... E os dedos, ávidos de desejos, / a delinear as curvas, / os gestos, no teclado, / noite adentro./ Vadios de nós... / Nos lençóis virtuais... / Amar o não visto. / Dos gemidos dados, / ouvidos ao longe ,/ oceanos adentro./ E nós, desse jeito... / sem jeito algum ./ Procurando um jeito de, / ao conquistar, / conquistar-se. (Autoria de Ivaldo Gomes )
21 outubro 2007
Fantasias Femininas - Nº 5
A sensação de liberdade de se sentir nua diante de um grupo de pessoas igualmente nuas. E imaginar que diferentes homens e mulheres possam tocar e acariciar o teu corpo, usar o teu corpo, pode ser extremamente erótico.
Confessava-me uma amiga que sonhava «despachar» uma equipa inteira de futebol.
Eles, ali, de pé, todos nus e em fila indiana. Vinham 3 de cada vez. E depois de «despachados» ela gritava :
- Seguinte!
Em clubes de sexo ao vivo é normal os modelos masculinos e femininos contratados pelo clube convidarem homens e mulheres da assistência para participarem na «orgia».
É espantosa a quantidade de mulheres da assistência que entusiasmadas pelo espectáculo (e por que não dizê-lo pelos modelos que estão a actuar em palco) aceitam fazer sexo em grupo.
E, então, dá vontade de rir ver cenas caricatas da total atrapalhação delas em resultado da ansiedade do momento: são as calças impossíveis de desenfiar das pernas com as botas ainda calçadas (pudera!), botas que teimam em não sair dos pés, uma meia tirada outra rasgada, etc, etc … Só visto.
Existem, actualmente, clubes de SWING um pouco por toda a parte (mas sempre de acesso muito reservado).
Aqui os «swingers» podem observar casais em actos sexuas explícitos ou ter sexo com a própria parceira perante os olhares dos presentes ou mesmo trocar de parceiro com outro casal swinger.
Soft swing : beijar, acariciar ou ter sexo oral com uma terceira pessoa;
Full swap: sexo com penetração com alguém distinto do/a parceiro/a.
20 outubro 2007
Fantasias Femininas - Nº 6
Muitas mulheres fantasiam ter um Dono na cama numa atitude de Entrega Total.
Algumas imaginam obedecer cegamente às suas ordens: sexo quente, acompanhado de cenas tórridas.
Outras tentariam fazer-lhe frente lutando com ele e negando-se a fazer o que ele lhes pede. Mas, neste caso, sonham ser dominadas fisicamente e acalmadas ao ritmo cada vez mais agressivo das suas penetrações.
O orgasmo, em ambos os casos, é avassalador.
19 outubro 2007
Fantasias Femininas - Nº 7
E , ao fazerem sexo em público, o facto de poderem ser apanhados dá aos casais uma sensação indescritível. É óbvio que o prazer de sexo em público anda associado a um outro fetiche - o exibicionismo (embora de forma não tão ostensiva como acontece no exibicionismo).
na rua
na praia
na piscina de amigos ou mesmo do hotel
nas casas de banhos (de comboios, de aviões, de centros comerciais, da escola, do
18 outubro 2007
Fantasias Femininas - Nº 8
Quando nas fantasias intervêm outras mulheres há quem fique preocupada com isso, chegando mesmo a duvidar da sua orientação sexual. Contudo, embora seja verdade que todos nós somos bissexuais, em sentido lato, não quer dizer que uma mulher seja lésbica só por fantasiar com outra mulher.
Pode significar, apenas, que sente necessidade de um amante mais carinhoso. As mulheres são vistas como mais suaves, mais ternas e mais românticas o que não corresponde, regra geral, à imagem dos homens.
Outras mulheres fantasiam um envolvimento físico com outra mulher na presença de um homem para ele ver o que fazem e como fazem, mas sem poder participar, e sentir-se tal modo atraído pela situação que se torne difícil manter-se à margem.
A mente das mulheres tem um potencial erótico muito grande quando soltam a imaginação .
Contudo, estas fantasias são recorrentes em momentos de solidão ou durante as noites por dormir.
Porém, poucas são as que levam à prática as suas fantasias por falta de coragem, por vergonha ou por medo do parceiro.
17 outubro 2007
Fantasias Femininas - N.º 9
Marcar um encontro com um homem misterioso num hotel e ter com ele uma noite de sexo selvagem e desinibido.
Entrar num bar, maioritariamente frequentado por homens (que estão ali à caça de presas fáceis), sentar-se ao balcão, deixar-se seduzir pelo primeiro que as aborda e sairem para um motel. Na manhã seguinte, antes mesmo dele acordar, desaparecer para sempre.
Pensam algumas mulheres que apenas conseguirão dar rédea solta aos seus desejos mais íntimos com estranhos: estes não as julgarão nunca já que muito provavelmente não voltarão a vê-los.
Ter sexo com um estranho não significa, necessariamente, que seja um total desconhecido: poderá ser alguém com quem se cruzou na rua (e que llhe lançou aquele olhar fulminante que a deixou a tremer toda), um colega de trabalho ou com quem «convive» diariamente (no café, no supermercado, etc.). Inlcui, igualmente, o sexo com estranhas criaturas: vagadundos, toda a espécie de fardas, estrelas de cinema ou de rock, etc.
Uma mulher ao ter sexo com um estranho, o qual apenas verá uma única vez, poderá ser abertamente sexual sem receio de ser etiquetada. E isso pode ser extremamente erótico para ela.
16 outubro 2007
Fantasias Femininas - N.º 10
Com a emancipação da mulher e com a revolução dos costumes (mais mulheres acedem a lugares antes apenas reservados aos homens), muitas mulheres sonham dominar um homem: dar-lhes ordens, obrigá-los a realizar certas práticas sexuais, fazer com que supliquem por sexo ou mandar-lhes lamber os pés, os tacões ou qualquer outro objecto fálico.
São estas algumas das fantasias que representam para as mulheres uma fonte de satisfação e bem estar.
Há quem julgue que esta fantasia, cada vez mais recorrente, é um reflexo dos muitos anos de submissão «forçada» das mulheres à dominação masculina.
Feitiço: Cortar a parte inferior de uma cebolla, apenas o suficiente para poderes apoiá-la no prato. Abrir um buraco ao centro na cebola e colocar no seu interior uma vela pequena. Acendê-la à noite juntando uma boa quntidade de azeite no buraco aberto para fazer com que arda mais tempo. Embeber em algodão esperma do homem que queres dominar e colocá-lo sobre o azeite à volta da vela. Repetir a operação 7 dias antes da lua cheia.
15 outubro 2007
Fantasias Femininas - As 10 Mais
Durante 10 dias serão aqui descritas, por ordem decrescente, as 10 fantasias femininas de cariz sexual mais frequentes.
Fantasias que elas nem às paredes confessam.
Aguarda.
Amanhã será, aqui, descrita a fantasia n.º 10 .
13 outubro 2007
Sonho Erótico
— :) … não . Não tenho. Lol
— anda lá …conta-me o teu último sonho erótico
— desculpa …mas não consigo … não consigo mesmo. Tenho vergonha de ti.
— eu fecho os olhos e tapo os ouvidos …
— conta!
— anoitece...
— começa a chover...primeiro devagar
— vou na rua...sem chapéu de chuva
— chove cada vez mais intensamente
— procuro um sítio onde me abrigar
— há um prédio … e abrigo-me na empena do prédio
— espero que pare de chover
— chove cada vez mais
— o vestido molhado cola-se ao corpo
— um automóvel pára na estrada em frente
— por gestos convida-me a entrar no carro
— recuso com um sorriso
— ele sai do carro e vem ter comigo
— insiste para me abrigar no carro
— delicadamente agarra a minha mão e leva-me para o carro
— eu deixo-me ir sem opor resistência
— coloca o braço por cima do meu ombro protegendo-me da chuva com a gabardina
— abre a porta do carro e eu entro
— liga o ar condicionado e arranca com o carro
— pára pouco à frente num beco sem saída. Diz para aguardarmos ali até que deixe de chover
— oferece-me um cigarro. Aceito e agradeço
— sinto-o a olhar-me
— o olhar dele é cada vez mais insinuante
— fico constrangida
— olha para as minhas pernas... para o vestido todo colado ao corpo
— põe uma mão nos meus joelhos e força veladamente separá-los
— tiro a mão dos meus joelhos
— insiste .. volta a insistir.
— passa a outra mão pelo meu pescoço
— puxa-me pelos cabelos para trás e beija-me o pescoço
— vai descendo com a boca ate aos meus seios, por cima do vestido
— morde...
— com a outra mão continua a acariciar-me as coxas
— toca-me no sexo por cima das cuecas
— fecho os olhos e deixo de resistir. Sinto os joelhos quentes e a tremer. Uma onda de calor sobe através das coxas até às minhas entranhas
— puxa-me o vestido para cima, deixando-me exposta
— mete a mão dentro do soutien...puxa pelo decote do vestido
— a outra mão dele continua no meu sexo ...
— com a minha mão procuro o sexo dele
— sinto-o por cima das calças … está duro
— puxa-me a cabeça pelos cabelos até ao colo dele
— e esfrega a minha cara no seu sexo
— tira o sexo para fora e diz-me: «chupa-o!»
— chupo-o .....
— reclina o banco para trás e fica deitado no banco
— continuo a chupá-lo
— mas...quando ele menos espera...sento-me em cima dele
— enterro-me toda nele
— cavalgo-o .... até nos virmos os dois
— no fim ... abro a porta, saio e vou-me embora.
— parou de chover.
— um refrescante cheiro a terra húmida paira no ar
10 outubro 2007
Uma má queca ..ou uma boa canhola?
Uma má queca ou uma boa espancadela no macaco?
(Maxmen - Out 2007)
Vem-te aqui sem rodeios e sem receios.
08 outubro 2007
NAITHES
Palavras para quê?
Ah ... Como é diferente a educação sexual em Portugal!
04 outubro 2007
Pérolas Processuais
«Adeamus ad montem fodere putas cum porribus nostrus»
Foi a frase usada nas Alegações Finais de uma acção cível apresentada na comarca de Soledade (Brasil).
Nesta acção discutia-se a indemnização a pagar pela destruição de uma plantação de batatas, invadida pelo rebanho da propriedade vizinha.
PS: a frase contém alguns erros grosseiros. Assim, estaria bem mais correcto:
«Adeamus ad montem fodere malas cum porribus nostris»
30 setembro 2007
O poder da cona
Todos sabemos que tanto eles como elas (mas mais elas que eles) utilizam o sexo como prémio ou castigo: as dores de cabeça delas, que chegam a durar 15 dias, é a desculpa mais frequente para os castigarem a eles de algo que não correu bem ou que lhes desagrada.
Uma mulher pode não utilizar o sexo como prémio, mas conhece bem os reflexos condicionados.
E sabe que é necessário periodicamente reforçá-los. E que para se produzir o efeito condicionado o mero som da campainha substitui a apresentação da carne.
Mas não podem esquecer que, se tocarem repetidamente a campainha e não mais apresentarem a carne, depois de um certo número de vezes, deixa de existir salivação e secreção digestiva.
O homem, esse animal desconhecido
En el intermedio es un saco de hormonas que generalmente responde a las preguntas por el camino más corto hacia el coito.
Posted by Bad_Man
27 setembro 2007
Sexo em alta velocidade
— claro que me recordo
— adorei. Conta-me, hoje, outra fantasia tua
— olha, nino, não abuses da tua sorte
— anda lá … só mais esta
— viajo no Alfa Porto – Lisboa
— leio um livro e ele no banco na minha frente lê o jornal
— olha para mim … percebo o olhar dele nas minhas pernas e presta uma especial atenção à minha blusa justa
— tento ignorá-lo
— mas acabo por olhá-lo nos olhos
— ele olha-me nos olhos e sorri-me
— eu olho-o nos olhos e sorrio para ele
— reparo agora na sua boca
— e percebo perfeitamente só pelo movimentos dos lábios que me diz: «casa de banho».
— sorrio e baixo os olhos. Continuo a ler o meu livro
— ele continua compenetrado no seu jornal
— passado algum tempo levanto-me. Já no corredor, sinto que alguém me segue. É ele seguramente. Mas não me atrevo a olhar
— quando carrego no círculo luminoso para abrir a porta ao fundo da carruagem …. uma voz junto ao meu ouvido diz: «deixa a porta aberta»
— dirijo-me à casa de banho. Entro e não fecho a porta. E aguardo expectante. O coração a bater forte. A adrenalina nas alturas.
— Passado algum tempo, a porta abre-se. E ele entra na casa de banho
— Agarra-me e beija-me sofregamente. Apalpa-me toda. Coloca-me de bruços com as mãos sobre o lavatório
— Eu não ofereço a menor resistência. Levanta-me a saia e puxa as cuecas para baixo.
— Penetra-me com força, com vontade e com tesão ... até atingirmos os dois um orgasmo avassalador
— Limpa-se aos toalhetes
— Veste-se e ao sair diz-me: «Fecha a porta e sai daqui a pouco»
25 setembro 2007
Stretch the Rate - Arreganhar a Taxa
Exercício usual do Banco Central Europeu, que consiste em aumentar as taxas de juro de referência para o crédito.
As consequências deste exercício são duas: rasgados sorrisos por parte dos banqueiros e instituições de crédito (vulgo os gosmas), devido ao aumento das suas margens de lucro.
Sorrisos psicóticos (daqueles em que se notam pequenos espasmos no lábio inferior) de todos os desgraçados que têm empréstimos para pagar e que já planeiam matar a mãe para receber o seguro de vida.
PS: agora entendo pq razão as taxas estão a aumentar tanto .... sem razão aparente ... e pq andam os banqueiros sempre de taxa arreganhada.
24 setembro 2007
Dar a volta
19 setembro 2007
Ser bom na cama
Bloggermania
"Antes de mais, é fundamental ter uma língua vigorosa. Também aprecio a criatividade e a capacidade de gozar o momento e não ter uma maneira rotineira de fazer as coisas. Passar a noite inteira comigo depois do acto sexual é bom sinal".
Laura, 30, advogada
"Gosto de um homem que não se sinta intimidado por mim. Que vá ao sabor da corrente. Como uma vez em que eu quis fazer amor sob as estrelas num campo nas traseiras do meu apartamento. O meu ex-namorado alinhou. Foi super-excitante. Sinto falta dele"
Sílvia, 24, empregada de bar
"Uma palavra diz tudo: competência".
Marta, 26, organizadora de eventos
"A qualidade mais desejável num homem é a capacidade de fazer uma mulher sentir-se sexy. Quer seja o modo como ela fala ou como se veste, ela quer sentir-se confortável com a sua própria sexualidade sem sentir que se trata de um tabu".
Diana, 26, professora
"As emoções e sentimentos genuínos são o meu primeiro estímulo. Uma atitude carinhosa e a capacidade de receber prazer podem transformar o bom em óptimo".
Vanda, 49, recepcionista
"Confiança. Se um homem se sente bem com o seu corpo - se consegue rir-se de si mesmo quando não o consegue 'levantar' - é um homem suficientemente maduro para satisfazer uma mulher".
Joana, 47, gerente de vendas
"A sensualidade e a capacidade de, verdadeiramente, apreciar todas as texturas, temperaturas, olhares, sons, gostos e cheiros do sexo. Quando um homem se sente suficientemente seguro para se deixar levar pelo prazer, torna-se num amante agradável. É fundamental que o homem esteja relaxado o suficiente para deixar a sua parceira descobrir como gosta de ser activa".
Júlia, 38, fisioterapeuta
"Eu admiro o desejo de aprender e uma mente aberta. Pode-se sempre agradar a alguém descobrindo o que essa pessoa quer".
Sara, 37, enfermeira
"Se há uma coisa que qualquer homem pode fazer para melhorar o seu desempenho sexual é isto: elogiar o nosso corpo. Dizerem-nos que temos seios bonitos ou um traseiro apetecível é muito estimulante".
Susana, 33, dentista
"Já fico feliz se conseguir quatro minutos de diálogo depois do acto".
Sara, 31, secretária
"Uma vez, durante a relação sexual, as coisas não estavam a correr bem -o ritmo e a posição não eram os melhores. O meu namorado percebeu isto, parou tudo, olhou-me nos olhos e disse "Mostra-me". Assim o fiz e o orgasmo foi inacreditável".
Marisa, 35, decoradora
"Tem tudo a ver com a disposição e com o facto de a mulher se sentir ou não confortável com o homem. Não é tanto a posição que se adopta, mas sim a cumplicidade que se consegue e o ser-se capaz de dizer exactamente o que se quer".
Leonor, 30, professora universitária
"Adoro quando o meu namorado pergunta "O que trazes vestido?" durante um telefonema erótico. Depois quando ele lá está em pessoa, diz "Tira o vestido - eu só quero olhar para ti".
Cristina, 27, coordenadora de marketing
"Para um homem ser bom na cama ele tem de dominar a regra dos quatro As. A de alegre, A de atento ao facto de as zonas erógenas de uma mulher serem o seu corpo e a sua mente e não apenas o que temos entre as pernas. A para aventureiro - ousar chegar onde nenhum homem jamais chegou - e A de amoroso. Mesmo não existindo amor, um homem deve apreciar pequenos detalhes tais como aquele sinal no pescoço de uma mulher ou a curva do seu ventre".
Ana, 31, jornalista
Autor: Alexandra Blandy
18 setembro 2007
Sexo e romance no local de trabalho
A pesquisa revelou ainda que 17 por cento já dormiu com o chefe e que 20 por cento dormiria com o seu superior se isto a levasse a uma promoção, mesmo que não se sentisse atraída por ele.
A pesquisa sobre sexo no trabalho foi encomendada pela revista NW Magazine (New Woman Magazine) e ouviu 2 mil mulheres em todo o país.
Segundo a pesquisa, dois em cada três (61 por cento) dos relacionamentos já começam no trabalho.
«O trabalho é um ambiente ideal para relacionamentos de cozimento lento. O colega da mesa da frente pode não ser um deus grego, mas torna-se interessante à medida que o vai conhecendo», disse a editora da NW Magazine, Lauren Libbert.
Segundo a pesquisa, quatro entre cinco mulheres (82 por cento) dizem já ter tido fantasias com algum colega.
Quase todas as britânicas entrevistadas (94 por cento) dizem exercitar ou ter exercitado algum tipo de flirt no trabalho. E nove em cada dez (87 por cento) afirmam que já receberam piropos no escritório, sendo que metade (47 por cento) disse que se sentiu «lisonjeada».
É por essa e por outras que, durante a hora do almoço (de 2.ª a 6.ª feira) , o movimento de entra e sai nos motéis, estrategicamente situados nos arredores das grandes cidades (Lisboa e Porto), é estonteante. O negócio prospera de tal modo que estão anunciadas novas inaugurações de motéis cada vez mais luxuosos.
E não deixa de ter piada que todas elas, sistematicamente, entrem e saiam do motel a ler uma revista ( serão todas muito cultas ou estarão a tapar a cara de olhares indiscretos?).
E tu? Já te sentiste sexualmente tentada por um(a) colega de trabalho?
Ganha coragem e conta aqui a tua experiência (mantendo o anonimato, claro).
13 setembro 2007
Sexo com desconhecidos
- geralmente as minhas fantasias passam-se à noite
- não sei porquê
- ruas escuras
- lol ...
- vou buscar um cigarro
- como ia dizendo …
- passam-se sempre em sítios mais ou menos escuros
- sabes que só, agora, me apercebi disso?
- deve querer dizer alguma coisa
(.............)
- ia num elevador
- com um tipo qualquer
- desconhecido
- falta a luz, o elevador pára
- lol ...
- sinto a respiração dele cada vez mais perto de mim
- tento chegar-me para o outro canto
- continuo a ouvi-lo
- mais perto
- sinto a mão dele a tocar em mim ... apalpando para me situar
- não consigo falar, não me consigo mexer
- sinto o corpo dele a esmagar-se contra o meu
- fico excitada..e não me mexo
- as mãos dele percorrem o meu corpo por cima do vestido
- tento empurrá-lo
- mas sou mais fraca que ele
- estou ali à sua mercê
- levanta-me o vestido
- mete a mão dentro das cuecas ...
- molhadas
- puxa-as ... arranca-as
- com o pé afasta-me as pernas
- levanta-as com as mãos
- eu contra a parede do elevador
- suspensa pelas mãos dele
- sinto-o entrar dentro de mim
- com força
- possui.me ali
- freneticamente
- eu gemo de raiva e de prazer também
- vem a luz
- não consigo encará-lo por vergonha
- o elevador começa a andar ... componho-me
- ele olha para mim, sinto o olhar dele
- mas não me atrevo a olhar
- sai ... e diz: «Até amanhã. Amanhã, quero-te, aqui, à mesma hora!»
PS: diálogo verídico no IRC ... madrugada adentro ... em noite abafada deste verão ... teimosamente quente
Conselhos úteis
"À mesa, não juntes um par de tangerinas para pôr uns colhões numa banana."
Pierre Louys
(Manual de Civilidades para Meninas)
09 setembro 2007
Fetiche
Uma luz suave inundava todo o café, amplamente envidraçado, criando uma atmosfera mágica.
Quando entrei , apercebi-me que estavas sozinha, sentada do outro lado do salão, em gaveto, de costas para a entrada.
Sentei-me numa mesa ao fundo em posição frontal à tua.
Pedi um fino. O empregado, depois de me servir, dirigiu-se para o outro lado do salão. E ficámos ali os dois completamente sós.
Tomavas meia de leite com uma torrada em pão de forma. Vinhas, talvez, do consultório médico situado por cima do café, pensei eu.
Um ar de radiante felicidade iluminava o teu rosto de mulher madura.
E quando te apercebeste que eu te fitava, sorriste para mim de forma franca, como se já nos conhecêssemos há muito tempo. Olhava, agora, provocadoramente as tuas pernas que a saia justa teimava em deixar à mostra.
Percebi que a minha atitude deixou-te constrangida e que te movimentavas na cadeira, cruzando e descruzando as pernas nervosamente.
Cruzámos os olhares e um choque eléctrico percorreu todo o meu corpo. Tu baixaste os olhos e notei a ruborescência das tuas faces.
Insisti e tu fixaste-me longamente nos teus olhos. Parecias enfeitiçada. Presa por uma estranha força magnética.
Com a boca ligeiramente aberta, percorria dissimuladamente com a ponta da língua a parte interna dos lábios.
O rubor das tuas faces era agora evidente.
Pedi, por gestos, que desabotoasses um botão da blusa para deixares à mostra parte dos seios cruelmente esmagados dentro dela e ansiosos por liberdade. E tu surpreendentemente anuíste ao meu pedido.
Abri as minhas as pernas à espera que imitasses o meu gesto.
Tu não te fizeste rogada. E abriste-as ligeiramente deixando deliciosamente à mostra as coxas opulentas.
Fiz um gesto para te aproximares de mim. Tu sorriste, olhaste para trás assegurando-te de que o empregado estava dentro do balcão na outra ala do café, e vieste ao meu encontro.
Ficaste imóvel na minha frente.
Levantei a saia, de tecido sedoso, e puxei as calcinhas minúsculas para baixo.
Tu, adivinhando os meus pensamentos, deste um jeito para te desenvencilhares delas através dos sapatos de saltos altos.
- Estas ficam comigo - disse-te enquanto as metia no bolso do casaco depois de as ter levado ao rosto para cheirar.
- Talvez um dia nos voltemos a ver - acrescentei.
Peguei nas chaves do carro e dirigi-me ao balcão para pagar
06 setembro 2007
À beira do abismo
(autor desconhecido)
- olá!
- visitei, mesmo agora, o teu blog e senti q és um homem perigoso
- isso atrai-me
- :)
- jinhos
02 setembro 2007
Negação do orgasmo
- nunca te tocaste durante este tempo todo?
- não, meu Senhor
- jura!
- juro por Deus, meu Senhor
- portaste-te muito bem. Gostei de ver-te, assim, escrava e submissa.
- sim, meu Senhor?
- sim.
- ainda estás muito molhada?
- um cadinho, meu Dono e Senhor
- um cadinho como?
- desculpai, meu Senhor. Estou muito
- em que ficamos?
- estou molhada, bastante molhada, meu Senhor
- tens as cuecas molhadas por fora?
- tenho, meu Senhor
- bom, então estás mesmo bastante molhada
- eu disse, meu Senhor
- diz-me, eu fui muito mau contigo?
- não, meu Senhor
- fui, fui, fui muito mau contigo. Mas fiz o que fiz para te proporcionar mais prazer.
- sim eu sei isso, meu Senhor. Todas as vossas privações apenas serviram para me proporcionar mais prazer.
- queres tocar-te agora? Apetece-te ?
- quero. O meu Dono e Senhor autoriza que me toque agora?
- desejas mesmo muito tocar-te?
- muito. Quero muito tocar-me, meu Senhor. Eu Vos peço. Deixai tocar-me. Por piedade, permiti que me toque agora.
- autorizo que te toques agora.
- obrigado. Beijo-Vos os pés, meu Dono e Senhor
01 setembro 2007
Jogos de sedução
Cumprimentámo-nos e decidi fazer-te companhia.
Vinhas linda de morrer, em tons de bege e azul-bebé. Com um colar,
E aproveitei para tecer elogios rasgados, quer à forma jovial como vin-
Conversámos animadamente sobre os filhos, sobre as dificuldades do 1.º emprego quando acabam a faculdade, falaste-me do emprego do teu filho e do orgulho que sentes nele, disse-te que o carro desportivo, topo de gama, dele causara um alvoroço incrível nos miúdos do prédio. E fartaste-te de rir das minhas habilidades e dotes culinários.
Mas, entretanto, lá te convenci a convidares-me para um chá em tua casa. E, à hora marcada, estava eu a tocar à campainha.
Vieste receber-me com uma camisa de dormir curtíssima e onde era visível, de forma bem marcada, o vale dos seios.
Perante o meu ar de espanto e de incredulidade e, face à minha notória atrapalhação, tu disparaste:
- Não me disseste que querias que eu te recebesse com a minha camisa de dormir mais sexy? Pois .... esta é a minha camisa de dormir mais sexy.
- Bom, não pensei que levasses isso tão a peito. Mas, sem dúvida, surpreendeste-me - aquiesci.
O chá decorreu num ambiente descomprometido e animado. E adorei as tostas feitas de pão normal (porque, desculpaste-te tu, não havia pão de forma no Pingo Doce).
Estavas ali na minha frente sensual, com as coxas à mostra. E eu disse-te que era naquele momento o homem mais feliz do mundo. Trocámos olhares insinuantes, trocámos toques delicados, dissimuladamente involuntários.
E, quando te questionei, porque agias daquela forma quando, vezes sem conta, tinhas sido insensível ao assédio que há muito te vinha fazendo, tu apenas sorriste sem nada dizeres.
No fim do chá, disseste-me que tinha de ir-me embora já que esperavas uns familiares e precisavas mudar de roupa.
Fiquei a olhar para ti de olhos esbugalhados e atónito. Mas tu, decidida e calmamente, encaminhaste-me até à porta dando-me um beijo de despedida.
Ao entrar no elevador pensei para comigo:
- Fodeste-me bem.
31 agosto 2007
Mulheres querem sexo sem tabus
Vive no século XXI e tem um comportamento cada vez mais próximo do homem.
É adepta do sexo casual, é tão infiel quanto ele e é quem mais frequenta sex-shops.
Clubes de striptease passaram a fazer parte do seu roteiro
A mulher do século XXI tem um comportamento cada vez mais masculino: é sexualmente agressiva e quer satisfazer os seus desejos sem a «obrigação» da paixão ou do relacionamento.
O sexo casual, sem compromisso, passou a ser uma realidade para a mulher moderna, que já não é passiva em assuntos de cama.
Aliás, as mulheres portuguesas representam 60 a 80 por cento dos clientes das sex-shops e o número de mulheres que frequentam clubes de striptease aumentou muito nos últimos anos.
As mulheres do século XXI estão determinadas em mostrar que são tão boas, ou melhores, do que os homens nas profissões tradicionalmente masculinas e vão «invadindo» os territórios que eles consideram habitualmente como seus, das profissões à politica, do futebol ao sexo.
Portugal Diário por Marta Sofia Ferreira
E tu és uma mulher do sec. XXI ?
25 agosto 2007
Manual de Civilidade para Meninas
"Manual de Civilidade para Meninas"
15 agosto 2007
CAMEL TOE
Em tradução literal: Pata de Camelo.
Na gíria, a expressão é usada para aludir à púbis feminina, posta em evidência, devido a semelhança entre o formato da pata de um camelo e a vagina da mulher.
Uma sondagem, feita pela revista americana HUSTER, concluiuu que 85 % dos homens sentem-se atraídos pela exposição da púbis feminina e 98% das mulheres concordam e usam roupas justas como forma de sedução.
A mulher que tem orgulho da sua feminilidade e sensualidade sente-se à vontade ao exibir os seus dotes corporais ( busto, quadris, pubis, barriga, pernas etc ).
A prática do camel toe prende a atenção quer dos homens quer das mulheres.
E, actualmente, com a banalização da aplicação do botox, as mulheres (actrizes conhecidas e figuras do jet set mundial) descobriram que podiam deixá-los a eles e a elas pelo beicinho: ao tornar o fruto, ainda , mais apetecido.
Meninas preparem-se. O Camel Toe vai fazer o furor na próxima época estival.
09 agosto 2007
A proposta .. e a resposta
- olá!
- quem 60 ao teu lado e 70 por ti, vai certamente rezar 1/3 para arranjar 1/2 de te levar para 1/4 e ter a coragem de te dizer:
- 20 comer.
-ahahahahahahah
-ehehehehhek
- como reagias a uma proposta dessas?
- pedia 100 euros
- looool
- negócio fechado.
07 agosto 2007
Cativa-me ..... faz de mim tua cativa
- Sou uma raposa, disse a raposa
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste!
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços".
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa.
- Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
-Começo a compreender, disse o principezinho.
-Existe uma flor. . . eu creio que ela me cativou ...
-É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra ...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom ! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
(extracto de «O Pequeno Príncipe» de Antoine de Saint-Exupéry)
05 agosto 2007
Eles estão mais sentimentais, elas querem mais sexo
Um estudo internacional chegou a conclusões um pouco inesperadas sobre o que homens e mulheres querem uns dos outros. Começam a cair alguns mitos, incluindo o da loura burra.
O apetite delas
Saltemos para o que interessa... sexo. E neste campo o apetite delas é bem maior que o deles: quase três quartos das mulheres responderam que gostariam de ter sexo pelo menos três a quatro vezes por semana (45,1%) ou "todos os santos dias (e várias vezes se possível)" (27,4%).
Enquanto 14% dos homens se contentava com uma a duas vezes por mês, apenas 2,2 por cento das mulheres admitem tal parcimónia.
"Quando dizemos [os homens, em conversa entre amigos] muito, dizemos muito... mas também aqui cão que ladra morde pouco", comenta Quintino Aires.
A mulher passou da coitada que tinha que saciar os prazeres do homem para alguém que quer ter a sua palavra a dizer em tudo, sobretudo no prazer, comenta o sexólogo.
Já Maria Serina, directora da Cosmopolitan, sugere, num registo irónico, que "as mulheres agora dão muito mais trabalho na cama e por isso eles, talvez com algum receio, também se "cortam"".
Agora imagine uma cena de sedução... quais os erros mais comuns dos dois lados?
Ela esquecer-se que ele também gosta de ser seduzido, armar-se em "escandalosa" (na verdade, mais em oferecida...), fazendo, por exemplo, um striptease desengonçado. A mulher detesta que ele mostre que está ali apenas para seu próprio prazer (51%) ou que tenha uma aproximação rude.
A solução, portanto, é entrar no jogo do gato e do rato, e ver quem seduz quem, mas de forma "civilizada".Muito bem. E quanto tempo de preliminares? O senso comum diz que os homens querem é saltar esta fase (3% dos homens respondeu isso mesmo).
Mas os interessados responderam que o tempo ideal são 15 minutos (40%) e nisso coincidem com elas (48,8%). O interessante, porém, segundo o sexólogo Quintino Aires, é perceber que são já 35 por cento os homens que preferem que esta fase dure 20 minutos ou mais.
"Numa relação sexual, o homem já não oferece apenas o pénis, mas todo o corpo. Eles já querem miminhos, carinhos. São os homens a descobrir as emoções."
Por isso, ambos querem cenas sensuais e suaves, beijos no pescoço, carícias nas costas (elas, 41%) e nas coxas (eles). Mas não só: um terço das mulheres deseja uma atitude quente - um beijo arrebatador e alguns movimentos corporais tentadores -, e outras (15%) querem mesmo é que ele seja directo e que haja logo mãozinhas por baixo da roupa.
Aqueçamos ainda mais a cena: o que ajuda uma mulher a chegar ao orgasmo? Não, o tamanho não conta (apenas 15 mulheres falaram nele).
Elas preferem o estímulo de várias partes do corpo em simultâneo, a relação emocional e o erotismo da situação.Eles dizem querer que elas façam muito barulho - supostamente é sinal de que estão a gostar -, querem ouvir uma linguagem mais "pesada" e ser provocados.
As mulheres querem (ainda) mais preliminares (30,7%), que ele seja ousado (25,3%), e por vezes - quem sabe reminiscências de um passado em que a tradição lhe exigia que fosse apagada - simplesmente "sentir-se o seu brinquedo sexual" (16,1%).
Para elas, o que poderia arruinar uma bela noite de sexo seria a "falta de energia" dele (90,5%), o facto de ele não fazer barulho (83,3%) e usar linguagem obscena (78%), ou ser rude (66,8%).
E depois do sexo?
Elas querem sossego durante dez minutos e umas palavrinhas doces.
03 agosto 2007
Fantasias de Verão
OU
REALIDADE ?
(Reposição)
- Domingo à tarde. Escurecia. Caminhavas só na rua semi-deserta.
- abordagem original. Caminho sem destino.... Continua.
- De repente, pressentes um automóvel a afrouxar. E a parar à tua frente.
- assustada..... e apreensiva
- Pensaste que o condutor desejasse uma informação. E olhaste de relance. Ele abriu os vidros do carro. Os vidros que estavam mesmo junto a ti.
- interrogo-me ...
- Ouviste-o chamar-te. Mas ele não chamou pelo teu nome. Tu olhaste para ele, indagando o que pretendia. Abriu a porta do carro e convidou-te a entrar. Tu sentiste um arrepio na espinha e ao mesmo tempo uma onda de calor a subir dentro de ti. Os teus joelhos tremem. Quase não te seguras de pé. Estás nervosa.
- paralizada. Os joelhos trémulos
- Vem-te à memória a tua fantasia. Era a tua fantasia a realizar-se. Entraste no carro. Como tantas vezes fizeras nos teus sonhos.
- olhos esbugalhados e incrédula
- Olhaste para ele. Moreno, de olhos negros, rosto másculo. Teria 40 anos? Ele arrancou com o carro em alta velocidade. E tu ali com ar de espanto e ao mesmo tempo incrédula com o que te estava a acontecer.
- «Para onde vamos ?», perguntaste tu.
-«Tu, agora, estás por minha conta», ouviste ele responder com voz autoritária.
- interrogo-me: o que se passa comigo? Empolgada.
- «Tu não mandas em mim!» protestaste pouco convicta.
- «Isso vamos ver» , escarneceu ele.
- tremo como varas verdes … o coração aos saltos. Excitada.
- Estremeceste toda. Sentias as faces quentes a arder. Seria de raiva? Olhastes em volta. Pinheiros e eucaliptos. Uma estrada estreita de paralelos. Quase sem movimento de carros.
- (vai violar-me , mas não quero perguntar-lhe) . Apreensiva e eufórica.
- «Que trazes vestido por debaixo dessa saia? », perguntou ele
- «Umas calcinhas de seda», respondeste qual autómata como na tua fantasia.
-«Quero ver essas calcinhas. Tira-as fora!», ordenou ele com ar desafiador.
- sem palavras. Paralisada. O Coração bate com força.
- «Não tiro. Porque havia de tirar?», insurgiste-te tu pouco segura.
- «Tira, já disse», insistiu ele.
- «Vais fazer tudo o que eu mandar», sentenciou.
- sinto-me nua. Húmida
- Tu sabias o que ia acontecer. A tua resistência desvaneceu-se. Começas a sentir-te empolgada. Sem saber como nem porquê levantas a saia . Sentiste o olhar concupiscente dele nas tuas pernas. Mas voltas a pôr a saia para baixo. E não retiras as calcinhas.
- sorrio . Estou confusa. A adrenalina a correr nas veias. Em silêncio, sem saber o que dizer.
- «Olha, minha linda cadela de luxo, tens duas alternativas: ou fazes o que eu te mando ou ficas aqui!».
- «Vais já porta fora!», vociferou ele.
- «E imaginas o que pode acontecer? Seres violada, seres até assassinada e atirada para a valeta como um cão».
- medo, muito medo, misturado com alguma excitação.
- Tu olhaste à tua volta. Noite escura. Num sítio ermo. Ao fundo tremeluziam luzes de candeeiros públicos do que tu supunhas ser uma aldeia perdida nas fraldas da serra. Mas ainda estava a uma considerável distância.
- «Então, decides-te ou não? Não vou estar a noite inteira à tua espera!» impacientou-se ele.
- (faço o que ele me mandar, entrego-me aos seus desejos, mas suplico-lhe para não me magoar).
- Quando ele num gesto brusco saiu do carro e abriu a porta do teu lado tu balbuciaste: «Espera, eu tiro».
- «Linda menina!», escarneceu ele.
- tiro as cuecas fora
- Sentias as faces quentes. Sentias todo o teu corpo a escaldar.
- ai! É q estou a escaldar mesmo
- «Agora vais tirar o soutien. Quero ver as tuas lindas maminhas».
- Ele olhava descaradamente os teus seios nus postos a descoberto.
- tiro o soutien ...
- «Bem me parecia que devias ter umas maminhas de sonho», aquiesceu ele.
- Sentes os lábios da vagina a latejar. Estás toda molhada. Esperas que ele não se aperceba.
- sinto-me nua e observada.
- «Bom, minha putinha ordinária, vais masturbar-te na minha frente. Nada de fingimentos», ordenou ele com voz solene.
- Tu ficaste quieta a olhar para ele como a suplicar-lhe que parasse com aquele jogo.
- «Diz-me uma coisa: não estás a gozar ? não estás a sentir prazer ?», quis saber ele.
- prazer ... delírio .... arrepios no corpo todo.
- «Estou», balbuciaste tu, toda arrepiada.
- Tu obedecias àquele homem sem saberes porquê. Parecia que não tinhas vontade própria. O magnetismo da sua voz era irresistível.
- Começaste a masturbar-te como o tinhas feito tantas vezes na tua fantasia. Só que agora era real. A tua fantasia tornara-se realidade.
- estou a tocar-me .... Uiiiiiiiii........... Issooooooooo. É isssooooooooooooo!!!..... A sentir o impensável.
- «Eu sabia, eu sabia que ias gozar. Gozaste? Sê sincera, não foi uma experiência maravilhosa?»
- «Sim, gostei. Foi uma experiência única», confessaste tu envergonhada.
- «Onde queres que te deixe?» indagou ele.
- E tu indicaste o nome de um Centro Comercial.
- Na viagem de regresso estranhaste o ar misterioso daquele homem de quem não sabias nada. Nem o nome.
- E pensavas para contigo: «estranho, ele nunca me tocou. Como na minha fantasia…»
- Estou em transe .... a tremer toda.
- FIM
.
PS: diálogo verídico no MIRC, em noite de verão.
29 julho 2007
21 julho 2007
11 julho 2007
O peso da caixa das ferramentas
- eu sou , às vezes
- eheheh
- convidam-me a limpar canos obstruídos pela falta prolongada de uso
- ahahahahahahah ....
- é um bico de obra!
- como deixaram elas chegar aquilo aquele estado!!!???
- e vais lá de desentupidor? Balha-me a Santa!!!
- eheheheh
- obviamente, se me pedem ... tenho um coração de manteiga. Sou incapaz de dizer q não
- ahahahahahahahhah ......pensava q esburacavas com um arame
- isso só em situações extremas
- bolas, nessas, deve ser com verguinha de aço
- em geral, um bom desentupidor serve
- ficam remediadas por uns tempos
- mas as gajas são fodidas ... mais cedo ou mais tarde voltam à carga
- ena... um picheleiro competente!!!
- ouço-as dizer: não quero outro desentupidor. Você é muito profissional naquilo q faz
- tás fêto
- completamente, podes crer. Ando feito num oito.
- já nem me levanto ...
- ando sempre curvado
- porquê?
- por causa do peso da caixa das ferramentas.
01 julho 2007
Boa de boca
És o vibrador da minha vida
- és o meu trolha querido!
- eu sei ...
- o que te dá tesão de vez em quando.
- sim
- e já não é nada mau.
- é muito bom,
- aliás, és o vibrador da minha vida!
27 junho 2007
Comer ou ser comida: eis a questão!
- lol
- porque dizes isso?
- foi um conselho q recebi hoje de uma amiga minha
- acheio-o de uma tal pro_fundidade
- q quero partilhá-lo com todas as minhas amigas
22 junho 2007
Desejo por um fio
e planos para o futuro.
Algumas valem precisamente por serem breves, intensas e arriscadas.
.
.
Elle Magasine
Julho de 2007
20 junho 2007
10 junho 2007
Fui raptada
«Ai!!!, são quase duas horas da manhã!», exclamaste para ti mesma com ar de espanto.
Lembras-te de abrires a porta de casa. E de sentires uma mão a agarrar-te pela cintura e outra mão a cobrir-te a cara. Lembras-te, vagamente, do cheiro a éter e depois de não veres nem sentires mais nada.
*********
Ouvias lá ao fundo o crepitar da lenha, enquanto acordas lentamente. Porque estava tudo tão escuro? As perguntas começam a formar-se na tua cabeça, enquanto tu te tentas mover. Uma, duas, três vezes. Percebes que estás deitada de bruços etens, agora, consciência de que estás amarrada. E de olhos vendados.
Veio-te à memória, então, a mão a agarrar-te pela cintura. E o cheiro a éter.
- Fica calada e quieta, sua cadela! Senão terei de te amordaçar! - explicou ele aos berros.
Sentes a mão dele a deslizar pelas suas costas. Só agora te apercebes que estás nua.
- Tu és bem apetitosa, hein? E rica! Dona de uma casa destas, uma mansão!
- Onde está o teu marido? Dá-me o telemóvel dele. Vou dizer-lhe que és minha refém. Quanto achas tu que ele paga por ti de resgate, sua vadia?
Tentaste manter a calma. Quem sabe, ganharias algum tempo dialogando com ele. Assim, podias pensar em alguma coisa. Ele tinha pronúncia abrasileirada mas notaste que não era genuína.
- Não. Esta casa não é minha. Nem do meu marido. É de uma amiga, esclareceste tu.
- Pensas que sou trouxa, madame? – Mais uma vez a voz abafada perto do teu ouvido.
– Que fazes tu aqui ?
- É que …..
- Não quero saber! Dá o telefone dele! - interrompeu ele
- Espera aí. Tira-me a venda dos olhos. E vamos conversar.
Ouviste o riso sonoro dele. O que viria, agora?
- Conversar? Estou a olhar para ti. Aí, toda nua na minha frente. Acho que podemos fazer melhor do que conversar, não te parece? - acrescentou ele
Sentes um calor agradável vindo da lareira. Ele aproxima-se. Está atrás de ti. E tu imaginas que a visão deverá ser deliciosa. Passou a ponta de uma régua de madeira pelo lado de dentro das tuas pernas, subindo por uma das tuas coxas e descendo depois pela outra. Sentes a pele arrepiar.
- O que tenho eu de fazer para sair daqui? – suplicaste tu.
Sentiste uma primeira palmada no rabo.
- Ai, por favor, pare! Tenha dó!
A tua pele era branca e sensível. As marcas ainda estariam visíveis nos próximos dias. Ele moveu-se até ao teu rosto e puxando-te pelos cabelos perguntou:
- Então, sua vadia! Vais dar o telefone do maridinho ou não?
- E quem lhe disse que sou casada? – tentaste desafiá-lo.
- Olha, madame. Não piores as coisas para o teu lado. – disse com ele raiva.
- E aquela porra da aliança que tu tinhas no dedo? Achas que eu sou burro?
Moveste os dedos da mão esquerda. A aliança ainda estava lá. Era melhor ficar quieta.
Ele caminhou à tua volta. Apalpou-te até parar na altura dos quadris. Enfiou a mão pelo meio das tuas coxas tentando tocar na tua vagina.
- Olha só, hein? A rata rapadinha e tal. Puta fina!
- Tu vais ver, hoje, ricaça o que é ser fodida a sério! - exclamou ele.
Sentiste o sangue do corpo a gelar dentro das veias. Como irias livrares-te desta?
- Sabes, madame..... – dizia ele, enquanto batia com a régua de madeira na palma da própria mão
– Eu vou comer-te. E vou comer-te toda, todinha! Não vai sobrar nada. Mas não penses que vou violar-te. Não faço isso. Vais ser tu a implorar-me para eu te foder.
- Seu nojento! És muito macho comigo, aqui, toda presa! Solta-me e vais ver como é!
Ele riu. Riu sonoramente.
- E o telefone, dona?
Tu não respondeste.
– Deves estar a gozar comigo. Deves estar a sentir prazer com toda esta situação. Daqui a pouco estás a implorar-me para te foder.
- Hum, que lindo rabo que tu tens! Meus Deus! Que rico cuzinho!. Olha vou-te papar o cu também. Vai ser serviço completo!
- Vai-te foder! – gritaste tu.
Sentiste o toque dos dedos dele na tua vagina e tiveste de conter um gemido de prazer. A sensação de estares a ser explorada por ele era maravilhosa. A sensação de estares acorrentada sem o teu consentimento aumentava, ainda mais, a tua excitação.
«Agora ele vai aperceber-se que estou a sentir prazer. Que merda! » - pensaste tu.
Mas, de qualquer modo não tinhas mais como esconder. Mais cedo ou tarde esse momento chegaria e ele o notaria. Tu sabias isso. Sentiste dois dedos a forçar a entrada da vagina, alargando-a, e depois movendo-se lentamente dentro dela. Era um toque delicioso.
- Dona, eu disse que tu ias gostar. Vamos, implora!
Não lhe irias dar esse gosto. Não irias mesmo. Estavas decidida. Ele afastou-se. Pouco depois toca o telemóvel.
- Sim. Quer falar com quem?
Esperou um instante.
- Ah, é esse o nome da cadela? Olha, seu cabrão. Ela foi sequestrada. Cala a boca e escuta!
Foi-se afastando e falando ao telefone, dizendo que queria dinheiro, que estava bem tudo bem.
Voltou e segurou com força o meu rosto com as mãos, berrando de forma ameaçadora:
- Escuta o que vou dizer, sua vadia!. Mas presta bem atenção que só vou falar uma vez. O dinheiro vem a caminho. Mas nós ainda temos muito tempo. Ainda nos sobra muito tempo para nos divertirmos.. Vou soltar-te, agora, porque quero ver-te a mexer. Mas não tentes armar-te em espertinha, senão vais dar-te mal. Juro-te! Entendido?
Nem esperou que tu respondesses. Começou a desfazer os nós das cordas. Quando terminou, ajudou-te a ficar em pé e prendeu os teus pulsos por detrás das costas.
Sem veres nada, tentaste acostumar-te ao espaço da sala. À tua esquerda, podias sentir o calor da lareira. Quando ele te mandou caminhar um pouco para te observar, fizeste-o em passos lentos com medo de esbarrar em alguma coisa. Levaste, então, uma reguada nas coxas.
- Eu disse para tu caminhares e não para te arrastares.
- Mas não estou a ver nada, - queixaste-te tu.
A reguada agora veio, mais forte, nas costas.
- Ah sua grande cadela, se eu quisesse que tu te magoasses , eu mesmo fazia isso! Quero ver esse rabo a rebolar quando tu andas, quero ver esses mamas a bambolear, entendes? Toca a mexer!
Recomeças a andar, a andar quase normal. Quando chegas perto da parede, ele manda-te virar e que voltes no mesmo passo. Quando estás sobre o cobertor em frente da lareira mandou que parasses. Ordenou-te que ficasses de joelhos, o que tu obedeces prontamente. Começou a andar à tua volta. Ele podia ouvir a tua respiração forte, causada pelo medo e pela ansiedade de não saberes o que viria a seguir.
Parado atrás de ti, desceu as duas mãos pelos ombros até tocar-te os seios. Passou a palma da mão em todo o contorno dos seios, e quando tu menos esperavas, apertou fortemente os bicos com a ponta dos dedos. Tu deste um grito, mais de prazer do que de dor, e a respiração tornou-se ainda mais forte.
Ele afastou-se. Estava de regresso. Brincou mais um pouco com os dedos nos teus mamilos, até ficarem bem duros, e colocou neles duas molas da roupa. Tu mordias os lábios, por causa da dor.
Decidiu soltar as tuas mãos dela, não sem antes te amedrontar.
- Olha aqui, sua puta. Vou soltar as tuas mãos. Mas não tentes uma gracinha sequer comigo. E não retires a venda dos olhos.
– Estás a sentir isto? É um revólver. E não tenho o menor problema em usá-lo.
Mandou-te pôr de quatro. E tu obedeceste de imediato. Passou as mãos por todo o teu corpo, deteve-se nas marcas de sol do biquíni que ainda persistiam do verão. Correu os dedos desde o fim da coluna até o clítoris, sentindo-o dilatar-se ao seu toque.
- Já queres que te foda, agora? – perguntou ele.
- Claro que não, seu cretino! – respondeste tu raivosamente.
O dedo entrou com facilidade no teu ânus, provando que estavas relaxada, excitada, e logo ele começou a fazer movimentos de vai e vem. Conhecia bem as tuas reacções e imaginou quanto devias estar a controlar-te para não demonstrares qualquer excitação.
Mas logo ele pôde sentir os quase imperceptíveis movimentos dos quadris que tu fazias, ritmados com o entra e sai dos dedos dele. Ou tu tinhas desistido de esconder o que sentias, ou não conseguias controlar-te mais. A respiração tornara-se muito forte, entrecortada por gemidos. Sentias os dedos dele a entrar fundo dentro da vagina e a massajar o teu clítoris. Sentiste-o a remexer nas calças.
Tu lutavas contra o teu próprio prazer. Tinhas vontade de gritar, de te moveres. Encostou o caralho dele junto ao teu rosto. Passou a cabeça do caralho na tua cara, mas tu fechaste a boca. Ele ainda tentou forçar entre os teus lábios mas tu viraste o rosto. Deu-te então duas palmadas nas nádegas e disse:
- Não queres chupar meu pau, sua vaca?
Moveste a cabeça negativamente. Ele então deu-te algumas reguadas no rabo com o caralho encostado no teu rosto. Começaste logo a mover a cabeça, roçando a cara no caralho dele, para depois de alguns momentos abocanhá-lo. Bem que tentaste resistir, mas quando sentiste o caralho dele meio húmido nos teus lábios não pudeste resistir mais. Abocanhaste-o, chupaste-o, mamaste-o. E querias mais. Sugavas com tanta vontade que se ele não se tivesse afastado de ti teria gozado na tua boca. Mas não. Ele não manifestava pressa. Deixou-te ali, de boca aberta, procurando o caralho dele no espaço vazio.
- Vem, fode-me!.
- O que disseste, cadela? – perguntou ele.
- Fode-me, fode-me! Não aguento mais este sofrimento. Mete-me o caralho todo pela cona acima. Fode-me com força, com muita força!
Caíram os dois sobre o cobertor. Puxou-te para ele e retirou-te a venda dos olhos.
- Que delícia, meu amor !... – disseste tu
- Como???? Sabias quem eu era?
E mesmo sem olhá-lo nos olhos, sorriste para ele.
- Achas que eu não sabia que eras tu?
- Sei lá ... – respondeu ele confuso.
Abriste os olhos e beijaste-o apaixonadamente.
By Bad_Man
22 maio 2007
Conversa de mulheres
(Qual quer semelhança com a realidade é pura coincidência)
- Eu gosto de ficar com tudo para mim… sei lá, dá-me tesão.
- Olha, eu só ainda não fiz porque não calhou e acho que ele não é muito dessas coisas.
- Mas porquê, nunca te falou nisso… ou é daqueles que faz uma covinha com as mãos?
- Quê? De que é que estás a falar Ana?
- Não sabes… quando eles se vêm, agarram naquilo com as duas mãos, assim, e fazem uma concha para não saltar o esguicho.
- Só tu para reparares nessas coisas.
- Então não é… e põem assim as mãos, quando se estão a vir, e o mais engraçado, é que ficam a olhar para nós com cara de parvos, como que a dizer: arranja-me um lenço ou um pano qualquer.
- Oh gaja, tu és um prato, só te digo.
- A sério, hão-de reparar. E depois ficam todos atrapalhados e com cara de nojo da própria langonha, acreditas nisto?
- Mas tens razão, tens razão! Uma vez o João, quando se veio também pediu-me um lenço e eu disse que não tinha. Havias de ver como ele ficou … não-sei-quê, nunca vi uma mulher sem um pacote de lenços na mala … e agora o que é que eu faço.
- Estás a ver… se tivesses engolido, já nada disso acontecia, não é?
- E ele também estava a fazer aquela cena das mãos … como é que tu disseste, Ana? A … como é que foi?
- A covinha!
- Isso…
- Ou a concha, também serve.
- Por acaso não, fui eu que fiz! Mas ele entra logo em stress … quer eu tenha lenços ou não. E vê se sujou as calças e se manchou os estofos do carro, e…
- Pois, mas está-se a cagar se te sujou a roupa ou se te acertou com algum jacto!
- Ai, não posso… calem-se as duas!
- Mas é mesmo isso! O cabrão só pensa nele, está-se bem a cagar se me sujou, desde que não tenha sujado as calcinhas ou a merda do carro.
- Comigo os gajos estão descansados, não sobra nada… nem uma pinga!
- Bem, tu és o sonho de qualquer homem.
- Faço porque gosto. Adoro sentir o pénis a pulsar na minha boca e fica cá tudinho… é tudo meu!
- Aposto que ias perguntar o mesmo que eu… Nunca te engasgáste?
- Já, mas foi só no princípio. Agora quem se engasgam, são eles!
- Bem, essa boca deve ser uma autêntica centrifugadora.
- Yah… tudo o que entre já não sai.
- Parvas! Dizem isso porque nunca experimentaram. Quero ver… nunca mais querem outra coisa!
- Eu sei que mais tarde ou mais cedo, vou experimentar… mas ao mesmo tempo, não estou a ver o João a deixar. Não sei, ele às vezes é muito estranho.
- Isso dizes tu amiga… vais ver: quando ele estiver para se vir, agarras-lhe naquilo com unhas e dentes … que ele nem consegue mugir, nem tugir.
- Era bem feita… trincava-lhe aquilo, que ele ia ver!
- Sabem que o Marco, uma vez, tentou vir-se para a minha cara…
- Espera, temos novidades desta sonsa!
- Eu bem me parecia.
- Vá lá, não sejam assim… senão não conto.
- Conta, conta… estás desertinha, olha ela!
- Estava eu a dizer…
- Não amiga… estavas a fazer.
- Oh!
- Diz lá assim: estava a fazer um broche ao Marco. Vá, diz! Não custa nada, diz lá…
- Olhem, assim não conto!
- Está bem, conta lá… que coisa!
- Estava a fazer um… broche, está bem assim… ao Marco. Perceberam agora?
- Boa!
- Vá, continua.
- E ele, por acaso, também se costuma vir para um pano ou uma toalha… um trapo qualquer que esteja ali à mão.
- Olha outro!
- Xiu, deixa-a contar...
- E então, ele disse que se ia vir… mas em vez de pegar no pano, apontou aquilo para mim.
- Ah ah, foste baptizada, estou mesmo a ver…
- Não, mas olha que foi por pouco. Só vi assim uma coisa branca a passar-me diante dos olhos… - Oh pá, lamento minha querida… mas o Marco tem mesmo má pontaria!
- Espera… foi ele que não te acertou, ou foste tu que te desviaste? Não me digas que te desviaste?
- Não, eu nem tive tempo de me mexer… só vi aquilo a razar-me a cabeça, e pimba… em cima do sofá da sala.
- Oh tadinha da nossa amiga… então não é que o Marquinho precisa de afinar a pontaria?! Coitadinho… nem um gotinha te acertou… oh que chatice!
- Mas porque é que eu vos contei? São mesmo parvas… parem!
- Olha, se calhar era melhor ele usar óculos… pode ser falta de vista.
- Ah ah ah …….
.
(Elas falam, falam de massagens nos pés, de "pilas", de como comê-los - as actrizes ficaram estarrecidas quando receberam o argumento: como era possível um homem, o realizador/argumentista, ter descoberto que as mulheres falavam assim entre elas? )
À Prova de Morte (Death Proof) de Quentin Tarantino
17 maio 2007
Amizades cinzentas
- ela é apaixonada por ele
- ele já a comeu?
- não, não a comeu, pelo menos ele diz que não
- então não são grandes amigos
- para se ser amigo de verdade tem de se provar primeiro
- mas ele gosta dela
- quer dizer
- assim um gostar como se gosta de uma pessoa que se admira
- o gajo é um lírico
- gosta mas não come
- passa fome
- só gosta de gostar
- foda-se!
Fantasias Eróticas – Segredos das Mulheres Portuguesas
O livro , Fantasias Eróticas – Segredos das Mulheres Portuguesas, de Isabel Freire, já está nas livrarias, e irá ser lançado dia 15, em local e hora a anunciar. É publicado pela editora Esfera dos Livros, tem 348 páginas, e o preço é 19€. A autora recolheu os testemunhos de várias (muitas – 190!) Mulheres portuguesas, sobre a sua sexualidade, prestados sem inibições, nem complexos. A Isabel partilhou momentos da criação do livro no seu blog, o excelente Sexualidade Feminina, cuja leitura não posso deixar de aconselhar.
Por lá podem encontrar um texto meu , que a Isabel teve a gentileza de publicar, mesmo sabendo que a qualidade geral do blog iria ser reduzida pelas minhas diatribes metafóricas :). À Isabel desejo muito sucesso com o livro, que, só pelo número de testemunhos, já é uma obra inovadora em Portugal, e que concerteza valerá a pena ler!
06 maio 2007
Desafio Indecente
— olha, esse é um bom desafio
— como não fazes o meu género só pagando para me teres e eu até fecho os olhos …
ahhahahahahahah
— pede o q quiseres
— estou a brincar. Eu não me vendo
— acreditas que isso até me da tesão?
— dá-te tesão pagares?
— dá
— e se eu te pedisse uma quantia exorbitante? Vais até quanto?
— só vou até certo montante. Não sou louco.
— qual o máximo que te posso pedir?
— pede
— diz tu!
— assim não vale. Pede tu
— mas qual o teu montante máximo?
— não digo. Pede quanto achas q vales
— não há preço que me pague… ehehehhehehehhh
— por 50 Euros já se dá uma boa foda
— foda-se!!!. Só? Mas eu não sou puta.
— mas, diz-me , quanto achas que vales?
— olha, para me submeter a ti não há preço que pague. Mas no mínimo quero 1000 Euros.
Serviço completo. E mesmo assim é barato. Fiz-te um preço por baixo e com desconto.
— aceito. Até 1000 Euros posso pagar
— só tu para me fazeres rir… ahahahahahahahahhahahah
— foi este o preço q ofereci já a outra. Vai ao meu blog ver o post « Proposta Indecente»
— comeste-a? Ela aceitou?
— isso não te vou dizer. Ela é casada
— porra! Claro que não a comeste
— é um segredo entre nós os dois
— ok. Segredo é segredo. E quais as tuas condições para esse preço?
— trolha pensando...
— lol. Tu és fodida
— sou e muito
— agora deixaste-me confuso
— não sei porquê
— não sei como responder
— para pagares esse montante deverás ter as tuas condições que eu serei obrigada a cumprir
obviamente
— acho que por esse preço deves aceitar que eu realize contigo algumas fantasias minhas
— se me disseres quais
— vendar-te e amarrar-te
— mais? Só isso?
— só isso
— local?
— escolhe tu. Na minha ou na tua casa.
— território neutro.
— ok
— apenas vagina e oral?
— sem problema
— e não queres que te faça nada a ti?
— não te preocupes com isso. Depois de te amarrar ficas à minha mercê. Posso fazer tudo o que me vier à cabeça. Farás tudo o q eu quiser
— tenho de saber as regras para as ponderar. Durante quanto tempo?
— 3 horas no máximo. Sem violência física e sem dor
— és inócuo !!!.lolololol
— apenas violência psicológica. A humilhação é permitida
— lol … essa parte já me é familiar. Ok. Mas nada de chicotes ou molas nos mamilos. Aliás, eu
tenho que te revistar todo primeiro
— ok. Sem problema
— sim Senhor Mestre trolha. Vou jantar e dormir sobre o assunto. Como quem quer gostos
paga-os , tu vais ter de pagar se me quiseres. Eu depois confirmo. Bjs
02 maio 2007
01 maio 2007
Das Amizades Virtuais às Paixões Reais
“São cada mais os que passam do namoro na Internet para uma vida a dois. Conheceram-se a navegar e nunca mais deixaram de teclar. Mesmo que tenham que atravessar o Atlântico. As relações que nascem no ciberespaço crescem num ápice e amadurecem com intensidade. Mas, na essência estarão assim tão longe das outras?”
(…)
É esse o percurso natural dos casais da net. Conhecem-se num chat, e aí se apresentam através de um perfil, ou num blogue. Trocam mensagens nesses sites, mas assim que a faísca acontece, passam para uma zona mais privada. Primeiro o e-mail, depois um serviço de instant messaging, quando a cadência das mensagens assim o exige. Só mais tarde o encontro em presença.
O jornalista Paulo Querido, 46 anos, autor do livro Amizades Virtuais, Paixões Reais, a Sedução pela Escrita (Centro Atlântico) considera que os sites de encontros são todos iguais. “A diferença acaba por residir na nomenclatura, na forma como se apresentam e no facto de estarem mais ou menos na moda, melhor ou pior frequentados, como num circuito de bares.”
(…)
No livro Nos Rastos da Solidão (Âmbar), o sociólogo José Machado Pais observa que “as trivialidades da comunicação que fazem parte da vida quotidiana se reproduzem no ciberespaço. É certo que, na vida real, as emoções são expressas através de comportamentos audíveis ou visíveis, como o tom de voz ou as expressões faciais. Todavia, a comunicação mediada por computador tem os seus equivalentes funcionais.”
(…)
Outra das especificidades deste tipo de relacionamento é a inversão dos acontecimentos. Antes de se estar com o outro, já se sabe tudo sobre ele. Porém…”o lado sensorial é insuperável do ponto de vista das relações”. Habituem-se. O sociólogo Zygmunt Bauman escreve na sua obra Amor Líquido (Relógio d’Água), que “as relações virtuais estabelecem o padrão que orienta todos os outros relacionamentos.” Admite, assim, que as conexões nascidas na rede servem de modelo para os namoros reais da era pós-moderna.
“A primeira coisa a brilhar na net é o intelecto”, corrobora Paulo Querido. Antes, há a escolha de um “nome de guerra”, que pode ajudar muito no começo de uma relação. “Constitui o primeiro filtro de escolha do parceiro(a), a forma mais imediata de apreensão do outro. Um sugestivo nickname pode ser tão atractivo quanto uma aromática água-de-colónia, uma madeixa de cabelos coloridos, um sorriso insunuante”, lê-se em Nos Rastos da Solidão.
(…)
A investigadora norte-americana Sara Kiesler, da Carnegie Mellon University, sugere que a comunicação mediada pelo computador é desinibidora, levando as pessoas a dizerem tudo o que lhes apetece. Como o nome que usam é diferente do real, as suas declarações anónimas não obedecem às normas sociais estabelecidas. E as expressões corporais que contradizem alguns comportamentos, estão ausentes destas conversas.
(…)
No amor virtual (como em todos os outros) a sorte ou o azar não escolhe idades, mas o fosso geracional ainda se mantém na rede. E os mais novos levam vantagem: as crianças já nasceram na era da massificação da Internet, os jovens aprenderam a sinalética própria do meio na adolescência; os maiores de 30 ou se adaptam agora a esta nova realidade ou ficam à porta da aldeia global.
(…)
A psicóloga brasileira Ana Marta Nicolaci-da-Costa investigou os relacionamentos virtuais no boom dos chats. Concluiu que eles podem ser tão fortes e duradouros como os iniciados no mundo offline. Podem gerar ou desfazer uniões “reais”. "Os casais da rede não vieram substituir os outros. Vieram complementá-los.”
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Por, Luísa Oliveira, in Visão Nº 737 de 19 de Abril de 2007
25 abril 2007
25 de Abril
São quase uma obrigação, se queres ser um sedutor de sucesso, e desde que tu conheças um mínimo da sua linguagem.
Umas noções básicas são suficientes: o vermelho indica paixão, o branco pureza, o cor-de-rosa ternura, o amarelo esquecimento, o roxo modéstia.
Se queres mostrar-lhe a paixão ardente e avassaladora que te consome oferece-lhe rosas vermelhas. Cravos, nunca, dizem que dão má sorte (*).
Vai a uma florista (de preferêcia uma florista com serviço de entregas) e junta à encomenda um cartão pessoal.
Procura encontrar as palavras certas para insinuar que a cor das flores e a suavidade das pétalas te fazem lembrar os lábios (rssssssssssss) dela.
E dá-lhe a entender que, quando estiverem juntos, descobrirás uma maneira surpreendente e original de usar as flores enviadas.
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(*) Hôni soit qui mal y pense!!!
21 abril 2007
DAR E RECEBER
- diz-me, estou enganado?
- estás certo.
- a mulher é por força da natureza das coisas ... côncava
- e eu, hoje, acho-te mais côncava.
- traduzes?
- as mulheres são naturalmente ... receptoras.
- traduzindo ... hoje eu captei mais a tua atenção.
- não.
- estás mais receptiva, mais aberta a receber-me. É um pouco diferente.
- uma forma de interpretar muito especial. Tu não dás, eu é q recebo. Bem pensado.
- por isso, a natureza é formada por objectos côncavos e convexos. E diz-se q a natureza é perfeita.
- nunca me tinha visto por esse prisma, o q não deixa de ser interessante,
- até pq estava convencida q tenho dado mais q recebido.
- mas analisa bem .. e verás que é verdade. Tu és uma receptora. E só dás com vista a receber. E se achas q dás muito ... é porque pretendes receber mais ainda
- por isso se diz, meio a sério meio a brincar, de forma brejeira: sim, vai indo para a cama , meu amor ... vai abrindo as pernas .... e espera por mim
- quem dá e quem recebe, neste caso?
- diz-me tu :)
- e se a mulher andou durante o dia ... a dar-se toda... é para depois na cama o receber todo.