A Autoridade da Qualidade Publicitária britânica (ASA) obrigou a Dolce & Gabbana a retirar anúncios que considerou inspirarem a violência, depois de 150 queixas.
Os dois reclames tinham sido publicados em jornais de referência londrinos.
A decisão baseou-se na exibição de armas e de modelos simulando mortes violentas.
O mesmo sucedeu com outro anúncio da D&G, este mostrando um homem mantendo os braços presos de uma mulher no chão, enquanto outros quatro observam, como voyeurs.
O mesmo sucedeu com outro anúncio da D&G, este mostrando um homem mantendo os braços presos de uma mulher no chão, enquanto outros quatro observam, como voyeurs.
Também aqui a rigidez dos modelos e a encenação não enganam quanto ao tipo de imagem e os voyeurismo masculino não constitui novidade: há centenas de anos que os maiores mestres da pintura europeia fizeram o mesmo, como o revelam, por exemplo, as muitas versões do episódio bíblico de Susana, com os dois velhos a observá-la nua sem ela saber (uma versão de Tintoretto no Prado, Madrid, até Maio).
Esta publicidade usa a violência num sentido que os observadores consideram como de violência... gratuita.
(na imprensa de hoje)
2 comentários:
pois, parece mesmo que o importante nisto tudo não é a violência mas sim o facto de não pagar "impostos"...
beijokas
Pagar impostos?
Tu queres pôr as lídimas representantes da mais velha profissão do mundo a pagar impostos?
E já agora, sabes pq é q os impostos são impostos?
Pq se não fossem impostos ninguém pagava os seus impostos.
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