Fins de Setembro. O sol punha-se no horizonte.
Uma luz suave inundava todo o café, amplamente envidraçado, criando uma atmosfera mágica.
Quando entrei , apercebi-me que estavas sozinha, sentada do outro lado do salão, em gaveto, de costas para a entrada.
Sentei-me numa mesa ao fundo em posição frontal à tua.
Pedi um fino. O empregado, depois de me servir, dirigiu-se para o outro lado do salão. E ficámos ali os dois completamente sós.
Tomavas meia de leite com uma torrada em pão de forma. Vinhas, talvez, do consultório médico situado por cima do café, pensei eu.
Um ar de radiante felicidade iluminava o teu rosto de mulher madura.
E quando te apercebeste que eu te fitava, sorriste para mim de forma franca, como se já nos conhecêssemos há muito tempo. Olhava, agora, provocadoramente as tuas pernas que a saia justa teimava em deixar à mostra.
Percebi que a minha atitude deixou-te constrangida e que te movimentavas na cadeira, cruzando e descruzando as pernas nervosamente.
Cruzámos os olhares e um choque eléctrico percorreu todo o meu corpo. Tu baixaste os olhos e notei a ruborescência das tuas faces.
Insisti e tu fixaste-me longamente nos teus olhos. Parecias enfeitiçada. Presa por uma estranha força magnética.
Com a boca ligeiramente aberta, percorria dissimuladamente com a ponta da língua a parte interna dos lábios.
O rubor das tuas faces era agora evidente.
Pedi, por gestos, que desabotoasses um botão da blusa para deixares à mostra parte dos seios cruelmente esmagados dentro dela e ansiosos por liberdade. E tu surpreendentemente anuíste ao meu pedido.
Abri as minhas as pernas à espera que imitasses o meu gesto.
Tu não te fizeste rogada. E abriste-as ligeiramente deixando deliciosamente à mostra as coxas opulentas.
Fiz um gesto para te aproximares de mim. Tu sorriste, olhaste para trás assegurando-te de que o empregado estava dentro do balcão na outra ala do café, e vieste ao meu encontro.
Ficaste imóvel na minha frente.
Levantei a saia, de tecido sedoso, e puxei as calcinhas minúsculas para baixo.
Tu, adivinhando os meus pensamentos, deste um jeito para te desenvencilhares delas através dos sapatos de saltos altos.
- Estas ficam comigo - disse-te enquanto as metia no bolso do casaco depois de as ter levado ao rosto para cheirar.
- Talvez um dia nos voltemos a ver - acrescentei.
Peguei nas chaves do carro e dirigi-me ao balcão para pagar
Uma luz suave inundava todo o café, amplamente envidraçado, criando uma atmosfera mágica.
Quando entrei , apercebi-me que estavas sozinha, sentada do outro lado do salão, em gaveto, de costas para a entrada.
Sentei-me numa mesa ao fundo em posição frontal à tua.
Pedi um fino. O empregado, depois de me servir, dirigiu-se para o outro lado do salão. E ficámos ali os dois completamente sós.
Tomavas meia de leite com uma torrada em pão de forma. Vinhas, talvez, do consultório médico situado por cima do café, pensei eu.
Um ar de radiante felicidade iluminava o teu rosto de mulher madura.
E quando te apercebeste que eu te fitava, sorriste para mim de forma franca, como se já nos conhecêssemos há muito tempo. Olhava, agora, provocadoramente as tuas pernas que a saia justa teimava em deixar à mostra.
Percebi que a minha atitude deixou-te constrangida e que te movimentavas na cadeira, cruzando e descruzando as pernas nervosamente.
Cruzámos os olhares e um choque eléctrico percorreu todo o meu corpo. Tu baixaste os olhos e notei a ruborescência das tuas faces.
Insisti e tu fixaste-me longamente nos teus olhos. Parecias enfeitiçada. Presa por uma estranha força magnética.
Com a boca ligeiramente aberta, percorria dissimuladamente com a ponta da língua a parte interna dos lábios.
O rubor das tuas faces era agora evidente.
Pedi, por gestos, que desabotoasses um botão da blusa para deixares à mostra parte dos seios cruelmente esmagados dentro dela e ansiosos por liberdade. E tu surpreendentemente anuíste ao meu pedido.
Abri as minhas as pernas à espera que imitasses o meu gesto.
Tu não te fizeste rogada. E abriste-as ligeiramente deixando deliciosamente à mostra as coxas opulentas.
Fiz um gesto para te aproximares de mim. Tu sorriste, olhaste para trás assegurando-te de que o empregado estava dentro do balcão na outra ala do café, e vieste ao meu encontro.
Ficaste imóvel na minha frente.
Levantei a saia, de tecido sedoso, e puxei as calcinhas minúsculas para baixo.
Tu, adivinhando os meus pensamentos, deste um jeito para te desenvencilhares delas através dos sapatos de saltos altos.
- Estas ficam comigo - disse-te enquanto as metia no bolso do casaco depois de as ter levado ao rosto para cheirar.
- Talvez um dia nos voltemos a ver - acrescentei.
Peguei nas chaves do carro e dirigi-me ao balcão para pagar
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Foto: Luis García Berlanga
11 comentários:
Ó pá, se a moda pega ou andamos todas sem cuecas ou não há orçamento que aguente.
Ó anónima, uma mulher andar sem cuequinhas é extremamente excitante, quer para elas quer para eles, pelo que isso apenas iria contribuir para um melhor relacionamento entre os sexos.
9/13/2007
Tu tens cá uma imaginação!!!
ou é tudo sorte?
ou...
charme?
ou...
gds competências como sedutor/engatatão?
Luz branca, acredita: há dias de sorte.
Por acaso sabes o que é uma mulher- galinha? Tu nunca te sentiste mulher-galinha?
Não. Não sei. Explica.
Ainda estou à espera q me expliques o q é uma mulher-galinha :)
Mulher galinha é uma mulher que mal pressente um galo a correr (andar) atrás dela sente fraquejar-lhe as pernas (algumas dizem que sentem os joelhos quentes e a tremer) aninham-se e pensam: seja o que Deus quiser!!!
Diz-me, luz branca, nunca te aconteceu sentires-te, assim, mulher galinha?
Achas!?
Trolha, faz um post com esse teu comentário da mulher galinha.
-o-teu-anjinho-da-guarda-
Meu-anjinho-da-guarda,que pretendes guardar tu?
Aviso-te que não sou enjaulável.
Enjaulado já estive tempo que bastasse. Agora, quero sentir o doce prazer da liberdade.
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