— recordas-te da fantasia que me contaste no outro dia?
— claro que me recordo
— adorei. Conta-me, hoje, outra fantasia tua
— olha, nino, não abuses da tua sorte
— anda lá … só mais esta
— viajo no Alfa Porto – Lisboa
— leio um livro e ele no banco na minha frente lê o jornal
— olha para mim … percebo o olhar dele nas minhas pernas e presta uma especial atenção à minha blusa justa
— tento ignorá-lo
— mas acabo por olhá-lo nos olhos
— ele olha-me nos olhos e sorri-me
— eu olho-o nos olhos e sorrio para ele
— reparo agora na sua boca
— e percebo perfeitamente só pelo movimentos dos lábios que me diz: «casa de banho».
— sorrio e baixo os olhos. Continuo a ler o meu livro
— ele continua compenetrado no seu jornal
— passado algum tempo levanto-me. Já no corredor, sinto que alguém me segue. É ele seguramente. Mas não me atrevo a olhar
— quando carrego no círculo luminoso para abrir a porta ao fundo da carruagem …. uma voz junto ao meu ouvido diz: «deixa a porta aberta»
— dirijo-me à casa de banho. Entro e não fecho a porta. E aguardo expectante. O coração a bater forte. A adrenalina nas alturas.
— Passado algum tempo, a porta abre-se. E ele entra na casa de banho
— Agarra-me e beija-me sofregamente. Apalpa-me toda. Coloca-me de bruços com as mãos sobre o lavatório
— Eu não ofereço a menor resistência. Levanta-me a saia e puxa as cuecas para baixo.
— Penetra-me com força, com vontade e com tesão ... até atingirmos os dois um orgasmo avassalador
— Limpa-se aos toalhetes
— Veste-se e ao sair diz-me: «Fecha a porta e sai daqui a pouco»
— claro que me recordo
— adorei. Conta-me, hoje, outra fantasia tua
— olha, nino, não abuses da tua sorte
— anda lá … só mais esta
— viajo no Alfa Porto – Lisboa
— leio um livro e ele no banco na minha frente lê o jornal
— olha para mim … percebo o olhar dele nas minhas pernas e presta uma especial atenção à minha blusa justa
— tento ignorá-lo
— mas acabo por olhá-lo nos olhos
— ele olha-me nos olhos e sorri-me
— eu olho-o nos olhos e sorrio para ele
— reparo agora na sua boca
— e percebo perfeitamente só pelo movimentos dos lábios que me diz: «casa de banho».
— sorrio e baixo os olhos. Continuo a ler o meu livro
— ele continua compenetrado no seu jornal
— passado algum tempo levanto-me. Já no corredor, sinto que alguém me segue. É ele seguramente. Mas não me atrevo a olhar
— quando carrego no círculo luminoso para abrir a porta ao fundo da carruagem …. uma voz junto ao meu ouvido diz: «deixa a porta aberta»
— dirijo-me à casa de banho. Entro e não fecho a porta. E aguardo expectante. O coração a bater forte. A adrenalina nas alturas.
— Passado algum tempo, a porta abre-se. E ele entra na casa de banho
— Agarra-me e beija-me sofregamente. Apalpa-me toda. Coloca-me de bruços com as mãos sobre o lavatório
— Eu não ofereço a menor resistência. Levanta-me a saia e puxa as cuecas para baixo.
— Penetra-me com força, com vontade e com tesão ... até atingirmos os dois um orgasmo avassalador
— Limpa-se aos toalhetes
— Veste-se e ao sair diz-me: «Fecha a porta e sai daqui a pouco»
11 comentários:
Ele é elevadores, ele é comboios...Devo andar muito distraída!
Mas gosto quando me perguntam, no bar onde costumo ir:
-Queres que te leve a casa , que já é tarde????
O resto da estória ... fica por tua conta!!!!!
Carte diem (todos os dias), essa do bar é tão banal ...
Não entro em banalidades.Lolololol
Tenho uma amiga com uma fantasia gira: entra num bar, engata o primeiro gajo que encontra (não deve ser difícil, até tropeça neles), leva-o para um motel, fodem a noite inteira e no dia seguinte, enquanto ele dorme (coitado estourdíssimo) sai do motel.
Nem o nome dele quer saber.
Lamento não concordar, mas podemos ter fantasias ou realidades (!), depois de sair dos bares... bem interessantes.
E já agora, "...coitado estouradíssimo...", por ter fodido a noite toda???? Não deveria agradecer????
Trolha, Trolha....não te estou a perceber...
Bom fds.
Carpe Diem, eu acho, sinceramente acho, q depois de sairmos de um bar há pouco lugar para fantasias ...
Para realidades puras e duras ... sim.
Então tu não achas que depois de uma gajo dar toda a noite o litro ... ou litro e meio, sei lá .... não é de estar sequinho e estiolado na manhã seguinte? Não achas?
OK! Fantasias puras e duras!! ;))
Depende do macho em questão...e da fêmea!
Gosto de ouvir um macho dizer, pela manhã:
-"Às vezes surpreendo-me a mim mesmo!".
"Sexo em alta velocidade"! Parece um sessão do Cinebolso.
Aposto que antes de teres esta profissão que agora arranjaste na construção civil trabalhavas como guionista para filmes porno, em vídeo, daqueles mesmo muito maus, muito maus (muito embora não haja filmes porno bons, apenas mais ou menos risíveis).
Agradeço que não me dês beijos molhados, porque não aceito esse tipo de beijos de homens que não conheço de lado nenhum. Mete-me cá um nojo! Blarg.
Isabela, sex appeal do Trolha aparte, que por insondáveis desígnios do destino o tem, incontestavelmente, o que me intriga é como é que um gajo que não é burro pode ser tão tanso, achar piada a isso e fazer-nos achar.
Amigas Isabela e Sinuosa, minhas amigas do coração, este post é apenas um relato de uma fantasia de uma grande amiga minha.
Vocês não gostarm do post? Azar.
Eu, por acaso, gostei.
E estou quase como o Lobo Antunes: um dia vão gostar daquilo que escrevo e vão achar q sou o maior escritor português (vivo).
Aguém me fará justiça um dia!
Obrigado, Sinuosa, por achares q sou um gajo com sex apeal. É sempre bom ouvir um elogio. E um elogio vindo de ti ...vale por mil elogios.
Minha querida amiga Isabela, as tuas palavras representam para mim um desafio e um estímulo para escrever cada vez mais e melhor.
E estou como diz o meu amigo Lobo Antunes: finalmente reconhecem o valor literário dos meus escritos.
E se eu andei, tantas vezes, a tentar desesperadamete imitar os meus ídolos literários, felizmente, agora, limito-me a imitar a mim mesmo.
Besos mojados donde mas te gusta!
Sabes o que acho? Devias arranjar-te com a Sinuosa que parece ser muito próxima de ti, e conhecer-te intimamente. Assim talvez já não fosse tão preciso inventares estas fantasias da queca rápida e quase sem vocabulário, se bem que os trolhas dificilmente vivam sem fantasias, mesmo que as tenham alcançado de carne e osso.
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