... E os dedos, ávidos de desejos, / a delinear as curvas, / os gestos, no teclado, / noite adentro./ Vadios de nós... / Nos lençóis virtuais... / Amar o não visto. / Dos gemidos dados, / ouvidos ao longe ,/ oceanos adentro./ E nós, desse jeito... / sem jeito algum ./ Procurando um jeito de, / ao conquistar, / conquistar-se. (Autoria de Ivaldo Gomes )
19 setembro 2006
A vizinha
Não podia acreditar que estivera, outra vez, a espreitar a minha vizinha de frente, por detrás da cortina da casa de banho, enquanto ela tomava banho antes de ir trabalhar.
Aquilo convertera-se numa obsessão. Levantava-me todas as manhãs muito cedo para ir para a casa de banho espreitar os subtis e sensuais movimentos da minha vizinha de frente. Não devia ter mais de 20 anos.
O seu corpo era jovem e a sua pele ligeiramente bronzeada. Os seus peitos grandes baloiçavam suavemente quando ela se levantava da cama e se encaminhava para o banho matinal.
Era este o momento por que eu mais ansiava. Ela tirava a camisa de dormir, que fazia as vezes de pijama, e deixava à mostra todo o seu corpo que me atraía de forma irresistível.
A água deslizava através do seu corpo quase sem tocar-lhe. Resvalava pelos seios fazendo eriçar os seus mamilos, que eu julgava doces e duros. Até chegar ao seu sexo: aquela vagina rosada, coberta por um bonito pelo castanho. Era o que eu mais aspirava. Desejava tocar-lhe, lambê-la, senti-la nas meus lábios.
Nesse momento entrou o meu marido. Aproximou-se ligeiramente da janela e disse:
- Lá está outra vez essa gaja. Podia, ao menos, comprar uma cortina para a casa de banho. Será que essa desavergonhada não percebe que, assim, qualquer um a pode observar?
Fiquei atónita. Como podia um homem ver um corpo daqueles, todo nu, e não sentir-se atraído? A mim nunca me passara pela cabeça ter qualquer relacionamento amoroso com uma mulher. Porém, não resistia a observá-la e o meu corpo reagia ao vê-la. Os meus mamilos ficavam tesos e a minha vagina húmida, palpitante. Como que a pedir um pouquinho de prazer.
Para aliviar a minha tensão só me restava uma solução. Era pôr-me toda nua e entregar-me ao meu marido, que não entendia como nas últimas semanas sempre me apetecia fazer amor de manhã e na casa de banho. Não é que ele não soubesse satisfazer-me já que conhecia o que mais me agradava.
Eu sentia prazer, mas não podia nunca esquecer as sensações ao ver a minha vizinha toda nua a ensaboar-se. A minha excitação ia a um ponto tal que deixei de tentar controlar-me. Imaginava-me a fodê-la a todo o instante. Fodê-la selvaticamente, mordendo-lhe as mamas e sobretudo chupando-lhe aquela vagina húmida.
Finalmente, decidi dar-me a conhecer a ela. Supunha eu que dessa forma, depois de falar com ela, todos esses desejos, que me consumiam, desapareceriam. E que tudo isto não passava de uma fantasia ligeira. Normalmente, ela regressava a casa um pouco depois de eu chegar do trabalho. Assim, decidi esperar por ela junto da sua porta de entrada e comecei a pensar qual a desculpa que usaria para poder falar com ela. Nesse preciso momento, em que estava a magicar mil e um pretextos, apareceu ela.
Eu nunca a tinha visto tão de perto e a visão do seu corpo dentro dum top azul que tapava minimamente os seus peitos e onde transpareciam os seus mamilos e uma mini saia que permitia ver claramente as suas coxas bem torneadas, fez-me esquecer completamente o que tinha para lhe dizer. Ela vinha cheia de compras, com certeza do supermercado da esquina. O esforço que fazia deixou a sua cara rosada e com suor. Então ocorreu-me uma ideia:
- Queres que te dê uma ajuda ? - perguntei-lhe, aparentando toda a calma do mundo.
Ela respondeu que sim e suspirando, devido ao esforço, entregou-me um par de sacos, sorrindo-me. Enquanto entrávamos no edifício, disse-lhe que ia visitar uma amiga que vivia no 3.º andar e apresentei-me.
Ela também se apresentou e disse-me que se chamava Laura. Subimos pelo elevador. Eu procurava estar o mais próximo dela. O seu cheiro enebriava-me e a sua voz doce atraía-me de forma irresistível.
Várias vezes tive de me conter para não me atirar a ela. Mas mesmo assim não pude evitar aproximar-me cada vez mais até que com um das mãos toquei de forma dissimulada uma das suas coxas nuas. Ela afastou-se. Mas pude constatar que a minha atracção por ela aumentava em vez de diminuir.
Finalmente chegámos ao seu andar e eu logo me ofereci para levar-lhe os sacos de compras para dentro de casa. Ela aceitou confiada. Uma vez dentro de casa ofereceu-me um café que eu amavelmente aceitei. Mandou-me sentar no sofá da sala. Era um andar simples, com poucos móveis, mas muito acolhedor. Notava-se bem que ali vivia uma mulher, solitária, de muito bom gosto.
Trouxe numa bandeja dois cafés e uns doces. Sentou-se a meu lado e pôs-se a conversar. Disse-me que era professora de aeróbica e que trabalhava num ginásio ali perto. Que gostava muito da sua profissão. Pois podia exercitar o físico e ainda lhe pagavam por cima, disse a sorrir. Que tinha alunos rapazes, mas poucos. A maior parte eram mulheres: quarentonas ou jovens adolescentes.
Eu já não a ouvia. Só a observava. As sua mamas pareciam saltar do top a cada respiração e as suas pernas cruzadas faziam com que a sua mini saia se levantasse deixando à mostra as suas coxas e parte das nádegas. Eu não podia aguentar mais e ataquei. Uma das minhas mãos apoiou-se nas suas coxas e começou a subir até à zona genital procurando abrir as suas delicadas e suaves pernas.
Ela surpreendida demorou a reagir. Contudo, apertou as coxas deixando a minha mão entalada a meio caminho do seu sexo. Nesse instante atirei-me a ela com a minha mão livre. Consegui alcançar o top e agarrei uma das sua mamas. Comecei a massajá-la em círculos, enquanto a minha boca procurou a sua boca. Porém ela evitou-a a tempo.
Começou a gritar o que é que eu estava a fazer, que parasse, que não era lésbica e que isso não lhe dava qualquer prazer. Porém, eu estava louca. Sentia a vagina a palpitar, as minhas calcinhas húmidas já não conseguiam absorver o fluido que escorria para as minhas coxas.
Com a mão livre havia conseguido subir-lhe o top e deixar no ar as sua bonitas mamas. Estas bamboleavam-se ao ritmo da luta. Porém continuava a massajá-las e a beliscar os mamilos que para surpresa minha começaram a ficar duros e erectos.
A cara de Laura fugia, contudo, dos meus beijos. Os seus gritos começaram a transformar-se em suspiros. A sua resistência foi diminuindo e os seus joelhos tremiam.
A minha mão, agora menos presa, pôde continuar a sua ascensão até às calcinhas minúsculas que puxei, num só golpe, até aos seus joelhos. Por fim, aproximei-me dos desejados lábios vaginais de Laura. As suas coxas abriam-se conforme avançava a minha mão. Até que, de repente, senti uma agradável humidade. Havia chegado aos seus lábios que escorriam húmidos de prazer.
A minha mão percorreu toda a zona à volta dos pequenos lábios em círculos, suave e vagarosamente, até chegar ao clitóris. Nesse momento ela soltou um gemido e o seu corpo estremeceu. E aos meus dedos chegou um jorro de líquido quente deixando-os todos molhados. Não pude resistir e levei-os à boca chupando cada um deles o que me pôs mais excitada ainda.
Laura ficou quase sem respiração. A sua linda cara e as sua mamas estavam rosadas e através das suas pernas abertas podia ver a sua vagina molhada.
Ela repetia constantemente: «Porque me fizeste isto, eu não sou lésbica, eu gosto de homens!».
Eu já não aguentava mais. Assim que tirei a saia e as cuecas, sentei-me por cima da sua cara colocando a minha vagina à altura da boca dela.
- Come-a ! – disse-lhe eu.
- Não - disse ela.
- Come-a ! - gritei-lhe.
- Nunca fiz isso, não me obrigues. Tenho nojo.
- Lambe-a, já, sua cadela com cio ! - insisti aos berros ao mesmo tempo que encostava a minha vagina junto da sua boca.
Começou a beijar-me suave e timidamente como se sentisse nojo. Porém, pouco a pouco foi aumentando o ritmo, até que por fim tirou a língua para fora e começou a lambê-la de alto a baixo, enquanto as suas mãos acariciavam suavemente as minhas coxas. Eu comecei a gemer e a mover-me para cima e para baixo de tal modo que a sua língua entrava e saía da minha vagina cada vez mais rápido.
Agora, girava aos círculos deixando-me louca. Até que por fim explodi num enorme orgasmo que percorreu todo o meu corpo e fazendo com que a cara de Laura ficasse toda empapada. Por fim, caí exausta em cima dela. Os nossos corpos nus abraçaram-se e as nossa bocas juntaram-se num beijo quente que nunca esquecerei.
Não te direi como acabou a historia, só que desde então eu e Laura somos grandes amigas.
FIM!
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7 comentários:
onde é q o trolha terá ido buscar isto????
temos q combinar o tamanho dos posts
isto assim não pode ser
e isto é um blog de SEXO VIRTUAL HETEROSSEXUAL, homem!!!
tiras-me do sériooooooooo
queres q ponha aqui uma cena de paneleiros?
fdxxxxxxxxxxxxxxxxx
olha q tb se arranja
fdx, fdx, fdx!
volta a fazer uma brincadeira destas q vais ver
crl, crl, crl!
Onde é q o trolha terá ido buscar isto????
Tu julgas-me incapz de criar ... de fazer coisas.... desta envergadura????
Pois...fica sabendo q é da minha autoria ... eestá registada na Sociedade Portuguesa de Direitos Culturais.
Qualquer reprodução sem indicação do autor é proibida.
Sim... q isto tb é cultura .... ó, sua ignorante!!!
registada na Sociedade Portuguesa de Direitos Culturais ?
da tua autoria?
dá-me provas disso!
enquanto não as deres, reservo-me o direito de não acreditar!
claro q isto tb é cultura
e culturas há muitas!
e q tem de digno de orgulho a "envergadura desta coisa"?
não me importo q me chamem inculta, apesar de ter um bocado de vergonha de o ser, mas vamos lá a ter cuidadinho com essa boca do "ignorante", ouviu?
afinal sempre fiz a 4ª classe!
Sinuosa, não a acho assim tão inculta, e penso que não deve subestimar-se tanto. Desafio-a a escrever um texto bastante quente sobre sexo entre dois homens. e aqueça-me Sinuosa, aqueça-me.
Tanto como o Trolha com este.
Quanto ao Trolha, evidentemente é Trolha, tenho muita pena, e o resto do comentário é para ele:
1. Para conto erótico de terceira classe está muito bem! Ou seja, aquece bastante, como afirmei, mas requinte literário, népias. Claro que é Trolha e não sabe, mas usou todos os lugares-comuns linguísticos do género. Tem de ler mais, a ver se se enriquece do ponto de vista lexical, que é miserável. Contudo... alvitro-lhe carreira na indústria pornográfica de vídeo.
2. Construção da personagem feminina que é casada e vai procurar a outra: na última parte, aquele ataque é demasiado masculino. Uma mulher que não é lésbica não diria, "come-a", "lambe-a já sua cadela com cio!", a outra mulher, com essa agressividade. Não seria preciso.
O Trolha deixou-lhe escapar a líbido para o lado masculino. Descontrolou-se ali um bocado.
Para além de que há ali uma mulher a violar outra, o que também não é vulgar do ponto de vista do sexo sáfico, que é lento, que se vai dando, sem pressas, sem essa linguagem, sem grande linguagem verbal. Aqueal é a fantasia da violação; a do homem que viola. A da mulher violada, eventualmente, mas menos evidente.
E o pormenor do "FIM" é qualquer coisa...
Muito, muito lindo!
Obrigado pelo teus comentários. Sem ironia.
Acho q tens razão nalgumas coisas q dizes no teu comentário.
Este é um conto erótico lésbico escrito por um homem. .
Como bem disseste a agressividade (bem ao jeito masculino!!!) percorre transversalmente todo o texto. Isso é patente, notório e manifesto.
Agora, eu pergunto-me: pq razão as mulheres se excitam tanto com este texto?
Queres acreditar q já provocou muitos orgasmos?
PS: Escrevo por prazer e diversão. E sem qualquer pretensão.
Mas comenta sempre. Gosto muito dos teus comentários.
Continua a escrever, é só o que posso dizer-te por agora.
1. Porque algumas mulheres adoram enrolar-se umas com as outras e adoram mamas e barrigas e pernas e vulvas...
2. Porque as mulheres adorariam poder fazer amor consigo enquanto outro.
3. Porque temos consciência que somos demasiada carne para um mero canhão.
4. Porque é bom, porque sabemos fazer-nos coisas que os homens não nos fazem, geralmente, e porque gostamos disso, da pele morna, suave, do nosso cheiro. Nós somos Deus, não sei se já percebeste! Creio que não!
Vocês são uns animais. Uns brutos.
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