Sábado. A primavera em Dezembro.
Telefonei-lhe a convidá-la para um café numa esplanada junto ao mar. Aceitou.
Já próximos da praia e logo após a rotunda, uma tabuleta ostentava de fora bem visível: motel.
- E que tal tomarmos o café no motel em lugar da esplanada ? – atirei eu como quem atira barro à parede.
- Trouxeste preservativos? – retorquiu ela.
- Não – confessei, desiludido comigo mesmo.
- Azar.
Silêncio. Momentos depois.
- Olha, se tivesses sentido de oportunidade terias respondido: «Não há problema. Passo ali numa farmácia conhecida».
- Lá por isso …
- The game is over – concluiu ela de forma seca.
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9 comentários:
eheh
Tampis!
sinuosa
:-D deixa lá que oportunidades dessas não devem faltar. Não enfiaste a carapuça.:-D
Sinuosa,
Estou habituado por isso não estranho. Para a próxima vez deixa a porta aberta.
Bjs
Snhã,a,
Gostava de ser oportuno sem sem oportunista.
Oportunamente, vais dar-me nova oportunidade. Certo?
Bjs
bebe menos pq fica te mal inventares oportunidades comigo. :-)
Há oportunidades que não se devem mesmo desperdiçar...é porque já não tinha muita vontade, digo eu...
Beijo
Emília,
A vontade reinventa-se e redescobre-se todos os dias.
Bjs
PS: pq não partilhas o teu perfil?
É lixado!
Tinha-te em conta de um gajo mais prático.
Sentido de oportunidade seria a senhora levar na bolsa da maquiagem, no meio do rímel e do bâton, e entre os lenços de papel, dois ou três preservativos. Mulher prevenida vale por duas... ou três!
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