Regressavas a casa do cinema.
«
Ai!!!, são quase duas horas da manhã!», exclamaste para ti mesma com ar de espanto.
Lembras-te de abrires a porta de casa. E de sentires uma mão a agarrar-te pela cintura e outra mão a cobrir-te a cara. Lembras-te, vagamente, do cheiro a éter e depois de não veres nem sentires mais nada.
*********
Ouvias lá ao fundo o crepitar da lenha, enquanto acordas lentamente. Porque estava tudo tão escuro? As perguntas começam a formar-se na tua cabeça, enquanto tu te tentas mover. Uma, duas, três vezes. Percebes que estás deitada de bruços etens, agora, consciência de que estás amarrada. E de olhos vendados.
Veio-te à memória, então, a mão a agarrar-te pela cintura. E o cheiro a éter.
-
Fica calada e quieta, sua cadela! Senão terei de te amordaçar! - explicou ele aos berros.
Sentes a mão dele a deslizar pelas suas costas. Só agora te apercebes que estás nua.
-
Tu és bem apetitosa, hein? E rica! Dona de uma casa destas, uma mansão!
- Onde está o teu marido? Dá-me o telemóvel dele. Vou dizer-lhe que és minha refém. Quanto achas tu que ele paga por ti de resgate, sua vadia?Tentaste manter a calma. Quem sabe, ganharias algum tempo dialogando com ele. Assim, podias pensar em alguma coisa. Ele tinha pronúncia abrasileirada mas notaste que não era genuína.
-
Não. Esta casa não é minha. Nem do meu marido. É de uma amiga, esclareceste tu.
- Pensas que sou trouxa, madame? – Mais uma vez a voz abafada perto do teu ouvido.
– Que fazes tu aqui ?
- É que …..
- Não quero saber! Dá o telefone dele! - interrompeu ele
- Espera aí. Tira-me a venda dos olhos. E vamos conversar.
Ouviste o riso sonoro dele. O que viria, agora?
-
Conversar? Estou a olhar para ti. Aí, toda nua na minha frente. Acho que podemos fazer melhor do que conversar, não te parece? - acrescentou ele
Sentes um calor agradável vindo da lareira. Ele aproxima-se. Está atrás de ti. E tu imaginas que a visão deverá ser deliciosa. Passou a ponta de uma régua de madeira pelo lado de dentro das tuas pernas, subindo por uma das tuas coxas e descendo depois pela outra. Sentes a pele arrepiar.
-
O que tenho eu de fazer para sair daqui? – suplicaste tu.
Sentiste uma primeira palmada no rabo.
-
Ai, por favor, pare! Tenha dó!
A tua pele era branca e sensível. As marcas ainda estariam visíveis nos próximos dias. Ele moveu-se até ao teu rosto e puxando-te pelos cabelos perguntou:
- Então, sua vadia! Vais dar o telefone do maridinho ou não?
- E quem lhe disse que sou casada? – tentaste desafiá-lo
.
- Olha, madame. Não piores as coisas para o teu lado. – disse com ele raiva.
-
E aquela porra da aliança que tu tinhas no dedo? Achas que eu sou burro?
Moveste os dedos da mão esquerda. A aliança ainda estava lá. Era melhor ficar quieta.
Ele caminhou à tua volta. Apalpou-te até parar na altura dos quadris. Enfiou a mão pelo meio das tuas coxas tentando tocar na tua vagina.
-
Olha só, hein? A rata rapadinha e tal. Puta fina!
- Tu vais ver, hoje, ricaça o que é ser fodida a sério! - exclamou ele.
Sentiste o sangue do corpo a gelar dentro das veias. Como irias livrares-te desta?
-
Sabes, madame..... – dizia ele, enquanto batia com a régua de madeira na palma da própria mão
– Eu vou comer-te. E vou comer-te toda, todinha! Não vai sobrar nada. Mas não penses que vou violar-te. Não faço isso. Vais ser tu a implorar-me para eu te foder.
- Seu nojento! És muito macho comigo, aqui, toda presa! Solta-me e vais ver como é!
Ele riu. Riu sonoramente.
-
E o telefone, dona?
Tu não respondeste.
–
Deves estar a gozar comigo. Deves estar a sentir prazer com toda esta situação. Daqui a pouco estás a implorar-me para te foder.
- Hum, que lindo rabo que tu tens! Meus Deus! Que rico cuzinho!. Olha vou-te papar o cu também. Vai ser serviço completo!
- Vai-te foder! – gritaste tu.
Sentiste o toque dos dedos dele na tua vagina e tiveste de conter um gemido de prazer. A sensação de estares a ser explorada por ele era maravilhosa. A sensação de estares acorrentada sem o teu consentimento aumentava, ainda mais, a tua excitação.
«
Agora ele vai aperceber-se que estou a sentir prazer. Que merda! » - pensaste tu.
Mas, de qualquer modo não tinhas mais como esconder. Mais cedo ou tarde esse momento chegaria e ele o notaria. Tu sabias isso. Sentiste dois dedos a forçar a entrada da vagina, alargando-a, e depois movendo-se lentamente dentro dela. Era um toque delicioso.
-
Dona, eu disse que tu ias gostar. Vamos, implora!Não lhe irias dar esse gosto. Não irias mesmo. Estavas decidida. Ele afastou-se. Pouco depois toca o telemóvel.
-
Sim. Quer falar com quem?Esperou um instante.
- Ah, é esse o nome da cadela? Olha, seu cabrão. Ela foi sequestrada. Cala a boca e escuta!
Foi-se afastando e falando ao telefone, dizendo que queria dinheiro, que estava bem tudo bem.
Voltou e segurou com força o meu rosto com as mãos, berrando de forma ameaçadora:
-
Escuta o que vou dizer, sua vadia!. Mas presta bem atenção que só vou falar uma vez. O dinheiro vem a caminho. Mas nós ainda temos muito tempo. Ainda nos sobra muito tempo para nos divertirmos.. Vou soltar-te, agora, porque quero ver-te a mexer. Mas não tentes armar-te em espertinha, senão vais dar-te mal. Juro-te! Entendido?
Nem esperou que tu respondesses. Começou a desfazer os nós das cordas. Quando terminou, ajudou-te a ficar em pé e prendeu os teus pulsos por detrás das costas.
Sem veres nada, tentaste acostumar-te ao espaço da sala. À tua esquerda, podias sentir o calor da lareira. Quando ele te mandou caminhar um pouco para te observar, fizeste-o em passos lentos com medo de esbarrar em alguma coisa. Levaste, então, uma reguada nas coxas.
- Eu disse para tu caminhares e não para te arrastares.
- Mas não estou a ver nada, - queixaste-te tu.
A reguada agora veio, mais forte, nas costas.
- Ah sua grande cadela, se eu quisesse que tu te magoasses , eu mesmo fazia isso! Quero ver esse rabo a rebolar quando tu andas, quero ver esses mamas a bambolear, entendes? Toca a mexer!Recomeças a andar, a andar quase normal. Quando chegas perto da parede, ele manda-te virar e que voltes no mesmo passo. Quando estás sobre o cobertor em frente da lareira mandou que parasses. Ordenou-te que ficasses de joelhos, o que tu obedeces prontamente. Começou a andar à tua volta. Ele podia ouvir a tua respiração forte, causada pelo medo e pela ansiedade de não saberes o que viria a seguir.
Parado atrás de ti, desceu as duas mãos pelos ombros até tocar-te os seios. Passou a palma da mão em todo o contorno dos seios, e quando tu menos esperavas, apertou fortemente os bicos com a ponta dos dedos. Tu deste um grito, mais de prazer do que de dor, e a respiração tornou-se ainda mais forte.
Ele afastou-se. Estava de regresso. Brincou mais um pouco com os dedos nos teus mamilos, até ficarem bem duros, e colocou neles duas molas da roupa. Tu mordias os lábios, por causa da dor.
Decidiu soltar as tuas mãos dela, não sem antes te amedrontar.
-
Olha aqui, sua puta. Vou soltar as tuas mãos. Mas não tentes uma gracinha sequer comigo. E não retires a venda dos olhos.
– Estás a sentir isto? É um revólver. E não tenho o menor problema em usá-lo.
Mandou-te pôr de quatro. E tu obedeceste de imediato. Passou as mãos por todo o teu corpo, deteve-se nas marcas de sol do biquíni que ainda persistiam do verão. Correu os dedos desde o fim da coluna até o clítoris, sentindo-o dilatar-se ao seu toque.
-
Já queres que te foda, agora? – perguntou ele.
-
Claro que não, seu cretino! – respondeste tu raivosamente.
O dedo entrou com facilidade no teu ânus, provando que estavas relaxada, excitada, e logo ele começou a fazer movimentos de vai e vem. Conhecia bem as tuas reacções e imaginou quanto devias estar a controlar-te para não demonstrares qualquer excitação.
Mas logo ele pôde sentir os quase imperceptíveis movimentos dos quadris que tu fazias, ritmados com o entra e sai dos dedos dele. Ou tu tinhas desistido de esconder o que sentias, ou não conseguias controlar-te mais. A respiração tornara-se muito forte, entrecortada por gemidos. Sentias os dedos dele a entrar fundo dentro da vagina e a massajar o teu clítoris. Sentiste-o a remexer nas calças.
Tu lutavas contra o teu próprio prazer. Tinhas vontade de gritar, de te moveres. Encostou o caralho dele junto ao teu rosto. Passou a cabeça do caralho na tua cara, mas tu fechaste a boca. Ele ainda tentou forçar entre os teus lábios mas tu viraste o rosto. Deu-te então duas palmadas nas nádegas e disse:
- Não queres chupar meu pau, sua vaca?
Moveste a cabeça negativamente. Ele então deu-te algumas reguadas no rabo com o caralho encostado no teu rosto. Começaste logo a mover a cabeça, roçando a cara no caralho dele, para depois de alguns momentos abocanhá-lo. Bem que tentaste resistir, mas quando sentiste o caralho dele meio húmido nos teus lábios não pudeste resistir mais. Abocanhaste-o, chupaste-o, mamaste-o. E querias mais. Sugavas com tanta vontade que se ele não se tivesse afastado de ti teria gozado na tua boca. Mas não. Ele não manifestava pressa. Deixou-te ali, de boca aberta, procurando o caralho dele no espaço vazio.
-
Vem, fode-me!.
- O que disseste, cadela? – perguntou ele.
- Fode-me, fode-me! Não aguento mais este sofrimento. Mete-me o caralho todo pela cona acima. Fode-me com força, com muita força!
Caíram os dois sobre o cobertor. Puxou-te para ele e retirou-te a venda dos olhos.
- Que delícia, meu amor !... – disseste tu
-
Como???? Sabias quem eu era?E mesmo sem olhá-lo nos olhos, sorriste para ele.
-
Achas que eu não sabia que eras tu?
- Sei lá ... – respondeu ele confuso.
Abriste os olhos e beijaste-o apaixonadamente.
By Bad_Man