04 novembro 2008

Sexo e fantasias no cinema (3)

Belle de Jour,
França e Itália (1967), dirigido por Luis Buñuel

Séverine (Catherine Deneuve) é uma belíssima dona de casa da alta sociedade parisiense mas amarrada a um casamento infeliz com um cirurgião de sucesso.

Procura um discreto bordel para realizar as suas fantasias sexuais e conseguir o prazer que não obtém do marido.
Curiosa, Séverine acaba por se habituar a uma vida dupla: como esposa que ama o marido e como prostituta de luxo no bordel de Madame Anais (Geneviève Page)
..

8 comentários:

Anónimo disse...

Posso fazer uma pergunta?
Trolha, qual é o teu papel neste filme?
sinuosa

Afrika disse...

Catherine Deneuve confessara anos mais tarde que foram precisos uns copos de whisky pra ela ser capaz de fazer as cenas mais ousadas do filme.

Acho que ja naquele então o Luís (Buñuel) estava a quer dizer algo aos maridos profissionalmente bem sucedidos...

Trolha disse...

Amiga Sinuosa,
O meu papel neste filme e em muitos outros filmes deste blog é este e apenas este: de Grande Educador da classe oprimida, isto é, dos homens e mulheres sem vida sexual ou com uma vida sexual insignificante.
Mau_Ze_Xunga

Trolha disse...

afrika (minha)
O Luís (andei com ele no liceu) era um homem muito à frente do seu tempo.
Muitas mulheres, só agora, estão a descobrirem-se e a descobrir fantasias que o Luís consagrou no filme em 1967.
Bjs

Anónimo disse...

Pela parte que me diz respeito, Trolha, tu és o Santo António e eu sou um peixinho...
sinuosa

Olinda disse...

bordeis à parte: são assim a maioria dos casais que conheço. inhac.:-)
Chama-lhe amor. Eu chamo-lhe piso estável. inhac. :-)

Trolha disse...

Sinuosa,
E tu és um peixe miúdo ou um peixe graúdo?
Como discursava o Padre Antóno Vieira: os peixes grandes comem os peixes pequenos.
Tu comes ou és comida?
Bjs

Trolha disse...

sinhã,a, meu Amor lindo,
O piso fora de casa é muito escorregadio, por isso não admira que os casais escorregam nos bordéis.
Bjs