12 abril 2007

O GRITO

Sábado à tardinha.

O rio espreguiçava-se vagarosamente em direcção à Foz por entre as colunas colossais que suportam a ponte. E o sol pintava de cores rubras o horizonte.

Ouvíamos um tema de «relaxing» jazz.

Reclinaste a cabeça no apoio do banco do carro e eu mexia-te no ouvido com a ponta dos dedos.
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«Pára com isso!».
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Mas eu teimosamente continuava a mexer no lóbulo da tua orelha. E metia as pontas dos dedos dentro do teu ouvido.

Começaste a mexer-te no banco. Estavas inquieta.

Fechaste os olhos e eu comecei a mordiscar-te as orelhas e a introduzir a minha língua no teu ouvido.

O teu coração palpitava com força . A tua resistência desvaneceu-se. Estavas à minha mercê.

Beijei-te o pescoço, beijei os teus seios nus, postos a descoberto, retirei as calcinhas minúsculas por dentro da saia justa.

Acariciei-te longamente. Freneticamente.

Até tu gritares: «Fode-me, porra!!!»
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Foto cedida gentilmente por Lua_Branca

8 comentários:

Isabela Figueiredo disse...

As caixas de comentários deste blogue são espantosas!

Trolha disse...

Sê bem vinda Isabela.

Já tinha saudades tuas, acredita.

E podes pensar o contrário mas reconheço o teu valor, como mulher e como pessoa. E admiro-te.

Obrigado pela tua visita.

Anónimo disse...

Ah grande mulher carago!Ou tudo ou nada...

Trolha disse...

Ó Joanad?Arc, quem é quem ?

Quem é a grande mulher q a tudo diz nada e a nada diz tudo?

Anónimo disse...

Nada é:Tudo esta em perpétuo devir...

Trolha disse...

Hmmmmmmmm...

Joanad'Arq e o devir a Deus pertence ... e a nós tb se fizermos por isso.

Anónimo disse...

A felicidade nao depende daquilo que nos falta mas sim do bom uso que damos aquilo que temos:)

étoile disse...

Tens imaginação fértil!!!
Mas, escreves bem.
bj