... E os dedos, ávidos de desejos, / a delinear as
curvas, / os gestos, no teclado, / noite adentro./
Vadios de nós... / Nos lençóis virtuais... / Amar o não
visto. / Dos gemidos dados, / ouvidos ao longe ,/
oceanos adentro./
E nós, desse jeito... / sem jeito algum ./ Procurando
um jeito de, / ao conquistar, / conquistar-se.
(Autoria de Ivaldo Gomes )
04 outubro 2006
Ferida
Ferida
Muito do nosso “penso” de pensar é como os outros pensos. Os das feridas. Protectores. Descartáveis. Deitamos fora e voltamos com um penso parecido. Não podemos passar sem ele. Andamos sempre em ferida.
4 comentários:
Muito profunda, Sinuosa!!!
Olha, eu também ando sempre com uma coisa protectora e descartável (para o q der e vier) mas não é um penso, penso eu.
(Esta não teve muita piada)
tiveste montes de piada: "não é um penso, penso eu"
melhor é difícil
adorei :)*
Pode ser um penso parecido e não ser um penso igual. Há muitos tipos de penso, e o que importa é mudá-los na hora certa.
muito bom, muito bom!
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