03 novembro 2006

Infidelidade virtual. Mito ou realidade?

«... as conversações sexuais através da Internet, na maioria dos casos,não se baseiam no simples fluir de obscenidades e estereótipos sexuais.

Para o comum dos frequentadores é um jogo árduo de sensualidade, com resquícios das trovas medievais, em que o cavalheiro – recorde-se que os homens são dominantes nos chats – procura aplicar o seu charme, de forma a alcançar e conservar a atenção da donzela;

Sublinhe-se que as mulheres que frequentam estes ambientes, não são rameiras ou mulheres de prazeres fáceis, antes, a pessoa que nos serve o café de manhã, a assistente do nosso dentista, a nossa médica ou professora, a colega de trabalho, a mãe e irmã do nosso melhor amigo, pelo que, a conquista da sua intimidade não se faz, as mais das vezes, sem percorrer um espinhoso caminho, não raras vezes, uma luta titânica para bater a lata concorrência».


E esta, hein ????

Hugo Lança Silva

(Mestre em Direito pela Universidade Católica de Lisboa, Licenciado em Direito pela Universidade Moderna de Lisboa, Docente na ESTIG/IPB e Universidade Moderna de Beja).

9 comentários:

sinuosa disse...

e esta hein?
eu já andava meia desconfiada que era isso :P
tu não?

Trolha disse...

Diz-me, Sinuosa, em qual destes grupos te incluis tu: a pessoa que nos serve o café de manhã, a assistente do nosso dentista, a nossa médica ou professora, a colega de trabalho, a mãe ou a irmã do nosso melhor amigo?

sinuosa disse...

tás aí trolha... tsss
a irmã do teu melhor amigo... gostas? :)

Anónimo disse...

hehehehe
eu até tinha apostado que a sinuosa era a dentista, em pessoa, enganei-me, tenho pouco ou nenhum jeito para a antevisão.
Dizia Vinícios de Morais que não se deve amar, precisamente para que não se traia. Ou seja, o amor reclama exclusividade e a não observação desta regra, gera o sentimento de traição, cujo arruina o de amor. Assim sendo, parece-me mais sensato, como dizia Vinícios, gostar, mas gostar verdadeiramente de alguem, e partilhar esse sentimento com tantas pessoas quantas formos capazes. Concordo!
Para os cristãos, deixo em reflexão: Cristo disse... amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Como não consta em nenhum relato da época que Ele tivesse tido algum envolvimento íntimo com quem quer que fosse, ha até quem afirme que tão pouco com Maria Madalena. Concluo que aquele amai-vos, queria precisamente dizer, gostai muito uns dos outros, porque afinal, somos mesmo todos iguais (pequeniníssimas diferenças nos distinguem).

sinuosa disse...

Bartolomeu
hum... querem ver que também és a diácona da afundasão?
:))))))))))

sinuosa disse...

Bartolomeu, mas propões substituir o "amar" por "gostar muito"? E isso adianta? Não achas que, se as pessoas não se sentissem traídas, não havia traição? Que o “mal” está, não em quem trai, mas em quem sente a traição? Que quem sente é sempre quem se trama?

Somos tão iguais uns aos outros como o são os nossos narizes... tão iguais e tão diferentes!

Anónimo disse...

Sinuosa, a questão fundamental não se limita ás expressões, mas sim aos sentimentos, apesar de as palavras os definirem, lógicamente. senão como é que conseguiamos falar do mesmo? Bem, mas adiante...amizade define um sentimento que, talvez por poder ser (ou não)mais abrangente, não nos limita. Quécedezer... eu posso gostar tanto de ti, como se te amasse, assim como posso gostar tão intensamente do trolha, sem que o ame (tem calma trolha, não te quero engatar). Daí, penso que é mais fácil reconhecermos a intensidade do sentimento amizade, tanto em nós como nos outros, em relação a nós, sem que exijamos a exclusividade desse sentimento.Por conseguinte, aceitando que quem gosta muito, ou tanto de nós, possa igualmente e tão intensamente gostar do resto do mundo. e esta hein?

sinuosa disse...

por concordar plenamente, cito-te:

"mas gostar verdadeiramente de alguem, e partilhar esse sentimento com tantas pessoas quantas formos capazes."

"aceitando que quem gosta muito, ou tanto de nós, possa igualmente e tão intensamente gostar do resto do mundo."

Hugo Cunha Lança disse...

Agradeço a referência.
Cordialmente,
Hugo Lança Silva