela ficou branca como a cal e com o indicador em riste nos lábios mandou-me estar calado e fazer de conta que não tinha visto nada.
- O Flamingo não é aquele motel ali para os lados de Perafita? - perguntei eu
- Esse mesmo. Aquilo é o Ferrari dos motéis. Mete a Tropicana e o Havana num bolso. É outro ambiente. Luxo e requinte para quem pode pagar.
- Mas, ó Filipe, desculpe lá, você tem dinheiro para levar gajas para o Flamingo? - provoquei-o eu.
- Acha que com o ordenado de empregado de mesa dá para levar gajas a motéis? São elas a pagar, claro. Convidam-me e eu vou. Conheço todos os motéis aqui das redondezas. Agora, uma cliente falou-me num motel à saída da Póvoa. Dizem que é muito bom. Um dia prometeu levar-me lá.
- Quando for ao Tropicana, recomendo-lhe as tostas mistas  - disse-lhe  a sorrir.
- Depois de umas horas sempre a «bombar», uma tosta mista e uma Super Bock gelada sabe melhor que o melhor manjar - conclui eu.

Ele deu uma gargalhada sonora, fazendo com que alguns clientes da confeitaria virassem a cabeça em nossa direcção. Também ele conhecia já as tostas mistas suculentas do Tropicana.

- Mas voltando ao assunto inicial. Você, agora, tem a gaja na mão se quiser - atirei.
- Eu sei, João. E a gaja é cá um pito, faz favor. Um dia que ela venha sozinha, raios me partam, ganho coragem e pergunto-lhe se não tem saudades de fazer uma visita ao Flamingo. Nem que tenha de ser eu a pagar o motel.


Moral da história: os motéis são discretos e estão situados em locais discretos. Não se vê ninguém à entrada ou à saída. Mas nunca se sabe se o seu vizinho da frente ou a sua vizinha do rés-do-chão não estão dentro do carro que segue atrás de si ou à sua  frente, sobretudo nos fins de semana onde se verifica grande aglomeração de clientes. Os carros chegam a fazer bicha para entrar e para sair do motel.

02 agosto 2010

Cougars - Mulheres Predadoras

Aconteceu na Esplanada do Alex

Estava eu posto em sossego, quando fui sobressaltado por algo que  me chamou a atenção. Alto, porte atlético, pujante. Um macho saudável de vinte e poucos anos. Ela, quarentona, exuberante e sensual que  o biquíni, super reduzido, deixava revelar já alguma celulite e flacidez de carnes.

Estavam os dois, lado a lado, cada um na sua espreguiçadeira, como dois lagartos a acumular energias ao sol. Será a mãe e o filho, pensei. Mas como pode um matulão daquela idade perder uma tarde de sábado a apanhar banhos de sol, na praia, ao lado da mãe?

Ela levantava-se para ir refrescar-se ao mar e ele seguia-a como um cachorrinho. Ela ia ao bar e ele ia atrás. Que estranho!

Só depois  de se ter ido embora, a meio da tarde, me apercebi que não era seu  filho.  Era um amigo de ocasião que  conhecera na noite anterior numa discoteca famosa da cidade. Os seus amigos,  delegados de propaganda médica, mal ele levantou âncora, começaram a mandar indirectas cada vez mais óbvias. Ao ponto dela se exaltar e os mandar calar.

Nem de propósito, lia numa revista do Expresso um artigo sobre as mulheres cougar, hoje muito badaladas nas revistas do jet set.. O autor do artigo  recorria à nossa memória genética, que  retém dados sobre as várias fases de desenvolvimento e evolução da humanidade, provavelmente desde os reinos inferiores até ao hominídeo, para explicar o comportamento das cougars.

Dizia  o articulista  que as fêmeas dos hominídeos primitivos assistiam impotentes à morte da sua prole por fome, doença, guerra ou outras. Era necessário manter activa a vontade de procriar ate à menopausa, enquanto se mantivessem férteis. Milhões e milhões de anos de evolução deram à mulher a faculdade de manter-se sexualmente activa, com fantasias e interesse sexual crescentes antes do envelhecimento do sistema reprodutivo. E, como que adivinhando o fim do ciclo, as fêmeas transformam-se, nessa altura, em predadoras sexuais. É o tocar a finados da sua capacidade de  procriar.

Vamos ter de reescrever a História da humanidade. Afinal as Catarinas da Rússia e as Lucrécias Borgias  de má memória  não eram a excepção. Mulheres quarentonas, casadas ou não, revêem-se nelas perseguindo adónis, no auge da sua potência viril,  para satisfazer o seu apetite sexual desenfreado. Chegando mesmo a embarcar em cruzeiros de luxo, organizados   para o efeito.

Cougar é um termo usado na gíria americana para definir uma mulher de mais de 40 anos, independente e bem sucedida na vida, que procura homens mais novos do que ela. Uma leoa que caça por prazer depois de já ter criado os filhos