13 junho 2010

Love Bondage

Seguro e consensual: princípios fundamentais enformadores da prática do Bondage


O fetiche nasce connosco. Está dentro de nós. Não é algo de construído ou fruto de experimentações. Surge, naturalmente, nas brincadeiras infantis quando as meninas são capturadas e amarradas aguardando ser libertadas pelo seu herói.

Na adolescência, os jovens deliram, enquanto se masturbam no banho, com sessões de tortura e de judiarias indescritíveis com elas bem amarradinhas.

Na idade adulta, o fetiche pode evoluir naturalmente se existir um ambiente favorável. Inicia, então, a mulher uma viagem que a fará entrar nesse mundo maravilhoso de novas emoções e prazeres dela desconhecidos.

Existe o preconceito errado de que a prática do bondage implica um contacto sexual directo entre os parceiros. Ora, isso não é totalmente verdade. Claro que amarrar e ser amarrado dá tesão. A prática do BONDAGE tem conotações sexuais evidentes: está ligada à sexualidade. Mas podem ocorrer sessões de BONDAGE sem envolvimento sexual directo entre ambos como acontece, nomeadamente, quando é praticado por profissionais.

As cordas

Elas podem ser macias de seda ou algodão e ásperas de cânhamo ou sisal. O que importa é que as cordas são, elas mesmas, um objecto de culto e um poderoso afrodisíaco: o modo como se enlaçam, como se cruzam nas costas da mulher, como se dão os nós, como se encaixam nos seios, como se apertam nas coxas, enfeitiça qualquer amante do BONDAGE.

O contraste é absoluto: a pele macia da mulher e a aspereza da corda de sisal a envolver-lhe os pulsos, os tornozelos, os seios, a cintura e as coxas. Isso provoca nos dois um empolgamento de tal modo incrível que só aqueles que já o experimentaram são capazes de o descrever. E o culto das cordas pode atingir uma tal dimensão que há mulheres que chegam a sentir ciúmes das suas cordas: guardam-nas, religiosamente, e não permitem que sejam usadas para amarrar o corpo de outra mulher.

Como mera curiosidade, no Japão a arte de amarrar com cordas - SHIBARI- tem o estatuto de culto, quase religião.

(reposição)

7 comentários:

Vontade de disse...

Hum até acho piada à ideia de ficar presa... mas à submissão mais forte não exerce encanto sobre mim.

Trolha disse...

(Tb eu tenho) Vontade de
te prender.
Um dia vais explicar-me como é isso de submissão mais forte e menos forte. Terá a ver com a pressão das cordas?
Beijo e bom Domingo

Anónimo disse...

prender pode ser uma arte, mas sem submissão, apenas com prazer
beijo

Trolha disse...

Querida Anónima,
Depois de estares presa o que importa se é com submissão ou sem submissão?
Estás presa. Limitada. À total mercê de quem te prende. Capito?
Bjs

Stargazer disse...

Meu Querido Trolha,

Como sabes acho piada ao bdsm, embora seja de opinião que se pratica com uma, máximo duas pessoas. Bondage, enquanto arte, requer dois artistas e plena confiança um no outro. Mas sem dúvida que é sublime.

Beijo amarrado no poder da sedução. A minha.

:)

Trolha disse...

Querida Stargazer,
Como bem sabes eu acho piada a tudo desde que ELA tenha piada.
Bjs

Stargazer disse...

Meu querido Trolha,

Já diz a minha mãe que "mais vale caír em graça do que ser engraçado".

Piada? "Ela" provoca um sorriso rasgado, luminoso, ofegante sempre que passa, tal qual "Garota de Ipanema".

Kiss,