17 setembro 2008

Infidelidade Platónica

A infidelidade platónica é muito mais frequente do que se julga e é, hoje em dia, potenciada pelas novas tecnologias ao alcance de todos.
Muitas mulheres fazem amizades em salas de conversação (chat) ou através da troca de comentários em blogs e fantasiam ter uma relação com eles (inclusive quando se masturbam sozinhas).
Na maioria da vezes, estes relacionamentos virtuais (relacionamentos erotico-afectivos platónicos) não chegam a concretizar-se por barreiras impossíveis de ultrapassar: razões morais, idade, medo, distância.
O enamoramento virtual, alimentado pela fantasia, pode criar laços erotico-afectivos muito fortes, de quase paixão.

25 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia meu querido..
O tema desse post, dava quase para um blog só em si.
É um assunto que conheço bem, in locco.. e conheço muitas pessoas (mulheres principalmente) que vivem situações semelhantes, levadas a um limite (ir)real.
São relacionamentos virtuais, amores, paixões que chegam ao ponto de as devastar emocionalmente, dado que o meio em si, é também muito permissivo a uma certa manipulação. Torna-se obsessivo, doentio e ultrapassa os limites do bom senso, mais do que num relacionamento real, seria permitido.
Joga-se com as carências, seduz-se sem pudor, e fica-se nas mãos com a incerteza da possibilidade de um futuro real e realizável.
Até a marginalidade, o lado obscuro da net..tem o seu pózinho de sucesso, podendo eventualmente tornar este tipo de relações mais intensas e perigosas, que as que vivem no seu rotineiro quotidiano.

beijos matinais,

elise

Anónimo disse...

Nota 20

Beijo (gosto deles reais)
mrgrd

Anónimo disse...

Não digo que não. Mas isto vale para os dois géneros (homem/mulher). E só o acentuo para não se ficar com a impressão que só as mulheres é que são anormaizinhas.
sinuosa

Anónimo disse...

Olá sinuosa, e tens toda a razão, mas quando se cria um relacionamento desta natureza, a anormalidade (a haver) seria de ambas as partes. Há quem o faça conscientemente (aí é mais anormal lol) e outros que nem sequer têm noção do "enredo" que os pode esperar. No post aborda-se como sendo "infidelidades", mas até podem nem ser. Mais subversivo é quando se faz deste tipo de relações, um modus operandi de quem "precisa" de se relacionar(seja à custa do que(m) for), para não se dar como pessoa no seu todo

beijinhos

elise

Olinda disse...

é mato. infidelidade é infedilidade. Ponto.:-)

I.D.Pena disse...

Se se viver vidas duplas isso de facto acontece.
Prazer em ler-vos :)

Trolha disse...

naturezas,
Vidas Duplas: universitárias (de dia) e prostitutas (à noite);
Vícios privados e públicas virtudes;
Bele de jour;
Beijos duplos.

Trolha disse...

sinhã,a,
Gostei do teu trocadalho para ... burro.
Beijos trocados

Trolha disse...

mrgrd,
Gosto delas reais
Bjs

Trolha disse...

Elise, minha Amiga,

O post respeita a enamoramentos virtuais de mulheres com relacionamentos formais estáveis. Claro, que tb existem enamoramentos virtuais de mulheres com relacionamentos formais instáveis ou mesmo com relacionamentos informais estáveis ou instáveis. Mas a essas não se colocam os mesmo obstáculos que se colocam àquelas.

Tu dizes conhecer algumas situações marginais (intensas mas perigosas) - o black side da net, como referes - que resultam de enamoramentos virtuais. Acho que esse seria um tema interessante para abordar aqui. Não achas?

Beijo nos limites

PS: lê este post no blog - http://trolha-sexovirtual.blogspot.com/2008/06/vidas-duplas.html

Trolha disse...

sinuosa,
O que é normalidade? Como se medem os comportamentos, ditos normais?
Cada vez um maior número de homens e mulheres tem relacionamentos virtuais. Qualquer dia, anormal (no sentido da habitualidade) são aqueles incapazes de terem ou manterem enamoramentos virtuais.
Bjs a deixar-te confusa

I.D.Pena disse...

Ou de donas de casa de dia e stripers cibernéticas de noite...

Beijos com vidros duplos

Anónimo disse...

Já li o post que me recomendaste, e só não percebi se havia contacto físico entre ambos, sendo que até esse, acaba também por não ser tão pertinente e determinante, como se pensará.
É um tema interessante, necessário e parece-me infindável, que por ser ainda muito recente, são ainda embrionários os estudos e debates pelos especialistas, nas várias áreas implicadas..
O caso que descreveste não se desencaixará muito do conceito de amante, pela via "normal" , alterando-se sim, se não houve a tal relação extra-conjugal (fisicamente) consumada. E nisso estão os novos valores, em que a envolvência virtual acaba por ultrapassar até esse limite, que antes era o motivo de causa maior - o sexo (fisico!!!!!)- julgando-a assim aparentemente inócua, e tornando-os amantes libertos e impunes.
Posso enviar-te por email, algumas situações reais, e tu tratarás da forma que entenderes, caso pretendas partilhá-las aqui no teu blog :-)
(Como me contava um dia, uma amiga em tom de gracejo: "desde que descobri o sexo virtual, prefiro-o ao outro... é mais "limpinho", não se correm riscos, e nem de se engravidar!")

Um dia destes(?), precisamos de novas coordenadas, para nos orientarmos perante este "admirável mundo novo"

beijinhos

elise

Trolha disse...

naturezas,
Obrigado pelo teu comentário. Essa não me ocorreu. E gostei sinceramentre da expressão: stripers cibernéticas
Bjs cibernéticos pq tu mereces

Trolha disse...

elise,
Não sei o que fazes, nem isso importa, agora, aqui. Mas pareces-me uma mulher que conhece muitas experiências de vida.
A mim interessam-me os casos reais. Os casos virtualmente reais e realmente virtuais. Mas onde tanspareçam as emoções que acompanham as vivências.
(dsc não digo coisa com coisa. Estou cansado. É do sono)
Beijos a esperar pelos teus mail's. Depois dou-te mais.

Olinda disse...

nada disso. :-)

Trolha disse...

Sinhã,a,
Tudo daquilo?
Um beijo inquiridor

Olinda disse...

onde, onde?:-)

Anónimo disse...

A globalização arrastou o mundo para novos paradigmas civilizacionais redefinindo as relações humanas.
Os tempos mudam, mas amar e ser amado continua a ser, para homens e mulheres, a busca do Graal... o sonho do mais comum dos mortais.
As novas formas de comunicação entraram em todos os domínios do quotidiano...também no amor!


Aconteceu comigo!
Curiosa e muito cautelosa, fiz a minha estreia no mundo dos nicks. De entre muitos ddtc? m/f?, piscou um nick muito tosco a que não dei, inicialmente, grande importância. Porém, à medida que conversávamos ia descobrindo o homem que tanto me provocava como me abria, com simplicidade, as portas do seu mundo.
Brincando resistia às suas tentativas de sedução e, aos poucos já não passávamos sem partilhar os acontecimentos correntes das nossas vidas.
Os laços iam-se estreitanto e quando dei por mim, a mulher segura e fiel a princípios inquestionáveis, estava perdidamente apaixonada. De olhos brilhantes e sorriso tonto, sentia-me leve, solta, amada... teclava ternura e desejo e enviava emails de amor, completamente ridículos.
De súbito a vida surpreendia-me e a oportunidade de ser feliz vislumbrava-se no meu horizonte. Sonhava com um futuro possível e todos os obstáculos eram superáveis.
Mas o meu sonho tornara-se demasiado real... Dolorosamente, senti que, desat forma, era apenas meu...!
Perder a esperança de um sonho é doloroso... Mas as tempestades fortalecem-nos se delas conseguirmos tirar lições. Deste "tsunami" da minha vida saí mais forte, mais Mulher. Não me casei com ele:))) (estou a brincar) mas os laços que se foram criando entre nós, faz com que tenha um lugar cativo entre os amores que moram no meu coração.


O facto do amor nascer no mundo virtual não o diminui. O que importa é a transparência e a autenticidade com que é vivido. Porque é verdadeiro, que seja eterno (e lindo) enquanto dure!
Mas a má formação, a perversidade e os distúrbios também adquirem banda larga e passeiam-se pela rede, quais parasitas, alimentando-se da manipulação de sentimentos, sugando alegria, ternura e vida. esses não se apaixonam...devoram e vomitam, para de seguida recomeçarem a perseguição sedutora de novas presas.
Amar é privilégio de apenas alguns, daqueles que ousam viver...e esse é um prazer indescritível.
Para os outros, o dó...e, como epitáfio, as palavras de uma Mulher que amou "Perdoai-lhes Senhor, que eles sabem o que fazem!"

Anónimo disse...

O Senhor disse que com os olhos também se adulterava(os olhos não merecem o castigo, não há olhos sem o resto). Não faltam olhos destes, digo eu. E merecerão castigo!?

Ela no emprego e rua (12-14 horas)e lá andam os olhos perdidos, em casa (e no emprego) nas virtualidades (2-3 horas, digo eu) e a conversa : 'o meu marido até a ler uma história ao filho adormece' e tu? diz ele:o meu filho vive com a mãe mas nos fins de semana farto-me de brincar com ele. Ela começa a imaginar um ser 'sem cabeça' por ali algures.
Beijo (apeteceu-me dizer disparates)
mrgrd

Trolha disse...

mrgrd,
Vidas virtuais, vidas reais. Vidas do nosso tempo. Mas o que importa é que sejam vidas vividas com alegria.
Bj com sabor a alegria

Trolha disse...

Anónima,
Relato comovente que me deixou comovido.
"O facto do amor nascer no mundo virtual não o diminui. O que importa é a transparência e a autenticidade com que é vivido. Porque é verdadeiro, que seja eterno (e lindo) enquanto dure!".
Gostei.
Um beijo

Trolha disse...

sinhã,a,
No tecto, obliquando para o interior, da gruta do Amor

Olinda disse...

explica lá melhor isso. :-)

Trolha disse...

Sinhã,a,
Não explico nada!
A falta de explicação faz espicaçar a imaginação.
Bje imaginativos