... E os dedos, ávidos de desejos, / a delinear as curvas, / os gestos, no teclado, / noite adentro./ Vadios de nós... / Nos lençóis virtuais... / Amar o não visto. / Dos gemidos dados, / ouvidos ao longe ,/ oceanos adentro./ E nós, desse jeito... / sem jeito algum ./ Procurando um jeito de, / ao conquistar, / conquistar-se. (Autoria de Ivaldo Gomes )
07 novembro 2006
É sempre Outono no Outono
Caem as folhas secas no chão irregularmente,
Mas o facto é que sempre é Outono no Outono,
E o inverno vem depois fatalmente,
Há só um caminho para a vida, que é a vida... .
António Gedeão
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Lembrei-me deste poema ao ter percebido q uma amiga decidiu viver .... a vida.
Há só um caminho para a vida, que é a vida... .
É isso meu amigo Trolha, ou pelo menos julgo que seja, ou então, será algo bem mais simples, que tentamos a todo o minuto complicar.
E é vivendo que se vive!
E é apreciando, saboreando, reflectindo, observando, usando, estragando, compondo, amando, desamando e voltar a amar que tomamos consciência da nossa existência e de quanto ela é semelhante ás demais.
dass... parecia o padre Bartolomeu
Mas n é nada fácil!
"E é vivendo que se vive!"
E está tudo dito, Bartolomeu. Depois acrescentaste mais aquilo tudo "E é apreciando, saboreando, reflectindo, observando, usando, estragando, compondo, amando, desamando e voltar a amar" e a gente até se desorientou, se atrapalhou, se amedrontou, sem saber por onde começar :)))
Enviar um comentário